Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Um A mãe e a irmã de Dulce entraram no quarto. Encontraram Dulce e Christopher conversando seriamente, pediram licença e eles pediram que entrassem.

• Estão sérios, o que aconteceu? – a mãe de Dulce preocupou-se.


• Anahí e Poncho sofreram um acidente. – Disse e a viu cobrir a boca com as mãos com sinal de espanto. - Maite e Christian estão com eles, foi perto da cidade onde ele está morando. – Explicou.


• E como estão? - A irmã de Dulce perguntou também preocupada.


• Poncho está bem, Annie está confusa, não está dizendo coisa com coisa, mas pelo menos acordou. – Dulce agradeceu a Deus por isso.


• Meu Deus! E essa criança? – a mãe de Dulce olhou Matteo piedosa – Como vão fazer?


• Fiquem aqui hoje, vocês nitidamente não estão bem, sem falar que vão passar pela casa deles, não vai fazer bem. – a irmã de Dulce completou.

Dulce olhou Christopher que ficou de acordo, só questionou não ter roupa.

• Posso ir dirigindo se quiser. – Blanca se dispôs.

Christopher olhou para Dulce que assentiu, pediu também que trouxesse mais roupas para Matteo, e comprasse mais fraldas no caminho, Blanca ouviu tudo atentamente, Christopher também e saíram.

• Quem contou a vocês? Christian? – A mãe perguntou e Dulce assentiu.


• Queria poder ir até lá, também não sei se a família dela já sabe. – Olhou Matteo na cama concentrado no desenho da tv. – Não sei se vão busca-lo.


• Você adora ele, não é? – Blanca perguntou sorrindo, era nítido o carinho e apego de Dulce pela criança.


• Ele é um amor, sou apaixonada por ele. – Olhou Matteo e voltou atenção pra mãe – Mal posso esperar para que o nosso esteja assim. – Acariciou a barriga ainda imperceptível e a mãe sorriu abraçando-a.


• Ficamos tão felizes! – disse por ela e pelo marido – Seu pai ainda não está acreditando. – elas riram – Pra ele ainda é uma menininha.


• Papai é demais. – Dulce riu negando com a cabeça.

Christopher e Blanca chegaram ao condomínio, ela o ajudou, pegou as coisas de Matteo, enquanto ele pegava suas roupas, e algumas coisas que Dulce lhe pediu. Logo estavam no caminho de volta, Blanca parou na farmácia e desceu com ele, o ajudaria a escolher a fralda para o pequeno.

Dulce banhou Matteo, estava sentada na cama dando a mamadeira dele quando Christopher entrou. Sorriu com a cena, mal poderia esperar para terem o bebê deles assim no colo também.

Matteo se agitou quando o viu, queria brincar, Christopher sentou ao lado e mexeu na cabecinha dele, explicando que assistiriam juntos depois que ele terminasse de tomar sua mamadeira.

• Coloca alí! – Dulce entregou a mamadeira a Christopher, ele a pegou. – Vamos vestir seu pijaminha, meu amor? – disse sentando o menino na cama, e tirando sua roupinha.

Christopher levantou pegou o pijama de Matteo e o entregou a ela.

Dulce vestiu Matteo, que logo pegou no sono, ela e Christopher em seguida.

Manhã seguinte...

Christopher saiu do banheiro, Dulce ainda dormia junto a Matteo que estava bem aconchegado a ela, sorriu da cena, saiu do quarto com uma mochila nas costas, e logo foi abordado pela sogra, não a permitiria insistir muito, então tomou um café da manhã rápido e saiu falando ao telefone...

• E a Dulce, vem também? – Christian perguntou, assim que enviou a localização de onde estavam, e Christopher o informou que estava a caminho.


• Não, nem sabe que estou indo, com certeza iria querer ir também. – Disse ao amigo que concordou.

Cerca de 03 horas depois...

Christopher entrou no hospital, logo encontrou Maite na recepção, Christian havia entrado para visitar os amigos.

• E aí, Mai? – Disse sentando ao lado dela.


• Ah, Oi Ucker! Até agora nada, estou aguardando o Chris que acabou de entrar para vê-los. – apontou e logo viu o namorado passar pela porta de acesso as enfermarias -  Olha ele aí...

Maite e Christopher levantaram-se e logo Christian se aproximou sorrindo.

• Annie acordou, está bem, machucou a perna esquerda e o braço direito. Mas está fora de perigo. – Sorriu aliviado – Poncho está bem, mas está melancólico, se sentindo culpado pelo que aconteceu.


• Podemos vê-lo? – Maite estalou os dedos aflita.


• Sim, cada um pode receber uma visita, além de mim. – Explicou.

Maite olhou para Christopher.

• Posso ver a Annie? – Sorriu quando o amigo assentiu – Obrigada!

Christian os indicou onde ambos estavam, enfermarias diferentes.

• Quando eu vou embora daqui? – Anahí perguntou tentando sentar na cama, quando Maite se aproximou.


• Calma, Annie. Fica quietinha. – Disse ajudando-a a deitar outra vez – Não faz muito esforço. Já conversamos com seus pais, estão tentando sua transferência.


• E o meu filho? – Perguntou chorosa – Como ele está?


• Está com a Dul, mas fica tranquila, ele está bem. – A tranquilizou – Christopher está aí com Poncho, Dulce ficou com Matteo, ela nem sabe que estão aqui.


• É... Melhor que não saiba, não a preocupem por nossa causa. – apontou sua perna enfaixada – Viu minha botinha nova?

Maite sorriu assentindo.

• Vocês juram pra mim que o Poncho está bem? – receosa.


• Claro, Annie. Ele está na outra enfermaria. – Explicou – Está tudo bem, logo conseguem a transferência e vamos voltar para a cidade, perto de todos.


• Assim espero. – Anahí bufou impaciente. – Eu quero ver meu filho. – disse chorosa.


• Calma, Annie. – pediu – Matteo está bem, eu imagino o que esteja sentindo, mas o mais importante agora é que se recupere.

Enquanto isso...

• Calma, cara! Não se sente assim. Você não teve culpa de nada. – Christopher tentava tirar da cabeça de Poncho, que ele tinha culpa pelo acidente – Essas coisas acontecem constantemente, num piscar de olhos. Fração de segundos. E que todos nós estamos sujeitos a passar.


• Me sinto muito mal. – Alfonso se negava a acreditar – Ontem me deixaram vê-la, me deu um pouco mais de tranquilidade.


• Te disse, ela está bem, fica traquilo. - Christopher tentou confortar o amigo.

• Eu queria ter ido… - Dulce lamentou quando Christopher lhe falou por telefone que estava com os amigos na cidade onde tudo ocorreu.

• Você está grávida, está venerável. - Explicou - Sem falar que Poncho está com previsão de alta pra amanhã, Annie provavelmente também, já está reagindo bem.


• Graças a Deus! - Dulce respondeu aliviada. - Vai dormir aí hoje?

Passava das 17:00, provavelmente Christopher dormiria na casa de Christian na cidade ao lado, ficaria tarde pra voltar.

• Sim, tem problema? - Perguntou receoso, estavam bem outra vez, não queria atritos com ela.


• Claro que não, amor. Só me deixa informada de tudo, não me esconde nada, por favor. - Pediu e ele prontamente garantiu informá-la de tudo.

Christopher encerrou a ligação com Dulce quando Christian aproximou-se.

• E aí? - Christopher perguntou guardando o celular no bolso.


• Poncho vai pra o quarto, precisa de alguém. - Informou ao amigo, que respirou aliviado, isso era um bom sinal.


• Quer que eu fique com ele? - Christopher se ofereceu. - Você precisa voltar a trabalhar.


• Não vai ser incômodo, cara? A Mai tá em casa, fez o jantar, não tem problema que fique lá com ela. E… - foi interrompido por Christopher.


• Claro que não, fica tranquilo. Eu posso ficar com ele, sem problema, só preciso pegar minhas coisas que a Mai levou.


• Faz o seguinte, fico aqui, você vai lá, pega, janta e volta. - Disse e o viu assentir - Eu te espero aqui.

Christopher seguiu o combinado, já havia ido na casa de Christian, mas não havia decorado o caminho, para todos efeitos, colocou no GPS, e 26 minutos depois, foi recebido por Maite. Jantaram juntos, Christopher tomou banho, vestiu-se e voltou para o hospital.

Enquanto isso…

Marichello, a irmã de Anahí chegou a casa dos pais de Dulce, foi buscar Matteo, Dulce o entregou de coração partido.

• Dá tchau para a dindinha. - Marichello pegou a mãozinha de Matteo para acenar, mas o pequeno fez bico de choro.


• Tchau, meu amor. - Dulce sorriu, o beijou a cabeça.


• Tchau, Dulce. Obrigada por tudo! - Marichello agradeceu e entrou no carro com Matteo.

Dulce entrou novamente na casa dos pais, seu pai se aproximou.

• Se apegou bastante ao pequeno, não foi? - Fernando sorriu e a abraçou de lado - Logo será o seu…


• Não vejo a hora também… - Sorriu.


• Christopher ainda não chegou? - O pai de Dulce deu falta do genro.


• Ele está com o pessoal, vai dormir em Cuernavaca. - Explicou.


• Tudo vai se resolver… Logo estarão todos bem. - a tranquilizou - Agora vamos jantar, sua mãe está nos esperando.

Dulce assentiu e seguiram juntos para a cozinha.

• Assim está melhor? - Christopher ajudava Alfonso a se ajeitar na cama do hospital


• Sim, dói menos assim. Obrigado. - Sorriu com incômodo, ainda sentia dor, mas não queria preocupar o amigo.

Enquanto isso…

• Ela está grávida. - Cláudia comentou sobre a gravidez da irmã com sua amiga, Marichello.


• Não fica feliz por isso? - Marichello a questionou.


• Ás vezes sinto falta. Mas Dulce e eu nos afastamos há muitos anos, e por mais que eu tente, não consigo me reaproximar dela, é como se algo bloqueasse a mim. - Tentou explicar - quando contou da gravidez, eu estava, sabe? Tive vontade de abraçá-la, de parabeniza-la, mas não sei se ainda consigo restabelecer esse laço.


• Já se passaram tantos anos, você já ficou outras pessoas, ele voltou, é apaixonado por ela, está com ela, deveria parar de se martirizar e deixar isso para lá. - Disse e a viu assentir – Chame-a para conversar, tenta recuperar o tempo perdido, ou ao menos fazer diferente daqui para


• Você tem razão… - sorriu - Vou me preparar pra isso, também não posso chegar assim e dizer, olha, transei com seu marido.


• Mas ele não era marido dela, eram namorados. - Marichello corrigiu a amiga.


• Eu sei, mas conheço minha irmã, apesar de tudo. Finge que não, mas morre de ciúmes dele, e ele dela. - riu.

Uma semana depois…

Anahí e Alfonso já estavam de volta à cidade, haviam recebido alta no sábado pela manhã. Ele tinha apenas alguns ferimentos no rosto, Anahí seguia com o gesso do pé até o joelho, a contragosto de Anahí, estavam desde então na casa dos pais dela, Alfonso havia se recuperado primeiro e ajudava como podia antes de sair para trabalhar.

• Nossa, isso é muito quente! - Annie referia-se ao gesso. - Me incomoda demais. - Rolou os olhos.


• Para de reclamar. Deveria agradecer por estar viva. - a irmã de Anahí comentou.


• Eu agradeço obviamente, mas é quente, incomoda. - Explicou.


• Deveria chamar sua amiga pra te ajudar. - a irmã de Anahí bufou - Nada que eu faço te agrada, Matteo com ela fica calminho, comigo ele não para de chorar. Ela deve cuidar melhor de vocês.


• Nossa, não fala assim. A Dul me ajuda muito com Matteo, e eu só tenho a agradecer. - disse estranhando o comportamento da irmã - Não temos tanto tempo de nos vermos, talvez ele tenha estranhado por isso.


• - Limitou-se a responder.


• Marichello, volta aqui! - Disse seria - Eu entendo que você não goste da Dul, eu entendo que você e Cláudia são amigas, e que a sua amiga sabe-se lá porquê não suporta ela, aliás, a própria irmã, não é? Mas eu não aceito que fale assim da minha amiga, como eu também não falo da sua.


• Ok, Anahí. Já te disse, fique a cuidados dela, pede ajuda pra ela, deixa Matteo com ela, enfim, faz o que você quiser.

Anahí não falou mais nada, viu a irmã sair do quarto batendo a porta do quarto, pegou seu celular ao lado da cama e iniciou uma chamada.

• Eu preciso que venha agora! - Disse com autoridade - Não, não é mais tarde ou daqui a pouco, é agora.

Bufou e encerrou a chamada.

Alfonso chegou à casa dos pais de Anahí, assim que passou da porta da sala, a encontrou descendo as escadas com dificuldade, apressou-se em ajuda-la.

• Cheguei o mais rápido que pude, o que aconteceu?


• Sabe que quero ir pra casa, e Marichello agora está me enchendo o saco, eu quero ir pra minha casa. - desceu o último degrau - E não me impede, por favor. Pega Matteo lá no quarto, está dormindo, não consegui trazê-lo.


• Como quiser, Annie. - Alfonso suspirou e subiu as escadas.

Não havia ninguém em casa, nem mesmo Marichello. O Uber chegou, saíram sem se despedirem dos demais, e logo estavam na porta de casa.

• Sabe que não estou de acordo com isso, não sabe? - Alfonso perguntou assim que colocou a última bolsa dentro de casa. - Não é recomendável que fique aqui sozinha com Matteo, agora mais que nunca vamos precisar de ajuda.

Anahí o olhou receosa.

• Hoje mesmo vou entrar em contato com alguma agência, precisamos de uma funcionária fixa, que não seja só diarista e de uma babá. - Ele a vou negar - Sim, precisamos sim! Colocamos câmeras na casa toda se quiser, mas sabe que não dá mais para ficar assim, você sozinha dando conta de tudo, sozinha.

Anahí não disse mais nada, não teria como contestar, sabia que ele tinha razão.

Enquanto isso…

Dulce arrumava suas coisas e de Christopher que estavam na casa de seus pais, após exatos 14 dias, finalmente voltariam para casa.

• Oi? - Cláudia acenou da porta chamando atenção de Dulce.


• Não precisa mais se preocupar, já vamos embora. - Respondeu voltando a arrumar suas coisas.


• Não estou aqui pra brigar, estou porquê… - fechou a porta atrás de si - porque acho que precisamos nos acertar. - viu a irmã olha-la com espanto.


• Sei que pode não acreditar em mim, e eu te entendo. - Disse sincera - Mas não sabe o quão feliz de saber que vou ganhar um sobrinho…

Dulce não pode deixar de sorrir, gostou da forma com a qual sua irmã se referiu a seu filho.

• Mas eu quero te contar uma coisa, quero que recomêssemos e que não haja mais nenhuma divergência ou segredo entre nós. – Cláudia disse com toda sinceridade, por conta fim, sentia-se pronta e contaria para Dulce toda verdade.