Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Todos chegaram ao estacionamento prédio de Alfonso e Maite, inclusive Guillermo, onde encontraram com Dulce que havia acabado de retornar de uma audiência presencial.

• Muito, muito obrigado! – Guillermo abraçou Dulce – Não sei o que seria de mim, sem todos vocês. – Apartou o abraço.


• Saiu tudo melhor que o esperado, Dul. – Comentou Maite, feliz – Karla cedeu e até está convencida de fazerem um acordo amigável. – Olhou para Guillermo – Assim que conseguir falar com ela, veja se conseguem vir o mais rápido possível, para que não mude de ideia. – O viu assentir.


• Fico feliz que tudo tenha dado certo. – O abraçou de lado – Não esquece de entregar as crianças pontualmente, para que não haja divergências. – Disse e Guillermo prontificou-se a entregar os filhos no horário combinado.


• Agora preciso ir, estão no carro com minha mãe, só vim agradecer e mais uma vez procurar saber o quanto os devo. – Olhou para os três, Alfonso, Maite e Dulce.


• Não é nem a minha área, então a mim não deve nada, só acompanhei Maite como sempre fazemos em casos assim, de maior complexidade. – Sorriu abraçando a amiga.


• Não nos deve nada, fica tranquilo – Reiterou Maite – Vai curtir seus filhos, que é o melhor que faz. Seu semblante já está outro. – O viu sorrir – Bom, vou subir. Te espero lá. – Piscou para Dulce.

Maite e Alfonso se despediram de Guillermo com um abraço e subiram juntos. Guillermo ficou de frente para Dulce.

• Não sei como te agradecer. – Segurou sua mão – Obrigado por tudo!


• Não tem nada que me agradecer. Espero que tudo continue do jeito que está, e que consigam se entenderem novamente, ao menos pelo bem dos seus filhos.


• Você é maravilhosa! – Sorriu.

Dulce sorriu de volta, Guillermo lhe deu um beijo que seria no rosto, mas acabou sendo no canto da boca. Dulce sorriu, e ele entendeu aquilo como um consentimento, e a beijou. Dulce pensou em afastar-se, mas logo lhe passou um filme rápido em sua cabeça, Christopher chegando quase 07 da manhã após o luau, com o pescoço e a roupa sujos de batom.

Segurou o rosto de Guillermo, que a envolveu pela cintura pressionando-a contra o carro.

• Puta que pariu! – Anahí deu ré rapidamente.


• O que foi, Annie? – Christopher a olhou assustado.

A atitude de Anahí em proteger Dulce foi tão inconsciente que não percebeu que tinha um carro atrás, e acabou batendo.

• Droga! – Anahí desceu do carro, Christopher também.

Uma confusão generalizada começou ali, entre Anahí e outra mulher, a qual desconhecia, deveria ser visitante, Christopher tentou intervir, mas sua atenção logo saiu da confusão, quando viu Dulce e Guillermo aproximar-se.

• O que merda você está fazendo com esse cara de novo? – A questionou, Dulce ignorou, tentou ir até Anahí que falava com alguém por telefone, mas ele a segurou pelo braço – Você está com ele?


• Me solta, Christopher. – Soltou-se dele – Deixa de ser louco.


• Seu batom está borrado. – Apontou, e a viu limpar-se rapidamente – Eu pensei que estivesse sofrendo.


• Por você? – Ela gargalhou – Você acha mesmo? – Debochou.


• Não estou entendendo. – Guillermo de fato olhava aquilo tudo confuso.


• Não se mete que eu não estou falando com você. – O apontou.


• VOCÊS QUEREM PARAR? – Anahí berrou, estava irritada. Logo avistou Poncho e foi até ele, lhe explicando a situação, sem mencionar o que havia visto.

Dulce voltou-se para Guillermo.

• Não perde seu dia por essas coisas, as crianças estão te esperando. – Garantiu que ficaria bem e por fim o convenceu a ir embora.


• Não acredito nisso, Dulce Maria. – Christopher negou com a cabeça.


• Você não tem que acreditar em nada. Definitivamente, não temos mais nada, então eu não te devo mais respeito, consideração, satisfação, nada - deu um sorrisinho falso – E você não tem moral nenhuma pra falar sobre isso.

Anahí estava ao lado de Alfonso, que se disponibilizava a arcar com os custos dos dois carros, afinal, o custo maior seria do carro de Anahí. Então não teria muita diferença. Ao ver que a discussão entre DyC não havia se encerrado, logo pediu a ajuda de Maite, que não demorou a chegar.

• Estão chamando atenção vocês dois. Querem parar? – Falou entredentes, colocando-se no meio de Dulce e Christopher. E voltou-se para o amigo – Não adiantou nada o que conversamos?


• Sempre soube que não estava maluco, sua amiga estava se pegando com aquele idiota. E eu te disse isso, mas você não acreditou em mim. – Disse Christopher irritado.

Maite girou o calcanhar ficando de frente para Dulce.

• Isso é sério? – Olhou Dulce confusa.


• Sim, ficamos. – Dulce pensou em esconder, mas a vontade de esfregar aquilo na cara de Christopher foi maior. – Mas ele não tem nada com isso.


• Claro que me deve satisfação. Pensei que só estivéssemos dando um tempo. – Christopher disse num tom mais baixo, a pedido de Maite.


• Ah, é? E você me respeitou ou me deu satisfação, quando transou com sabe lá quem? – Dulce.


• Você não me disse que queria saber. Poderia ter te contando. – Disse num tom de deboche.

Dulce o olhou incrédula.

Alfonso resolveu a questão do carro de Anahí, logo ambos foram recolhidos e levados para o conserto na concessionária. Annie subiu para seu escritório onde Christopher a esperava junto a Maite.

• O que foi aquilo lá embaixo? – Anahí perguntou assim que entrou em sua sala e os viu alí. – Gente, pelo amor de Deus! A bruxa está solta. – Sentou abanando-se, pegou o controle e ligou o ar.


• Foi por isso que bateu o carro? – Christopher interrogou Anahí.

Maite os olhou confusa.

• Não queria que visse. – Explicou – Me desculpa!


• Há quanto tempo ela está com ele? – Olhou Anahí, em seguida levou o olhar para Maite que estava em pé a seu lado. – Ninguém vai me falar?


• Dulce não está com Guillermo, Christopher! – Maite respondeu.


• Eles estavam se beijando. – Disse, Anahí. Maite a fuzilou.


• Chega de protege-la, Mai. – Ele pediu – Eu só quero a verdade.


• Só quem pode te dizer é ela. – Disse Anahí – Eu acredito que isso só veio rolar hoje, se fosse algo de antes saberíamos. - Olhou para Maite que concordou.


• E o culpado disso é você! – Maite o apontou, Christopher apontou para si, e ela assentiu – Isso mesmo! Dulce chorou muito no dia em que chegou do luau todo sujo de batom. – Anahí olhou o amigo com espanto.


• Estava bêbado, Mai. E não significou nada pra mim. – Aquilo realmente não havia significado nada para ele, foi só pelo momento.


• Não sabia disso. – Annie olhou para Christopher – Começo a achar que de fato tem culpa. Mas pelo menos agora estão kits. Você pegou uma garota qualquer, ela ficou com Guillermo, e que tal se os dois sentassem como dois seres humanos decentes que são e resolvessem isso de uma vez.


• Já está resolvido. Só eles não percebem. – Maite respondeu – Eu acho que definitivamente, vocês dois, já eram.

Christopher abaixou a cabeça. Anahí levantou-se quando o viu chorar, fuzilou Maite com os olhos, Christopher estava sentado, Annie o abraçou por trás, tentando acalma-lo.

• Tanto que te avisamos. – lhe deu um cheiro – Já terminaram uma vez por esse motivo, não faz isso com vocês outra vez. Estavam tão bem.


• Eu vou procurar a Dul. – Maite saiu, não iria passar a mão na cabeça de Christopher, como Anahí estava fazendo.

Maite chegou no escritório, encontrou Dulce encostada em sua cadeira de olhos fechados, mas isso não havia a impedido de perceber que ela havia chorado.

• Dul... – a chamou.


• Oi, Mai! – Abriu os olhos, apoiou as mãos na mesa, puxando-se mais para perto – Está tudo bem, não se preocupa.


• Não, não está tudo bem. Precisamos conversar. – Sentou – Você e Guillermo...


• Não, Mai. – Limpou abaixo dos olhos – Só foi hoje, e só foi um beijo. E ele não tem culpa de nada, eu cedi, fomos nos despedir, ele foi me dá um beijo no rosto, e acabou que... enfim! – Suspirou cansada – Não quero falar sobre isso. Não significou nada.


• Estou muito chateada com Christopher, mas chateada com essa situação envolvendo os dois também, eu acho sim que Christopher precisa se ajudar, mas você também precisa decidir o que quer. E no fundo sabemos que você quer estar com ele. – Dulce negou – Vai mentir pra mim?


• Eu o amo, mas cada dia me machuco mais com ele, eu só pedi um tempo pra gente ir se aproximando aos poucos, mas na primeira oportunidade, ele vai lá e dorme com uma desconhecida.


• Exatamente, uma coisa passageira, não querendo ser machista, mas sabe como são os homens, releva, Dul. – Pediu – Que tal marcarem algo, conversarem, de boa, tranquilos. Poderiam viajar juntos, se quiser, eu mesmo faço um roteiro... – Maite disponibilizou-se, era boa naquilo


• Você acha? – a olhou insegura – Não sei.


• Vai por mim, Dul. Vocês se amam, e querem estar juntos. Eu acho que se colocarem a mão na consciência e se ajudarem, vocês ainda podem ser muito felizes. – Piscou. Dulce sorriu.


• Sabe onde ele está? – Maite assentiu e informou que Christopher estava no escritório de Annie.