Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Uma semana depois...

O que aconteceu? - Maite entrou no escritório de Dulce como uma bala, após suas estagiárias terem a visto chorando - Dulce, o que houve? - fechou a porta atrás de si e aproximou-se - O que houve, me fala. - Aflita.

Christopher esteve com Laura na noite do acidente. - disse em meio ao pranto e viu Maite negar. - Estou te falando, eu vi todo o inquerito, as provas, as imagens das câmeras de segurança do hotel.

Não, não, não. - negou-se - Dul, eu tenho certeza que para isso existe uma boa explicação. - foi a vez de Maite tremer, não esperava que Dulce tivesse tido acesso ao inquérito, como aquilo era possível? - Eu tenho certeza que não é nada disso. 

Estava bem feliz para quem não queria nem vê-la, como me afirmou. - ironizou - Eu só não entendo o porque. Christopher nunca foi assim, ou eu nunca ou conheci, ou... - arfou - Não sei, não sei o que pensar.

Você está agindo com a emoção, Dul. Eu sei que está magoada, mas por favor, não coloca isso na sua cabeça. - Maite respirou fundo - Eu e Alfonso tivemos acesso ao inquérito, e o analisamos cuidadosamente, paragráfo por paragráfo. E, essa é nossa conclusão, só por conhecermos a índole do Uckermann. Acredite, deve ter tido alguma razão para ele estar alí.

Ele estava feliz por estar alí, Mai. Eu vi. - recordou-se com dor - Eu vi. 

Não está vendo com a razão, é esse o problema. - segurou o rosto de Dulce - Nós vimos tudo com a razão, sequer como amigos. Acho que você está passando do ponto ao pensar isso de Christopher, você o conhece muito bem, e sabe sua índole, seus princípios, ele mudou a vida radicalmente por você, Dulce. E não só uma, mas duas vezes. 

Maite afastou-se e Dulce ficou pensativa por algum tempo.

Não deixa que isso afaste vocês, no fundo você sabe que tenho razão. - piscou - Quer que eu te deixe em casa?

Não precisa - levantou colocando sua bolsa sobre a mesa e começando a arruma-la - Vou pra casa dos meus pais hoje.

Tem certeza? - Maite viu Dulce assentir - Posso te acompanhar, se quiser. 

Não precisa, fica tranquila. Te garanto que estou calma. - tentou tranquilizar a amiga - Pode confiar.

Não sei se devo, mas vou. - disse arrancando um sorriso de Dulce - Qualquer coisa, me liga? - a viu assentir - Tudo bem, descemos juntas? 

Sim - deu a volta em sua mesa e logo as duas sairam da sala de Dulce.

Á caminho do elevador.

Não vai visitar o Uckermann hoje, não é? - Maite questionou e Dulce negou sem olha-la, a porta se abriu e as duas entraram. 

Bom, talvez seja melhor assim, mas pensa muito no que pretende fazer. Eu posso imaginar que talvez não seja fácil tudo o que está acontecendo, mas independente de tudo, existe uma história real por trás de tudo isso, e eu tenho certeza que essa aparecerá até a conclusão do inquerito. - disse a amiga que ouviu tudo atenta e sem contestar. - Se cuida, tá? - disse ao se despedirem assim que o elevador abriu no estacionamento do prédio. Dulce assentiu, agradeceu e dirigiu-se a seu carro, sentido oposto ao de Maite. 

Durante o caminho, não deixou de pensar em Christopher um segundo sequer, pegou-se sorrindo diversas vezes, e era grata por ele ter renascido após o acidente, por ter acordado, mas logo vinha em mente as imagens de Christopher chegando ao hotel mexendo no celular e sorrindo, com certeza estava trocando mensagens com Laura. Por quê? Perguntou-se o caminho inteiro.

-

Ele já foi intimado para o depoimento? - Alfonso questionava Maite por telefone - Entendi. Mas acredito que ocorra nos próximos dias. 

E então saberemos por fim a versão de Christopher. - Maite completou. 

Ele conversou algo com você ou Christian que tem ido bastante lá? - Alfonso perguntou.

Não, a mim nada. E acredito que ao Chris também não, se não eu, pelo menos você saberia. - disse e eles riram. 

Pouco mais de 15 minutos de conversa, Alfonso e Maite despediram-se e encerraram a ligação. 

Alfonso virou-se e deparou-se com Anahí que entrava no quarto.

Tudo bem? - ele perguntou assim que notou a expressão de incomodo no rosto da esposa.

Sim, só estou bastante enjoada hoje. - entortou a boca - Nada para na minha barriga.

Quando é a próxima consulta? - ele perguntou aproximando-se e a ajudando a caminhar até a cama, a barriga de Anahí ainda não era tão grande, mas as dores nas costas eram absurdas. 

Quinta-feira, pela manhã. - respondeu enquanto acomodava-se. - Vai poder ir comigo?

Claro que sim. - sorriu e deitou-se ao lado da esposa, acariciando sua barriga. - Ainda não pensamos em um nome, precisamos escolher. 

Sei que sim, mas fico tão confusa, tenho tantos nomes em mente, não consigo pensar em um único. - sorriu e o olhou confusa, continuaram conversando sobre a escolha do nome do bebê "Ponny", até que Anahí depois de muito procurar uma posição confortável, por fim pegou no sono. Alfonso também logo adormeceu.