Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Christopher terminou de almoçar, pagou a conta e saíram do restaurante.

• Não quer mesmo que eu te leve? - Christopher insistiu, queria passar mais tempo com Dulce.


• E eu deixo o carro na rua? - brincou para distrair e ele riu - Não precisa. Já te dei minha companhia, agora preciso ir, e você também!

Christopher deu-se por vencido e a puxou dando-lhe um beijo na cabeça, Dulce apenas o abraçou de lado e seguiu, ele assim que a viu entrar no carro e dá partida, fez o mesmo.

Maite preparava um bolo, quando Christian entrou na cozinha.

• Christopher e Dulce almoçaram juntos. - Comentou com Maite - Acredita?


• Que pirua! Nem me contou nada. - colocou o bolo no forno - Ele te contou?


• Sim! - puxou uma cadeira e sentou-se - Mas ele tá falando aqui que ela não quis ir com ele, nem voltar e disse que era melhor que permanecessem como estão, apenas se dando bem. - viu Maite olhá-lo intrigada - Verdade. Pode olhar se quiser.


• Não precisa! Só digo isso, porque Dulce é bastante apaixonada por ele, se falou isso, é porque quer apenas dá um gelo nele, pra que não volte a agir como agiu. Reconheça que foi errado.


• Claro! Não era pra tanto. Até me desculpei com ele por pilhar, mas de todo modo, não foi certo. Se queria descontar em alguém alguma coisa, que fosse em mim. Ela nem sabia de nada.


• Exato! - Maite concordou - Sem falar que ele a conhece, sabe da índole da Dul, e do amor dela por ele também.


• Christopher as vezes ainda parece um adolescente, cheio de ciúme, de birra. - disse, Christian.

Dois dias depois…

Anahí recebeu alta e foi para casa com o filho e o marido. Maite havia viajado para Cuernavaca com Christian, havia conseguido uma brecha em sua agenda e passaria semana lá com ele.

Fim de tarde…

Dulce acabava de arrumar suas coisas, iria embora do escritório, quando Christopher entrou em sua sala.

• O que aconteceu? - Dulce o perguntou assim que o viu alí parado.


• Estava por aqui por perto, vim te ver. - A olhou sem graça e Dulce riu.


• Sério isso? - ele assentiu - Tudo bem então, mas já estou indo. Vamos?

Christopher assentiu, Dulce passou por ele, e quando tocou a maçaneta, Christopher segurou a porta impedindo-a Deus abrir.

• Até quando vai me torturar? Não percebe que vou enlouquecer sem você? - Dulce virou e ficou de frente pra ele - Por favor, eu já te pedi perdão. O que mais eu tenho que fazer?


• Estamos bem, Christopher! Só não estávamos juntos, só isso.


• E quando vamos voltar? - soltou a porta - Me fala…


• Se está se sentindo só, você tem todo o direito que procurar alguém. E…


• Olha o que você fala, parece que não se importa comigo, com nós dois. - apontou para ela e para si - Já te pedi perdão, estou tentando ficar numa boa, mas está difícil.

Dulce suspirou.

• Essas coisas que está fazendo, não estão ajudando em nada. Não gosto quando age assim, como um garoto mimado. Você também tem duas coisas. Não estarmos juntos, não significa necessariamente que precisamos estar com outra pessoa. - Explicou - Soube que já voltou a trabalhar. Então, por quê não está focando no trabalho?


• Porque você não deixa! - Christopher irritou-se.


• Eu? - Dulce apontou para si - Como não deixo?


• Você não sai da minha cabeça, o tempo todo. Eu não consigo dormir, eu não consigo trabalhar, eu não consigo fazer nada. - sentiu Dulce toca-lo e a olhou. 


• Qual garantia vou ter que não vai mais usar minhas dores contra mim na próxima oportunidade que tiver? - o olhou nos olhos.


• Eu já reconheci que errei, e já te pedi perdão. Não vou mais fazer isso, não tenho esse direito e te garanto que me arrependo muito. 


• Vamos embora, vem! - o pegou pela mão e ele levantou.

Dulce e Christopher sairam do escritório, desceram juntos até o subsolo, durante todo o caminho, não trocaram mais nenhuma palavra, até que Christopher a viu destravar o carro, abrir a porta, jogar a bolsa dentro no banco do passageiro e em seguida virar-se para ele

• Eu não quero ficar te dando fora todo o tempo. – Passou a mão pelo rosto, estava quase se entregando outra vez, ter Christopher tão perto, não era fácil. – Isso é muito jogo baixo. – Riu nervosa – Uma coisa é te dá fora de longe, mas de perto eu não consigo.

Christopher sorriu e colocou seus rostos, Dulce o envolveu pelo pescoço e ele a beijou. Christopher a puxou ainda mais para si, após alguns minutos, apartaram o beijo.

• Fala que não sentia falta disso... – a acariciou o rosto.


• Claro que sinto sua falta, mas eu ainda estou muito magoada com você, e eu não consigo evitar, desculpa.


• Não tem mais volta? – A olhou receoso.

Dulce negou e viu Christopher afastar-se. Por incrível que pareça, ser fria e resistir a ele, não era algo fácil, mas ainda se sentia mal por tudo. Ele não havia pensado duas vezes em magoa-la mais uma vez, na primeira oportunidade, após o haver dado seu perdão.

Acordou de seus devaneios, procurou Christopher com os olhos por todo estacionamento e não o encontrou. Suspirou, entrou em seu carro, colocou o cinto e partiu, ainda o procurou pelo caminho, mas não o encontrou, já devia ter ido.

Alguns dias depois...

• Nossa, vai ser muito legal! – Maite disse empolgada com a ideia de Alfonso de irem passar o fim de semana na casa de praia de seus pais em Cancún.


• Não foi fácil convencer a Annie, mas consegui! – Alfonso comentou – Vai ser bom pra ela, e acredito que para todos nós também.


• Eu gostei muito da ideia. – Christian respondeu empolgado – Já compraram as passagens? – Olhou Poncho que assentiu – Para quando?


• Para quarta-feira à tarde, não queremos chegar muito tarde da noite. Consegui um vôo direto.


• Perfeito! Muito melhor, só assim não fica cansativo pra Annie e pro Matteo. – Disse Maite e Alfonso concordou. – Christopher e Dulce já confirmaram? Dul tem uma viajem na próxima semana, não sei se já comprou as passagens, poderia comprar um vôo direto pra lá.


• Mandei mensagem pra ela agora de manhã, mas ainda não viu. – Alfonso explicou.


• Se quiserem que eu vá com vocês, pra ajuda-los com Matteo. - Maite se ofereceu - Vocês que sabem. Porque o Chris acredito que só vá poder ir na quinta ou sexta á noite, não é amor? - Olhou Christian que assentiu.


• Acredito mais na sexta, porque trabalho até 15:00 na sexta, e ainda tenho que voltar pra cá no mesmo dia. - Explicou. 


• Se você puder, te agradeço, Mai. - Alfonso a agradeceu - Combina tudo com a Annie. 

Conversaram por mais um tempo. Após, Maite e Christian foram embora, não se despediram de Anahí, pois a amiga ainda dormia, já que havia passado a noite em claro com Matteo. 

Segunda-feira.

Christopher já havia voltado a trabalhar após o acidente, Christian havia viajado cedo para Cuernavaca, cidade onde trabalhava e passava a semana, Dulce havia viajado á trabalho na madrugada de domingo para segunda. Anahí trabalhava de casa, estava resistente a ideia de contratar uma babá para ajudar-lhe com o filho, pelo menos por enquanto.

• Bom dia, doutora! – A assistente de Maite entrou em sua sala – Sr. Guillermo acaba de chegar. Posso manda-lo entrar? – Maite assentiu e logo ele estava a sua frente. – Bom dia! – Sorriu e levantou-se para cumprimenta-lo.


• Bom dia, Maite! – A cumprimentou e sentou-se – Aconteceu alguma coisa?


• Precisamos conversar e pontuar algumas coisas. – Entregou-lhe alguns papéis – A advogada da sua ex-mulher entrou com uma contestação, na qual o acusa inclusive de alienação parenta. – Guillermo a olhou assustado – É uma acusação absurda, percebe-se de longe. Mas aqui trabalhamos com a vontade do cliente, dentro de todos os parâmetros da lei. Por isso te chamei aqui, você sabe que na verdade é a sua mulher quem está alienando os seus filhos, e não sei se sabe, mas as penalidades para este tipo de conduta, são duras. Está ciente de que se comprovada a alienação, ela poderá perder a guarda das crianças, não está?


• Não pensei que fosse chegar a esse ponto. – Respondeu – Tudo o que venho pedindo é o direito de poder estar com eles, não quero tira-los dela, mas também não quero que sejam prejudicados por algo que eles não têm nada ver.


• Foi o que pensei. – Maite pegou outra cópia da petição – E te chamei aqui para pontuar tudo minuciosamente, quando avaliados pela equipe multidisciplinar, com certeza será constatada a alienação, e quero saber se está apto a cuidar das crianças.


• Claro, sempre estarei. Mas me preocupa muito o que ela pode fazer caso perca a guarda deles. Tudo bem que ela quem está provocando tudo isso, mas, temo que algo a aconteça, ou que atente contra a própria vida, ou das crianças. – Receoso.

Maite e Guillermo passaram quase 02 horas em reunião.

Alfonso chegou ao restaurante para almoçar, Christopher já o esperava.

• E aí, cara! – O cumprimentou e sentou – Já pediu?


• Já sim. – O estendeu o cardápio para que escolhesse também. – e Mai, não vem?


• Passei lá, está em reunião, acho que vai pedir algo depois. – em seguida o olhar de Alfonso caiu direto na porta, onde entravam Maite e Guillermo. – Não é possível...

Christopher seguiu o olhar de Alfonso...

• Mas não é mesmo. – Bufou – O que esse cara tem?


• Calma, Christopher! Quer ir a outro restaurante? – Alfonso sugeriu.


• Não, está tudo bem. Só não entendo.


• Fica de boa, as meninas sempre se deram muito bem com ele, todos nós na verdade. É gente fina, só está falando assim porque está enciumado. Mas já passou, cara. Fica de boa!

Logo Maite se aproximou.

• Desculpa, meninos. – Voltou-se para Christopher – Não imaginei que estivesse aqui.


• Está tudo bem. – Levantou-se, causando estranhamento nos dois amigos.


• Onde vai? – Maite o olhou confusa.


• Embora! – Disse e saiu.

Christopher foi até o balcão, cancelou seu pedido e saiu. Alfonso e Maite se entre olharam incrédulos.

• Nossa, não acredito! – Maite negou com a cabeça e foi em direção a porta.

Alfonso a acompanhou com os olhos e a viu parar Christopher do lado de fora do restaurante, ficou observando-os.

• Christopher, espera! – Maite o parou – Eu não sabia que viria para cá, vocês não falaram nada. E honestamente? Não sei o que te faz ficar assim, cara. Não percebe que isso só vai te afastar ainda mais da Dul?


• Ah, é? – A viu assentir – E por quê?


• Porque ela não gosta quando age como um menino mimado, um imaturo, que é como está agindo. Poxa, coloca a mão na consciência.


• Vão lá, babar o ovo dele. Eu já estou indo embora, não sei porque me parou. Vai lá... – Maite riu debochando dele – O que foi?


• Pelo amor de Deus, Ucker! Olha que ciúme bobo e desmedido. Você merecia que eu contasse tudo pra Dul, era isso o que merecia.


• Conta, ué.


• Não, eu não vou falar nada. Mas com uma única condição. Eu não quero mais te ver tendo esses surtos, nem com ela e nem com a gente. Nós te amamos muito, muito mesmo, te esperamos por anos, te apoiamos em tudo quando você voltou, então é desmedido seu ciúme, e totalmente sem cabimento. O fato de nos darmos bem com um ex da Dulce, não significa que ele tomou seu lugar, você é único. Mas só você não percebe isso... – diria mais, mas foi interrompida.


• Está tudo bem? – Guillermo tocou Maite, a havia percebido exaltada de dentro do restaurante, e aproximou-se preocupado.


• Ah, não! – Christopher rolou os olhos.

Maite encarou Christopher, pensou em contar tudo para Guillermo, mas ele já tinha problemas demais, e seu foco não era Dulce, eram seus filhos.

• Está sim. – Sorriu sem graça – Só estava situando esse teimoso de algumas coisas, mas fica tranquilo que está tudo bem.

Guillermo estendeu a mão para Christopher o cumprimentando, e este só respondeu quando Maite o fuzilou com os olhos, mas ainda assim, sem vontade. Alfonso chegou assim que viu Guillermo se aproximar de Christopher e Maite.

• Eu me lembro de você, estava com os meninos aquele dia. – Guillermo recordou-se.


• Bom, vamos almoçar! – Fingiu descontração – Você também, Uckermann. Volta lá e vai almoçar. – Olhou para Alfonso até então calado e fez sinal para que o levasse. – Tchau, garotos!

Maite voltou para dentro do restaurante com Guillermo, e Alfonso aproximou-se do amigo.

• Agora me diz, isso certo? – Poncho parou de braços cruzados a frente de Christopher que o ignorou – Me diz...


• Não gosto da forma como falam com ele, parecem melhores amigos, coisas que não são. – viu Poncho prender o riso.


• Toma vergonha, Christopher! Além de estar com ciúmes da Dulce, agora está com ciúmes da gente também, pelo amor de Deus, cara! Vem, vamos almoçar. Te chamei aqui pra combinarmos uma viagem, vamos lá, por favor...

Christopher suspirou vencido e entrou junto a Alfonso, Maite os observou de longe, e apenas fez sinal para o amigo ter paciência com Christopher, já lhe havia dito poucas e boas, e acreditava que ele a havia entendido.

 Após o almoço.

Guillermo foi embora. Christopher também. Maite e Alfonso subiram juntos até o escritório de Poncho, um andar acima do das meninas.

• O que disse pra ele? – Poncho fechou a porta de sua sala assim que Maite passou.


• Tudo o que precisava ouvir. E espero que se lembre de cada palavra quando pensar em dar piti outra vez. – Maite sentou.