Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

01 mês depois... 

Dulce recordava-se do pai todos os dias, sua dor era menor, as lágrimas já não eram de tristeza e sim de saudade. 15 dias atrás ela finalmente havia nomeado um assessor, Tom, recomendado por Amália no dia em que foi visita-la em casa. Além de todo apoio de Christopher, sua mãe, seus amigos e família, Tom fazia com que o caminho de ida e volta era mais rápido e mais leve, o rapaz era uma figura, se divertiam muito juntos.

Com isso, Christopher sentia-se um pouco mais aliviado e assim conseguia focar em seu trabalho, suas coisas.

Dulce saía de casa todos os dias ás 05:45, buscava Tom em casa, e de lá até Cuernavaca era ele quem assumia o volante, não morava tão distante assim de Dulce e por isso não havia perigo. O retorno à capital era por volta das 14:00, isso quando não haviam atrasos nas audiências de processos mais complexos.

• Já solicitei os relatórios da equipe multidisciplinar. Coloquei prioridade nos casos em que considerou de risco como me pediu, e foi aberto prazo para a entrega dos relatórios no portal.


• Perfeito, Tom! Obrigada. – Dulce por fim tirou atenção do computador e levantou-se, segurou-se a mesa por haver levantado rápido, sua cabeça girou, apertou os olhos até passar o mal-estar.


• Vem, senta aqui, vou buscar uma água. – Tom a ajudou a sentar e apressou-se em buscar água para Dulce no frigobar de seu gabinete. – Aqui! Está enjoando? – Tom preocupou-se enquanto Dulce bebia a agua que lhe havia oferecido.


• Não, só levantei muito rápido. – Jogou o copo no lixo e levantou outra vez. – Vamos?

Tom assentiu, deixou Dulce arrumando as coisas dela e seguiu em busca de sua mochila.

02 horas depois...

Tom parou o carro em frente a sua casa, Dulce despediu-se assumindo o volante e seguiu para casa. Apesar da distância, já não se sentia cansada como antes. Parou para refletir, e entendeu que o que vinha lhe causando preocupação era o medo que estava sentindo de não conseguir flexibilizar seus horários e com isso, acabar negligenciando a filha, sua mãe, Christopher, sua família.

Estacionou na garagem de casa, o carro de Christopher já se encontrava, estranhou o marido em casa tão cedo, logo o procurou dentro de casa, Helena saía do quarto da casal com uma caneca na mão.

• Christopher não está bem, comeu algo que não lhe caiu bem, está vomitando por horas. – Helena comentou, viu Dulce agradece-la e se apressar para entrar no carro.


• O que houve, amor? – Parou atrás dele que escovava os dentes na pia do banheiro e não tinha a melhor expressão.


• Me senti mal, por isso vim embora. – Christopher enxaguou a boca, secou e virou para ela. – Que bom que chegou. Como se sente?


• Péssima por te ver assim, mas fora isso, tudo bem. – Garantiu o tranquilizando – Se sente melhor? – Christopher assentiu apenas para não preocupa-la, mas foi direto para a cama.


• Helena me trouxe um chá, daqui a pouco passa, não se preocupa. Só vem ficar comigo. – Christopher pediu e Dulce sorriu.

Apressou-se em tomar banho, vestiu-se e deitou ao lado de Christopher que se aconchegou a Dulce, que passou passou a acaricia-lo, aos poucos o mal estar começou a passar.