Fanfics Brasil - You're important - Romanogers One-Shots: Romanogers & WinterWitch

Fanfic: One-Shots: Romanogers & WinterWitch | Tema: Vingadores


Capítulo: You're important - Romanogers

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— O novo traje está pronto, Tony? — Natasha perguntou animada entrando no laboratório em que Tony trabalhava.


— Ainda falta reforçar a parte de cima, para ficar a prova de balas — Explicou ele, fazendo alguns ajustes na roupa dela.


— Mas já está usável? — A ruiva insistiu.


— Eu não recomendaria, Romanoff, se levar um tiro isso não vai segurar — Advertiu.


— Tony, já me viu tomar um tiro em alguma missão? — Desafiou.


— Washington...? — Chutou ele e a ruiva revirou os olhos. — Pronto, esperaremos o traje ficar totalmente pronto.


— A missão de hoje, não terá tanto risco, acho que posso usá-lo — Opinou ela, passando os dedos pela roupa. O uniforme novo era preto, como sempre, com detalhes em vermelho metálico e ela estava ansiosa para usar aquele, já estava cansada dos outros. — Eu volto para buscá-lo daqui alguns minutos — Informou saindo do laboratório sem dar chances de Tony contraria-la.



● ● ●


— Pronta pra hoje? — Steve perguntou a Natasha, assim que ela entrou na sala de equipamentos.


— Quando não estive pronta, Rogers? — Desafiou a ruiva enquanto ajustava as pulseiras. Steve deu uma leve risada com o comentário dela e continuou a fazer a checagem dos equipamentos que usariam.


— Testando o canal 6 — Rogers disse testando o ponto de comunicação que ambos usariam. — Uniforme novo?


— Canal 6 ativado — Respondeu Romanoff. — É, estava enjoada dos outros. Viu a Wanda?


— Humm, ela vai hoje? — Ele estava confuso, acha que seriam só Sam, Clint, Natasha e ele.


— Vai. Preciso ver se ela aprendeu o que mostrei a ela — Explicou. — Me passa esses carregadores — Pediu apontando os carregadores das suas pistolas. Steve os pegou e entregou a ela. — Obrigada.


Depois de alguns minutos todos estavam prontos e saíram para a missão daquele dia. Armas biológicas e vibranium contrabandeado. Seria simples e rápido.
Estavam em um hangar de um aeroporto, prontos para serem entregues em algum lugar da Etiópia de onde seriam entregues para organizações criminosas, obviamente. E, mais obvio ainda, eles tinham que fazer as coisas com a maior descrição possível., o que certamente não aconteceria já que toda vez o que era mais simples se transformava em uma confusão sem tamanho.


— Prontos? — Natasha perguntou ajustando as roupas de disfarce sob o traje.


— Prontos — Todos confirmaram também ajustando as roupas que usavam sob seus trajes.


Wanda e Steve iriam na frente, com toda a certeza aquela carga não iria sozinha até o seu destino e elas seriam altamente vigiadas o tempo todo. Os dois iriam na frete para analisar quem poderia estar fazendo a escolta, também seria um teste para ver o quanto Wanda tinha entendido de reconhecimento de lugares.


Natasha e Clint iriam para a sala onde ficavam as bagagens para identificar e pegar o carregamento. E Sam tinha ficado encarregado de dar os passos pelas câmeras de segurança que tinham invadido e também de estar pronto com o caminhão para saírem dali.


— Em posições? — Sam perguntou pelo ponto a todos.


— Sim — foi a resposta que ele escutou de todos.


— Podem ir — Autorizou do outro lado.


 



— Consegue passar pela segurança? — Clint pergunto a Natasha com um ar assustado. Natasha revirou os olhos e continuou a andar calmamente como uma das guardas do aeroporto — Precisamos ter acesso aqui, Romanoff, será que conseguimos? — continuava a provocar.


— Quantos acha que vieram para fazer a escolta desse pacote? — Ignorando o que ele dizia, Natasha passou a fazer uma analise da área para saber onde poderiam entrar. Não teriam vantagem a esquerda, tinham quatro policiais. A direita, seria a melhor, além de ter dois policias apenas, era mais perto de onde precisariam chegar. — Vamos a direita — ela mal tinha dito aquilo e já o empurrava para a direção que queria.


— Provavelmente uns cinco, não devem ser muitos. — opinou ele — precisamos de uma distração.


— Por isso Wanda e Steve estão indo na frente — explicou pensativa, esperando que eles conseguissem a distração a tempo. — Tô ficando preocupada. Você chegou a prestar atenção no que eu disse sobre o plano, no briefing hoje de manhã?


— Só a parte que você estava na minha equipe — Respondeu casualmente, colocando um chiclete na boca — O que eles vão fazer?.


— Cercada por idiotas — Ela resmungou enquanto revirava os olhos — Pronta, Maximoff? — Perguntou do ponto.


— Pronta. — Confirmou olhando rapidamente para a dupla. — Os da sua direita? — Apontou de leve com a cabeça e Natasha sinalizou que sim. Usando seus poderes, a feiticeira passou a causar ilusões aos guardas que saíram correndo para a saída do prédio.


Natasha fez um leve sinal com a cabeça em aprovação, enquanto ela e Clint assumiam o posto dos outros policiais. Para um local onde tinham tantas coisas importantes, era pouco vigiado. A russa tinha estudado as plantas e esquemas de segurança algumas horas antes e já tinha tudo gravado em sua cabeça, cada passo que daria, cada golpe que precisaria dar em guardas... e para um aeroporto do porte de JFK, era uma segurança bem precária.


— O que faremos agora? — Clint continuou com suas perguntas e Natasha se perguntava se ele falava sério ou era para tirar uma com a cara dela.


— O que acha que faremos agora? — Natasha disse em resposta apontando para a porta. — Sam, como está lá dentro? — Ela quis saber como faria para entrar na sala.


— Tem três guardas mas estão longe de onde vocês precisam estar — Avisou o outro. — Entrem em 3, 2... agora — Autorizou a entrada. Natasha e Clint foram rápidos em entrar na sala.


— Wanda, coloque-os de volta — Clint pediu e pode ouvir o suspiro de alivio de Natasha — O que? Eu ouvi o plano — Sorriu passando confiança a ela.


— Que bom, estava a ponto de te acertar com um dos dardos elétricos. — Contou com um olhar sério. — Agora vamos. Imagino que essas caixas não estão tão escondidas assim. — opinou analisando melhor a área — Se você fosse algumas armas biológicas e vibranium, como você gostaria de ser embalado?


— Armas biológicas não são grandes e precisam de lugares com temperatura estável — disse pensativo.


— Clint Barton, é só apontar uma mala, não precisa de toda essa analise — Reclamou ela. Analisado mais um pouco as malas — Olha os números dos voos, estão nas paredes acima das malas — informou. — E531 é o que queremos.


Clint olhou rapidamente a disposição dos números encontrando facilmente o que Natasha tinha indicado.


— Tasha, ali — Apontou. — Essa é a única bagagem que tem a etiqueta de frágil. — sorriu ele, parando em frente a uma mala prateada.


— Steve, achamos — Avisou ao capitão que respondeu um rápido “entendido”. Wanda e ele entrariam para ajudar e sairiam junto com eles pela zona de descarga.


— Sam, já está em posição? — Clint perguntou por seu ponto.


— Em posição — Confirmou. — Steve e Wanda estão entrando, pessoal.


Logo em seguida eles entraram, se aproximando dos dois. Até aquele momento eles não tiveram problemas com segurança, aparentemente a segurança daqueles equipamentos não era tão boa.


— Acho que isso não era tão importante, entramos sem problemas — Natasha comentou enquanto Clint e Steve abriam a mala para ter certeza.


— Humm, Nat, na porta a sua direita — Sam indicou para que ela se defendesse. — dois guardas e não são do aeroporto.


— Ok, eu tô indo — A ruiva se livrou das roupas de policial iguais as do aeroporto em um tempo record. — Wanda, cobre eles. — Pediu antes de sair dali em direção aos supostos guardas.


A ruiva entrou em um ponto cego da escada e esperou para que eles passassem, assim que o primeiro passou, ela o acertou com um golpe forte na nuca. O homem tentou revidar mas a ruiva foi mais rápida em paralisar o braço dele e leva-lo ao chão. O segundo, com uma rasteira e um golpe forte na cabeça foi ao chão, tão mais fácil.


— Sam? —


— Tem mais na porta ao fundo — informou olhando as câmeras — Wanda, você também vai precisar ajudar, na porta a sua frente.


As duas não tiveram muitos problemas naquele primeiro momento mas o que aparentemente seria uma missão com poucos riscos, saiu fora de controle em pouco tempo. Sam já tinha desistido de seu posto e ido ajudar o resto da equipe para que aquilo acabasse o quanto antes mas parecia que aquilo seria difícil. Os guardas do aeroporto se misturavam aos da organização e eles já não sabiam em quem atirar.


— NATASHA! — Gritou Steve, jogando seu escudo para que ela o pegasse e se defendesse dos disparos.


— Obrigada —Agradeceu a ruiva fazendo o uso do objeto.


— Pessoal... ajuda — Clint pediu, com dificuldade de proteger o pacote.


— Eu vou — Natasha se prontificou devolvendo o escudo a Steve e correndo em direção ao outro. — Vai precisar me cobrir — Pediu a Clint enquanto puxava o carrinho com as malas. As armas biológicas estavam mesmo na mala cinza, já o vibranium, que não era tão frágil, estava em uma caixa ao lado, eles acabaram colocando tudo em cima do carrinho para transportar as coisas.


Como ela tinha pedido Clint a cobriu para que chegasse até o caminhão, ela precisaria de ajuda para colocar, pelo menos o vibranium, dentro do veiculo.


— Sam, vai ajudar a Nat! — Steve pediu lançando seu escudo e acertando três guardas, aquilo não levaria muito mais tempo. — Wanda, atrás de você!


Wanda se virou a tempo de desviar de um disparo e imobilizar quem estava atirando.


— De onde saíram tantos guardas? — A feiticeira perguntou retoricamente, ninguém saberia explicar, era de se esperar que cargas daquele tipo, com aquele tipo de destino, tivessem uma segurança reforçada.


— Wanda, você precisa entrar no caminhão — Natasha chamou sabendo que ali seria necessário uma maior proteção.


— Natasha, vamos precisar de ajuda aqui fora — Clint lembrou.


— Eu sei, Clint Barton. Ela entra e eu saio — Explicou seu plano, recarregando mais uma vez suas pistolas.


E assim foi feito, Wanda tomou o lugar de Natasha fazendo um escudo com sua magia, se fechassem as portas seria mais difícil entrar depois. Natasha tomou o lugar da feiticeira, enquanto Sam e Clint iam em direção ao veiculo para saírem dali.


— Nat, vai! — Steve ordenou. Restavam alguns poucos guardas e ele daria conta.


— Você primeiro — Declinou a ordem. Aquilo não funcionaria, convencer Natasha a sair dali antes não aconteceria.


— Vamos no três então? — Sugeriu o Capitão. A Viúva concordou. — Um...


— Dois... — A ruiva disse já se preparando para sair dali.



— Natasha! — todos disseram e uníssono.


Um segundo. Aquela fração de tempo poderia significar tantas coisas, podiam fazer com que tantas coisas acontecessem. Um segundo. Um espaço de tempo tão pequeno, tão mínimo mas que pode representar tanta coisas mudar a vida com uma rapidez surpreendente.


Em um segundo, um pequeno descuido, Steve viu e ouviu um, dois, três disparos atingirem a ruiva e o corpo ferido dela encontrar o chão no segundo seguinte. Steve não pensou duas vezes antes de correr até Natasha.


— Nat...Natasha! — Steve parou a frente dela e analisou a melhor forma de carregar o corpo.


— Humm, acho que a culpa foi minha — Brincou sentindo um dor absurda no corpo, sem saber exatamente de onde vinha.


— Você tem toda razão — Concordou ele em mesmo tom. — Tá doendo muito? — Preocupado.


— Acho que a dor é a ultima coisa que eu tenho que me preocupar agora, se não sairmos daqui nós dois seremos mortos. — Advertiu ela sentindo a dor piorar absurdamente. Ela podia sentir arder em três pontos do abdômen. — C-clint...? — Chamou ela.


— Estamos indo, Romanoff. — Respondeu o gavião. Natasha sabia que Steve não conseguiria levá-la sozinha, sem alguém os cobrindo. — Posso?


— Natasha! — Steve a chamou, vendo os olhos da ruiva se fecharem — Natasha!!! — Ele deu alguns tapinhas de leve no rosto dela que estava desacordada — Wanda, vou precisar da sua ajuda.


Wanda não teve tempo de perguntar como ela precisaria ajudar, só entendeu quando Steve se levantou com Natasha no colo, ela parecia uma boneca de pano, e correu em direção ao caminhão.
A feiticeira envolveu o corpo da russa com a sua magia e a puxou para dentro do caminhão, deixando Steve livre sair correndo dali enquanto Clint continuava a atirar suas flechas para que o Capitão conseguisse chegar até eles sem mais problemas.


— Já avisaram no complexo? — Steve perguntou preocupado, o peito de Natasha subia e descia cada vez mais devagar.


— Avisamos, tem uma equipe esperando ela assim que chegarmos. — Sam respondeu acelerando.



Realmente assim que chegaram, tinha uma equipe pronta para levá-la ao centro cirúrgico. As balas não tinham saído, então precisariam ser removidas.


Sam, Clint e Wanda foram trocar de roupas. Bruce ficou encarregado de olhar a arma biológica e Tony tentava convencer Steve a pelo menos trocar de roupas enquanto Natasha estava em cirurgia.


— Steve, a Nat vai ficar bem. Só troca essa roupa e volta, não vai demorar quase nada — Tony tentava convencer.


— Tony... eu preciso ter certeza — o loiro nem se mexia enquanto olhava a porta pela qual a russa tinha passado.


— Qualquer coisa, sexta-feira te avisa — Resolveu o empurrando para fora dali. Contra sua vontade, Steve foi fazer o que Tony tinha pedido, trocou de roupa e se ancorou na porta da sala a espera da outra.


A cirurgia demorou mais do que Steve esperava, estava quase anoitecendo e nada de Natasha sair daquela sala. Sam, Tony, Wanda e Clint, também estavam lá, aguardando por noticias.


O relógio marcava quase oito da noite, quando finalmente um dos médicos saiu para alivio de todos.


— Como ela está? — Steve foi o primeiro a se aproximar e perguntar sobre o estado da ruiva.


— Bem, foram três balas que entraram em pontos diferentes mas, no geral, a cirurgia correu bem — acalmou o doutor.


— Quando poderemos vê-la? — Wanda perguntou dessa vez.


— Daqui a alguns minutos. Provavelmente ela ficara algumas horas desacordada, pelos sedativos — continuou o médico. — Se me dão licença — Pediu antes de sair pela porque que tinha entrado.


— Se vocês quiserem ir, eu vou ficar até que autorizem vê-la — Clint se prontificou. Todos concordaram e saíram um a um, menos Steve — Rogers, você pode ir com os outros — Dispensou.


— Eu vou ficar — Respondeu sério, de uma forma que Clint nunca havia visto antes. O outro nem questionou, apenas voltou a se sentar e esperar para que a russa saísse dali.


Steve também se sentou muito pensativo. Aquilo tinha sido um belo choque.


Ele amava Natasha. Amou a ruiva desde o primeiro momento em que colocou os olhos nela e vinha nutrindo o sentimento desde então. Não só nutrindo mas também guardando para si, não tinha achado o momento certo, ou queria se convencer que não, para contar a ela. Natasha, aparentemente, estava interessada em Bruce que parecia corresponder aos sentimentos e ele não queria atrapalhar.


Mas, quando viu Romanoff ser atingida por aqueles tiros, ele sabia que não poderia esconder aquilo, não mais, precisava falar o que sentia mesmo que ela não correspondesse.



● ● ●



Natasha tentou se mexer mas sentiu uma dor absurda no corpo todo mas principalmente nas costelas.
Olhando ao redor, ela constatou que estava na parte médica do complexo. O quarto estava vazio, o que era de se esperar. Voltando a fechar os olhos, ela se deixou relaxar por alguns instantes apesar da dor.
Uma lágrima solitária escorreu por seus olhos sentindo uma dor que ela já estava acostumada. Ela sempre estaria sozinha. Ela por ela. Como sempre havia sido. Ela ainda não entendia o porquê de estar pensando naquilo, já entendia como as coisas funcionavam.
Uma (ex) espiã e assassina nunca teria laços, mesmo que aquilo parecesse ter acontecido, principalmente com Steve, ele era a pessoa mais próxima, além de Clint, que ela tinha ali e era por quem ela estava se apaixonando, por mais que se condenassem por isso


Fungando um pouco, ela secou a lágrima e continuou a olhar para um ponto qualquer no quarto.
Estava tão absorta em seus pensamentos que se assustou ao ouvir a tranca do banheiro se abrir. Ficando em alerta, ela procurava alguma coisa para se defender, o que seria inútil, já que nem acessos ela tinha nos braços.


— Ah, é você! — Suspirou aliviada — Quer me matar do coração? — Perguntou sorrindo.


— Oi — Sorriu fechando a porta do banheiro — Finalmente acordou, Romanoff — Com um sorriso de alivio, Steve se colocou ao lado dela.


— Dormi por muito tempo?


— Algumas horas — Respondeu olhando o relógio. O médico tinha dito que ela dormiria por algumas horas e provavelmente acordaria de madrugada, o que não aconteceu. — Como está se sentindo? — Preocupado.


— Acho que a dor normal — Deu de ombros. — está aqui a muito?


— Desde que o médico liberou a entrada. — Ao disser isso ela o olhou surpresa, achava que ele diria que tinha acabado de entrar. — Clint está um pouco bravo comigo por quase ter batido nele para estar aqui — Contou.
Quando finalmente foi liberado alguém para ficar com Natasha no quarto, Steve e Clint tiveram uma pequena discussão sobre quem ficaria. O Capitão não queria sair dali, ficaria com ela todo o tempo que precisasse, além de precisar falar com ela, seu coração só se acalmaria quando a visse e ela dissesse que estava tudo bem.


— Se quiser já pode ir, eu estou bem — Ela sorriu, de uma forma nada convincente, para convencê-lo.


— Eu quero ficar — afirmou se sentando na poltrona em frente a cama.


Os dois ficaram ali por longos minuto em silêncio, ambos mergulhados em seus pensamentos e conflitos internos com aqueles sentimentos que eles não sabiam como fariam para expressar.


— Sério, Steve, pode ir. Eu não sou tão importante para você perder o dia aqui — Dispensou ela mais uma vez.


— Eu quero ficar — reafirmou —E você é importante. — Ela o olhou com uma cara de “conta outra” e se virou para o lado. — Natalia Alianovna Romanova, desconfiando da minha honestidade? — Perguntou em tom de brincadeira, se sentando ao pé da cama dela. — Lembre-se que eu sou sempre honesto.


Com um sorriso divertido, ela se voltou para ele.


— Quer me dizer que eu sou uma das coisas importantes da sua vida, capitão — Disse da forma provocativa que sempre fazia com ele.


— Eu diria que a mais importante — assegurou ele a olhando nos olhos profundamente. Natasha o olhou com curiosidade, procurando qualquer vestígio de brincadeira na fala dele mas não, era real.


— Steve...


— Não. Nat, escuta. — a interrompeu — E-eu nem sei se eu deveria estar falando isso mas eu não posso ficar mais guardando isso. Eu amo você! Tenho amado você desde o dia em que te vi e te amo a cada dia que passa. — Disse de uma vez. Natasha não soube como reagir, estava prendendo a respiração e nem percebeu. — Eu sei que você e o Bruce estão saindo mas... quando você ficou desacordada, percebi que não poderia deixar de te falar isso. Eu amo você, Natasha Romanoff.


—Steven Gran Rogers... jura que eu precisei levar um tiro para você me dizer isso? — Disse divertida, tentando se sentar, ele sorriu e foi ajudá-la a se acomodar na cama. A mão que ele se apoiava para ajudá-la, acabou escorregando e ele ficou mais próximo dela, a centímetros da boca da ruiva. — Aproposito, eu também amo você — confessou o puxando para um beijo.


Apesar do susto Steve correspondeu de uma forma toda desajeitada já que a posição não ajudava e ele não queria causar dor nela. Natasha estava sentindo uma leve dor em um dos pontos da bala mas estava valendo.


— Tenho que levar mais quantos tiros para você me chamar para sair? — Ele perguntou ao fim do beijo, mordendo o lábio inferior dele.


— Acho que mais três já é um bom número — considerou ele.


— Hummm, vamos ver o que eu consigo com um novo traje — disse pensativa. — Steve... você tá falando sério? — perguntou de olhos fechados.


— Nat, acho que eu nunca disse nada tão sério na minha vida — garantiu. — Estou apaixonado por uma certa ruiva de olhos verdes ai, sabe?


— Por um acaso ela é ruiva? — Continuou com a brincadeira.


— É, acho que sim.


Natasha sorriu e o puxou novamente para um beijo. Talvez ela não estivesse tão sozinha quando pensava.



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Autor(a): lety_atwell

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