Fanfic: A Criada Francesa | Tema: Sherlock Holmes
Refletir sobre o que Holmes havia dito tinha me deixado enjoado, e por mais que quiséssemos avançar com as investigações e encerrar aquele caso de uma vez por todas, não poderíamos fazê-lo àquela hora da noite, pois o Bedlam já estava fechado. O que nos restava naquele momento, era ir para nossas camas e aguardar a chegada de um novo dia.
Não posso dizer que tive uma boa noite de sono, muito pelo contrário. Os acontecimentos daquele dia acabaram se refletindo em meu subconsciente e provocando sonhos perturbadores, que me fizeram rolar na cama de um lado para o outro. Quando o sol finalmente apareceu, levantei-me mais cansado do que se tivesse corrido uma maratona. Meu humor também não era dos melhores, ao contrário de Holmes, que estava jubilante e ávido para provar que tinha razão em mais alguma coisa.
- Ânimo, meu caro! – disse ele todo entusiasmado ao me ver jogado na poltrona, como um saco velho de batatas. – Eu disse que o velhinho tinha algo a ver com o caso e agora tenho ainda mais certeza disso. Pense comigo, Watson: só o fato de o termos encontrado em outro hospital, que não o Bedlam, já confirma que ele está relacionado, de alguma forma, com alguém influente e com dinheiro. Garanto que depois de se machucar, ele foi levado ao St. Thomas a pedido dessa pessoa para receber um tratamento melhor. Que outro motivo, além do dinheiro, faria com que fossem tão cuidadosos com um paciente? Eles jamais fariam tal coisa se não estivessem se beneficiando de alguma maneira. O nosso velhinho parece ser importante para alguém, e mesmo que ainda não possamos afirmar que sejam os Hydes, também não podemos dizer o contrário.
- Você pode até ter razão... – concordei, mas ainda com algumas dúvidas em mente. – Mas se ele é realmente importante para alguém, por que mantê-lo naquele lugar horroroso? Se seus benfeitores, ou seja lá como quiser chamá-los, possuem mesmo dinheiro e influência, por que não o internaram em um hospital decente?
- Bem, é exatamente isso que vamos tentar descobrir hoje, e penso que essa pode ser a peça chave de nosso quebra-cabeça. Se não fosse por minha perspicácia, poderíamos ter deixado passar essa pista extremamente importante para o caso. – disse ele, mais convencido do que nunca, só porque, por sorte, tinha esbarrado no homem, que coincidentemente, tinha algo a ver com o caso, que nem sequer estávamos investigando na época. Como eu estava de mau humor, sua presunção me irritou mais do que de costume.
- Pode até ser, mas lembre-se de que só chegamos ao velhinho por pura questão de sorte. – lembrei-o, com a intenção de não deixar que a vaidade lhe subisse à cabeça.
- Talvez, mas se eu não estivesse atento a tudo, não teria dado a devida importância ao fato. Como diria Pasteur “nos campos da observação, o acaso favorece apenas as mentes preparadas”, e a minha, está sempre preparada. – vangloriou-se, sem me deixar espaço para uma tréplica. Aquela já era uma batalha perdida e não havia mais nada que eu pudesse dizer, afinal, além de ele ser um detetive excepcional, parecia que também tinha sido agraciado com a sorte.
Eu gosto de pensar que parte da minha missão neste mundo é trazer Sherlock Holmes de volta à realidade quando sua falta de modéstia começa a passar da conta, mas naquele dia, eu não estava disposto a continuar com o assunto e por isso me calei. Apenas revirei os olhos, peguei meu chapéu, levantei da poltrona e saí. Daquela vez, foi ele quem precisou correr atrás de mim.
- Ei, espere por mim, Watson! – escutei-o dizer ao longe enquanto eu já cruzava a porta da rua.
Ele me alcançou rapidamente e seguimos caminhando em silêncio. Não demorou muito para que finalmente estivéssemos diante do edifício maltratado do Bethlem Royal Hospital. Fiquei surpreso ao ver que havia ainda mais visitantes do que no dia anterior.
Entramos na fila e foi preciso esperarmos por quase uma hora para, de fato, conseguirmos entrar no prédio. Descobrimos que as visitas pelo lugar podiam ser feitas em grupo ou individualmente e elas eram guiadas por funcionários, geralmente enfermeiros. Optamos por pagar um pouco mais e conseguimos um guia particular. Embora não estivéssemos disfarçados, Holmes achou melhor não usarmos nossos nomes verdadeiros. Ele disse ao nosso guia que éramos repórteres do The Daily Telegraph e que estávamos pesquisando para escrever um artigo sobre a demência e como ela afetava as pessoas de mais idade. Ele disse ao nosso guia, inclusive, que seu nome seria citado na matéria, o que deixou o rapaz ainda mais solícito.
Assim que iniciamos nossa “excursão”, vimos que o lugar era exatamente como imagináramos: imundo e caindo aos pedaços. Imediatamente tive a sensação de que a qualquer momento um pedaço do teto poderia desabar sobre nossas cabeças. Nosso guia afirmou que parte do dinheiro arrecadado com os visitantes era destinado à reforma e manutenção do lugar, o que não parecia ser muito verdadeiro.
Andamos por corredores escuros, fétidos e repletos de infiltrações nas paredes. Foi naqueles corredores que vimos os internos em suas celas. Celas, porque era impossível qualificar aqueles espaços como quartos ou dormitórios. A maioria dos pacientes estava completamente absorta em seus próprios mundos, totalmente alheia a realidade a sua volta.
Nós não podíamos perguntar diretamente sobre o paciente que procurávamos, afinal não sabíamos muitas coisas sobre ele, mas visando não perder mais tempo do que o necessário, Holmes começou a fazer perguntas que talvez nos levasse ao senhor da cadeira de rodas.
- Como eu já havia dito, meu jovem, - começou Holmes. – a matéria que pretendemos escrever é sobre o cérebro humano, ou mais especificamente, sobre o que acontece com ele a medida em que envelhecemos. Eu tenho um grande interesse em observar os idosos, conhecer suas histórias, conversar com médicos, etc. Por acaso vocês costumam manter algum tipo de separação entre os pacientes? Onde ficam os idosos?
- Não há uma separação por faixa etária. - respondeu nosso guia, um pouco desalentado. O enfermeiro me pareceu ser um bom rapaz em busca de melhores condições de trabalho. – Para falar a verdade, não há separação alguma entre os pacientes, mas a grande maioria dos velhinhos gosta de ficar andando pelo pátio. Hoje o dia está bastante agradável, acho que podemos observar vários deles juntos se formos lá para fora.
- Perfeito. – respondi, quase que em agradecimento. Seguimos o rapaz até alcançarmos o pátio central, o que foi um grande alívio, pois finalmente estávamos ao ar livre, longe do fedor que empesteava a área interna. Não que a área aberta fosse muito melhor, mas já era algo.
Olhamos atentamente para todos os lados e vimos que o enfermeiro tinha razão. Havia pessoas de todas as idades e ambos os sexos, mas os idosos eram maioria no pátio. Eles estavam espalhados pelos bancos, pelo chão, ou vagando sem rumo. Todos estavam maltrapilhos, alguns estavam até mesmo nus. Alguns quietos, outros bastante alterados e precisando ser contidos pelos médicos e enfermeiros.
- Essas pessoas têm família? – perguntei ao ver o estado lastimável em que eles se encontravam.
- A maioria sim, mas os parentes não fazem questão de visitá-los. Outros são recolhidos pelas ruas pela polícia e trazidos para cá.
Enquanto Holmes conversava com o rapaz, eu finalmente vi quem estávamos procurando. Lá estava nosso velhinho, sentado sozinho num canto e aparentemente absorto. Ele já não precisava da cadeira de rodas e agora tinha apenas um pequeno curativo na testa. Curiosamente, ele abraçava um urso de pelúcia imundo com uma das pernas meio descosturada. Aquilo, com certeza, não era algo com que uma criança gostaria de brincar. A única coisa que deixava o bichinho um pouco menos horripilante era uma florzinha amarela, um dente-de-leão, preso a uma de suas orelhas. Ao avistá-lo de longe, chamei a atenção de Holmes, sem que nosso guia percebesse, e apontei na direção do idoso. Holmes abriu um sorriso discreto. Era a confirmação de que aquele era mesmo o nosso homem.
Disfarçadamente, ele tratou de começar a tentar extrair informações sobre ele.
- Aquele senhor, ali no canto, me parece ser um espécime bastante interessante, poderia me contar algo sobre ele? – pediu Holmes, apontando para o idoso.
- Ah, o Sr. Teddy Bear! – disse nosso guia, animadamente.
- Teddy Bear? – perguntou Holmes, curioso.
- É só um apelido que demos para ele, por causa do ursinho de pelúcia. Ninguém sabe o nome dele, mas ele carrega aquele urso para todo lado desde que chegou aqui. Ele não fala muito, e quando fala, não dá para aproveitar muita coisa.
- Seria impressão minha ou ele me parece estar em melhores condições do que os demais internos? Suas roupas estão limpas e inteiras, mas ele tem um ferimento na testa. O que houve com ele? – perguntou Holmes.
- Puxa! O senhor é bastante perceptivo! – disse o enfermeiro, surpreso. – É verdade, se compararmos com os outros internos, o Sr. Teddy tem mesmo mais sorte, porque tem alguém lá fora que se preocupa com ele.
- O senhor poderia nos contar um pouco mais sobre o paciente? – pedi.
- Bem, não sabemos muita coisa sobre ele, poque como eu já disse, ele não é muito de falar. Ele foi trazido para cá pela polícia há uns cinco anos. Ele vivia nas ruas, sabe-se lá há quanto tempo, até que foi pego pela polícia porque estava urinando no parque em frente às donzelas de família. Ao ver que o homem tinha problemas mentais, a polícia preferiu trazer ele para cá do que deixá-lo ocupando espaço na cela da delegacia.
“Ele nunca nos disse o seu nome e acho que nem ele mesmo sabe qual é, mas nunca deixou de carregar o ursinho, seu único companheiro. Ele era só mais um paciente como outro qualquer até o dia em que abrimos as portas para os visitantes e um casal procurou a direção do hospital dizendo que a partir daquele momento eles pagariam pelo tratamento do Sr. Teddy e pediram para que ele fosse mantido em um quarto só para ele. O Sr. Teddy agora é um paciente VIP e até ganhou roupa e comida melhores.
- Você sabe quem são essas pessoas que estão pagando pelas despesas do Sr. Teddy? Elas costumam vir visitá-lo? – perguntou Holmes.
- Na verdade, eu não faço ideia. Parece que eles querem manter tudo em sigilo. Eles só estiveram juntos por alguns minutos na primeira vez e pareciam conhecê-lo, mas depois disso somente a mulher volta todo mês para ver como ele está.
- O Sr. Teddy os reconheu? – perguntei.
- Acho que não.
- E o que aconteceu com a testa dele?
- Ah, isso foi há uma semana mais ou menos. Não sabemos porque, mas de repente ele pareceu ter enlouquecido de vez. Ele estava andando pelo pátio tranquilamente, quando de repente, partiu para cima de um grupo de visitantes. Ele atacou as pessoas e os guardas precisaram intervir com um pouco mais de força e ele acabou com um corte bastante sério na cabeça. Nós fizemos um curativo, mas o benfeitor dele descobriu e mandou que o levássemos para outro hospital para que recebesse um tratamento mais adequado. Eu não o culpo, afinal, nossos médicos são psiquiatras e não são muito bons em tratar ferimentos. Os enfermeiros cuidam dos machucados, mas cá entre nós, quase não temos material de sutura e ataduras. Tudo aqui é meio improvisado, afinal ninguém está muito preocupado se eles vão viver ou não.
- Mas o que o Sr. Teddy tem afinal? – indagou Holmes.
- Bem, é difícil dizer ao certo. Alguns dizem que ele pode já ter nascido com algum distúrbio mental e que sem o devido tratamento acabou piorando, outros dizem que algum evento traumático pode tê-lo levado a ficar assim. Eu, particularmente, não acredito que ele teria sobrevivido sozinho nas ruas se seu estado fosse este desde criança.
- Entendo. Muito obrigado pelas explicações. – agradeceu Holmes, aparentemente satisfeito com o que havia ouvido do enfermeiro. – O Sr. Teddy parece ser um personagem fascinante para nossa matéria. Nós certamente voltaremos com novas perguntas, meu rapaz.
Nós deixamos o Bedlam depois de Holmes provar que era realmente um homem de sorte, já que até mesmo seus pressentimentos acabaram se mostrando estarem corretos. Não havia como evidenciar uma conexão com a família Hyde, mas o “Sr. Teddy” realmente tinha se tornado uma pessoa de interesse.
Por mais que estivesse sozinho naquele lugar horrível, havia mesmo pessoas cuidando dele discretamente, mas quem seriam elas? Poderiam ser Violet e Ethan Hyde. Mas se fossem mesmo eles, qual motivo eles teriam para ajudá-lo? Será que o Sr. Teddy sabia de alguma coisa? Se sim, então por que protegê-lo? Não seria mais fácil tê-lo deixado como estava até o dia de sua morte, como um completo desconhecido? Eu começava a ver alguma conexão, mas ela ainda não me fazia muito sentido.
- Watson, parece que finalmente descobrimos algo que conecta nosso velhinho à família Hyde. Talvez ele seja um membro enlouquecido que a família deseja ocultar do mundo, no entanto, o enfermeiro disse que o homem era um morador de rua e que tinha sido levado até lá pela polícia e não por algum familiar. Acho que nossos amigos sem-teto podem ser-nos úteis mais uma vez nesse caso.
Dessa vez eu concordava com ele, e enquanto fazíamos o caminho de volta para casa, Holmes entrou em um beco e trocou algumas palavras com um garoto maltrapilho. Eu estava um pouco distante, mas vi que ele lhe entregou algum dinheiro e logo em seguida o menino desapareceu virando a esquina.
- Pronto, Watson. Hoje mesmo saberemos se o Sr. Teddy era mesmo um morador de rua, antes de se tornar um residente permanente de Bedlam.
Autor(a): Claen
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
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Diva. Escritora Postado em 16/09/2022 - 13:29:54
Ai não acredito que terminou :( sinto tanta saudade da série e agora que a sua fanfic finalizou bateu mais ainda. Você vai escrever outra? Algum projeto em mente?
Claen Postado em 17/09/2022 - 12:55:19
Oi! Muito obrigada por acompanhar até o final, mesmo que ele tenha demorado uma eternidade para chegar hahaha. No momento não tenho planos para uma nova história, mas quem sabe no futuro. ;)
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Diva. Escritora Postado em 25/08/2022 - 14:15:20
Já estou com saudades do Holmes e do Watson!!!
Diva. Escritora Postado em 16/09/2022 - 13:29:18
Vou ler agora mesmo!
Claen Postado em 27/08/2022 - 13:15:25
Ainda vamos ter um epílogo, pra finalizar a história. ;)
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Diva. Escritora Postado em 18/07/2022 - 12:59:12
Coitado do Ethan, sério, espero que esses 3 de alguma forma se conectem. Eles já sofreram demais. E agora, a velha deve ter enterrado o corpo da Juliette no jardim.
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Diva. Escritora Postado em 13/06/2022 - 14:41:20
Caiu uma lágrima aqui gente!! Esse capítulo foi muito emocionante, fico feliz que o irmão da Juliette não culpe muito o Ethan. Ansiosa aqui para saber o fim da Violet e que Jules, Ethan, Gilbert e a Corine não se "separem" quero que eles permaneçam em contato hehehe
Diva. Escritora Postado em 18/07/2022 - 12:55:46
Ah infelizmente :( a gente sempre quer descobrir tudo já no começo mas quando chega a hora das revelações dá um aperto no coração de que está acabando kkkkk
Claen Postado em 05/07/2022 - 13:15:41
Haha, não era pra ser um drama, mas acabou virando um pouquinho. Mas o drama e os mistérios já estão chegando ao fim. :)
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Diva. Escritora Postado em 26/04/2022 - 14:22:22
Eita!!! Toma velha, achou que tinha se livrado de tudo, achou errado kkkk nossa ia ser demais se ela fosse parar no sanatório. Aii gente, que bom que o senhor Vicent conseguiu salvar o bebê <3 poosta mais e já tô com saudades da fanfic hehehe
Diva. Escritora Postado em 13/06/2022 - 14:36:16
Tá bom amore, com muita dor no coração kkkk
Claen Postado em 27/04/2022 - 02:26:12
Oi! Como você pode ver, já estamos na reta final da fanfic, mas ainda teremos uns 4 capítulos pela frente :)
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Diva. Escritora Postado em 17/03/2022 - 12:59:02
Caramba!! Finalmente o Holmes está desmascarando tudo. Gente, queria muito que a Juliette estivesse viva, coitado do Ethan e do Gilbert. Já pensou? A velha ia ter um ataque do coração kkkk
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Diva. Escritora Postado em 03/01/2022 - 14:26:40
Quando eu achei que íamos descobrir toda a verdade, fui tapeada kkkk mas estou igual ao Watson, com certeza o Holmes sabe de alguma coisa e não vejo a hora de sabermos o que realmente aconteceu com a Juliette. Posta mais Claen!!! Tõ louca para o Holmes desmascarar essa família!!!
Diva. Escritora Postado em 17/03/2022 - 13:00:18
Obrigada amore!! Estou feliz e triste ao tempo com isso kkkk triste que logo a fic acaba e feliz porque o Holmes está desmascarando essa velha sem coração kkkk
Claen Postado em 04/01/2022 - 02:14:21
Bem-vinda de volta Diva, Escritora :D Fique tranquila, porque logo logo vamos saber de toda a verdade. Aguenta aí. haha
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Diva. Escritora Postado em 03/01/2022 - 14:24:11
Caramba!! Eu perdi tantas coisas, vou me atualizar logo!!
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Diva. Escritora Postado em 06/09/2021 - 14:59:12
Ah!! E posta mais, claro. Quero muito ver quando o Sherlock irá desmascarar a Violet e o filho :)
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Diva. Escritora Postado em 06/09/2021 - 14:58:19
Caramba, não sabia disso. Eu até ia perguntar se esse hospital era de verdade mas só fiquei mais chocada com as informações :o e a beladona eu conheci em um filme de suspense - que pode ser bem perigosa - esses últimos capítulos foram bem informativos hehehe
Claen Postado em 07/09/2021 - 20:25:48
Obrigada por não desistir de acompanhar a história! :D Eu não sou especialista em nada, mas gosto de pesquisar um pouco antes, para não escrever nada muito absurdo. hahaha Aguenta aí, que estou começando a encaminhar a fanfic para a reta final. Até o próximo capítulo!