Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Christopher estacionou o carro na garagem de casa, viu Dulce descer como uma bala, apressou-se e a encontrou no lavabo do andar debaixo da casa, estava pálida, quase sem cor.

• Está sem cor. – ele preocupou-se – Não quer ir na emergência?


• Não precisa. – Dulce apertou a descarga e saiu.

Christopher a seguiu até o quarto, lá a viu vomitar novamente.

• Será que comeu algo que te fez mal? – Ela negou – Então...


• Não se preocupa, é só um mal estar, vou tomar banho. – Ele assentiu e saiu do banheiro preocupado, ficou no quarto mexendo no celular, não saiu do quarto com receio de que Dulce passasse mal novamente.

A viu sair do banheiro em direção ao closet, logo Dulce voltou vestida e deitou-se.

• Vou tomar banho, qualquer coisa me chama, tá? – Christopher lhe deu um beijo na testa, ela assentiu e ele entrou no banheiro.

Ao sair do banho, já encontrou Dulce dormindo, aparentemente estava melhor, respirou aliviado, vestiu-se e deitou ao lado dela.

Manhã seguinte...

Domingo, 07:45 da manhã.

Christopher virou-se para o lado e não encontrou Dulce na cama, a chamou algumas vezes, mas logo percebeu que ela não estava no quarto, jogou o edredom para o lado e saiu procurando-a pela casa.

• Onde estava? – Perguntou ao vê-la entrar em casa pela porta principal.


• Fui na farmácia. – Fechou a porta atrás de si.

Christopher arregalou os olhos, não sabia exatamente que horas eram, mas dava para ver que ainda era muito cedo.

• Se sentiu mal outra vez? Por quê não me chamou, eu teria ido pra você. – Disse preocupado.


• Não havia necessidade. Não queria que acordasse tão cedo. Desculpa. – o viu negar e abraça-la.

Não precisa se desculpar, afastou-se sem desgrudar seus corpos e lhe deu um selinho. Dulce sorriu e ele segurou a bolsa que ela trazia, mas ela a segurou mais forte, ele a olhou estranhamente.

• Não tem nada pra você aí. – Dulce riu um pouco nervosa – Solta!


• Tudo bem... – Ele riu sem entender e soltou.

A manhã não custou a passar, por volta do meio dia chegaram à casa de Anahí e Alfonso, Dulce e Christopher foram no carro dele, pois, tinham os presentes de Matteo no porta malas, chegaram junto a Maite e Christian, que chegaram em carros separados, foram recebidos por Poncho, com Matteo em seu colo, Dulce logo o pegou.

• Vem aqui, meu amor! – Dulce segurou Matteo no colo, ele logo ficou manhoso e acomodou a cabecinha no ombro dela, a cena mais fofa de se ver.


• Cadê a Annie? – Maite perguntou enquanto brincava com com Matteo ainda no colo de Dulce.


• Foi na casa da mãe dela, mas já deve estar voltando. – Explicou – vamos lá atrás.

Christian e Christopher o seguiram, Maite informou que logo iria, Dulce acabou ficando com ela e o pequeno na sala.

• Chegaram separados, o que aconteceu? – Dulce perguntou, Maite não estava visivelmente bem.


• Christian me pediu em casamento. – Disse de uma vez e Dulce sorriu – É, fiquei surpresa na hora, mas fomos conversando no passar dos dias e acho que vamos ter que terminar. – Suspirou.

• Mas por quê? Não entendo... – Dulce a olhou confusa.

• Ele não quer voltar, ele quer que eu vá. – explicou – Minha vida está aqui, Dul, meu trabalho está aqui, eu não quero...

• Mai, sabe que o que precisar, pode contar comigo, não sabe? – a viu assentir – E então?

• Você não tem obrigação, Dul! – negou – Não vai ter condições.

• Deveria ter imaginado que os planos dele era morar lá, desde que ele comprou a casa lá, ninguém compra uma casa daquela sem a intenção de morar.

• Eu não imaginei, Dul. Te juro... – suspirou, seus olhos marejavam.

Anahí entrou e as encontrou em sua sala, seu sorriso deu lugar a expressão de preocupação quando percebeu que Maite chorava.

• Gente, só vou colocar essas coisas na cozinha, mas vão lá no meu quarto, daqui á pouquinho eu chego. – Piscou e as amigas assentiram.

Anahí deixou duas travessas na cozinha e subiu para o segundo andar, encontrou Dulce na cama com Matteo brincando, Maite na poltrona.

• O que houve, amiga? – foi até Maite e a abraçou.

Maite contou tudo o que havia contado á pouco para Dulce, a Anahí.

• Amiga, não pensa assim. – Tentou conforta-la – Sem falar que você mesmo falou que pretendem ir resolvendo tudo aos poucos, com calma, vai aparecer uma forma de tudo se resolver.


• Não sei, Annie. Me magoou que ele não pensou em mim, a solução é que eu vá, não que ele volte. – aquele assunto a irritava – Por quê eu posso abrir mão do meu trabalho e ele não pode do dele?


• Talvez por quê você seja sua própria patroa? – Anahí sugeriu.


• E ele querendo ou não, depende de empregador, Mai. – Dulce completou.


• Christian é concursado, pode pedir transferência. – disse como se fosse tão simples, será que era? Ela mesmo se questionou por um segundo.


• Nossa, como está uma menina rebelde e teimosa. – Anahí brincou com Maite que olhou para Dulce e riram juntas. – Estou do seu lado, amiga! Sempre estarei, mas acho que as coisas não são tão difíceis de se resolverem.


• Eu também não vou aguentar ficar longe de vocês. – Maite voltou a chorar, Anahí a puxou para um abraço. – Eu não vou conseguir recomeçar tudo.


• Maite, pelo amor de Deus! Olha o nome que temos, olha tudo o que construímos, não quero ser soberba, mas, nós temos o melhor escritório de advocacia da capital, se brincar do país. – Viu Anahí concordar – E não é por minha causa, não, é por nós duas.

Maite a escutava atentamente, Dulce tinha razão, Anahí também, então perguntou-se, será que não estava exagerando?

• Honestamente, eu acho que vocês se amam muito, que merecem ficar juntos, e que não deveriam abrir mão de tudo assim, e com o tempo, quem sabe não conseguem voltar, sempre estão abrindo novos concursos, não acredito que seja difícil que ele numa dessa, não consiga uma transferência. – Anahí pontuou.


• Claro, Mai! Agora mesmo vai ter um novo concurso do banco, assim que acabar, para onde você acha que vão mandar os novos aprovados? – a olhou óbvia.


• Para as comarcas do interior. – Ela respondeu, aquilo a tranquilizou. – Tá vendo que não posso ficar longe de vocês? – Sorriu.

O almoço foi servido, Christopher estava de olho em Dulce, tinha algo acontecendo, Maite já sentou ao lado de Christian, ele estranhou, mas não iria discutir.

• Antes de começarmos a almoçar, eu tenho uma surpresa! – Anahí foi a sala e logo voltou com uma sacola, dentro dela havia algumas caixinhas, pegou as quatro e entregou uma a cada um dos amigos. – Não precisou ser uma decisão pensada e repensada, foi uma decisão certeira de nós dois. – Apontou para o marido e para si. – Podem abrir.

Christian foi o mais rápido de todos.

• Eu não acredito! Quanta consideração, cara! – Levantou emocionado e abraçou Anahí e Alfonso.

Dentro da caixinha havia um convite muito especial em nome de Matteo que os convidavam para serem seus padrinhos.

Todos ficaram felizes e eufóricos com o convite, agradeceram e cumprimentaram os amigos, Matteo era muito apegado aos 04, tinham certeza que não haviam outros, era a escolha certa.

Após o almoço.

Maite e Christian foram embora, após a conversa com as amigas, Maite havia decidido procurar Christian para conversarem, Dulce e Christopher levaram Matteo ao shopping, enquanto Anahí e Alfonso ficaram em casa, aproveitando o momento a sós.