Fanfic: Perdonamé. (Vondy) | Tema: RBD - Vondy

Enquanto isso...

• Então é por isso que você e Cláudia não se dão bem? – Maite estava perplexa com tudo o que havia escutado. – Meu Deus!

Anahí não disse nada.

• Nunca tive nada contra minha irmã, ao contrário, sempre quis entender porque me tratava tão mal, e olha, acho que apesar de tudo, preferia que tivessem me escondido. Isso está me doendo tanto... – sua voz embargou.

Anahí aproximou-se e a abraçou.

• Não sei nem o que dizer, minha vontade é sentar a mão na cara do Uckermann, não era pra estar passando por isso, muito menos na sua gravidez. – disse com raiva.

Anahí sabia o quão mágico era gerar uma nova vida, o quão ficavam sensíveis naquele momento, e com isso podia imaginar o quanto Dulce estava sofrendo, ela por mais que as tivesse, estava sentindo-se sozinha, e ela a entendia.

• Pensa em separar? – Maite perguntou.


• Eu não sei o que fazer... Eu procuro um pingo de maturidade pra enfrentar essa situação, mas não consigo, ás vezes me sinto forte pra sair, voltar pro meu apartamento, ficar em paz, só eu e o bebê, mas minha cabeça está uma confusão.


• Vocês voltaram a conversar depois da briga? – Ela negou.


• Nos falamos muito pouco, não posso falar que ele não tenta, mas eu não consigo fingir que nada aconteceu. – Encolheu-se e Anahí a abraçou de lado.


• Estamos com você, e você não está só! – Garantiu.


• Exatamente, Dul! Conta com a gente pra o que decidir e o que precisar. Nós amamos vocês. – Naquele momento, Maite referiu-se apenas a Dulce e ao bebê.

As três se abraçaram.

• Fiz um bolo de chocolate, vamos lá embaixo comer? – Acariciou a barriga de Dulce – Meu amorzinho irá adorar. – Riu com as amigas que assentiram e desceram juntas.

Chegando na cozinha, Anahí fatiou o bolo para ela e para as amigas, serviu Maite com refrigerante, ela e Dulce tomaram suco, sentou-se para comer e viu a lâmpada da área de trás de sua casa acessa e foi olhar, voltou rapidamente.

• Christopher está aí. – Annie comentou voltando pra cozinha.


• Maite olhou Dulce.


• Fica tranquila, está com a gente.


• Acho que nem sabe que está aqui, e se souber, não muda em nada, está com a gente. – Piscou. – Poncho tem vindo com ele nos últimos dias, me propus a espera-lo, mas ele passa mais tempo na empresa que no escritório agora, estão voltando juntos.


• Dulce apenas assentiu, as amigas logo entrarem em outro assunto, tentando distrai-la.


• Após o lanche, Anahí despediu-se das amigas, Maite foi a primeira a ir embora, estava ficando tarde, assim que acenaram despedindo-se da amiga, Dulce virou-se para Anahí.

• Já vou, Annie. - sorriu - Obrigada por tudo, não sei o que seria de mim sem vocês duas.


• Não há nada que agradecer. - a puxou para um abraço - Você é como uma irmã pra mim, sabe disso. - Dulce assentiu durante o abraço - Te amo.


• Eu também amo muito você. - disse já com os olhos marejando, abanou-se sorrindo.


• São os hormônios. - Anahi riu, sabia muito bem como era.


• Dulce acenou, Anahi acenou de volta e virou-se dando de cara com Christopher que havia acabado de sair de dentro de casa.

• Oi, Annie. - ele a cumprimentou.

• Anahí aproveitou que o marido fechou a porta sem vê-lá do lado de fora de casa, e não perderia a oportunidade.

• Que bom que está aqui! - disse seria - Quero falar com você.


• O que aconteceu?


• O que aconteceu? - Anahi repetiu a pergunta - Você que me diz o que aconteceu. Poxa, Ucker. Eu sempre estive do seu lado, sempre os ajudei, fiquei do seu lado indo contra a Dul, e é assim que você retribui?


• Annie, não é nada disso. Eu já pedi perdão mil vezes, não significou nada na época, muito menos agora, eu não entendo o porque de terem trago isso pra cá agora. - negou - Tão desnecessário.


• Se fosse ela, você a perdoaria? - ele não respondeu - Você conseguiria fingir que nada aconteceu e continuar numa boa? Responde.


• Eu não sei…


• Claro que você sabe, e te digo, não, você não conseguiria, então, dá um tempo pra ela, mas tenta reconquistar a confiança. Você sabe que ela te ama, se não te amasse não estaria em casa, ela quer estar com você, ela quer viver o resto da vida com você, mas depois de tantas coisas, é fazer por merecer. - Anahi estava magoada com Christopher, mas o adorava, mesmo querendo, não conseguia ser grosseira com ele, tinha esse diferencial em relação a Maite.


• Ela não me deixa chegar perto dela, mal fala comigo, e eu tento, ela sabe que tento. - suspirou - Eu sei que ela precisa de um tempo, mas eu estou fazendo de tudo para ficarmos numa boa.


• Faça de tudo para não deixá-la sentir-se sozinha. - reiterou - Eu tive todo apoio durante a minha gestação, e ainda assim, me sentia só, ficava triste… Imagina o que ela não está sentindo diante de tudo o que vem passando.

Christopher concordou, Anahí tinha razão.

•  Eu vou me esforçar ainda mais. - suspirou - Obrigado por essa conversa.


• Te amo, seu ciumento! - Sorriu e o abraçou - Mas eu também amo muito a minha amiga, e eu não quero mais que você a faça sofrer.


• Me desculpa. - Pediu ao apartar o abraço.


• Não para mim. - Piscou.

 Christopher acenou e caminhou até em casa. Anahí voltou e tocou o interfone, Alfonso trancado a porta deixando-a na rua. Riu da situação.

 Christopher chegou em casa, foi direto para o quarto, Dulce estava no closet, provavelmente pegando mais roupas, decidiu não insistir em conversar aquela noite, foi direto para o banheiro, quando saiu, obviamente, ela não estava mais lá. Deitou-se e ficou mexendo em seu celular até levar no sono.

No dia seguinte…

Christopher saiu de casa de decidido a encerrar todo e qualquer vínculo que ainda tivesse relação com a ex. Chegou a clínica, foi até a administração da mesma, onde o encaminharam para o setor financeiro, após resolver o que tinha de resolver, saiu da sala e Beatriz o abordou.

• Christopher, o que faz aqui? - Passou a segui-lo uma vez que ele não parou. - Aconteceu alguma coisa?

 Christopher parou e virou-se para ela.

• Laura ainda tem pago 03 meses de internação e medicamentos. Acabando esse prazo, não cabe mais a mim. - a viu olhá-lo supresa - Não me procura mais, eu não quero mais vínculo com vocês. Acabou aqui. Hoje!


• Ela ainda não está bem. - Beatriz insistiu.


• Já te disse, 03 meses pagos, nada além. E encerramos esse assunto aqui, eu cansei, vocês tentaram me matar, destruir a minha vida, agora o meu casamento, eu cansei, acabou.


• Sua mulher quem te pediu isso? - O semblante de Beatriz mudou - Christopher, não pode fazer isso com a minha filha. - O agarrou pelo braço - Não pode, entendeu? Ela precisa se recuperar de um trauma que você causou. - O apontou - Se ela está aqui hoje é por sua culpa.


• Não. - Ele negou - Se ela está aqui hoje é devido a um desequilíbrio mental no qual você muito colaborou… - disse e sentiu seu rosto queimar, Beatriz o esbofeteou. - Eu deveria deixar você se fuder junto com a sua filha louca. E tirá-la daqui hoje, agora!


• Faça isso, e eu mesma acabo com você. - Beatriz o mirava com ódio. - Você destruiu a vida da minha filha, a trocou e não faz mais que a sua obrigação em custear todo tratamento dela, por um dano causado por você.

 Christopher deu as costas ignorando-a, Beatriz se enfureceu ainda mais, olhou a mesa do refeitório onde almoçava anteriormente, procurou o primeiro objeto que pudesse feri-lo e o atingiu nas costas.

Dois seguranças correram até Christopher e o seguraram antes que chegasse ao chão, um outro tentou controlar e tomar a faca das mãos de Beatriz, era treinado para esse tipo de situação, um médico e duas enfermeiras se aproximaram de Christopher, precisavam conter o sangramento antes de qualquer outra coisa. Uma delas tentava mantê-lo acordado, o que estava difícil.

•  Não deixa ele dormir. - Uma das enfermeiras que tentava conter o sangue disse para a outra que tentava mantê-lo acordado.

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Espero que estejam gostando! Tenho bastante leitores por aqui, mas nem todos estão interagindo, se apresentem amores, gosto da opinião de vocês. 

Super beijo!