Fanfics Brasil - Little Sister - Romanogers/Clintasha One-Shots: Romanogers & WinterWitch

Fanfic: One-Shots: Romanogers & WinterWitch | Tema: Vingadores


Capítulo: Little Sister - Romanogers/Clintasha

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Natasha acordou sentido os primeiros raios de sol passarem pela cortina de seu quarto. Já era tarde, bem tarde, pra quem acordava antes mesmo do sol nascer. Ela se remexeu na cama tentando se levantar, mas dois braços fortes a impediram a fazendo sorrir.


— Você tem que ir antes que sintam sua falta, capitão. — Observou sorrindo se virando para ele. — Bom dia. — Desejou.


— Bom dia, Romanoff — retribuiu, roubando um selinho dela. — Que horas são? — perguntou não conseguindo ver o relógio.


— 08:40h — Respondeu se erguendo um pouco para ver o relógio — Dormimos demais — disse voltando a se deitar próxima a ele.


— Eu preciso ir — disse só por dizer. Natasha assentiu concordando, mas sem se mover para que ele se levantasse.


— Se bem que, depois da nossa discussão de ontem, eles devem achar que você saiu para espairecer — concluiu com um sorriso malicioso.


Na noite anterior, os dois tinham tido uma discussão sobre uma missão que iriam fazer e Steve não queria que Natasha fosse por ser perigoso demais e ela, obviamente, não concordava. Todos os outros acharam aquela preocupação em excesso de Steve estranha, ele nunca se preocupava tanto com a ruiva normalmente e nem Natasha permitia tanta interferência em sua vida.


— O que você está insinuando, Natasha? — sorriu já sabendo o que ela pensava.


— Oh, Steve Rogers — Ela riu se levantando e sentou no colo dele, passando uma perna de cada lado, debruçando-se sobre ele para beijá-lo. Ele respondeu de imediato, afastando os lençóis que os cobriam. Os dois estavam tão entregues ao momento que não se atentaram as vozes que vinham do corredor e a cada segundo ficavam mais altas até que alguém, abruptamente, abriu a porta.


— Nat, eu... Steve?! — Como já estava acostumado a entrar no quarto de Natasha sem bater, Clint apenas abriu a porta para entrar no quarto. Ele só não esperava ver Steve, já que no susto, Natasha tinha rolado para o lado, e como estavam próximos da borda da cama, ela acabou caindo — Não acredito — disse rindo — Natasha Romanoff e Steve Rogers?! — Ainda sem acreditar. Por um momento, os dois ficaram estáticos observando Clint se matando de rir, até Natasha jogar o despertador contra ele.


— Vai à merda, Barton! — Natasha esbravejou, se cobrindo com o lençol.


— Olha a língua, Romanoff! — Steve repreendeu. Natasha o olhou incrédula.


— Um minuto atrás você não estava reclamando dela, Capitão. — Lembrou maliciosa.


— Ok, vou deixar os pombinhos a sós — Clint avisou fechando a porta. Natasha e Steve ficaram alguns segundos encarando a porta, tentando processar o que tinha acontecido, ninguém mais sabia dos dois.


— O que vamos fazer? — Steve foi o primeiro a falar, quebrando o silêncio do quarto.


— Morto não fala, não é? — Lembrou calma se levantando e indo para o banheiro. Steve nem questionou apenas riu, ele definitivamente não queria estar no lugar de Clint. — Vem comigo? — Chamou do banheiro abrindo o chuveiro.


— Sim senhora — Respondeu de imediato.


Depois da missão em Washington, Natasha até tentou esquecer o beijo em Steve na escada rolante, mas aquilo só serviu para reforçar algo que ela estava tentando não entender ou esconder de si mesma: Amava Steve. Natasha Romanoff estava amando alguém e aquilo a assustava. Amor não era bem o seu forte e entender aquele sentimento a deixou apavorada.


Steve tinha entendido aquilo ainda em Nova Iorque. Um pouco rápido demais, afinal eles tinham acabado de se conhecer? Quem sabe. Porém, sempre que a via seu coração parecia querer sair do peito. Washington só serviu para ele ter certeza do que também já sabia, estava amando Natasha Romanoff.


E, depois de muito evitarem, o inevitável aconteceu. Depois de mais uma missão juntos, as "comemorações" se estenderam para além do pub que eles costumavam ir e, quase um ano depois, ali estavam eles. Não tinham rotulado o relacionamento ainda, talvez nem precisassem, apenas sabiam que se amavam.


— Nat, o que você vai fazer com Clint? — Steve perguntou preocupado depois do banho


— Ele vai sobreviver. Se é isso o que você quer saber — A ruiva contou despreocupada enquanto secava os cabelos.


— Você não pode só conversar com ele? — Sugeriu colocando suas roupas.


— Mesmo isso não tendo nenhuma graça, eu posso tentar — Prometeu mesmo sabendo que, muito provavelmente, não iria cumprir. Ela e Clint geralmente resolviam as coisas em uma sala com tablado.


Os dois terminaram de se arrumar e foram tomar café com os outros. Clint estava a mesa com uma cara tão feliz que poderia se dizer que era natal, e para ele realmente era. Provocar Natasha era um presente adiantado.


— Bom dia — Natasha desejou assim que entrou na sala de jantar.


— Bom dia, senhora Rogers — Clint desejou baixinho, apenas para a ruiva ouvir, assim que ela se sentou ao seu lado a mesa. Natasha não disse nada, apenas direcionou um de seus olhares mortais a ele. — Já posso pedir para a Laura separar o vestido de daminha para a Lila? — Continuou. Natasha revirou os olhos e continuou como se não tivesse escutado.


Para a surpresa de Natasha, Clint não fez mais nenhuma provocação durante o resto do café da manhã, ele apenas continuou com um sorriso convencido no rosto e enquanto continuasse assim Natasha não poderia ameaçá-lo ou coisa assim.


— Clint disse mais alguma coisa desde o café? — Steve perguntou atrás e Natasha no quinjet.


— Não, ele não disse mais nada, entretanto isso não me impede de querer matá-lo — Observou com um ar divertido enquanto ajustava alguns dardos em seu pulso.


— Já pensou na boa e velha conversa? — Tentou convencê-la.


— Parece legal, mas não — Dispensou já se colocando em seu lugar no quinjet.


— Prontos passarinhos apaixonados? — Clint entrava no quinjet e se se sentando ao lado de Natasha.


— Você sabe que eu sei seus pontos fracos, não é? — Natasha o lembrou.


— Sei. — Afirmou descontraído, com um leve sorriso sarcástico no rosto — E eu também sei os seus, senhorita Romanoff — Clint retrucou ligando o quinjet. Natasha arqueou uma sobrancelha em desafio e ele sorriu decolando.


Ao contrário das missões anteriores Clint estava parecendo um menino mimado de cinco anos, discordava de tudo o que Steve sugeria como plano e fazia as coisas da forma contrária ao que era pedido, atrasando e atrapalhando tudo o que tinham planejado para aquela missão.


— O que foi aquilo? — Natasha perguntou irritada a Clint, enquanto tirava alguns estilhaços de vidro das pulseiras, já dentro do quinjet.


— Aquilo o que? — Devolveu como se nada tivesse acontecido.


— Como o que? Nós quase perdemos a missão por sua causa! — Esbravejou.


— Eu não fiz nada além do que o casal me mandou fazer — Deu de ombros, já se posicionando no lugar do piloto. Natasha revirou os olhos e foi ajudar Steve com os arquivos que eles tinham resgatado de uma antiga base da S.H.I.E.L.D que fora invadida por uma nova organização com potencial para se tornar uma nova H.Y.D.R.A


— Você está bem? — Steve perguntou preocupado, olhando para Natasha que estava nervosa.


— Clint quase estragou a missão, quase não conseguimos pegar os arquivos e você quase foi atingido porque ele não estava te cobrindo — Desabafou. — Então eu acho que não está tudo bem.


— Eu vou enfatizar que você deve falar com ele. — Reforçou, enquanto cuidava de um dos ferimentos em seu braço.


— Ele sabe que estamos juntos tem menos de um dia e já está agindo como uma criança implicante — Resmungou se sentado ao lado de Steve — Deixa que eu te ajudo com isso — Disse tomando da mão dele o kit de primeiros socorros.


— Ele só deve estar com ciúmes. Vocês sempre foram como irmãos e saber que tem outra pessoa com você não deve ser nada fácil. — Considerou.


— É, quem sabe — Concordou, por concordar. Clint já tinha agido daquela forma antes, com um antigo affair que Natasha tivera.


— Esse tom quer dizer que já aconteceu antes, não é?! — Mesmo sabendo a resposta e provavelmente não querendo sabe qual era, ele perguntou. Não que ele não soubesse que Natasha tinha um passado era um combinado entre os dois, já que ela também não era a maior fã da bússola com a foto de Peggy e trabalhar com Sharon não era a coisa favorita da ruiva.


— Já. — Confirmou — Faz anos, mas já aconteceu.


— E o que você fez? — Dependendo do que tinha acontecido com a relação anterior poderia ser o destino deles.


— Nós terminamos... E-eu terminei. — Contou evitando olhar para Steve. — Mas fica tranquilo, isso não vai acontecer com a gente. Eu lido com ele — Garantiu, dando um beijo na bochecha dele. O loiro assentiu ainda sem saber o que pensar do que acabara de ouvir.


A volta aconteceu em silêncio, cada um preso em seus pensamentos. Cada um com suas preocupações.
Assim que chegaram ao complexo, Natasha se dirigiu a sala de Fury para dar um relatório sobre o que tinha ocorrido na missão, tirando a parte em que Clint quase estragou tudo. Clint e Steve seguiram para seus quartos, tomar um banho e trocar as roupas sujas.


Os dias que se seguiram foram muito estranhos para Natasha, Clint parecia na dele em relação a ela e Steve, não tinha feito mais brincadeiras ou ameaças. A única coisa que a ruiva tinha notado era que ele estava mais distante do Capitão, se Steve estava sentado de um lado da sala ele ia para o outro, na mesa de reuniões tentava ficar o mais distante possível, o horário de treinos tinha mudado para que fizesse longe de Steve. Obviamente os outros tinham percebido a mudança de comportamento do Gavião, mas não comentaram nada sobre, ainda não tinham relacionado a mudança com Steve, já que ainda não sabiam do relacionamento dos dois.


— Clint, podemos conversar? — Steve, cansado da distância e do comportamento diferenciado que estava recebendo do colega e amigo, resolveu enfrentá-lo de uma vez. Aproveitando que Clint estava sozinho na sala de treino o Capitão interrompeu o que ele fazia.


— Eu estou um pouco ocupado — Respondeu ofegante, voltando a sua série de abdominais.


— Clint, é sério, precisamos conversar. A Nat não está nada bem desde que você começou a me ignorar da forma que está fazendo. — Contou esperando que aquilo amolecesse um pouco o outro, entretanto pareceu não fazer muito efeito. — Além de me ignorar, você está a ignorando e isso está a machucando. Você sabe que ela te ama e fazer isso com ela não é nada legal.


Clint suspirou e parou de fazer a série, fechou os olhos e respirou fundo antes de se virar para o loiro.


— Eu sei. — Concordou em um tom neutro. — Mas eu preciso fazer.


— Por que? — Querendo entender.


— Para ela não se machucar ainda mais. — Justificou, se sentando. — A Nat é toda durona e impenetrável, mas se machuca emocionalmente muito mais fácil do que a gente pensa. — O olhar focado em um ponto qualquer da parede o fazia organizar os pensamentos. — Natasha Romanoff não é muito do tipo que arrisca o amor. Você sabe: “Amor é coisa de criança” — Relembrou e Steve concordou — Mas, uma vez ou outra, ela tenta e... dá errado.


— Com certeza a sua implicância não ajuda muito. — Rebateu e Clint revirou os olhos.


— Senão fosse por isso ela estaria em relacionamentos muito piores. — Devolveu de má vontade. — Ela deveria te contar isso, mas se tratando de Natasha, eu acho um pouco difícil. Há alguns anos ela namorou um cara que parecia o certo para ela, um pouco de pressão e duas semanas depois, ele simplesmente foi embora. Sem mais nem menos. Natasha escondeu muito bem, dos outros, que não tinha ligado para o ocorrido, mas no fundo, ela estava destruída.


— Então todo esse teatro é para me testar? — Questionou confuso


— Tecnicamente — Confirmou — Se você consegue lidar comigo, vai encarar uma Natasha brava ou a Natasha que some do nada. Quero saber que não vai desistir dela no primeiro momento em que ela resolver se fechar em seu casulo.


— Ok, entendi. — Steve ainda ficou um momento pensando antes de voltar a falar. — Mas isso vai continuar até quando?


— Até eu achar que você passou no teste — Deu de ombros, nada preocupado.


— Vocês realmente parecem irmãos, são chatos na mesma medida — Aquela resposta poderia ser dada por Natasha sem o menor problema. — Continue o jogo, eu a amo e vou passar no que você achar que eu devo ser testado.


— Vejamos capitão — Disse um pouco mais alto para que ele ouvisse, já que ele estava próximo a porta. Steve apenas balançou a cabeça e continuou a sua saída.



Depois da conversa Clint pareceu voltar a seu comportamento antigo, falava com Steve e Natasha, não evitava o loiro e não o evitava tanto, mas ainda assim continuava a “testar” o amigo. Apesar de ter notado a melhora no comportamento de Clint com Steve, Natasha ainda percebia o tratamento diferente e queria entender o que acontecia com Clint, já que toda vez que ela começava a se interessar por alguém ele agia daquela forma.


— Aceita companhia? — Clint perguntou, entrando na sala de treino.


— Nossa, você quer a minha companhia? — Rebateu irônica, continuando a socar o saco de boxe.


— Sempre quero sua companhia — Respondeu de forma doce, piscando os cílios.


— Segura o saco — Natasha pediu, parando de bater. Clint fez o que ela pediu e esperou que a ruiva voltasse a socar o objeto, dessa vez com um pouco mais de força por ele estar segurando.


Pela primeira vez em semanas eles pareciam novamente os amigos que eles sempre foram antes de Clint saber que Natasha e Steve estavam juntos. Voltaram a treinar como antes, se provocando e brincando.


— Você vai me contar o que está rolando entre vocês dois? — Clint pediu ainda preso entre as pernas de Natasha, depois que ela o derrubou com um golpe.


— Ok, eu conto — Concordou o soltando, aquilo já estava ficando cansativo. — Eu vou me trocar, me encontra no meu quarto. Tudo bem? — Clint confirmou se levantando. os dois se trocaram e seguiram para o quarto da ruiva. Clint não fez cerimonia em tirar os sapatos e deitar na cama dela — Clint Barton! — Repreendeu


— Por onde quer começar? — Perguntou ignorando completamente a repreensão dela. Natasha revirou os olhos.


— É simples. Steve é a primeira pessoa que eu gosto de verdade em anos e, Clint Barton, se isso sair daqui eu vou matar você — Ameaçou e ele assentiu sabendo que o que viria a seguir era o lado mais vulnerável de Natasha— Ele me faz sentir amada e segura como ninguém nunca me fez sentir e...eu acho que eu estou apaixonada — Contou se sentando na cama com ele. — Mais do que qualquer outro.


— Bom, foi muito bom conhecer o mundo como ele é — Clint lamentou sorrindo e Natasha o encarou sem entender — Natasha Romanoff apaixonada? O mundo nunca mais será o mesmo, não mesmo. — Explicou rindo e ela riu também — Estou feliz por você, nunca te vi desse jeito. — Disse sincero.


— Obrigada — Sorriu agradecida. — Steve Rogers é diferente dos outros.


— Agora se ele pisar na bola com você, ele vai morrer de verdade — Avisou em tom de ameaça — E eu tô falando sério.


— É, eu sei que está — Concordou. — Obrigada por isso.


— Qualquer coisa para proteger a minha irmãzinha — Zombou a abraçando pelos ombros. Natasha sorriu tentando empurrá-lo.


— Sai daqui Clint! — Reclamou, mas ria. O som chegou ao corredor que Steve passava em direção ao quarto da ruiva.


Como a porta estava encostada, com uma fresta generosa, ele observou os dois assassinos profissionais naquele momento de descontração e entendimento. Natasha era realmente a irmãzinha de Clint e, com certeza, Natasha o considerava assim também.


— Atrapalho? — Batendo a porta para ser notado, Steve a empurrou um pouco e entrou no quarto.


— Não. Clint já estava de saída — Garantiu já expulsando o outro da cama.


— Agora que os dois homens a sua vida estão com você — Sorriu de forma provocadora, fazendo peso para que ela não conseguisse empurrá-lo.


— Eu não estou vendo o Cooper aqui — Debochou parando de empurrá-lo.


— Quer dizer que o Cooper é o homem da sua vida? — Steve cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha.


— Meu Deus, vocês dois juntos vão ser impossíveis — Reclamou a ruiva.


— Que bom pra você, vai ter que aturar os dois — Clint provocou.


Natasha revirou os olhos e se jogou de costas na cama. Aqueles dois aprontariam muito com ela, mas estava valendo, o sentimento de coração cheio e quentinho, com a sensação de amor que um dia fora negado, valia a pena.


 



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Autor(a): lety_atwell

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