Fanfics Brasil - Capitulo 1 parte 1 As consequências de te amar perroyer adaptada

Fanfic: As consequências de te amar perroyer adaptada | Tema: perroyer


Capítulo: Capitulo 1 parte 1

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Pov :Maite


 


– VOCÊS DECIDIRAM O QUÊ?


Eu custava a acreditar naquilo que meus ouvidos tinham escutado do meu pai. Olhei para minha mãe que parecia tão bestificada quanto eu. Dulce, minha irmã mais nova, estava em choque e Sr. Carlos, meu pai, me olhava com olhar firme, mas eu sabia que ele encontrava-se atormentado e pronto para fugir a qualquer momento caso eu tivesse um ataque de fúria após a bela notícia que ele me deu.


– Calma filha... Dois anos passam rápido demais.


Comecei caminhar de um lado para o outro ainda sem conseguir acreditar que aquele pesadelo estava realmente acontecendo. O nervosismo tomava conta do meu corpo e eu sentia que estava prestes a perder os sentidos a qualquer momento.


– Pelo amor de Deus, filha, acalme-se! Desse jeito você vai ter outra crise de ansiedade.


As palavras da minha mãe eram ouvidas como se eu estivesse a km de distância de onde ela estava. A única coisa que meus sentidos ouviam era a frase do meu pai: "Você vai casar com Angelique Boyer ". Oi? Como assim eu vou casar?


A família Boyer e a minha família sempre foram como uma só. Isso se deve ao fato que meu pai e Augusto Boyer eram melhores amigos desde crianças, juntos sonharam e construíram o império de ambas as famílias: a poderosa B&P Construtora que atualmente estava expandida por todas as regiões do país.


Meu pai e o tio Augusto (sim, é assim que costumo me referir a ele desde que me entendo por gente), sempre sonharam que eu e Angelique estivéssemos à frente dos negócios da família quando ambos resolvessem se aposentar, mas parece que ao longo do tempo algo deu muito errado. Angelique nunca se importou verdadeiramente com a empresa, vive em pé de guerra com o tio Augusto e mesmo que eu não conheça seus motivos está claro que a mesma parece se dedicada a arruinar o nome da sua família, todos os dias aparece nas mais variadas manchetes de fofoca e obviamente que seu nome sempre aparece de forma negativa nos tabloides.


Eu e Angelique somos completamente diferentes, nunca sequer tivemos contato que fosse além de encontros necessários devido ao trabalho, que na grande maioria ficava sob minha responsabilidade. Ela nunca se importou em ser simpática comigo e eu muito menos me interessava em me dirigir a alguém fútil como Angelique.


Tanto eu quanto Angelique éramos sexualmente assumidas, nenhuma de nós duas enfrentamos problemas com nossas famílias para nos aceitarem como somos, mas o que eu tinha de reservada Angelique tinha de escandalosa. A mulher não fazia questão de esconder seus muitos romances conquistados durante suas noitadas nas grandes baladas de São Paulo e isso sempre rendia matérias tendenciosas as quais apontavam Angelique como só mais uma riquinha irresponsável.


Pelo o que pude entender meu pai e tio Augusto resolveram, a essa altura dos seus 55 anos, acabar com a minha vida. Isso mesmo, eles chegaram à conclusão que seria uma ideia perfeita assinarem um contrato estipulando que eu e Angelique precisaríamos manter um casamento fake durante dois anos para termos o comando da empresa. Isso porque ao que parecia os acionistas não confiavam em Angelique para assumir a vice presidência da B&P Construtora.


– Vocês só podem ter ficado loucos! Isso é culpa da idade?


Perguntei para meu pai que me olhou feio.


– Me respeita, Maite, e saiba que eu estou fazendo o que é melhor para você, para nossa família.


– Melhor para mim? Por Deus, papai!  – Passei a mão pelo rosto buscando calma no meio daquele desespero. – Estamos no século XXI não na época em que os coronéis arranjavam casamento para as filhas. Eu não posso me casar com quem eu não amo.


– Ué, eu sempre pensei que você nutria uma paixão encubada pela garota problemática. – Minha irmã falou casualmente como se aquelas palavras não fossem nada demais.


– Cala a boca Dulce, eu não sou apaixonada por ninguém!


– Tanta implicância assim sempre vem acompanhada por amor.


Quase matei Dulce apenas com o olhar, minha irmã fez sinal de rendição e se calou.


– O caso é que eu não vou casar com aquela desmiolada da filha do tio Augusto, mas nem que seja amarrada.


– Carlos, explica o porquê dessa decisão tão extrema. – Minha mãe ordenou parecendo não concordar com aquela ideia.


– É o que estou tentando fazer, Marta, mas sua filha não deixa. – Meu pai passou a mão pelo rosto demonstrando cansaço. – Tive uma conversa séria com Augusto sobre o futuro da nossa empresa. O fato é que estamos certos que Maite será a nova presidente da empresa no lugar de Augusto, mas nossos acionistas acreditam que precisamos preparar as pessoas certas para os cargos da nova diretoria que será nomeada em breve, principalmente a presidência e vice presidência. O problema é que nenhum dos nossos investidores confia em Angelique para atuar na empresa, todos a apontam como irresponsável e estão dispostos a lutarem contra a nomeação dela. – Por que será que isso não me surpreendia? Ela de fato era tudo isso e mais um pouco. Pensei comigo mesma. – A Dulce claramente já decidiu não seguir meus passos, sua vida é nas passarelas. O Daniel então jamais será como o pai, aquele garoto só pensa em futebol e música. Enfim, Augusto está entrando na política e eu vou auxiliá-lo durante o processo de preparação para campanha, nós iremos nos ausentar da empresa e para nosso patrimônio não ficar nas mãos dos acionistas precisamos tê-las juntas nessa jornada. Maite está mais que preparada para assumir seu cargo, mas Angelique vocês sabem, ela vive aparecendo na mídia como uma das maiores herdeiras do país, porém completamente sem limites, fútil e mimada. Sempre está metida em confusão. Ela não se dedica à empresa e acreditamos que somente a Maite pode fazer sua imagem mudar diante dos acionistas.


– E como funcionaria isso? – Minha mãe parecia ter ficado interessada no assunto.


– O contrato estipulado determina que ambas só terão acesso a suas devidas partes na herança depois que demonstrarem aptas para isso, ou seja, a ideia é que elas passem dois anos juntas e mostrem aos acionistas que são tão capazes quanto eu e Augusto. Digamos que isso seja um incentivo para que Angelique  tome jeito e a Maite será a sua ponte a isso.


– Resumindo, muita loucura em uma única explicação. Vocês só podem ter ficado loucos. Com base no que vocês acharam que eu seria a pessoa ideal para isso? A Angelique nem me olha e por que para ajudá-la precisamos casar?


– Bom, se vocês não casarem certamente não vão focar no que importa, ou seja, a fidelidade e companheirismo que devem dedicar uma a outra para fazer isso dar certo. Além disso, precisamos refazer completamente a imagem de Angelique, eles precisam confiar nela e quem melhor que você ao seu lado para transmitir essa confiança? Sem falar que precisamos de alguém de confiança para que tudo isso fique sob sigilo. Pense comigo, Maite, Angelique mudando e você ao seu lado eles não vão ter argumentos para dizer não ao nosso novo diretório. Não vamos ter que avaliar um segundo nome e colocar em risco tudo que conquistamos. Entende?


– Com todo respeito, mas para fazer a empresa ser o que é hoje você e o tio Augusto precisaram casar? Isso é patético!


Dulce perguntou o óbvio e pela primeira vez eu precisava concordar com a sem noção da minha irmã.


– Muito engraçadinha você pirralha. – Meu pai sempre levava as críticas da minha irmã na esportiva, caso contrário entraria em uma discussão sem fim. – Ao contrário da sua irmã e Angelique, eu e Augusto nunca precisamos provar que sabemos conviver bem para transformar nosso sonho em realidade. Se eles não confiarem nelas vão colocar toda nossa vida de trabalho no lixo.


Eu ouvia tudo em silêncio tentando organizar todas aquelas informações na minha cabeça.


– Fala sério, vocês pesam que enganam quem? Isso tudo não passa de uma jogada de marketing para tirar os escândalos de Angelique do caminho do tio Augusto durante essas eleições.


Dulce pontuou sem temer ao meu pai, eu ouvia tudo em silêncio tentando organizar aquelas informações em minha cabeça.


– Não posso negar que isso também faz parte. – Meu pai falou como se fosse à coisa mais simples do mundo. – Mas nossa principal preocupação nesse momento é com a construtora.


– Vocês são ridículos com essa imposição estupida. – Minha irmã falava tudo aquilo que eu pensava, mas não tinha coração de dizer. Ela virou-se para mim... – Você sabe que não é obrigada aceitar isso, não sabe? – Apenas silenciei! Nunca tive coragem de dizer não ao meu pai. – Porém como imagino que você não vai ter coragem de negar essa palhaçada, tenta pensar pelo lado positiva, mana. – Olhei para Dulce tentando realmente imaginar que lado positivo que aquela maluca encontrava naquela situação. – Pelo menos ela é gostosa pra caralho.


Ela gargalhou alto descontraindo o momento tenso que havia se formado.


– HAHAHA fica para você então.


Óbvio que eu achava aquilo tudo uma loucura e me perguntava como Angelique  iria reagir àquela situação bizarra.


 


 



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Autor(a): maluzinha12

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • AndC Postado em 18/07/2020 - 02:40:05

    Confesso q estou curiosa apesar de nunca ter nem imaginado esse casal kkkk

    • maluzinha12 Postado em 20/07/2020 - 19:48:52

      fico feliz que esteja gostando,eu adoro as duas ai resolvir adaptata-la espero q goste


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