Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Manhã seguinte…

Christopher não havia conseguido dormir direito, mas precisava ir trabalhar, assim que deixou Dulce a frente de seu prédio, e seguiu para seu escritório, onde assim que entrou, seu celular tocou.

• Uckermann? Sou eu, delegado Palombo. - o homem identificou-se.


• Ah! Como vai? Aconteceu alguma coisa? - perguntou intrigado.


• Sim, mas peço que fique tranquilo. Tem condições de vir até a delegacia agora? Quero te mostrar uma coisa.


• Sim, claro. - Christopher prontificou-se.


• Te aguardo então… - Despediram-se e desligaram.

Christopher voltou a sair do escritório, pegou seu carro no estacionamento e seguiu até a delegacia.

• E então… - Christopher entrou, o cumprimentou com a mão, o homem apontou a cadeira, onde ele sentou, e o viu sentar também.


• Estive na clínica onde sua ex esposa estava interna, e… - foi interrompido.


• Desculpa, mas como assim esteve?


• Sua ex esposa vinha escondendo medicamentos há meses, ainda foram encontrados alguns, mas lamentavelmente não há mais nada que possa fazer. - viu Christopher olhá-lo assustado branco, provavelmente ele havia entendido o que queria dizer - Foi uma overdose de medicamentos.


• Te conheço desde pequeno garoto, e sei que isso não te trás nenhum alívio, inclusive, informo que abrimos inquérito contra a clínica.


• Claro… - Christopher concordou ainda incrédulo com a notícia. Laura havia tirado a própria vida. - Eu não sei o que dizer, o que pensar a respeito.

O delegado era amigo do pai de Christopher desde muito antes dele nascer, o conhecia, sabia que não havia ficado bem e feliz com a notícia.

• A mãe dela já sabe? - Christopher perguntou, Beatriz iria enlouquecer e provavelmente descontaria nele, razão pela qual já ficaria no aguardo de um próximo ataque, e acabou desabafando isso para o delegado.


• A informação que temos é que embarcou para o Brasil, inclusive, solicitei da companhia aérea alguns dados, e ao banco de dados da polícia que mantenha o cadastro sempre atualizado. Por todo histórico das duas que tenho visto aqui, conseguimos mantê-la sem voltar aqui por um bom tempo.


• Ela foi embora e deixou a filha na clínica? Ela falou que não tinha dinheiro. - Christopher disse confuso, e o delegado riu de sua inocência.


• Bom, pela quebra do sigilo bancário dela, ela possui uma boa quantia em dinheiro em conta.


• Ainda não consigo acreditar… Em tudo na verdade. Não entendo como pode tê-la deixado na situação em que se encontrava, enfim, não consigo entender nada.


• Não há mais com o que se preocupar. Ficarei atento a cada passo da mãe, e quanto a filha, foi para o instituto médico, e lá vai ficar, ela não tem familiares aqui e outra, não apareça por lá.

O homem tinha ciência de que Christopher havia visitado e arcado com o tratamento da ex, por isso o alertou, o protegeria de todas as formas, mas precisava de sua cooperação.

Christopher agradeceu, despediu-se do delegado e foi embora para casa, não teria mais condições de trabalhar.

Durante o horário de almoço…

Maite, Dulce e Poncho almoçavam juntos.

Dulce e Maite conversavam sobre alguma coisa que Poncho não fazia ideia do que, pois algo lhe chamou atenção na TV.

• Meu Deus! - Alfonso espantou-se chamando atenção das duas amigas.


• O que? - Maite e Dulce falaram juntas o olhando.


• Gente, lembrei que tenho uma coisa muito importante pra fazer. - mentiu e afastou o prato - Preciso ir.

Dulce e Maite o olham confusas, não haviam entendido nada. Viram Poncho pagar a conta e sair apressado.

• Será que aconteceu alguma coisa? - Dulce disse enquanto o via sumir atravessando a avenida as pessoas de volta ao prédio.

• Ele voltou pra o prédio, deve ser algo de trabalho mesmo, algum prazo, alguma coisa. - Maite disse voltando a almoçar.

Dulce ficou intrigada, mas não falou mais nada.

• Atende, Christopher! Atende! - Alfonso tirava e colocava o telefone no ouvido, mas o celular do amigo só caía na caixa postal. - Droga!

Chegando a seu escritório Alfonso telefonou para o de Christopher, mas foi informado que ele chegou cedo pela manhã, saiu logo em seguida e não havia retornado mais. Agradeceu e desligou. Puto da vida!

• Onde droga ele se meteu? - Alfonso deixou seu celular sobre a mesa e ficou pensativo.

Seu telefone tocou, era Christian.

• Cara, você viu o jornal? - Christian perguntou assim que Poncho o atendeu.


• Sim, estou tentando falar com Uckermann, mas o telefone dele só cai na caixa postal, liguei pra o escritório e disseram que chegou cedo, mas saiu em seguida.


• Só espero que não esteja se sentindo culpado, depois de tudo o que aquela filha da puta fez com ele, ela e aquela bruxa mãe dela. - disse irritado.


• Você sabe como ele é, e honestamente, não dá pra julgar. Apesar de tudo casaram, viveram juntos, Christopher não teve nenhuma maldade em relação a ela nunca, ao contrário, ela e a mãe que nunca foram recíprocas com ele.


• Ele não tem culpa do descontrole dela. - Christian defendeu.


• Eu sei, Chris. Claro que não tem. Não estou dizendo isso. Estou dizendo que pra ele, ele viveu um relacionamento, o qual acabou e vida que segue. Pra ele foi tudo normal, como deve ser. Entende?


• Eu entendo. Mas fico puto. Deve tá se sentindo mal pra caralho. - Arfou - Volto hoje no fim da tarde, consegui essa semana pra ficar por aí, sem falar que tenho médico, fico coberto.


• Te esperamos então. Toma cuidado.


• Claro que sim. Se não conseguir ir ainda hoje, amanhã cedo chego aí. - informou ao amigo - Segura as pontas com o Uckermann aí, logo estamos juntos.


• Pode deixar… - despediram-se e encerraram a ligação.

Poncho deixou seu celular sobre a mesa e ficou imaginando onde Christopher poderia estar, só esperava que não estivesse metido em nada relacionado a Laura.