Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Agora quem não quer você junto à mim e a meu filho, sou eu. – deu ás costas.

É um direito meu! – disse certo – Afinal, sou pai ou não sou?

Laura permaneceu de costas por cerca de uns dois minutos e Christopher permaneceu parado atrás dela esperando que esboçasse alguma reação, até que a viu voltar-se para ele.

Não, Christopher. Você não é pai. – suspirou – Eu não estou grávida! – seus olhos agora marejavam.

Por quê mentiu pra mim? – disse calmo, afinal, aquela notícia o confortava. – Por quê tentou me convencer dessa mentira?

Porque eu não queria te perder! - tentou se aproximar, mas Christopher se esquivou – Para, por favor. Eu te amo.

Me fez perder todo e qualquer sentimento que ainda pudesse ter por você. – disse e Laura começou á chorar – Chega desse drama, me fez perder tempo com essas idas e vindas para o Brasil. Fez-me sentir culpado por não me sentir suficientemente feliz, quando ser pai foi um sonho que sempre quis e abrir mão por você, que nunca quis engravidar.

Me perdoa, por favor! – o agarrou – O que fiz foi no desespero. Não pode ir embora assim, estávamos bem há pouco tempo atrás, daí do nada vem e me pede o divórcio, o que vivemos foi uma mentira, ou o que?

Não me venha com essa agora. – irritou-se – Foi verdadeiro até o momento em que pedi o divórcio e você não havia criado toda essa mentira fajuta. Eu só queria saber onde você ia arrumar um bebê? Por Deus! – a olhou com reprovação, Laura havia ido longe demais, como ela pôde?

A discursão se encerrou quando Christopher decidiu ir embora, já havia ficado tempo o suficiente alí, ao mesmo tempo que se sentia mal com a mentira de Laura, sentia-se bem mais aliviado por estar de fato livre a ex-mulher.

De volta ao México.

Christian esqueceu seu celular no apartamento e só se deu conta quando estava na entrada da cidade, já eram 09:30 da manhã, não teria como voltar a Cidade do México e ás 10:00 estar no banco. Bufou, ainda era segunda-feira, não poderia ficar sem celular a semana inteira, teria que regressas no fim do expediente.

Maite se arrumava no quarto de Christian quando ouviu o celular do mesmo tocar, era Christopher que o ligava insistentemente, pensou em atende-lo, mas não quis invadir a privacidade de Christian, pegou o aparelho e pela tela inicial conseguiu ler uma das mensagens.

Você tinha razão, era tudo mentira dela, não estava grávida coisa nenhuma. – Maite leu em voz alta e assustou-se com aquilo. – Como assim não estava grávida? – se perguntou.

Maite desligou o celular de Christian e o deixou sob a cama já arrumada, não haveria problema se a funcionária que fazia a faxina de Christian chegasse, a mesma era de extrema confiança.

Saiu do prédio de Christian com o pensamento naquelas mensagens, havia acontecido algo entre Christopher e Laura que com certeza Dulce não sabia. Chegou ao escritório se perguntando se a questionava ou não, tanto que nem percebeu quem a esperava na recepção de seu escritório.

Doutora, está tudo bem? – a assistente de Maite a seguiu entrando em sua sala e inicialmente a perguntaria se poderia mandar entrar o primeiro cliente, mas notou que algo havia de errado com Maite.

Sim. – sorriu – Só estou um pouco distraída hoje. Pode mandar entrar sim. – sentou-se e abriu o notebook à sua frente. – Dulce já chegou? – a viu assentir e sair.

O primeiro cliente de Maite entrou...

O que está fazendo aqui? – encarou William à sua frente, o viu sorrir e sentar-se e não pôde acreditar.

É assim que trata seus clientes? – tentou descontrair, mas Maite se mantinha séria, muito séria por sinal.

Não é meu cliente. Nunca será. – sorriu falsamente. – Entendeu?

Maite, preciso de ajuda! – dessa vez falou sério – Elizabeth e eu estamos nos separando. Ela quer tirar tudo de mim, á começar por meus filhos. Você é a melhor, eu sei que pode me ajudar.

William, a sua mulher me odeia, me detesta. O que acha que ela fará comigo na frente de um juiz? – era claro que a mulher ficaria furiosa – E mais, isso seria uma tamanha afronta, só a deixaria mais furiosa ainda. Me perdoa, mas eu não posso te ajudar.

Mai... Por favor... – pediu com súplica – São meus filhos, não vou suportar ficar sem eles.

Maite se compadeceu, mas não daria o braço a torcer, vinha há anos tentando se consolidar e hoje tinha um carreira, era considerada a melhor, não permitiria que aquela mulher a desmoralizasse, muito menos em juízo.

Posso conseguir um horário pra você com a Dulce, sabe que ela trabalha igual a mim, e é de uma competência fora do normal. – ele tentou contesta-la a respeito de que fosse Maite sua advogada – Sem mais pedidos ou lamentações! – foi firme – Ou é assim, ou eu não posso te ajudar.

Tudo bem. – suspirou vencido.

Só um minuto, vou falar com ela. – levantou e saiu em direção a sala de Dulce, voltando alguns segundos depois – Ela vai te atender.

Sorriu e isso foi motivo para que lhe roubasse um beijo na bochecha. Maite o empurrou e fez sinal para que saísse dali, ele assim o fez, a morena rolou os olhos e voltou à trabalhar.