Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Alexandra foi embora, Dulce olhou o envelope na mesinha de centro, respirou fundo e caminhou até o mesmo, pegando-o e abrindo-o em seguida. Analisou todo inquérito atentamente, e como pedido por Alexandra, não como a mulher de Christopher, e sim, como advogada. Suspirou ao fim...

• Burra, burra, burra! – negou com a cabeça repreendendo a si mesma – Como pude? Onde estava com a cabeça? – guardou todos os papeis novamente, os colocou na mesinha de centro e encostou-se no sofá.

Após alguns minutos, Dulce levantou e foi para seu quarto, deitou e após alguns minutos apagou, estava exausta.

• Onde estava? – Christopher questionou a mãe ao vê-la entrar em casa, afinal, já passava da meia noite. – Estava preocupado.


• Precisei sair para resolver algumas coisas. – colocou a bolsa sobre o sofá e segurou o rosto do filho, dando-lhe um beijo na testa. – E o senhor, o que está fazendo acordado até agora, deveria estar descansando.


• Desci para pegar algo para comer, não aguento mais ficar na cama. – bufou e viu Alexandra sorrir negando com a cabeça – é sério, mamãe.


• Entendo perfeitamente, meu amor. Mas precisa descansar – piscou - vamos que te ajudo a subir – disse segurando-o pelo braço.

• Pronto! – sorriu e sentou ao lado de Christopher, cobrindo-o até a barriga – Descansa, filho. – sorriu e o beijou na testa.

• Obrigado por cuidar tão bem de mim. – disse grato – Não sei o que seria de mim, sem seu amor e cuidado, mamãe.

• Não há o que agradecer! És meu melhor presente de toda vida, te amarei e cuidarei por todos os dias de minha vida, e quando não estiver mais aqui, cuidarei também.

• Te amo, mamãe! – sorriu ao ter o rosto acariciado pela mãe.

• Eu te amo, meu filho. – o acariciou o rosto – Dorme bem.

Alexandra acendeu o abajur, em seguida saiu do quarto fechando a porta atrás de si, sorriu satisfeita, Christopher pela primeira vez em dias estava bem, e menos cabisbaixo. Todavia, preferiu não comentar que havia procurado por Dulce, não queria que mais tarde pensasse que ela só o procurou a pedido de Alexandra, e sim por vontade própria também. Afinal, tudo o que mais queria era ver o filho feliz, e sabia que o que o faria feliz naquele momento era estar junto a Dulce. Tomou uma ducha dentre milhares de pensamentos, após, trocou-se e deitou, não demorando a pegar no sono.

Mais tarde.

Christopher acordou assustado por volta das 08:45 da manhã, sentou na cama e passou as mãos pelo rosto, em seguida piscou uma, duas, três vezes e sim, Dulce estava alí.

• O que faz aqui? – perguntou confuso.


• Não via a hora do dia amanhecer pra vim te ver.


• Não entendo... – disse confuso e a viu levantar da poltrona a frente de sua cama, e caminhar até a cama, sentando ao seu lado. – E então?


• Errei com você e estou aqui pra te pedir perdão. – acariciou o rosto de Christopher que não disse nada. – Desculpa por não ter ido te ver nos seus últimos dias no hospital, pensei que fosse enlouquecer quando pensei na... – calou.


• Na possibilidade de eu ter te traído? – Christopher completou e deu um risinho sarcástico enquanto negava com a cabeça. – Não gosto de ficar o tempo todo repetindo, pois foi minha decisão, mas eu deixei tudo por você, pra voltar e ficar ao seu lado, não faz sentindo que pense isso de mim.


• Me perdoa? – perguntou com receio. – Por favor...


• Promete não desconfiar mais de mim? – esperou resposta – Hein?


• Eu te prometo! - Disse com um sorriso – Nunca mais vou desconfiar de você.


• Eu te amo, Dulce. Como nunca amei ninguém nessa vida. – encostou-se a cabeceira com dificuldade – E nem nunca vou amar, e me dói quando desconfia de mim.


• Não vai voltar a acontecer, te garanto. Estou com você, e não vou mais te deixar sozinho um segundo sequer. –Acredita em mim? – ele a olhou desconfiado e os dois riram juntos – Ah! E me desculpa por ter te acordado.


• Não me acordou, estava com um pouco de dor, mas já aliviou. - apontou a mesinha de canto, fazendo o olhar de Dulce cair sobre a mesma.


• Seus remédios? – perguntou, ele assentiu e Dulce levantou-se indo de encontro, pegou a receita, olhou a hora e logo identificou a medicação. – Aqui! – entregou dois comprimidos a Christopher, em seguida um copo com água. – Esses remédios são extremamente fortes. – comentou e ele assentiu.

Alexandra entrou no quarto...

• Bom dia, princesa! – sorriu aproximando-se e cumprimentando Dulce com dois beijinhos, em seguida sentou ao lado de Christopher, onde Dulce estava anteriormente – Como passou a noite?


• Bem, mamãe. – descobriu-se e tentou levantar-se, mas foi impedido pela mãe. – vou ao banheiro.


• Cuidado então. – levantou-se para que Christopher pudesse sair da cama – Consegue sozinho? – o viu assentir e logo fechar a porta do banheiro. – E então, se acertaram? – perguntou baixinho e viu Dulce assentir – Não sabe o quanto isso me deixa feliz. – levantou-se e foi até a nora, sua eterna nora – Que nada e nem ninguém tenha forças para afastar vocês novamente, vocês se amam muito e merecem serem felizes. – a puxou para um abraço.


• Fico feliz por sua aprovação. Não sabe o quanto é importante para mim. – comentou Dulce enquanto apartara o abraço – Muitíssimo obrigada!


• Você é uma querida, Dulce.- sorriu – E não sou só eu quem penso isso.

Alexandra desceu para checar o almoço, Christopher conseguiu tomar banho sozinho, Dulce o ajudou a se vestir, em seguida a descer e foram para sala de jantar, almoçaram em harmonia, da mesma maneira em que passaram o dia.

• Não quero que vá embora. – Christopher segurou a mão de Dulce – Fica aqui comigo, por favor.


• Amor, sabe que adoraria. – o acariciou – Mas preciso ir. Amanhã te prometo que volto.


• De verdade? – a viu assentir – Te espero então.

Dulce abaixou para beija-lo, Christopher a puxou mais pra si, ela sorriu entre o beijo, em seguida o apartou.

• Eu te amo! – Dulce lhe deu mais um selinho e levantou-se.


• Te espero e te amo mais. – Christopher acomodou-se, Dulce o cobriu.


• – piscou e ele assentiu.

Assim que Dulce saiu, Christopher pegou o controle e buscou algo para assistir, estava sem sono, colocou uma série e ficou assistindo.

• Não sei, mas espero que sim. – Anahí comentou enquanto caminhava pelo estacionamento do shopping com o marido.


• Liguei pra saber como estava hoje, e tive a impressão que a escutei ao fundo, posso estar maluco, mas pareceu muito. – destravou o carro e abriu a porta para Anahí, que se sentou e Alfonso percebeu a fisionomia de incomodo da mulher.


• Está tudo bem, amor? – Anahí o olhou confusa, sentia uma fisgada quase que insuportável. – Vamos para emergência. – apressou-se e logo estavam a caminho do hospital.

O atendimento de Anahí foi considerado de urgência, logo estava no quarto tomando soro. Alfonso entrou no quarto após assinar algumas autorizações para exames em Anahí, ela dormia, aproximou-se e lhe deu um beijo na testa.

Anahí e Alfonso passaram a madrugada no hospital, a loira só recebeu alta as 10:40 da manhã, chegaram em casa por volta das 12:25.

• – Alfonso deu um beijo em Anahí que assentiu, acomodando-se para descansar.

Alfonso saiu do quarto e desceu para comer, havia pedido almoço assim que chegaram em casa, ficou no sofá da sala esperando, e não demorou muito já estava almoçando enquanto trocava mensagens no grupo de amigos (Maite, Dulce, Christian e Christopher).