Fanfics Brasil - Novo Trabalho Para sempre meu player 2

Fanfic: Para sempre meu player 2 | Tema: original, escolar, adolescentes, amizade, romance


Capítulo: Novo Trabalho

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Vários dias se passaram desde o meu encontro com a flor mais linda que eu havia visto em qualquer jardim ao longo da minha vida. Fiquei muito feliz por Dahlia ter me notado e ter pelo menos se despedido de mim aquele dia no colégio. Só de ouvir sua voz se dirigindo a mim, parecia coisa de outro mundo. Eu estava me viciando em algo tão normal, era isso? Era só uma voz...


 


Parecia que o universo estava conspirando ao meu favor porque logo na semana seguinte tivemos mais um trabalho para fazer, entretanto em trio porque a professora insistiu em colocar uma garota no nosso grupo e pelo jeito que ela agia, parecia gostar do Leandro, mas ele sequer dava bola.


 


Meu amigo havia confidenciado depois daquele dia em que sua irmã havia estado no colégio com as amigas que ele gostava da amiga de cabelos aloirados, contudo, ainda não teve nenhuma chance com ela. E esse problema se devia ao fato dela namorar um roqueiro do segundo ano. Ela estava apaixonada e por mais que Leandro tentasse agradá-la, a moça só o via como o irmão mais novo da melhor amiga.


 


Parecia até que ele tinha o mesmo problema que eu, porém não podia confidenciar algo assim para ele. Vai que ele fosse do tipo irmão ciumento e deixasse de ser meu amigo por saber que eu estava me apaixonando por sua irmã? O que ele faria se soubesse dessa informação? Me tiraria de perto dela para sempre ou me ajudaria a conquistá-la?


 


Eu não podia pensar nisso agora porque não dependia de mim e muito menos dele. Dependia de como Dahlia me enxergava, se era somente como um amigo do seu irmão, um moleque bobo e mais novo ou um possível pretendente. Eu queria que fosse a terceira opção a certa, mas como saber sobre isso sem parecer um idiota?


 


Chegou o grande dia, o dia em que eu iria fazer o trabalho de ciências na casa deles de novo. Será que ela estaria lá? Meu melhor amigo dizia que sim, pois sua mãe era bastante rigorosa e eles não saiam sozinhos e muito menos sem uma razão importante. Era por essa razão que eles preferiam que os trabalhos fossem feitos em sua casa porque o período que poderia fazer o trabalho talvez sua irmã não estaria disponível para acompanhá-lo.


 


Como seria receber o Leandro em minha casa e de quebra ele levar a minha flor junto? Nossa relação seria a mesma ou algo mudaria daquele momento em diante? Eu estou sonhando demais, mas não consigo me conter. Eu vou ver ela hoje. Hoje!


 


Tentei me arrumar de maneira natural para que meus pais não se importassem com a minha maneira estranha de agir nos últimos dias, já que eu estava bastante ansioso pelo dia do trabalho como nunca tinha ficado antes na vida. Até a minha irmã havia notado algo de diferente em mim e é claro que a Dani estava certa. Não sei porque razão, mas a minha irmã mais velha me conhecia tão bem que às vezes me deixava chateado.


 


Não queria contar para ela o que estava acontecendo, porém meu coração disparava só com ideia de que a Dani ou nossos pais soubessem que eu havia me apaixonado por uma moça mais velha que eu e que aparentava ser rude, um tanto rebelde, ao mesmo tempo que possuía um olhar doce e misterioso.


Como Dahlia podia ser de um extremo ao outro em poucos segundos? Será que eu estava tão obcecado que estava vendo coisa onde não existia?


 


Perfumei-me com o meu melhor perfume e já no carro do meu pai, tentei ao máximo não amassar minha roupa por lembrar da moça dizer que gostava de pessoas mais arrumadas e com aparência limpa. Então eu assumiria esse risco, por ela.


 


Cheguei e a menina do nosso grupo, a Gabriela, já tinha chegado. Ela tagarelava com meu amigo que parecia nem mesmo prestar atenção e ele desviou o olhar ao ver-me chegar. O garoto se levantou e eu o abracei, o que parecia ser um modo diferente de cumprimento do qual estava tentando me acostumar. Ele havia me dito que na família deles tinham esse costume, então para mim foi fácil a adaptação.


 


Eu olhei para todos os lugares em busca da minha flor, mas ela não estava em lugar nenhum. Pelo menos era o que parecia. Fomos para a mesa de jantar onde me sentei tentando ajudar no que fosse possível para terminar aquele trabalho. Eu não queria pensar muito nela, onde ela estaria ou o que fazia, mas eu ficava cada minuto mais chateado pela minha falta de sorte. Não era possível que hoje ela não estivesse em casa.


 


Tive vergonha de perguntar para o Leandro onde a Dahlia estava, porque certamente isso poderia ser suspeito e eu não estava afim de responder nenhuma das suas supostas perguntas sobre meu interesse nela.


Via a mãe deles na cozinha fazendo sei lá o quê no liquidificador por causa do barulho e a pequena Ana estava vendo tv. Aparentemente era um desenho de dragões que passava no canal Futura e ela parecia contente em poder assistir.


 


Ouvi o latido do cachorro deles, o Luke e logo uma voz doce falava com ele. Vi quando a Dahlia deu-lhe um pedaço de pão e o cãozinho comeu em uma rapidez sem igual. Então ela também gostava de animais? Isso era bom demais.


 


A Dahlia usava um shorts que deixava amostra as coxas roliças, uma regatinha azul com alças cheias de pequenas flores vermelhas, uma chinelinha verde nos pés onde era visível ao longe as unhas pintadas de um tom escuro assim como as das mãos. Os cabelos estavam presos em um coque desordenado, mas ainda sim era a pessoa mais linda que já tinha visto na vida e olha que já vi muitas pessoas!


 


Assim que a moça entrou em casa e nos viu, assentiu com a cabeça em positivo se dirigindo para a cozinha, então pude ouvir o “boa tarde” em alto e bom som. Parecia até sinos tocando, mesmo que seu semblante estivesse sério como no primeiro dia em que estive ali.


 


Ela arrumou um lanche para nós. Tinha suco de uma fruta chamada cupuaçu, da qual eles tinham uma árvore no quintal. Tinha também chá de frutas amarelas que aparentemente era o preferido dela e haviam rosquinhas e pães. Ela ajeitou tudo na mesa para nós e logo foi para o computador, colocando seus fones de ouvido.


 


Comi sem tirar os olhos dela e quando pensei que não, já estava lá ao seu lado. Como tive coragem de me aproximar, ainda era um mistério. A sensação era de que ela tinha um imã que me atraia até ela sem explicação alguma.


 


Posso te ajudar com alguma coisa? Perguntou tirando os fones por um momento, me olhando curiosa. Os olhos dela apesar de demonstrarem uma dor constante, tinha um brilho intenso e eu estava viajando no seu olhar bonito.


 


N-ão. Você tá ouvindo o quê? Perguntei tentando soar calmo, mas por dentro sentia tudo prestes a desmoronar. Eu tinha tanto medo assim dela? Não acho que ela me expulsaria de perto dela ou me batesse, mas se a segunda opção a fizesse feliz, não reclamaria. Seria uma experiência diferente do que eu tinha pensando e acho que no fim valeria a pena o risco.


 


É uma banda japonesa. Chama X Japan, já ouviu falar? Perguntou com uma cara de que sabia exatamente a minha resposta. Eu nunca sequer havia imaginado que existia uma banda com esse nome e ela gostava de música japonesa? Desde quando?


 


Eu iria responder que não, mas sua mãe interveio me perguntando se eu não voltaria a fazer o trabalho e envergonhado, voltei para a mesa para terminarmos o tal trabalho. Assim que encerramos aquela atividade chata, a Gabriela resolveu ir embora. Não entendi porquê, mas de tempo em tempo a Dahlia olhava com uma cara nada agradável para a garota. Será que ela era ciumenta com o irmão como eu havia previsto que ele seria com ela?


 


Fomos lá para o portão e a menina que não se mancava começou a falar coisas para o Leandro que de cara desagradou a Dahlia. Essa garota era bastante atrevida para a idade dela e não que isso fosse de todo ruim, mas não sabia o que pensar a respeito. Parecia-me errado falar aquelas coisas para alguém que não tinha nenhum tipo de intimidade e ver como a minha flor olhava para ela só dizia que eu estava certo sobre isso.


 


Depois que a moça foi embora, resolvi convidar o Leandro para sair e comprar algumas coisas para comer, baboseiras como chicletes e doces. Como era de se esperar, a Dahlia nos acompanhou até uma mercearia que ficava não muito longe da casa deles.


 


De tempo em tempo eu perguntava o que ela queria e sempre me respondia com o cenho franzido que não queria nada. Será que não queria mesmo ou era porque eu estava pagando? Será que ela tinha esse problema de não querer que um “moleque” a bancasse? Eu achava que as garotas gostassem disso.


 


Achei melhor mudar de estratégia e passei a perguntar do que ela gostava de comer, então a moça começou a apontar para alguns doces e salgadinhos. Não pensei duas vezes antes de pegar tudo que ela havia me mostrado e assim que paguei, ela estava do lado de fora do estabelecimento com a cara fechada. O que eu tinha feito de errado dessa vez?


 


Eu disse pra você que não queria nada. Você não ouviu? Questionou chateada e mais que depressa a respondi fazendo com que ficasse ainda mais brava. Seus lábios cheinhos tremulavam de vontade de falar poucas e boas para mim, mas se conteve ao máximo.


 


Eu quis comprar para eu experimentar ou não posso? Já que você não quer, então como eu Respondi balançando os ombros sem me importar com aquilo. Ela ficou tão brava que saiu na nossa frente pisando duro completamente brava e seu irmão só fazia rir da situação, já com dois chicletes de uma vez na boca.


 


Não liga pra ela. Ela é azeda demais quando quer. Coisa de irmã mais velha – Respondeu Leandro fazendo-me gargalhar. Às vezes ele era tão engraçado. Eu tinha uma irmã mais velha e sabia que elas tinham o dom de se transformarem durante a tpm, porém acreditava que não era esse o caso hoje.


 


Eu só não sabia dizer se tinha feito certo em deixá-la brava ou se haveria alguma ocasião para que pudesse pedir desculpas sem parecer um garoto nerd chato e abusado. Mas foi mais forte que eu respondê-la daquela forma.


 


Será que um dia ela vai me perdoar por fazer essas brincadeiras sem graça? Perguntei e sorrindo ele disse que isso era com o tempo. Ele conhecia bem a irmã e sabia que quando queria, ela era bastante carinhosa, ao mesmo tempo que era temperamental e explosiva.


 


Ela era linda de todos os jeitos. Séria, sorrindo, com o ar de tranquilidade… Porém brava, ela parecia tão adorável. Sim! Essa era a palavra perfeita para representar a minha flor, ela era adorável!



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Autor(a): zoraidapierre

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