Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

 Na manhã seguinte...

• Oi, Annie. Desculpa não ter visto seu áudio antes, essa semana foi super corrida, mal consegui dar conta do WhatsApp do escritório, meu celular pessoal estava em casa. Acho que Mai deve ter te contado tudo que aconteceu, e sinto não ter escutado sua mensagem antes, mas enfim, estou bem. Não precisam se preocupar. Um beijo pra vocês. – Dulce finalizou o áudio e colocou o celular sobre sua mesa, pensando no quanto Christopher havia sido infantil.

Distraiu-se quando começou a trabalhar.

Uma semana depois...

Manhã de sábado.

Christopher, Alfonso, Christian, Anahí e Maite estavam na piscina da casa de AyA. Nenhum dos amigos tocou no assunto: fim do relacionamento de Christopher e Dulce.

• Tá se sentindo bem? – Maite aproximou-se de Anahí que tomava banho de sol – Quer que eu chame o Poncho? – Anahí assentiu e Maite saiu em direção a Poncho, retornando em seguida, com ele ao seu lado.


• O que foi, amor? – Abaixou a altura dela – É o bebê?


• Estou com aquela dor novamente. – Suspirou – Estou com medo.


• Não acham melhor irem para a emergência? – Maite sugeriu e Alfonso concordou. – Eu arrumo tudo por aqui.

Em questão de poucos minutos. Anahí e Alfonso estavam a caminho do hospital. Maite, Christian e Christopher ficaram arrumando um pouco da bagunça na casa dos amigos. Após, cada um seguiu para sua casa.

Mais tarde...

• Não sei, mas também não estou pensando nisso no momento. – Guillermo conversava com um amigo – Sem falar, que já deve ter refeito a vida dela, e não quero atrapalha-la ou que pense que estou querendo misturar as coisas, cara.


• Não sei, talvez seja esse o momento de se desculpar e de se redimir pelo que fez com ela, seu mundo girou e parou nela novamente. – Tomou um gole de sua bebida. – Bom, preciso ir. Nos vemos por aí.


• Nos vemos! – Guillermo despediu-se do amigo que saiu deixando-o pensativo.

Semana seguinte...

Anahí estava de repouso absoluto, havia entrado na 36ª semana de gestação, seu bebê já estava encaixado e poderia nascer a qualquer momento.

• Logo estará entre nós... – Dulce sorriu acariciando a barriga de Anahí, havia ido visita-la.


• Estou tão ansiosa. – Anahí acariciou sua própria barriga – Não vejo a hora de tê-lo aqui juntinho.


• Imagino, Annie. – Sorriu.


• Mas me fala, quase 01 mês e você e o Uckermann? – Puxou o assunto, depois de quase 01 mês. – Desistiram de tudo mesmo?


• Como te disse, Annie. Ele me magoou muito, usou de algo que ele nem sabia ao certo pra me magoar por nada, sabe? – Anahí assentiu – E sequer me procurou depois, então, também não serei eu que vou procura-lo. Por isso deixei as coisas como estão, e seja o que Deus quiser.


• Já pensaram numa terapia de casal? – Dulce a olhou estranhamente – Sério, Dul. Ninguém sabe, mas eu e Poncho fizemos, e te garanto, é muito bom. Eu estava louca para engravidar, e isso estava prejudicando até o meu trabalho, meu casamento então nem se fala, então o convenci a ir, e foi o melhor que fizemos pelo nosso casamento, de verdade.


• Poncho com toda essa paciência, você ainda o levou para a terapia de casal? – Anahí assentiu sorrindo – Quer fazer dele o que? Um monge? – As duas gargalharam alto.


• Sério, acho que deveriam. Afinal, precisam colocar esse relacionamento para a frente, está na hora de consolidar isso e casar antes que fique pra a titia, garota. – Brincou fazendo Dulce sorrir, Anahí era uma figura. – Quer que eu ou Poncho converse com ele?


• Se ele não me procurou, ele está bem sem mim, Annie. – Teimou e Anahí negou.


• Como você é teimosa, Dul. Não sabe de nada. Todas as vezes que o encontramos, obviamente evitamos entrar no assunto vocês, mas vez ou outra ele sempre falava ou lembrança de você, que você gostava disso, que não gostava daquilo. Sabe que apesar de fisicamente ser um homão, Christopher no fundo é um baita meninão, é um velho num corpo jovem, você sabe disso.


• . Eu sei – coçou a nuca impaciente – Vamos aguardar, pra ver no que dá, quem sabe eu não o procuro.


• Está falando isso pra encerrar o assunto, achando que vai me convencer. – Anahí disse certa, a conhecia muito bem – Se depender de você, vai morrer aí boba, apaixonada e engasgada. Se toca, né Dulce Maria. Te conheço há uma vida.

Dulce não pôde deixar de rir.

Após mais um tempo, Dulce foi para casa, Anahí recolheu-se antes de Poncho, que conversava impacientemente com alguém por telefone, mas estava tão cansada que buscou não saber com quem e do que se tratava.

08 dias depois...

Com 37 semanas e 05 dias, ás 19:47, nasceu Matteo Portilla Herrera, o primogênito de Anahí e Alfonso, de parto normal, pesando 3.450g.

• Olha como é lindo! – Alfonso admirava o filho, enquanto a pediatra o examinava.


• Muito lindo, enorme e saudável. – Completou a pediatra.

40 minutos depois...

Anahí já estava no quarto do hospital com seus pais, sua irmã, e os pais de Alfonso, Ruth e Alfonso pai, quando Poncho chegou todo sorridente com a enfermeira que trazia Matteo no bercinho.

• Meu amor! – Anahí sorriu ao recebe-lo no colo – Como é lindo... – seus olhos brilhavam – Que felicidade te ter aqui...

Após muito mimo, os pais de Anahí e Alfonso foram embora, ficando para dormir, Alfonso e Marichello, que já tinha experiência com bebê, uma vez que já tinha uma filha de 17 anos, Ana Paula.

Enquanto isso...

Dulce e Maite caminhavam pelo shopping.

• Olha que lindo... – Dulce parou para mostrar a foto de Matteo que Alfonso havia mandado no grupo – Olha só que fofura!


• Ele é muito lindo! Vamos comprar algo pra ele? – Perguntou animada e viu a amiga assentir - Já quero visita-lo.

Dulce e Maite seguiram animadas rumo a loja de bebês, onde compraram alguns presentes, após, Maite deixou Dulce em seu apartamento, e seguiu para o seu.

• E Dulce? – Alexandra questionava a Christopher, há um tempo não a via por lá – Não me diga que já brigaram outra vez?


• Não quero falar sobre isso... – Christopher respondeu tentando evitar entrar naquele assunto – Amanhã volto a trabalhar, graças a Deus! – Levantou as mãos para o céu – Não aguento mais ficar parado.


• Fico feliz! Seu pai comentou. Mas... e Dulce? – Insistiu e o viu revirar os olhos. – Não faça isso, Christopher! O que aconteceu dessa vez?


• Ciúmes. Não deu certo, e é isso!


• Ciúmes? Da parte de quem? – Interessou-se – Dela?


• Minha, da minha parte. – Bufou. Pelo jeito não conseguiria fugir do assunto.

Christopher ao perceber que não conseguiria fazer a mãe esquecer de Dulce, lhe contou tudo o que aconteceu, sem omitir nada, e por essa razão foi repreendido.

• Não te criei para isso, meu filho. Que coisa mais feia, por conta de uma besteira, como que pôde? Depois de Dulce estar ao seu lado, te cuidando como sua mulher nunca cuidou. Estou muito magoada com você. – Alexandra desaprovou a atitude de Christopher do começo ao fim. – Desculpou-se pelo menos? – Ele negou – Então trate de redimir-se.

Alexandra saiu da sala deixando o filho sentado pensativo. Há tempos sua filha havia caído, sabia que havia errado muito com Dulce, mas preferiu trata-la da forma com a qual ela o tratou, ignorando-o e o evitando.

Saiu da sala em direção a seu quarto bastante reflexivo, buscou seu celular com os olhos o encontrando na cama, onde o pegou e sentou digitando algo,

“Preciso falar com você! ” Foi a mensagem deixada por Christopher para Dulce, via wpp. Após, deixou o celular de lado e seguiu para seu closet, buscou uma calça moletom, camisa, cueca, os deixou em cima de sua cama e foi para o banho.

A resposta de Dulce não chegou aquela noite. Mas ele sabia que ela dormia cedo, aquilo o tranquilizou, talvez não estivesse apenas o ignorando e estava simplesmente dormindo.

Após o banho, vestiu-se, deitou, chegou o celular, mas nenhuma das mensagens era a resposta de Dulce, então logo deixou o aparelho de lado e acomodou-se para dormir.

Dia seguinte...

Apenas Anahí e Alfonso estavam no quarto do hospital quando Dulce chegou.

• Você é lindo, meu amor! – Dulce sorria pra Matteo no bercinho.


• Pega ele, Dul. – Disse Anahí que fez sinal para Alfonso pegar o pequeno e entregar para a amiga – Já está todo mimadinho, Dul.


• Annie não o deixou dormir no bercinho a madrugada inteira. – Disse Alfonso, entregando Matteo a Dulce.


• E eu serei muito mimado mesmo titia. – Dulce falou com voz de bebê, acomodando o pequeno em seu colo. - Conseguiu pegar o peito fácil? – Passou a conversar com Anahí que assentiu – Dói?


• Está dolorido, mas ainda não dói muito. – Acomodou-se com a ajuda do marido. – Espero não ter problemas quanto a isso. – Receosa.


• Annie está com medo, porque ele demorou a pegar, e demorou a mamar, daí está achando que não tem leite. – Poncho explicou.


• Não acho, Annie. Ele ainda está aprendendo... – foi interrompida quando alguém deu duas batidinhas na porta.

Christopher chegou com uma caixa branca amarrada com uma fita azul, e uma sacola da loja de bebês, as entregou ao amigo que colocou os presentes na mesinha de canto, junto aos de Dulce, que também estava numa caixa, mas a de Dulce oscilava entre listas nas cores azul claro e azul escuro, e uma bolsa de roupinhas de bebê da mesma loja.

• Como está? – Christopher referiu-se a Annie, já que logo notou que o pequeno estava com Dulce, e não quis aborda-los de início.


• Estou maravilhosamente bem, e feliz! – Sorriu e Christopher lhe deu um beijo na cabeça, sempre houve muito carinho e muita irmandade entre eles dois. – Vai lá ver meu filho, que lindo que eu fiz. – Brincou e os três riram.

Christopher aproximou-se de Dulce com Matteo no colo, mas sem mira-la, apenas assentiu quando ela perguntou se queria segurar, e então logo o entregou.

• Isso, segura ele que já vai treinando, depois vocês ficam de boa e fazem um. – Anahí zoou os amigos, logo sendo repreendida com o olhar pelo marido, mas ela o ignorou.

Dulce olhando pra Poncho.

• Pode pedir pra sua mulher ficar quietinha, antes que eu a faça comer a placenta antes de encapsular? – Olhando para Poncho e em seguida fuzilou Anahí com olhar, mas a amiga apenas ria.


• Vai comer a placenta? – Christopher olhou Anahí que assentiu – Como é isso?


• Mandei encapsular. Eles congelam, levam para o laboratório, tratam e transformam em capsula. – Explicou ao amigo – Tem outros meios também, mas preferi assim.


• E que gosto tem? – Mirou Alfonso que negou com a cabeça, em seguida olhou para Anahí.


• Dizem que pra quem a come como bife, tem um gosto semelhante a fígado, algo assim, mas não sei, achei comprimido mais fácil pra mim. Elas só podem ficar congeladas por até 72 horas, e não vou ter tempo de prepara-la e comer assim.


• Você é maluca, Anahí! – Christopher riu da amiga negando com a cabeça, e perguntando-se como que pode uma coisa dessas?

E dessa vez todos riram, inclusive Dulce. Mais alguém chegou, e dessa vez eram Maite e Christian, que chegou lotado de caixas e sacolas de presentes.

• Meu Deus do céu, cara! – Alfonso riu, indo ajudar o amigo.


• Não sei escolher, você sabe que tenho essa dificuldade. – Suspirou assim que se livrou das 03 caixas e duas sacolas, com a ajuda de Poncho.


• Você é maluquinho, hein? – Brincou Anahí.

Maite colocou seus presentes ao lado de onde estavam os demais, em seguida foi até Christopher, que lhe entregou o filho de Anahí e Alfonso.

Dulce após alguns minutos despediu-se dos amigos e foi embora, seguida por Christopher, que saiu logo após.

• Ele vai atrás dela. – Christian apontou a porta com a cabeça, assim que o amigo passou pela mesma e todos riram.

Dulce entrou no elevador, e quando o mesmo já estava alguém o segurou.

• Por quê não respondeu minha mensagem? – Ele a questionou assim que a porta se fechou.


• Não vi nenhuma mensagem sua. – Dulce limitou-se a responder, e sequer o olhou.


• Vai continuar me tratando assim? – A olhou.


• Em algum momento eu te destratei? – Ele negou – E então?


• Para, Dulce! – Pediu.


• Estou parada, não estou fazendo nada. Não te destratei, não te desrespeitei. Então, não entendo do que está falando. – A porta do elevador abriu-se, ela saiu e ele a seguiu o carro.

Dulce destravou seu carro e abriu a porta Christopher encostou.

• Não quer almoçar comigo? – A convidou.


• Estou sem fome, de verdade. – Quanto a isso não mentiu, havia tomado café da manhã tarde, e realmente não estava com fome.


• Então só me acompanha. – Ele sugeriu e Dulce não pode deixar de rir e ele também, aquilo já havia sido um avanço.


• Está me convidando pra te ver almoçar? – Ele assentiu – Sério?


• Só queria ficar sozinho com você, e não pense besteira. – Explicou – Falo de ficarmos só para poder conversarmos, nos resolvermos. Por favor... – pediu quase em súplica.


• Tudo bem... – disse vencida.


• Quer guardar o carro e te busco? – Christopher perguntou e Dulce negou-se.


• Melhor não, vai que me faz raiva na metade do caminho. – Eles riram.

Combinaram onde almoçariam e seguiram cada um em seu carro.

Christopher foi o primeiro a chegar, a esperou estacionar na porta, e logo encontraram uma mesa mais reservada.

• Tem certeza que não quer comer? – A perguntou antes de finalizar seu pedido.


• Não, estou sem fome. – O respondeu dessa vez sem grosseria ou rispidez.

O clima já não estava tão tenso. Christopher fez seu pedido e a após o garçom sair, ficou olhando-a mexer no celular.  

• Está menos chateada comigo? – Perguntou chamando atenção dela.


• Estou aqui, não estou? – Guardou o celular na bolsa outra vez.


• Não queria ter te machucado. Mas assumo que fiquei com muito ciúme daquele cara. – Confessou.


• Quem te contou sobre ele? – Dulce o questionou.


• Poncho e Christian. Estávamos almoçando, e ele estava lá, me mostraram quem era ele, até aí tudo bem, mas aí ele chegou, cumprimentou todo mundo, e o Chris perguntou por você, eu sei que para me irritar, mas fiquei com raiva quando disse que havia estado com você a pouco, que estava muito linda... – rolou os olhos.


• E você discorda? - arqueou a sobrancelha esperando atenta pela resposta.


• Claro que não. Mas não gostei de ter dito aquilo. – Retrucou.


• Os meninos falaram de você pra ele? – Ele negou – Então tenho certeza que não fez por mal. E nem adianta me olhar com essa cara. – Referiu-se a cara de ciúmes de Christopher – Porque sim, estou defendendo-o, ele está sofrendo muito com a separação, nem tanto pela separação em si, mas pelos filhos. E em nenhum momento, nem em nenhuma das vezes que nos vimos me desrespeitou ou tentou alguma coisa.


• Eu entendo, mas como eu iria saber?


• Se tivesse me procurado pra esclarecer numa boa, eu teria te dito, mas não foi o que você fez. E olha que feio, que sem necessidade que foi tudo isso. – Negou – Se comportou como um garoto ciumento, mimado, debochado...


• Tá, tá... Entendi. Mas já que esclarecemos as coisas, podemos ficar numa boa outra vez? – a olhou receoso.


• Nós já estamos numa boa, mas isso não quer dizer que vamos ficar juntos de novo. Eu quero ficar numa boa com você, porque eu gosto muito de você, e...


• Não me ama mais? – A interrompeu.

Dulce suspirou.

• Claro que amo! Mas eu acho que precisamos sim de um tempo. – Christopher negou com a cabeça – Claro que sim, e você sabe. 


• Eu não quero mais ficar longe de você.