Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Passava das 02:00 da manhã, quando acordou com o chorinho de Matteo. O acalentou, mas o choro persistiu. Então logo recordou-se do que Anahí havia lhe dito, obviamente era fome, foi até a cozinha preparar o leite dele, voltou para o quarto com ele em seu colo, sorrindo pra ela, ele era uma gracinha, a mistura perfeita de Anahí e Alfonso, conversava com ele enquanto o pequeno tomava o leite e sorria para ela.

Enquanto isso...

• Será que está tudo bem? – Anahí preocupou-se.


• Claro que sim, amor. Dul já teria telefonado pra gente ou vindo até aqui. – Alfonso abraçou Anahí – Fica tranquila.

Anahí sorriu e o envolveu pelo pescoço, dando-lhe um baita beijo.

Maite e Christian discutiram, Maite voltou para casa, Christian logo encontrou Christopher e sentou a seu lado.

• Vai entender as mulheres. – Christian tomou um gole de sua bebida.


• O que rolou? – Christopher o olhou dando um gole em sua bebida.


• Maite surtou comigo do nada. – Negou com a cabeça – Eu hein! Não fiz nada. 

Christian parou de falar quando uma morena sentou ao lado de Christopher colocando a mão em sua perna, com bastante ousadia. Christian afastou-se um pouco.

• Sozinho? – A garota o perguntou enquanto o acariciava a nuca.

Christopher assentiu e a garota sorriu maliciosa, puxando-o para um beijo.

Christian sorriu com aprovação, em seguida seu olhar bateu de encontro ao de Poncho, que logo tratou de afastar-se com Anahí para que a mulher não visse aquela cena e tudo logo chegasse aos ouvidos de Dulce.

Maite chegou, Dulce dormia com Matteo. Tomou um banho e deitou-se e logo dormiu. Alfonso, Anahí e Christian chegaram de manhã.

• Algum sinal de Christopher? – Alfonso perguntou baixinho para Christian, assim que Anahí afastou-se. – Sabe se ele já voltou?


• Não, a última vez que o vi estava se comendo com a garota lá no luau, mas isso por volta das duas da manhã, de lá pra cá, não o vi mais. – Christian respondeu, Alfonso o olhou preocupado.

Anahí chegou até seu quarto, não encontrou Dulce e Matteo, logo os encontrou no quarto ao lado, os dois dormiam. Sorriu com aquilo, ambos dormiam tranquilamente, a noite parecia ter sido boa para todos, tentou pega-lo, mas Dulce ainda sonolenta pediu para que o deixasse alí e fosse descansar, e assim Anahí fez.

• Matteo ainda dorme? – Alfonso perguntou assim que Anahí entrou no quarto.


• Tranquilamente, e a Dul também. Fui pega-lo, mas ela não deixou. – Eles riram – Vamos tomar um banho pra deitar? – Alfonso assentiu e foram tomar banho juntos, aproveitando o momento.

Enquanto isso...

• Ah, não baby. Fica mais um pouquinho. – A mulher segurou Christopher pelo braço tentando faze-lo voltar para a cama – Podemos aproveitar mais.


• Eu preciso ir, de verdade. – Vestiu sua camisa. 

A mulher levantou da cama ficando de frente para Christopher que a beijou, apartou o beijo assim que sentiu o raiar do sol tocar seu rosto, afastou-se da morena que descia os beijos por seu pescoço, por fim, a convenceu de que precisava ir embora.

Não estava muito distante da casa dos pais de Alfonso, entrou na casa pelos fundos, havia vindo pela praia. Gelou quando assim que entrou, deu de cara com Dulce na cozinha. Ela apenas rolou os olhos discretamente e foi até a pia, estava escaldando a mamadeira de Matteo da noite anterior, havia esquecido de fazer na madrugada, e não queria decepcionar Anahí, havia gostado de ficar com o pequeno, e gostaria de ficar sempre que possível.

• Isso é café? – Christopher apontou a chaleira.


• Sim, tive que fazer aí, a cafeteira não dá para todo mundo. – Respondeu sem encara-lo.

Christopher foi o último a chegar, todos os demais já dormiam, ele pegou uma caneca e sentou-se, Dulce se aproximou e colocou café para ele. Sentiu o chão sumir abaixo de seus pés, quando seus olhos bateram no pescoço e na gola da camisa de Christopher.

• Bonito batom! – Dulce o alfinetou, voltou para o fogão onde colocou a chaleira novamente, e tentou sair da cozinha, mas ele a segurou pelo braço.


• Eu posso te explicar. Calma! – Pediu.


• Não me interessa saber com quem você transou. – Tentou soltar-se, mas ele a segurou firme.


• Dul... Por favor, eu... – foi interrompido.


• Me solta. – Pediu irritada, tentando soltar-se dele – Christopher, me solta!

Ele suspirou e a soltou, Dulce saiu da cozinha, passando por Maite que havia visto Christopher solta-la. Mas decidiu não se intrometer, até que...

• Que merda é essa no seu pescoço? – Maite arregalou os olhos – Como é burro, Christopher. – Rolou os olhos – Não te falo mais nada. – Colocou seu café e apenas sentou ao lado. Christopher não disse nada, terminou de tomar seu café, levantou e saiu.

Christopher entrou no quarto, Dulce acariciava o rostinho de Matteo, como era linda e carinhosa. Parou observando-os. Matteo acordou chorando, Dulce o pegou no colo e saiu do quarto, ignorando Christopher.

Mais tarde...

Dulce ignorava Christopher durante todo o tempo. Alfonso e Christian desconfiavam, mas não comentaram nada.

Fim de tarde.

Maite e Anahí preparavam o jantar, enquanto Dulce se mantinha com Matteo no colo.

• Praticando bem, hein Dulce Maria? – Maite brincou. Dulce sorriu.


• Matteo é um amor. Acordou de madrugada, comeu direitinho e logo dormiu. Inclusive, pode deixa-lo comigo sempre que quiser. – olhou pra Matteo que lhe abriu um sorrisão. – Olha isso, que coisa mais fofa. – o levantou enchendo sua barriguinha de cheiros.

Maite e Anahí riram.

• Mas me fala, e você e Christopher esses dias dormindo juntos. Nada? – Anahí perguntou enquanto cortava algo na tabua.


• Nada pra mim, né? Chegou quase 06 da manhã, todo sujo de batom. – Disse e viu Anahí parar o que estava fazendo e olha-la surpresa.


• Eu não ia falar nada, mas eu também vi. Quando desci pra tomar café. – Completou, Maite.

No dia seguinte...

Todos embarcaram de volta a Cidade do México. Apesar de alguns pesares, os últimos 04 dias haviam sido divertidos. Desembarcaram na CDMX por volta das 20:54. Alfonso, Anahí e o filho foram recebidos por Marichello, irmã de Anahí que os buscou no aeroporto. Maite e Dulce seguiram juntas de Uber, Christian e Christopher também.

Os dias passaram-se. Christian viajou para Cuernavaca na segunda-feira pela manhã. Os demais também retomaram suas rotinas.

Assim que Dulce terminou sua primeira audiência da semana, Maite entrou em sua sala apressada.  A informou que a busca e apreensão dos filhos de Guillermo havia acontecido, e que as crianças junto a Karla chegariam ao aeroporto.

• Poncho vai contigo? – Dulce perguntou.


• Sim, o chamei. – viu Dulce assentir – Bom, já estou indo. Beijinhos. – Acenou e saiu.

Dulce voltou a concentrar-se no trabalho.

Enquanto isso...

Christopher saiu da sala de reunião, esbarrou em alguém, mas nem percebeu, seus pensamentos estavam longe, até que alguém o parou, fazendo-o despertar.

• E então, vamos?

Christopher viu Anahí a sua frente e recordou-se que haviam combinado de irem até o apartamento que ele havia comprado recentemente, e ela o decoraria.

• Acabei a reunião agora. Está aí faz muito tempo? – viu Anahí negar - Me deixa pegar as chaves na minha sala e já vamos, vem.

Anahí assentiu e o seguiu. Christopher pegou as chaves em sua sala, do apartamento e de seu carro, e saiu outra vez junto a amiga.

 Maite chegou ao aeroporto junto a Alfonso, Guillermo já os esperavam. Ao contrário do esperado, Karla entregou os filhos a ele, despediu-se das crianças e aproximou-se de Maite.

• Foi você que entrou em contato comigo, não foi?

Maite assentiu. Não pode deixar de notar a quão abatida a mulher estava.

• Guillermo disse que vão decidir as questões de comum acordo. – a mulher afirmou – aí está toda documentação que me pediu, ele me autorizou a te entregar. Espero que tudo fique bem.

Karla simpatizou com Maite, e lhe deu um sorriso.

• Gostei muito de você. Confesso que sua postura me surpreendeu. Obrigada por seu profissionalismo e sua empatia. – Agradeceu sincera.


• Fica tranquila, eu te entendo, está tudo bem. E não se preocupa, mais tarde seus filhos estarão com você novamente.


• Estou sem cabeça agora, mas prometo entrar em contato com seu escritório, para assinarmos um acordo. – Disse e Maite assentiu – Obrigada!

Karla pegou um táxi e foi embora.

Maite se aproximou de Guillermo, Alfonso e das 03 crianças.

• E então? – Guillermo levantou-se e ficou de frente pra Maite – Ela está abatida, não queria que as coisas acontecessem dessa forma.


• Mas não há com o que se preocupar, ela já entendeu, confesso até que esperava outra atitude, outra postura. Acredito que não terão mais problemas em relação a isso, só quero que enviem propostas de acordo, pra que eu possa levar isso a juízo. – Explicou tudo a Guillermo que assentiu.

Guillermo despediu-se de Maite e Alfonso e saiu com os filhos. Maite voltou-se para Alfonso, suspirou aliviada.

• Obrigada por mais essa! – Agradeceu e Poncho sorriu, em seguida seguiram para o estacionamento onde estava o carro de Poncho.