Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

A sexta-feira chegou e por volta do meio dia, Christopher, Alexandra e Alice chegaram para buscar Dulce que já os esperava. Já havia se despedido do casal de amigos por telefone, e só iria sem vê-los por ter consulta ainda aquele dia.

 De volta à cidade.

Chegando em casa, Dulce arrumou-se e logo ela e Christopher estavam a caminho da clínica.

• 17 semanas e 04 dias. – A obstetra de Dulce disse após fazer as medições do bebê – Sem anomalias, saudável, batimento cardíaco normal. Vocês querem saber o sexo?


• Por favor, doutora. – Christopher pediu e olhou para Dulce – É menina? – a viu sorrir e escrever na tela “SEXO FEMININO”, voltando a olha-lo em seguida. – Alice agora terá uma irmãzinha, pais.

Christopher sorriu e deu um beijo na testa de Dulce, não custaram a estar no caminho para casa outra vez.

• Como Anahí adivinha assim? – Christopher questionava durante o caminho.


• Vamos aguardar pra ver a reação dela quando souber. – Dulce riu só de imaginar. – Ela vai te zoar muito.


• Não tem dúvidas quanto a isso. – Christopher riu.

Chegaram em casa de Alice passava do colo da avó para o da babá, Dulce apressou-se quando ouviu o choro da filha, a pegou no colo e acalmou.

• Calma, meu amor! – Dulce a acalentou e aos poucos a pequena se acalmou. – A mamãe está aqui com você.


• O que aconteceu? – Christopher entrou no quarto de Alice.


• Está um pouco febril, mas está se acalmando, era saudade da mamãe, não era, meu amor? – Alexandra brincou com a neta no colo de Dulce que olhou séria para Christopher.


• Marina, se quiser pode ir. – Dulce pediu e a garota assentiu.

Dulce a seguiu e Alexandra olhou para o filho.

• Ela se chateou com o que falei? – Ele negou e lhe deu um beijo na cabeça – Não foi a intenção...


• Não, não se chateou. – Disse, e ao menos era o que esperava.


• Pode me levar para casa? – Alexandra pediu e Christopher assentiu.

Desceram juntos e seguiram para a casa de Alexandra.

• Oi! - Marina acenou para Dulce da porta entre aberta do quarto do casal – Posso?


• Sim, claro! – Dulce sorriu enquanto balançava a filha sonolenta. – Eu não quero me meter em assuntos de família, mas a senhora ficou triste, e eu só queria que soubesse, que Alice passou a semana muito bem, e não quero dizer que não sentiu sua falta, mas que não precisa se preocupar.


• Estou entendendo o que quer dizer. – Dulce sorriu – Não se preocupa. – Aproximou-se ainda com a filha no braço e a abraçou com cuidado para não acordar a pequena. – Você é uma fofa. Não tenho e nunca terei como agradecer todo carinho e todo cuidado que tem com ela.


• Cuido dela com muito amor, pode ter certeza. – Marina garantiu e Dulce lhe sorriu grata – Tem certeza que não quer que eu fique?


• Tenho sim, não se preocupa. – Garantiu convencendo-a – Se precisar prometo que te chamo.

Marina despediu-se dela e da pequena que já dormia.

Quando a babá de Alice saiu do quarto. Dulce colocou a filha na cama rodeada de travesseiros, tomou banho e após se trocar deitou ao lado da filha, dormia quando Christopher chegou, banhou-se e também se deitou junto as duas.

Dulce acordou com seu celular tocando, o pegou e saiu do quarto para atender.

• Está tudo bem? – Dulce preocupou-se.


• Sim, só queria saber se está em casa, eu e Cláudia estamos aqui próximo. – A irmã de Dulce dizia ao telefone – Podemos ir até aí?


• Claro, estou esperando por vocês! – Disse e encerrou a chamada, foi até a cozinha, bebeu um copo d’água e as irmãs não custaram a chegar.


• Como está, Vossa Excelência? – Blanca abraçou Dulce assim que a irmã abriu a porta – Que saudade de você! Oi titia. – Abaixou para falar com a sobrinha na barriga de Dulce.


• E Cláudia? – Dulce perguntou ao perceber a ausência da irmã.


• Ficou na festa. Alice está acordada? – Dulce negou.


• Mas entra, por favor. – Dulce deu passagem e a irmã entrou.


• Como tem conciliado tudo? – A irmã sentou tirando a sandália que lhe apertava.


• Ainda não coloquei a cabeça no lugar, essa semana foi fácil porque fiquei na casa do Chris, então foi bem tranquilo. Mas na próxima volto pra casa.


• Mas você vai aguentar ir e voltar sozinha grávida? É perigoso, Dul. E se passar mal no caminho, como vai ser? – Blanca preocupou-se.


• Christopher disse o mesmo, quer ficar indo me buscar ou alugar algo por lá.


• O que é correto! – Blanca disse certa – Não vai poder ficar pra lá e pra cá assim, já está com cinco meses e até o parto é num pistar de olhos.


• Eu sei... – suspirou – Ainda não sei o que e como vou fazer, mas não precisa se preocupar.


• Claro que precisamos, você é muito teimosa, cara. – Negou – Minha cabeça chegou a doer agora.


• Não se preocupa. – Pediu – Não sou inconsequente. – a irmã olhou duvidosa – Te juro que não colocarei a mim, a bebê e nem a ninguém em risco. Chris disse que posso ficar lá o tempo que quiser, está todo feliz com a ideia, mas não quero incomoda-los.


• São só quatro meses, Dul. – A irmã a recordou – Só 04 meses até você ganhar neném, assim que nascer, você ver como vai querer fazer. – Explicou e viu Dulce assentir – Christopher o que está achando de tudo isso? Como tem se virado?


• Cheguei hoje, ainda não conversamos nada, minha sogra foi embora a pouco, acredito que tenha o ajudado também, não sei. – Deu de ombros.


• Você não deixa sua sogra tomar conta da sua casa não, porque uma vez que entre, pra sair vai ser bem difícil. – Disse baixinho e a irmã a repreendeu com o olhar. – Estou falando sério.


• Ela não...


• Dulce, por favor. Nunca diga nunca, não estou dizendo que vai acontecer, mas estou te pedindo pra ficar sempre atenta a tudo, e não deixar que ela tome conta da sua casa, só isso. Imagina só... Christopher é o único filho dela, o qual sempre mimou e o tratou como se ele fosse quebrar durante toda vida, a única coisa que ela não conseguiu deter foi aquela mulher louca que ele arrumou, mas, talvez porque fosse esperta, não sei, não convivi, mas se ela começar a ficar por aqui e achar que não está cuidando do filho dela, como ela quer que ele seja cuidado, seu casamento vai ladeira abaixo, meu amor.

Dulce pensou em defender sua sogra para a irmã, mas o episódio do quarto há poucas horas atrás a deixou em dúvida se realmente Alexandra tinha falado sem maldade, ou para alfineta-la.

• Eu vou prestar atenção nisso, não se preocupa. – Forçou um sorriso.


• Não fique chateada comigo, eu sei o quanto você o ama, e esse é um toque que eu gostaria que alguém tivesse me dado, e olha que nem deu tempo casar. – riu recordando-se do ex-namorado. – Por isso te digo, esteja atenta.

Dulce assentiu e Blanca levantou, a abraçou, despediu-se e voltou para a festa não muito distante da casa da irmã. 

Blanca foi embora e Dulce permaneceu no sofá pensativa. Christopher desceu e sentou ao lado dela.

• Em que está pensando? - passou o braço em volta do ombro dela e a trouxe mais para perto. - Parece longe.


• Não, nada. - sorriu e deitou a cabeça no ombro dele - Ainda estou com sono.

Christopher sorriu e a acariciou a barriga dela.

• Sua mãe me ligou. - Christopher comentou.


• Blanca acabou de sair daqui. - o respondeu - Mas o que minha mãe queria com você


• Queria saber como está. Ela não confia em você. - riu e viu Dulce levantar o suficiente para olhá-lo. - Ela nunca acredita quando fiz que está bem, mas em mim acredita. - Piscou gabando-se da confiança que recebia da sogra.


•  Como você é bobo. - Dulce o acariciou o rosto - Eu te amo tanto… - Sorriu e os lábios de Christopher uniram-se aos seus, num movimento rápido e cuidadoso ficou por cima ela.


• Não estamos sozinhos. - Dulce apartou o beijo.


•  Estamos, amor. Marina e Helena já foram faz tempo. - começou a descer os beijos para o pescoço - Alice está no milésimo sono. - sorriu quando a viu arrepiar-se. - Temos tempo.

Dulce gargalhou e o puxou pela camisa, foram interrompidos com o choro desesperador de Alice, que a fez levantar quase num pulo e subir a escada às pressas.

• Para de correr assim que se você cair, pode se machucar e não será nada bom. - Christopher repreendeu a mulher assim que entrou no quarto atrás dela.


• Não suporto vê-lá chorar assim. - pegou a filha no colo tentando acalma-la - Fica calma, meu amor!

Quando por fim a pequena parou de chorar, virou-se para Christopher.

• Ela está sempre assim? - ele negou - Não está mentindo?


• Não, não estou mentindo. - Aproximou-se das duas, Alice o olhou e sorriu. - Ela está rindo.


• Está vendo que não há com o que se preocupar. Só está fazendo isso porque está aqui.


• Então o problema sou eu? - riu confusa.


• Não estou dizendo isso, amor. - sentou na cama de frente a ela que permanecia em pé acalentando a filha no colo. - Estou dizendo que não sei, deve ter escutado sua voz, ou teve pesadelo. Eu não sei, não sei o que se passa na cabeça dos bebês.

Dulce gargalhou da expressão confusa do marido.