Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Mai, me conta. Como foi isso? - Anahí perguntou baixinho e Maite começou a contar-lhe como encontrou Christopher aquela manhã. - Meu Deus! Tadinho do meu bebê.

Fica tranquila, Annie. Já está tudo bem, tudo sob controle. - garantiu.

E a Dul, já contaram pra ela? - Anahi recordou de Dulce.

Meu Deus, não falamos com a Dul. Já são quase meio dia, já deve ter tentado entrar em contato com ele e não ter conseguido comunicação. - Maite terminou de falar e todos se olharam.

Conta você, amor. - Anahi olhou Alfonso, ele era o mais calmo, consequentemente o mais indicado. - Você é o mais indicado. - olhou para Christian e Maite que concordaram.

Alfonso afastou-se e ligou para Dulce.

Até que fim! - Dulce atendeu - O que há com vocês que ninguém me atende?

Dul... Onde está? - perguntou para assegurar-se.

No hotel. Posso saber onde Christopher, Maite, você e sua esposa se meteram, desde cedo telefono e ninguém me atende. - bufou.

Fica tranquila. Já está tudo sob controle. - assegurou.

Como assim, o que aconteceu? - Dulce preocupou-se- Fala Poncho! - apreensiva.

Christopher sofreu um acidente de carro. Estamos no hospital desde ás oito da manhã. Maite quem o encontrou quando visitar aquela tia dela que operou... - parou de falar quando percebeu que Dulce não emitiu nenhum outro sim - Dul, está aí?

Como foi isso? - com a voz embargada - Como ele está?

O médico só nos falou isso, que está tudo sob controle, não nos deu mais informações. Alexandra acabou de entrar para vê-lo. - Dulce chorava - Calma, Dul.

Já havia tentado trocar a passagem um dia antes e não havia conseguido. Agora Christopher precisava dela e estava longe.

Isso não pode tá acontecendo. - negava aos prantos.

Dulce, tranquila. - Alfonso pediu pacientemente - Christopher é forte, ficará bem.

Poncho, por favor me mantém informada, não me esconda nada. - pediu em tom de súplica.

Claro que sim, mas se me prometer se acalmar e confiar que tudo ficará bem, não te escondo nada. - garantiu.

Tudo bem, vou tentar me acalmar. - limpou as lágrimas - Vou ligar para o aeroporto, não vou sossegar se ficar aqui.

Tudo bem, de acordo. Mas mantenha calma. - pediu mais uma vez - Vou voltar lá e ver se Alexandra saiu com alguma notícia.

Tudo bem. Obrigada por me ligar. - despediram-se e encerraram a ligação.

Dulce encerrou a chamada e foi imediatamente arrumar sua mala, não ficaria em Nova York nem mais um segundo sequer. Fechou a mala, encerrou suas diárias no hotel e pegou um uber até o aeroporto.

Por favor, eu te imploro por tudo o que é mais sagrado. - Dulce conversava com a atendente da loja de passagens que para sua sorte era uma mexicana que havia se mudado para os Estados Unidos há 05 anos. - É uma emergência, eu preciso voltar.

Dulce, todos os vôos estão lotados. Eu entendo a situação, mas eu só posso te conseguir uma passagem quando encerrar o check in e houver desistência. - explicou pacientemente.

Você promete? - olhou a mulher esperançosa - Eu te agradeço muito.

Deixa aqui o seu telefone e não fica distante, qualquer desistência que haja eu te ligo imediatamente. - assegurou e entregou um pedaço de papel é uma caneta a Dulce que prontamente anotou seu número.

Vou ficar no aguardo. - forçou um sorriso e afastou-se.

Dulce havia chego ao aeroporto por volta das 16:00, olhou o relógio impacientemente e este já marcava 22:59. Suas esperanças estavam indo embora quando levantou o olhar e deparou-se com a moça a qual a havia atendido na loja estendendo-lhe seu check in.

Me fala que você não tem bagagem para despachar. - a atendente brincou, já havia visto a mala de Dulce e essa poderia ir com ela no vôo, como bagagem de mão.

Não, não. - levantou e pegou o check in - Jamais terei te agradecer.

Não precisa, apenas corre porque já são 23:01 e o embarque encerra em 5 minutos. Espero que dê tudo certo e que fique tudo bem. - a mulher desejou de coração. Dulce agradeceu e saiu apressada.

O vôo durou exatamente quatro horas e quarenta e um minutos. Dulce desembarcou na Cidade do México ás 04:10 da manhã de domingo. Pediu um uber e foi direto para seu apartamento, tudo o que mais queria era ver Christopher, mas sabia que aquela hora da manhã não conseguiria nada se fosse direto para o hospital.

Apesar da preocupação conseguiu pegar no sono. Ás 07:45 Maite e Christian chegaram ao hospital. Christian havia se prontificado a ficar com Christopher naquele dia para que sua mãe descansasse, depois de muita insistência, Alexandra aceitou e foi embora. Christian entrou para ficar com o amigo, enquanto Maite ficou na sala de espera, aguardando o horário da visita. Alfonso chegou junto a Anahí que bateu o pé e como Maite pôde constatar a sua frente, Anahí não havia ficado em casa.

Annie, por quê não está em casa descansando? - preocupou-se, Anahí não deveria estar alí.

Porque é uma teimosa. - Alfonso respondeu, ainda estava irritado com a teimosia da loira que não quis ficar em casa.

É meu amigo também. Não confio em vocês. - disse sem intenção de magoa-los, Maite riu - Ou vai me dizer que se Deus o livre acontecer algo, vocês vão me contar a verdade?

Maite e Alfonso se entreolharam e riram.

Sei que não. - Anahí mesmo respondeu.

Nem tomou café da manhã. - Poncho comentou ao sentar-se - É uma teimosa.

Ah! Mas irá tomar agora porque eu também não tomei, vou lá embaixo na lanchonete, tem um pão de queijo maravilhoso. - levantou pegando sua bolsa - Volto em um minuto.

Anahí e Alfonso assentiram, Maite saiu.

A porta do elevador abriu-se assim que Maite saiu e dele saiu uma mulher magra, loira, verificou o prontuário na porta do quarto de Christopher e sentou no sofá a frente de AyA.

Bom dia. - a mulher sorriu simpática.

Bom dia! - Anahí e Alfonso responderam simpáticos, sem fazer ideia de quem se tratava. 

A porta do quarto se abriu e Christian saiu, seu sangue ferveu quando viu Laura a sua frente.

MAS QUE PORRA VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? - perguntou aproximando-se após fechar porta atrás de si, o berro de Christian acabou tirando atenção de Anahí e Alfonso que olhavam algo no celular de Anahí.

Christian, que isso? - Poncho o olhou sem entender nada.

Eu vim ver o meu marido. - Laura tirou os óculos e sorriu com cinismo para Christian.

Quem é você?- Anahí olhou Laura.

Seu marido porra nenhuma. Acha pouco todo estrago que já fez na vida do cara? Vai embora, ninguém te quer aqui. - Christian apontou o elevador.

Meu marido sim. - rebateu.

Gente, calma! - Alfonso levantou. Anahí se pôs ao seu lado. - Christian, por favor.

Já disse, meu marido sim! Estamos juntos outra vez. - debochou de Christian. - Ontem mesmo estávamos juntos, o que você acha que o desnorteou e fez com quê batesse com o carro? - insinuou e soltou uma gargalha.

Filha da puta! - Christian foi em cima de Laura, mas Alfonso o deteve - Você é uma maldita, vai embora daqui.

Enquanto Christian era contido por Alfonso, Laura praticamente esfregava seu celular com diversas fotos dela e de Christopher, inclusive na cama, e eram recentes.

Desaparece daqui ou não respondo por mim. SAAAAAAAAI. - gritou.

Laura saiu com um largo sorriso no rosto. Anahí olhava tudo perplexa, não conseguia acreditar no que havia acabado de presenciar.

Me solta, Poncho! - pediu irritado.

Alfonso viu Laura entrar no elevador e assim que garantiu que a mulher não iria voltar, o soltou.

Essa filha de uma puta esteve com Christopher. Voltou e voltou pra infernizar. Desgraçada! - cerrou os punhos.

Cara, você quase a agride. - comentou assustado, Christian não era assim. - Por mais que a odeie, precisa se controlar. Porque o ódio dela por você também é bem recíproco, já pensou se ela chama a polícia?

Que se foda! - deu de ombros.

Não é assim Chris. - Anahí lhe entregou um copo d’água - Te amamos e não te queremos mal. Por favor, se controla na próxima vez que encontrar essa sebosa. Não sabe a vontade que senti de voar no pescoço dela. Mas não vale a pena.

O que tinha no celular que ela te mostrou? - Alfonso perguntou.

Fotos. Fotos dos dois. - suspirou - Fotos recentes. Tenho certeza que essa vaca se aproveitou dele. Gente, acreditem em mim, Christopher não queria vê-la. Tenho certeza que se algo aconteceu, não foi com o consentimento dele.

Dulce está chegando. - Alfonso olhou a mensagem em seu celular em seguida levou seu olhar de preocupação para a esposa e o amigo. - E agora, o que faremos?

Não vamos contar nada, galera. Tenho certeza que quando Christopher acordar terá uma boa explicação para dar sobre tudo isso. - Christian pediu em tom de súplica.

Gente, eu não posso mentir pra Dul. - Anahí tinha receio de que Dulce descobrisse depois e se magoasse com ela. - Sem falar que não gostaria de que se fosse comigo...

Amor, por favor. É só até Christopher acordar. - pediu e após um tempo, Anahí concordou a contra gosto.

Se não for pedir muito, não comentem com Maite o que aconteceu aqui. - Anahí e Alfonso assentiram, isso era mais leve.

Um dos elevadores se abriu e Maite saiu do mesmo com o café da manhã de Anahí e Dulce a seu lado.

Olhem quem eu encontrei. - sorriu ao aproximar-se junto a Dulce. - Aqui um suco e alguns pães de queijo. Precisa se alimentar. - entregou o saco a Anahí que sentou-se o mais rápido em que a gestação lhe permitiu, queria poupar-se de olhar para Dulce sabendo que lhe escondia algo.

A visita começa ás 10:00. Chegamos cedo pra poder dar tempo todos nós conseguirmos. - Alfonso explicou.

Er... Eu sou o responsável por ele hoje, vou voltar ao quarto. Quando liberar a visita eu saio e vocês vão lá. - todos assentiram.

Gente, como foi isso? - Dulce sentou ao lado de Anahí, Alfonso ainda desnorteado com tudo, encostou-se na parede ao lado e passou a contar tudo em detalhes a Dulce.

Maite percebeu que havia algo errado com Christian, Anahí e Alfonso, mas preferiu não comentar.

Ás 10:00.

Christian saiu do quarto, deu um beijo na cabeça de Dulce e pediu que entrasse, as visitas estavam liberadas por 15 minutos para cada visitante.

Eu posso vê-lo? - Anahí pediu receosa.

Amor, não inventa. - tentou ser compreensivo, no fundo entendia que Anahí só queria certificar-se de que Christopher estava bem, mas não achava uma boa ideia ela nas condições em que estava vê-lo cheio de aparelhos.

Enquanto isso...

O que houve com você? - Dulce aproximou-se o olhando por cada detalhe de seu corpo, Christopher tinha alguns cortes e arranhões na região do rosto. - Promete que vai ficar tudo bem, eu preciso de você fora daqui.

Desabou a chorar assim que percebeu que Christopher não embolsava nenhuma reação sequer. Aquilo era angustiante de se ver. Segundo Christian, os médicos disseram que Christopher estava reagindo bem a medicação, e tendo lapsos de consciência as poucas vezes em que esteve acordado, mas seguia estável e sedado devido às dores em seu corpo.