Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Dulce levantou e foi para seu quarto, a contragosto, era um absurdo tudo o que estava acontecendo, pegou uma mala pequena, uma mochila, sua bolsa e saiu.

• Bom, eu vim porque Maite me pediu pra te entregar isso aqui – olhou em volta procurando o envelope o encontrou e entregou a Dulce – São uns documentos, disse que são muito importantes.


• Obrigada, Chris! – Sorriu em agradecimento e o colocou na bolsa, levaria consigo, deveria ser algo importante.

Dulce apagou as luzes e saiu com Christian e Christopher que levavam suas coisas, o clima estava menos tenso, Christian explicava o que fazia na cidade no meio da semana, afinal, era quarta-feira.

• Estou fazendo um tratamento, cheguei hoje cedo, volto amanhã bem cedo. – Ele explicou ao amigo, já que Dulce nem os escutava, estava chateada, sua cabeça estava no mundo da lua. – Maite vai comigo, acredito que por isso mandou entregar esses documentos, não entendi muito bem. – Continuava a falar – Deve ser algo pra ainda essa semana, não sei... Coisas delas...

Ao chegarem embaixo, Christian despediu-se e foi até seu carro do outro lado da rua, Christopher guardou a mala e a mochila de Dulce no porta malas, deixando-a apenas com sua bolsa de mão.

Fizeram parte do caminho em silencio, até que ele o quebrou...

• Está chateada comigo? – Perguntou sem tirar atenção do transito.


• Estou chateada com tudo. – Disse sem mira-lo.


• Não queria que passasse por isso. – Lamentou, de fato aquilo não o deixava nenhum pouco feliz ou satisfeito. Muito pelo contrário...


• Eu sei, me desculpa ter falado daquele jeito com você... – o olhou – Mas eu estou cansada.

Christopher não respondeu.

Christopher havia comprado seu apartamento, mas passava mais tempo na casa de sua mãe, do que lá, mas mediante tudo que vinha acontecendo, não queria perturbar sua mãe com esses problemas, já bastava tudo o que Dulce vinha passando por algo que lamentavelmente, sentia-se culpado.

No dia seguinte...

Maite e Christian chegavam em Cuernavaca, ele estacionou o carro e sentiu Maite pegar seu braço olhando seriamente.

• O que são esses arranhões no seu braço? – Maite o encarou séria – O que você aprontou?


• Não aprontei nada, Mai. – Suspirou – Você não sabe o que aconteceu.


• Estou pronta para ouvir. – Disse enciumada – Vamos, me conta!


• Ontem quando fui levar os documentos para Dulce foi sorte que eu cheguei. – Maite mudou sua expressão, de enciumada para surpresa e confusa – Laura invadiu o apartamento de Dulce, tentou me agredir, a Dul quem se meteu, precisamos chamar a polícia, sorte que a Dulce havia esquecido o celular no carro dele e ele subiu para devolver. – Maite o olhava perplexa.


• Está brincando comigo, não está? – Ele negou – Christian, por que não me contou isso ontem? Eu teria...


• Teria ficado e não vindo comigo. – Completou – Fica tranquila, Christopher vai resolver tudo. Eles estão bem, ele a convenceu a ir pra o apartamento dele, e espero que fique lá.


• Por que diz isso? – Perguntou confusa.


• Porque ela foi a contragosto. Tivemos que quase obriga-la. Tudo bem, eu entendo e também acho inadmissível que alguém tenha que sair de sua casa por essas questões, mas é o mais indicado e mais seguro pra ela no momento.


• Vamos, preciso ligar pra ela. – disse abrindo a porta do carro e descendo, Christian a acompanhou, depois tiraria as coisas do carro.

• Espera! – Maite parou confusa – Que lugar é esse aqui? – Olhou em volta, virou-se e parou em Christian – Onde estamos?

• Gostou? – Ele perguntou e ela o olhou estranhando-o – Me fala.


• É uma bela casa. Muito linda mesmo. – Disse olhando em volta.


• É nossa! – Piscou e Maite riu nervosa – É sério, não estou brincando.

• Como assim? – Ela perguntou ainda incrédula.


• Entreguei o flat. Comprei essa casa e é aqui que estou ficando desde a semana passada, não te contei nada, porque queria que fosse uma surpresa, o que é meu é seu também. – A puxou para mais perto – Não fica brava comigo.


• Claro que não! – Maite sorriu – É uma conquista sua, evidente que fico feliz.

• É nossa, amor. Nossa! – Sorriu e a beijou.

Após o beijo, Christian seguiu com Maite mostrando-lhe cada parte da casa, cada cômodo, área interna, externa, piscina...

• É linda, muito linda! – Sorriu encantada com o jardim e a área da piscina.


• Se não for pedir muito, gostaria que a mobília e toda decoração ficasse a seu critério, pode decorar como quiser. – Maite o abraçou, havia gostado da ideia – Se quiser, pode falar com Anahí.


• Claro, não consigo pensar em ninguém melhor. – Disse e Christian concordou.

Após um tempo, Maite foi para dentro da casa e Christian tirar as coisas do carro, a casa só possuía uma cama e um closet no quarto de Christian, ele de fato não havia comprado mais nada, já que desde o início pretendia deixar tudo por conta de Maite que com certeza contrataria Anahí.

Enquanto isso...

Christopher saiu cedo para trabalhar, lamentou não poder passar o dia com Dulce, tinha obras importantes para visitar, que por sua complexidade, exigia que ele estivesse lá.

Dulce acordou com sua cabeça doendo. Parece que um trator havia passado por cima dela na noite anterior. Assim que criou coragem, saiu da cama, tomou um banho, escovou os dentes e foi para a cozinha.

Como era de se esperar, a geladeira de Christopher só tinha besteira, não pôde deixar de rir, a fechou novamente e foi até os armários em busca de algo. Acabou comendo torrada com café, no almoço sairia e se alimentaria melhor.

Mais tarde...

Christopher saiu da obra direto para o seu apartamento, chegando lá, procurou Dulce por todos os cômodos, mas não a encontrou, preocupou-se, pegou seu celular, mas quando começou a discar, a viu entrar, suspirou aliviado.

• Onde estava? – Aproximou-se – Já estava preocupado.


• Sai para comer, estava com fome. – Fechou a porta atrás de si – Eu não sei como se aguenta em pé com tanta besteira – disse e ele riu. – Desculpa não ter te avisado.


• Não quero que fique saindo assim sozinha, não é bom, pelo menos por enquanto. – A viu suspirar – tudo vai se resolver, fica tranquila...

Dulce não falou mais nada, Christopher pegou as bolsas de supermercado das mãos dela, as levou para a cozinha, seguiu para o banho e Dulce para a cozinha.

Uma semana depois...

Por volta das 09 da manhã, Christopher e Dulce seguiram para o condomínio de Anahí e Alfonso, onde em breve morariam. A obra havia começado no início daquele mês, Christopher havia disponibilizado boa parte de seus funcionários para que acelerassem a obra.

Chegaram lá, logo avistaram Anahí que acenou pra eles, desceram do carro e foram de encontro a amiga, que os recebeu com um abraço em cada.

Em seguida mostrou a Christopher todo andamento da obra, prós e contras. Dulce apenas observava os dois, tratando-se de engenharia e arquitetura, era totalmente leiga.

• Gostou amiga? – Anahí perguntou empolgada.


• Você é demais, Annie. Muito obrigada!


• Não tem nada que me agradecer, os funcionários são do seu futuro marido, e vocês são meus amigos, acho que nunca depositei tanto amor num trabalho.


• Não foi isso que combinamos, Annie. Não é nada justo. – disse Christopher.


• Não sejam chatos, não me toma nenhum tempo, fiz com muito amor e faço mil vezes se necessário for. – Sorriu e ficou entre os dois, os abraçando. – Agora, vamos almoçar? Poncho comprou uma carne maravilhosa quando disse que viriam aqui, não façam desfeita.

Christopher e Dulce sorriram, e seguiram. Anahí entrou no carro com eles, e logo estavam à frente de sua casa, a distância era realmente muito pouca.

Christopher foi até a churrasqueira, onde Poncho assava um churrasco, por lá ficaram conversando, Poncho foi até o freezer, pegou uma cerveja para si e outra para Christopher.

• E Matteo? – Dulce sentiu falta do pequeno.


• Saiu com minha irmã e minha sobrinha, desde o desmame está assim independente. – Disse e elas riram – mas não acredito que vão demorar – e por falar nele, vem que quero te mostrar uma coisa.

Anahí levou Dulce até o escritório que tinha em casa, ligou o computador, e colocou o vídeo da decoração da festa de Matteo, que em 04 meses completaria 01 aninho, apenas 01 mês após o casamento de Dulce e Christopher.

• Que sonho, Annie! – Dulce sorriu quando o vídeo acabou – De onde vem tanta criatividade? – Perguntou e Anahí gargalhou.


• Matteo é um sonho realizado, Dul. Eu sou apaixonada por ele. – Disse e Dulce a abraçou de lado.


• Você é uma mãezona, Annie. Matteo tem muita sorte!

Após o almoço.

Dulce e Christopher foram embora.

02 meses depois...

Laura havia sido condenada por todos os crimes que havia cometido contra Christopher e Dulce, mas sua defesa alegou insanidade mental, e assim conseguiram que ficasse em uma clínica psiquiátrica.

• Que absurdo! – Maite fechou seu notebook irritada.


• Eu sabia que isso aconteceria... – Dulce respondeu de braços cruzados, de fato já esperava. – Por outro lado, ela deve sim ter algum transtorno, não é possível que alguém se comporte de tal maneira, não é normal, não é sano. – Viu Maite concordar.


• Nisso tem razão... – ficou pensativa – Mas ainda assim acho um verdadeiro absurdo.

Enquanto isso...

• Christopher Uckermann? – a recepcionista do prédio viu a mulher assentir e olhou em seu sistema – Está sim, acabou de chegar. A senhora tem horário marcado?


• Não, mas fala para ele que é a mãe da Dulce, sou a sogra dele. – Beatriz, a mãe de Laura mentiu.


• Ah! Que prazer! – Sorriu educada – Aqui sua etiqueta, pode subir.

Beatriz seguiu até os elevadores com a indicação da recepcionista, coitada, deixou-se enganar, conhecia Dulce, então, não havia como não acreditar. A porta do elevador abriu-se, Beatriz suspirou, e seguiu até a sala de Christopher.

• A senhora é... ? – Um dos estagiários de Christopher a questionou.


• Oh, querido! Perdão, vim falar com meu genro, prometo não demorar. – Disse tão segura, que o convenceu.


• Perdão senhora. – O rapaz desculpou-se – Ele acabou de chegar, pode entrar.


• Obrigada! – Ela sorriu, e assim que o viu entrar em outra sala, entrou na sala de Christopher – Olá, Christopher!


• Quem te deixou entrar aqui? – Disse tirando atenção do que fazia.


• Christopher, por favor... – o viu levantar e fez sinal para que parasse – Gostaria de conversar um pouco, prometo não te tomar muito tempo. – Disse sincera, afinal, de todo modo, esperava resolver o que tinha para resolver o mais rápido possível, isso a tranquilizaria.

Christopher voltou a sentasse e apontou a cadeira a frente de sua mesa, logo a viu sentar e pediu para que falasse.

• Então, o que te trás aqui? – A questionou.


• Imagino que já deve saber que Laura está numa clínica psiquiátrica, não sabe? – Ele afirmou, havia ficado sabendo por seus advogados que lhe atualizaram do andamento do processo.


• Mas o que eu tenho a ver com isso? – A olhou confuso – São as consequências dos atos dela, pode achar que não, mas nunca menti para ela, encerrei nosso casamento da forma com a qual acredito ser a certa, e olha tudo o que vocês me fizeram. Quase me matam.


• Isso não foi ideia minha. – Referiu-se ao acidente – Mas por favor, sei que você é uma pessoa boa, hoje me encontro sã o suficiente para entender que o que aconteceu e o que a incentivei a fazer em boa parte de tudo, não era o correto, não era sadio.


• E só agora se deu conta disso? – Ele riu – Eu sempre a respeitei, não só a ela, mas a senhora também. E olha como me retribuíram.


• Peço que me perdoe. – Abaixou a cabeça envergonhada – Laura só poderá ficar na clínica em que está até essa semana, depois, não terei como mantê-la. E sei que pode parecer horrível e não cabível o que estou fazendo, mas sou mãe, e eu não quero que minha filha volte para casa no estado em que se encontra, ela não está bem psicologicamente.


• É nisso em que concordamos, também não quero sua filha solta por aí. – Disse, de fato temia, não só por ele, mas principalmente por Dulce.


• Preciso de ajudar, não terei como pagar para que continue. Por favor... – limitou-se a pedir, o ex-genro era inteligente, já havia a entendido.


• Não acredito que está me pedindo isso depois de tudo o que aconteceu. – Ele negando com a cabeça, aquilo era surreal – É surreal!


• Christopher, te entendo, mas não tenho mais a quem pedir. – Suplicou, e em segundos já estava aos prantos – Christopher, eu te suplico!

Christopher negou com a cabeça, a ex sogra insistiu, aquilo havia o tocado, mas ele não conseguiria imaginar em como explicaria para Dulce que arcaria com as despesas da ex, sua vida viraria um verdadeiro inferno.

• Preciso pensar. – Limitou-se a dizer – Não posso te falar nada agora.

A mulher assentiu, aguardaria, e pediria muito aos céus para que ele a ajudasse.

Minutos após...

Beatriz estava fora do prédio onde ficava o escritório de Christopher, caminhou até um ponto de ônibus, afinal, o padrão de vida que a filha a proporcionava não era mais o mesmo desde a internação de Laura, entrou no ônibus, e assim que sentou, focou o pensamento na filha, iria visita-la.

Dias depois...

Christopher havia cedido e através de seu advogado, havia informado a Beatriz que arcaria com as dispensas hospitalares e medicamentos de Laura, para que ela pudesse trocar de clínica.

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Oiiii meus amores! Vocês não imaginam minha felicidade de tê-las aqui me acompanhando, favoritando, comentando, divulgando, nossa, estou feliz demais, muito, muito obrigada! Estou nesse momento preparando mais capítulos para vocês, aproveitando o restinho das minhas férias, e mesmo que talvez fiquem bravas comigo, resolvi deixar essa pedacinho aqui pra vocês, para na oportunidade aproveitar para agradece-las por TUDO! Muito obrigada e muita gratidão á cada um(a) de vocês. E podem comentar BASTANTE que eu amoooooooo!

Fuiiii! :*