Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Uma semana depois. 

Não suporto mais esse seu vai e volta. - apartou o abraço de Christopher. Havia ido deixa-lo no aeroporto que voltaria ao Brasil naquela manhã de domingo. 

Eu também não suporto mais, amor. - acariciou o rosto dela - Mas espero que seja á última ou pelo menos a penúltima viagem que faço para tratar disso. - referia-se ao divórcio, já que Dulce não sabia da suposta grávidez.

É. Eu também espero. - forçou um sorriso e ele a abraçou. 

Após meia hora. Christopher embarcou e Dulce foi embora, aproveitou para visitar os pais, já que a última vez que os havia visto, havia sido no final de semana anterior no aniversário de seu pai, o qual foi junto á Christopher, Maite e Christian. Anahí e Alfonso dessa vez não puderam comparecer, mas nada incompreensível.

Querida! Que bom que veio, eu e seu pai estavamos falando sobre você. - Blanca sorriu ao recepciona-la - Blanca, sua irmã também está aqui, entre. - deu passagem a filha que assim que entrou a abraçou, Blanca fechou a porta, segurou a mão da filha e seguiram juntas para a área externa da casa, onde estavam a irmã de Dulce que também chamava-se Blanca, junto ao noivo e o pai, que sorriu ao vê-la. 

Que milagre você por aqui! - brincou a abraçou a irmã que levantou para abraça-la - Por quê não veio semana passada?

Não consegui trocar meu plantão, mas papai já me perdoou pela ausência. - voltou-se a sentar e sorriu para Fernando, seu pai. 

Dulce cumprimentou o cunhado o qual já conhecia e sentou-se entre a mãe e a irmã. 

Os cinco ficaram por todo o fim de tarde juntos, foi um fim de tarde bastante descontraído para todos. Dulce até esqueceu um pouco do quanto estava começando a lhe incomodar as idas e voltas de Christopher ao Brasil. Precisava firmar esse relacionamento de uma vez, para com que senti-se que ele a pertencia outra vez e que ainda se amavam como antes, ou até mais. Assim que anoiteceu, despediu-se da irmã e de seus pais e foi embora com o pensamento em Christopher, assim que estacionou o carro na garagem do prédio, buscou seu celular e digitou algo para Christopher enquanto caminhava até o elevador, trocaram algumas mensagens enquanto Christopher esperava sua conexão para o Brasil em Lima, no Perú. 

Dia seguinte.

Segunda-feira, 07:45 da manhã. 

Dulce acordou atrasada de acordo com o horário em que sempre acordava todos os dias, ás 06:30. Pegou seu celular rápidamente, uma vez que pegou no sono enquanto conversava com Christopher. Sorriu ao ler o "Bom dia, já estou com saudade!" que ele já havia lhe enviado, o respondeu e em seguida levantou. Apressou-se e em meia hora já estava á caminho do escritório. 

Bom dia, Amália! Alguém me ligou? - dirigiu-se a sua secretaria assim que entrou no escritório. 

Bom dia, doutora! - Amália sorriu simpática - Ligou uma mulher, cliente nova, gostaria de agendar uma consultoria com a senhora, mas tinha urgência e sua agenda está lotada essa semana, mas consegui um horário para hoje com a doutora Maite agora pela manhã. 

Não há problema. Obrigada pela eficiência. - Dulce sorriu e seguiu para sua sala.

Ás 10:00. Conforme agendado, Maite saiu da sala de Dulce e entrou em seu escritório onde duas mulheres á esperavam. As cumprimentou, sentou-se e passou á atende-las. 

No Brasil.

Christopher desembarcou e seguiu direto para seu antigo apartamento, onde anteriormente residia junto á Laura. Cerca de 40 minutos depois chegou e foi recebido por ela, e sua cara não era das melhores. 

Bom dia para você também. - disse assim que entrou e a mulher bateu a porta grosseira. - Não seja grosseira, vim porque quero acompanhar sua gestação, era isso o que queria, não era? Aqui estou. - viu Laura caminhar até a mesinha da sala, pegar um envelope e caminhar em sua direção apontando-o; - O que é isso? - abriu o envelope e negou com a cabeça. - Não, esse não é o melhor. - rasgou o exame em suas mãos e Laura o encarou assutada - Quero que esteja aos cuidados de um profissional, de alguém de confiança, 

Christopher, por favor. Você nem queria saber de nada, agora vem com isso, acha que sou boba, acha que não percebi ainda, que não saquei que desconfia de mim? - fez-se de ofendida. - Não sou boba, Christopher!