Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

03 meses depois…

Alice estava com 04 meses. Dulce estava com 03 meses de gestação e além de Christopher apenas Anahí e Maite sabiam.

Terça-feira, 10:25 da manhã.

•  Olá, hermanita! - Blanca colocou a cabeça para dentro da sala de Dulce lhe chamando atenção. - Atrapalho?

• Claro que não. - Dulce sorriu e levantou para recebê-la.


• Vim pra uma consulta aqui no andar debaixo e aproveitei pra te ver. - foi abraçada pela irmã - E você como está?


• Estou bem. Aproveitando que está aqui, quero te contar uma coisa, mas precisa guardar segredo. Ainda não estou preparada pra o julgamento da mamãe. - disse voltando a sentar e vendo a irmã olhá-la estranhamente. - Você vai ser titia outra vez!

Blanca que ia sentando voltou a levantar e a encarou surpresa.

• Está brincando? - levantou novamente e foi até a irmã - De quantas semanas está?


• 12 semanas. - disse a irmã arregalou os olhos - Não se assuste.


• Engravidou no resguardo, Dulce Maria. - zoou a irmã - Você não perde tempo, hein? Agora entendo porque está temendo a mamãe. - Blanca gargalhou - Ela realmente vai te falar um monte, mas também ficará muito feliz. Passa o dia inteiro falando de Alice. Inclusive, que estão indo pouco lá.


• Mas agora sabe porque tenho evitado. - disse óbvia.


• Mas também não vai poder esconder por muito tempo, irmãzinha. - Piscou - Sério, deixa de besteira.


• Papai está bem? - Dulce perguntou - Falo com ele todos os dias, mas desde aquela vez que não quis nos contar, fico com receio que esteja escondendo algo.


• Também tenho essa mesma sensação. Morro de medo de sermos pegas com uma surpresa nada agradável, mas pelo menos aparentemente ele está bem.


• Graças a Deus! - Dulce respondeu aliviada - Temos que dar graças a Deus!

Alguns dias depois...

• O que está fazendo? – Christopher perguntou da porta do escritório.


• Oi. – Dulce desligou o ipad apressada.


• Está estranha. – Comentou desconfiado – Está tudo bem?


• Está sim; - levantou e foi até ele – Preciso que fique com Alice amanhã. – disse e ele a olhou confuso.


• Tudo bem, mas onde vai? – Christopher perguntou curioso.


• Vou precisar sair com a Mai. – o empurrou para fora e saiu junto fechando a porta atrás de si. – Mas não quero falar sobre isso.


• Ué, por quê? – Perguntou confuso – Não pode me falar onde vai?


• Você já jantou? – Ela mudou de assunto nitidamente ignorando o que lhe havia perguntado – Estou com fome.


• Não, não jantei. – Ele disse sério – Mas também a fome.

Christopher saiu em direção a porta, Dulce suspirou quando o viu sair e foi para a cozinha, onde jantou sozinha.

Manhã seguinte.

Christopher acordou assim que Dulce saiu, olhou as horas e ainda eram 06:15 da manhã, sentou na cama assim que se certificou que ela não estava em casa, do mesmo modo em que se perguntava onde a mulher iria ido tão cedo. Voltou a dormir até ouvir o choro da filha.

Christopher foi até o quarto de Alice e a tirou do berço, desceu até a cozinha para preparar o leite da pequena que chorava escandalosamente.

•  Filha, para com isso! – Christopher pediu, mas sem muito êxito. – Calma, por favor.

 Enquanto isso...

•  Então tive sorte porque Christian nem quis vir esse final de semana quando falei que não poderia ir que tinha algumas coisas para colocar em ordem. – Disse enquanto dirigia até o colégio onde por sorte fariam prova juntas. – Contou ao Uckermann? – Dulce negou – Do que tem medo?


• De que aconteça o mesmo que houve com vocês. – Dulce referiu-se as brigas de Maite e Christian.


• Dul, não fica assim, olha, geralmente as comarcas ficam abertas até uma, uma e meia da tarde, então no seu caso você consegue voltar para casa no mesmo dia. – Maite disse e a viu assentir – E então.


• Não sei, talvez tenha errado em não contar. – Olhou pela janela – Mas não quero pensar nisso agora.


• Isso mesmo, sem baixo astral. – Sorriu assim que Dulce voltou a olha-la – É aqui. – Maite apontou a escola com a cabeça enquanto buscava um local para estacionar.

Assim que estacionou Maite desceu do carro, Dulce em seguida, e seguiram juntas.

• Boa sorte! – Maite sorriu e puxou Dulce para um abraço – E deixa seu pensamento aqui, ok?


• Pode deixar, Mai. Estou tranquila. – apartou o abraço – Boa prova pra você!


• Pra nós duas! – Maite piscou e as suas se separaram em busca de suas salas.

A prova iniciou-se a ás 08:00 em ponto com término e abertura dos portões para saída ás 13:40, quando as duas voltaram a se encontrar.

Dulce sorriu quando se aproximou da amiga que a esperava encostada no carro.

• Foi boa sua prova? – Dulce perguntou sorrindo e Maite assentiu.


• E a sua? – a morena perguntou – Foi boa?


• Eu gostei, me senti segura nas respostas. – Dulce a respondeu.


• Já deu tudo certo! – Maite disse segura – Agora vamos almoçar, estou morrendo de fome, e tem um outro alguém por aqui que com certeza também já precisa comer. – Referiu-se ao bebê.


• É verdade. – Dulce riu abrindo a porta do carro de Maite e entrando no banco passageiro.

As duas seguiram até o restaurante. Almoçaram juntas, ás 15:25 Dulce chegou em casa onde não encontrou Christopher e nem a filha.

Com Christopher e Alice os dois estavam na casa de Alexandra.

• Tão linda da vovó. – Alexandra brincava com a neta – Seu pai é um dorminhoco, olha só. – Mostrou Christopher largado na cama a pequena que sorriu mesmo sem entender muito bem. – Vovó vai cuidar de você, vamos.

Alexandra saiu do quarto de Christopher com a neta e a levou para o seu, algum tempo depois o filho acordou e juntou-se as duas.

• Pena que Dulce não veio, fiz a lasanha que ela gosta, leva quando for. – disse e apenas o viu assentir. – Não estão brigados, não é?


• Não, mamãe. Ela só saiu com a Mai pra resolver algumas coisas, deve ser do escritório, não sei, não me disse. – Coçou a nuca e deitou na cama junto a mãe e a filha. – Já almoçou?


• Ainda não, estava te esperando acordar. – Ele a olhou surpreso.


• Deveria ter me acordado. – Levantou outra vez – Vamos?

Alexandra assentiu e levantou-se, Christopher foi pegar Alice mas a mãe lhe deu um tapa na mão, pegando a neta no colo em seguida, os dois riram e saíram do quarto em direção a cozinha.

• Está super tarde, já deveria ter almoçado. – Christopher comentou tirando a lasanha do forno onde Alexandra a havia deixado guardada e colocando-a em cima da mesa. – Não pode ficar tanto tempo sem comer.


• Tomei café tarde, filho. – o tranquilizou – Não tem nenhum problema, gosto de tê-los aqui.


• Está se sentindo só? – Alexandra negou focando o olhar na neta – Mamãe, olha pra mim! – Christopher pediu.


• Um pouco. – Suspirou – Mas não precisa se preocupar comigo.


• Claro que me preocupo, não quero que se sinta assim, por quê não vai passar uns dias com a gente, sei lá. Se tivesse me dito antes, eu poderia...


• Christopher, chega! – o interrompeu - Vamos almoçar.


• Mamãe, por favor, eu... – tentou argumentar, mas Alexandra o repreendeu com o olhar, então calou-se – Só iria dizer que não tem problema nenhum ir lá pra casa quando estiver assim, e que posso vir pra cá quando não quiser ir e nem ficar só. – Alexandra sorriu negando – Claro que sim.


• Você está casado, meu filho, tem a sua família e não posso me meter. – Sentou e ajeitou Alice em seu colo. – Já disse, não se preocupe comigo.

Alexandra tratou de mudar de assunto o mais rápido que pôde, realmente não queria preocupa-lo com esse assunto, eram sentimentos e sensações passageiros que estava tendo, e nada que não pudesse suportar.

• A babá não está indo? – Alexandra perguntou confusa enquanto almoçava.


• Vez ou outra, mas á partir da próxima semana que vai passar a ficar todos os dias, Dulce fica evitando que ela vá quando estamos em casa, mas Alice precisa estabelecer vínculo com a garota também, ou não confiará em ficar sozinha quando não estivermos.


• Tem razão! - Alexandra concordou enquanto sorria para a pequena que lhe puxava os cabelos.

Christopher voltou para casa por volta das oito da noite. Dulce jantava sozinha quando ele entrou, pelo barulho percebeu que ele subiu direto para o quarto, lavava o prato quando ele entrou na cozinha. Ela o olhou rapidamente e percebeu que ele estava sem a filha.

• E Alice onde está? – Perguntou voltando atenção para os pratos.


• Chegou dormindo a coloquei no berço. – Ele a respondeu – Já veio com roupa de dormir, minha mãe trocou a roupa dela antes de sairmos.


• Estava na sua mãe? – O olhou e ele assentiu.


• E você? – A perguntou quando por fim Dulce virou-se – Onde estava?


• Fui fazer prova. – Disse e ele a olhou surpreso – É, fui com a Mai.


• Como assim? Prova de quê? – Christopher ficou extremamente confuso.


• – Disse – Eu ia te falar...


• Quando? – Christopher riu irônico – Agora? Depois que já fez? Achou o que, que eu não ia te desejar boa prova e desejar sua aprovação no que quer que queira fazer?


• Não pensei nada disso. – rolou os olhos mesmo sem olha-lo – No começo não estava levando a sério até começar a estudar outra vez e... – foi interrompida.


• Chega! Não precisa me dá explicações. – Gesticulou pedindo-a para parar – De verdade, não precisa. – Christopher negou, virou-se e saiu.

Dulce suspirou e seus olhos marejaram. Respirou fundo e saiu da cozinha. Entrou no quarto e o barulho do chuveiro entregava que ele estava no banho, sentou na cama e o esperou sair.

• Está chateado comigo? – Perguntou tristemente.


• Estou e não farei questão de esconder o quanto. – Christopher a respondeu – E já te disse, não precisa falar mais nada, fica de boa.

Dulce suspirou e deitou-se. Christopher assim que saiu do closet deitou-se também, mas de costas para ela, que o olhou ignorando-a e negou com a cabeça.

Dia seguinte.

Dulce acordou, olhou para o lado e não o encontrou mais na cama, entrou no quarto de Alice e assustou-se quando encontrou a filha no colo da babá.

• Bom dia, Marina! – Sorriu após o susto.


• Bom dia, dona Dulce! A senhora... – foi interrompida.


• Sem o dona e sem o senhora, me chama de Dulce ou de Dul. – Disse com graça e pegou a filha no colo – Faz tempo que está aí?


• Sim, seu marido me ligou e confesso que fiquei muito feliz, sentia falta dela. – Sorriu e Dulce lhe sorriu de volta – a senhora... quer dizer, você não sabia que eu vinha?


• Eu havia esquecido. – mentiu e entregou a filha a babá – Qualquer coisa me liga, tá? Eu volto no almoço. – Disse e a viu assentir – Mas tem comida na geladeira, no armário também. Se sente em casa, tá? Por favor.


• Fica tranquila. Helena está lá embaixo, qualquer coisa que precisar ela me ajuda. – Disse e viu Dulce olha-la surpresa – A senh... – corrigiu-se – Quer dizer... Você não sabia, não é? Acho que estou falando demais.


• Não, não se preocupa. Não tem nenhum problema. Eu vou trabalhar e qualquer coisa fala comigo.

Dulce a viu assentir e saiu do quarto da filha.

Enquanto isso...

• Sim, chegaram quando estava saindo, mamãe. – Christopher conversava com a mãe por telefone – Não, ela não vai se importar, porque no fundo ela sabe que está ficando sobrecarregada e ficará mais ainda nos próximos meses.


• Como? O que quer dizer? – Alexandra perguntou confusa.


• Dulce está grávida, mamãe. – pôde ouvir a surpresa da mãe – Pois é. Esqueci de te falar ontem, mas é que quase ninguém sabe.


• Fico feliz ao mesmo tempo em que fico preocupada, vocês vão conseguir dar conta, meu amor?


• Não se preocupa, mãe. Estamos dando conta da Alice e vamos cuidar com o mesmo amor que cuidamos dela. - Tentou tranquiliza-la – Não se preocupa com isso.


• E sabe que pode contar comigo para o que precisar, não sabe?


• Sei, claro que sei. Estou chegando no trabalho, depois nos falamos. – Despediu-se da mãe e encerram a ligação.

Á noite...

Dulce entrou em casa, Christopher falava ao telefone, o esperou encerrar a ligação para questiona-lo.

• Por quê não me falou que havia chamado as meninas de volta? – Dulce perguntou e o viu virar-se para ela.


• Era pra falar? Desculpa, pensei que não precisasse compartir nada contigo, não é assim que faz agora? – Fingiu estar confuso.


• Até quando vai continuar com isso? Já te pedi desculpas, não deixei de contar por não confiar em você, ou por achar que não me apoiaria, só não contei e foi isso. – Dulce tentava justificar-se – Me perdoa.


• Até agora nem me disse pra quê você prestou concurso, continua escondendo. – Disse e a viu negar.


• Não estou escondendo nada, foi você que me deixou falando só e disse que não queria saber, o que mais eu iria falar? – Perguntou óbvia e ele negou – Então, ué.


• Tá, eu também não estou te questionando mais nada. – Christopher deu de ombros.

 Se encararam por alguns segundos até Christopher sair da sala deixando-a sozinha. 

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FELIZ DEMAIS COM OS COMENTÁRIOS, EU AMO A INTERAÇÃO DE VCS.

MUITO OBRIGADA! E CONTINUEM COMENTANDO BASTANTE.

VOLTO LOGO! SUPER BEIJO ;*  

AV.