Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

No dia seguinte...

Christopher chegou ao escritório cedo, receberia alguns clientes importante, seu pai estava na cidade, também estaria presente. Dulce acordou indisposta, levantou da cama na força do vômito, após recuperar-se desceu para tomar café, ou pelo menos tentar.

Enquanto isso...

Após a reunião com os novos clientes, Christopher voltou para sua sala, Alfonso o esperava, e seu semblante não era dos melhores.

• O que aconteceu? – Christopher perguntou preocupado.


• Christopher, que merda é essa aqui? – o entregou um envelope.

Christopher o pegou rapidamente e o abriu, suspirando em seguida.

• Cara, o que você tem na cabeça? – Alfonso parecia irritado, e olhar que nada o tirava do sério.


• Beatriz me procurou, disse que estavam passando por uma situação de miséria, fiquei com pena e acabei cedendo, há um tempo venho custeando o tratamento de Laura, os medicamentos... Errei não foi? – suspirou, sabia que sim.


• Se Dulce descobre uma merda dessa, acabou seu casamento. – disse sério – Já pensou se a defesa dela decide usar isso pra dizer que vocês ainda possuem algo, ou sei lá... Pelo amor de Deus, como você é bobo, cara.


• Não conta pra Dul e nem pra Annie. – pediu – Dulce nunca irá me perdoar.


• E com razão! – disse Poncho.


• O que eu faço agora? – buscou uma solução no amigo, pois sozinho, não conseguiria. – Me diz!


• Vai continuar pagando. E sabe por quê? – ele negou – Porque se você parar de pagar, elas vão te chantagear, e sabe o que vai acontecer? Dulce vai te mandar pro inferno, e você vai perder a chance de ver o bebê de vocês crescer.


• Eu sou mesmo um idiota! – Levantou-se irritado, o amigo tinha razão.


• Nisso eu tenho que concordar. – O olhou com reprovação – Eu só queria saber onde você viu bondade naquelas cobras, depois de quase tentarem te matar.


• Me senti culpado por tudo o que falou, e eu penso que não tenho culpa, mas naquele momento, te disse, senti pena, me senti culpado, e foi isso... – desabafou.


• Me desculpa ter estourado com você, mas que sorte que isso chegou para mim, já pensou se esse boleto chega pra Dulce, se chega na sua casa? – Christopher negou, não queria nem pensar na possibilidade.


• Tenta se livrar desse pessoal, Christopher. Ou vai se arrepender. – Alfonso o aconselhou. – E não se preocupa, isso morre aqui. – O assegurou.

Christopher o agradece, despediram-se e Alfonso saiu da sala do amigo.

Christopher ficou pensativo por um tempo, em seguida pegou suas coisas e saiu, desceu até o subsolo do prédio pegou seu carro e seguiu até a clínica onde a ex estava. Identificou-se e logo Beatriz apareceu.

• Christopher, o que faz aqui? – O olhou espantada – Laura não pode te ver.


• Eu preciso ter certeza que ela está bem. – Explicou.


• Ela não está bem, e você aqui não ajudará em nada. – A mulher pediu sincera.

Christopher a ignorou, recordou-se do número do quarto que a recepcionista lhe havia dito e saiu a procura, o encontrou, e entrou... Deprimente a cena encontrada.

Laura estava sentada na cama, abraçava os joelhos e movia o corpo para frente e para trás, balbuciava alguma coisa, que Christopher não conseguiu entender, fechou a porta atrás de si, e aquilo fez com que ela saísse do transe.

• MEU AMOR... – ela o olhava com um enorme sorriso – MEU AMOR, VOCÊ VEIO ME VER. – Saltou da cama e abraçou Christopher com força, no primeiro momento ele assustou-se, mas logo retribuiu o abraço, perguntando-se no que Laura havia se tornado. Ele era causador daquilo? Sentia-se pior que nunca.


• Laura, por favor... – tentou afastar-se dela, mas ela o apertou ainda mais – Vamos conversar...

Christopher a convenceu a sentar-se, Laura o olhava admirada, seu marido estava alí, ele havia ido visita-la.

• Como você está? – Ele sentou ao lado dela. Laura não parava de toca-lo, sentiu-se incomodado, mas não queria ser ríspido com ela na situação em que se encontrava.


• Você veio me ver, estou feliz! – Sorria o admirando.

Beatriz entrou no quarto discretamente, Laura tinha sua cabeça no ombro de Christopher, estava tranquila, então a mãe aproximou-se.

• Filha, posso conversar com Christopher? – Perguntou receosa.

Laura a olhou com raiva, como a mãe ousava atrapalhar aquele momento. Laura voou até a mãe, e o de sempre aconteceu. Equipe de enfermeiros entraram e a doparam, a cena se repetia, sempre, quase todos os dias.

Laura agarrou em Christopher, deixando-o marcado nos braços, suas unhas estavam curtas, mas não o suficiente para não arranha-lo inteiro. Beatriz interviu e tirou Christopher do quarto.

• É assim, todas as vezes que lembra de você. – a mulher desabafou – Não acho recomendável que venha vê-la, me desculpa, não quero ser ingrata, mas o tratamento não tem evoluído, me preocupo.

Em segundos Beatriz foi as lágrimas, Christopher a consolou. Saiu da clínica por volta das oito da noite,