Fanfics Brasil - You didn't have the right - WinterWitch One-Shots: Romanogers & WinterWitch

Fanfic: One-Shots: Romanogers & WinterWitch | Tema: Vingadores


Capítulo: You didn't have the right - WinterWitch

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— Maximoff, se continuar assim eu vou perder o meu voo — Advertiu Bucky, sentindo as mãos de Wanda tatearem pelo peito dele.


 


— É isso ou você não aguenta mais uma? — Zombou, se apoiando no peitoral dele. 


 


— Isso é um desafio? — A puxando para cima de si, ele arqueou a sobrancelha. — Se for, eu aceito — Concordou, a puxando para um beijo quente e cheio de desejo.


 


— Salvo pelo gongo, hein, Barnes — O despertador tocava, pela terceira vez, os fazendo lembrar que não haveria uma quarta e já estavam bem atrasados. 


 


— Será? — Instigou o moreno, se sentando na cama e a beijando no pescoço — O chuveiro. — A pegando no colo, ele a levou para o banheiro a prensando contra a parede e ligando o chuveiro. 


 


A água caindo nos dois, enquanto os corpos se encontravam e a paixão os guiava para o ápice. 


 


— Wanda, Wanda, Wanda… você ainda me enlouquece — Ainda a segurando contra a parede, ele descansava a cabeça entre os seios dela, ambos ofegantes. Wanda apenas riu, memorizando aquele momento sabendo que demoraria algum tempo para aquela cena se repetir. 


 


O último ano do ensino médio veio com tudo e eles tinham vivido todas as experiências ao máximo, já que a faculdade batia logo a porta e pelos planos de cada um eles ficariam longe por algum tempo. 


 


 


— Bucky… — Wanda a chamou terminando de se arrumar, o vendo colocar as últimas coisas na mala de mão. 


 


— O que? — Levantando o olhar a ela, ele esperou que continuasse. 


 


— Você vai para Londres e eu para Ohio, vamos conhecer pessoas… — Continuou ainda muito ampla, não sabendo como faria para externar o que estava pensando até porque não queria. 


 


— E… o que Wanda? Você ficou estranha de repente — Estranhando o evasivo comportamento dela.


 


— É que você vai para Londres e se… você encontrar alguém e… — por mais que ela não tenha terminado a frase, ele tinha entendido. Abandonando a mala, ele foi até Wanda a envolvendo em seus braços. 


 


— Amor, podem aparecer mil mulheres diferentes, mas eu vou sempre amar você. E só você — Garantiu beijando a testa dela. 


 


— Bucky, nós acabamos de sair do ensino médio, temos só dezessete anos, não tem como você ter certeza disso. 


 


— Eu tenho certeza do que sinto por você e sei que não vai mudar em quatro anos longe. — Garantiu convicto. 


 


— Mas Bucky, caso aconteça, eu… eu não quero que você me diga isso por telefone — Considerou angustiada, não queria perdê-lo, mas tinha que ser realista.


 


— E quem disse que eu vou querer te trocar por qualquer outra? — Argumentou sério. Não sabia o porquê daquela conversa sem sentido, mas não estava gostando nada. 


 


— James… — Antes que ela continuasse, ele a beijou com vontade tentando passar os sentidos que tinha por ela naquilo. 


 


— Wanda, não sei o porquê disso, mas eu não quero me separar de você — Disse categórico. 


 


— Não estou dizendo que devemos terminar, só um tempo enquanto estamos tão longe. Eu não quero que você encontre alguém e não viva o que precisa porque sente que está preso aqui, a mim. — Explicou. 


 


— Wanda… — Ele suspirou passando as mãos pelos cabelos úmidos. — Isso tem que ter algum sentido? — Argumentou, mas ela não respondeu continuou apenas o olhando. Os dois ficaram minutos em silêncio. — Ok, vamos fazer assim — Concordou, mesmo a contra gosto — Mas saiba que aqui ou na China, meu sentimento por você será o mesmo — Declarou. 


 


— Eu sei. 


 


No caminho até o aeroporto, Wanda aproveitava o banco de trás para ficar abraçada a Bucky, enquanto os sogros falavam de lembranças do filho, sempre frisando o quão rápido ele tinha crescido. Uma hora de estrada depois, estavam os quatro no portão de embarque. 


 


— Eu amo você — Deixando Wanda por último para se despedir, ele a envolveu em seus braços em um abraço apertado e sussurrou as palavras, repetindo algumas vezes. 


 


— Eu te amo — Respondeu ela da mesma forma, se perdendo no calor do abraço. 


 


O auto falante soou, indicando que ele deveria seguir pelo portão de embarque. Houve um abraço em grupo antes de verem Bucky seguir com sua mala pelo corredor até desaparecer. 


 


Era oficial, ele tinha ido. E ela seria a próxima. 


 


 


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Seis anos depois


 


— Bella, a mamãe já disse que não vamos lá hoje — Disse pela décima vez desde que tinha pego a filha na escola. A pequena queria ir a casa de Natasha, mas naquele dia não daria tempo. Tinha coisas a terminar na confeitaria, compras a fazer tanto para a confeitaria quanto para casa ou dentro de alguns dias elas estariam comendo as paredes. 


 


— Tá bom — Respondeu a menina frustrada, fazendo um biquinho que Wanda achou fofo olhando pelo retrovisor. 


 


— Que tal cookies de chocolate quando chegarmos em casa? — Querendo desfazer a cara mal humorada da filha, ela sugeriu a receita sabendo que a menina amava estar na cozinha, ainda mais quando envolvia cookies de chocolate. 


 


— Posso comer as gotinhas enquanto você prepara? — Com a melhor carinha pidona, Bella esperava pela resposta positiva da mãe.  


 


— Pode, princesa, você pode — Garantiu acelerando com o carro depois do sinal ter ficado verde. 


 


 


★☆★


 


 


— Vamos, Yelena — Chamou Barnes pela milésima vez, tentando tirar a loira do sofá. 


 


— A gente pode simplesmente pedir uma pizza? — Solucionando o problema com a comida, Yelena apenas mudou de posição no sofá, tentando ignorar a forte luz. — Qual é, Bucky? Se a viagem da Inglaterra até aqui não foi exaustiva pra você, pra mim foi! 


 


— Eu já te vi passar o final de semana bebendo e na segunda ir fazer uma prova final e tirar a nota máxima, mas agora está de jet lag?— Questionou Incrédulo, pegando as chaves e a carteira. 


 


— Eu estava sob efeito de drogas — Alegou, ainda não muito convencida de que iria se levantar para ir ao mercado. — QUE SACO! — Revoltada por ter que sair do seu aconchego, Yelena se levantou contrariada, fuzilando Bucky, e foi pegar os sapatos. — Que fique claro que o senhor vai arcar com as consequências, Barnes — Avisou, seguindo no corredor que dava ao banheiro para pentear os cabelos. 


 


Depois de alguns minutos, Belova deixava o apartamento com um Bucky falante, sobre o dia seguinte que seria cheio. Entre arrumar as coisas para o escritório que montariam e visitas a casa de Steve e Natasha, bem como a espera pelos pais dele que estavam em uma viagem sem fim de trailer pelo país. 


 


 


— Você me obrigou a vir até aqui para comprar meia dúzia de salgadinhos? — Soltou Yelena indignada vendo ele colocar mais um pacote de Cheetos no carrinho, junto com algumas barras de chocolate e Nutella — Pensei que você tivesse vindo comprar C O M I D A — Frisou. 


 


— Nós compramos comida — Disse cínico, apontando para um pacote de cenourinhas e outro de arroz. 


 


— Pode devolver esses pacotes de salgadinhos e vamos pegar as coisas para a semana — Exigiu, pegando os pacotes do carrinho e devolvendo a ele. Bucky pegou contrariado, como ela estava a alguns minutos e foi devolver os pacotes à prateleira.


 


Bucky devolvia as coisas para as prateleiras, quando esbarrou em alguém que olhava algum produto nas prateleiras mais baixas, quase caindo em cima da pessoa. 


 


— Me desculpa, moça, não te vi — Disse ele, ajudando a pessoa a se levantar — Wanda? — Constatou confuso e surpreso, não esperava vê-la no primeiro dia em que estava oficialmente de volta aos Estados Unidos. 


 


— Bucky! — Exclamou a mulher, entre surpresa e susto. O olhar nervoso correndo pelo corredor atrás dele — Você voltou! — Concluiu com a voz esganiçada. Barnes a fitou desconfiado, apesar dos anos longe, ele a conhecia como ninguém. 


 


— Está tudo bem? — Questionou preocupado, a sondando. 


 


— Ahn, sim! Tudo… é só que… — Ela parou, pensando no que responderia sem estender muito o assunto — Você ficou quase sete anos longe e não esperava simplesmente esbarrar com você no supermercado — Resumiu nervosa — Você está no mesmo endereço? Eu adoraria conversar, mas estou com um pouco de pressa — Se desculpando pela interrupção, ela já dava alguns passos para trás, tentando sair dali. 


 


— Não estou mais no endereço antigo e mudei meu número quando cheguei. O de Londres era o mesmo daqui e deu problema — Explicou um pouco nervoso, fazia tanto tempo que não a via que estava ficando nervoso como no primeiro encontro dos dois. 


 


— Uh, ok. Me passa o seu número novo — Entregando o seu celular a ele, Wanda esperou que ele digitasse o número novo o quanto antes. — Eu te mando mensagem — Garantiu pegando o aparelho — Até mais, Bucky — Se despedindo, seguindo pelo corredor e torcendo para que Bucky não a acompanhasse com o olhar. 


 


Bucky a acompanhou por alguns segundos com o olhar, até que seu olhar se perdeu na menininha sentada na cadeirinha do carrinho, distraída com uma embalagem de algo que ele não conseguiu identificar. 


 


Bucky não sabia como se sentia em relação aquela imagem. Ele imaginou o momento de reencontrar Wanda por tanto tempo que nunca cogitou a possibilidade de que ela teria um novo relacionamento, quanto mais uma filha. 


 


— Viu um fantasma, foi? — Brincou Yelena, vendo o olhar abatido e o rosto pálido — Barnes, o que aconteceu? — Perguntou agora preocupada. 


 


— Eu esbarrei com a Wanda — Contou ainda processando o fato de que ela deveria estar casada ou em algum relacionamento sério. 


 


— Wanda? A sua namorada? — O nome não era estranho, uma vez que Barnes sempre falava sobre Wanda. — Ele assentiu, ainda compenetrado em seus pensamentos. — E como foi? 


 


— Um pouco estranho. — respondeu ainda pensativo, se concentrando no comportamento da "ex" namorada. Será que ela estava agindo daquela forma só para que o pai da filha não o visse? — Acho que ela está casada.


 


— Ela estava com alguém? 


 


— Uma filha, ela foi apressada até o carrinho e… eu acho que ela não queria que me vissem — Disse um pouco chateado com a constatação. 


 


— Será? Isso não faz sentido, se vocês terminaram a anos — Pensou a loira, andando com o carrinho. 


 


— Não terminamos, exatamente, nós só demos um tempo — Esclareceu, como se aquilo fizesse alguma diferença. 


 


Nos seis anos em que Bucky passou fora, não voltou para casa quase nenhuma vez. Entre estar super atarefado com os trabalhos e projetos e se ocupar em uma viagem de horas para o Estados Unidos, ele mal tinha tempo – ou não queria arranjar – para voltar e fazer uma visita. 


 


— Ela ter uma filha não quer dizer que está casada ou em um relacionamento com o pai da menina — Opinou Yel, já sabendo que o amigo ficaria mergulhado naqueles pensamentos por longos minutos antes de procurar Wanda para tirar qualquer dúvida. 


 


O resto das compras Yelena fez complementamente sozinha, já que Bucky estava mais preocupado em olhar pelos corredores em busca de Wanda. 


 


 


★☆★


 


 


— Nat, e agora? 


 


Assim que chegou em casa com Bella, Wanda fez tudo o que tinha para fazer, ignorando algumas outras, colocou a filha para dormir e discou desesperada o número da amiga. 


 


— Wanda, você sabia que esse dia ia chegar. Você vai teria ter que contar a ele — Disse direta, sabendo que não tinha por onde a amiga fugir. — E sugiro que faça isso logo. — Aconselhou. 


 


— Nat… — Choramingou a ruiva do outro lado da linha. — Ele nunca vai me perdoar. 


 


— Sabe que eu não queria dizer isso, mas… 


 


— Você me avisou, eu sei — Completou cansada, se jogando no sofá. 


 


— O que vai fazer agora? 


 


— Eu não sei — Respondeu perdida. Não ia poder esconder a filha por muito mais tempo agora que ele estava no mesmo país, estado, cidade…


 


— Saiba que a senhora não tem muito tempo, porque, com certeza, ele vem falar comigo e com Steve para saber porque nunca contamos a ele sobre Bella — Advertiu Natasha do outro lado da linha. — Então trate de contar o mais rápido possível. 


 


— É, é o que vou fazer — Concordou desanimada — Agora tenho que ir, Nat, ainda tenho algumas coisas para fazer. 


 


— Tchau, Wanda. 


 


— Tchau.


 


Desligando a chamada, Maximoff ficou longos minutos olhando para as paredes.


 


 


— Eu não tenho saída — Concluiu um tanto dramática.  


 


 


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— Bucky Barnes está de volta pessoal! — Anunciou Steve, animado, indo abraçar o amigo, assim que ele passou pela porta da sala de sua casa. 


 


— Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo — Brincou, retribuindo o abraço — E aí, como está tudo? 


 


— Muito bem e espero que melhore — Disse animado, o guiando para dentro da casa. 


 


— Nossa, não sabia que eu ter voltado, te deixaria assim — Zombou, se sentando no sofá da sala, esperando enquanto Steve ia até a cozinha. 


 


— Isso também, mas tem outra coisa — Comentou misterioso, voltando da cozinha com algumas latinhas de cerveja e alguns petiscos. 


 


— É algum segredo? 


 


— Mais ou menos, mas eu posso te contar — Ligando a TV, Steve continuava com um ar misterioso com um sorriso de canto. 


 


— Quer parar com a palhaçada e me contar logo — Pediu impaciente e jogando um amendoim nele. 


 


— Nat está grávida! — Contou feliz, faziam alguns dias que eles tinham descoberto e Steve estamos mais que radiante em sair contando para o mundo todo. 


 


— Meus parabéns! Agora a Natasha vai ter duas crianças em casa — Felicitou com aquela pitada de zoação comum entre os dois. 


 


— Falou o crianção — Devolveu com um soco fraco no braço dele. 


 


— E como vocês estão? 


 


Os dois engataram em uma conversa sobre os acontecidos dos últimos anos, já que Barnes ficou os seis anos em Oxford e Steve e Natasha que costumavam ir fazer visitas ao amigo. 


 


Durante a conversa, Bucky tentava introduzir algo que os levassem ao tópico "Wanda", mas Steve sempre arrumava alguma forma de escapar de uma resposta direta. 


 


A conversa levou o dia todo, quando deram por si a lua já estava no lugar do sol e as luzes do carro de Natasha invadiam a sala, indicando que o dia passou em um piscar de olhos. 


 


— Agora que a Nat chegou, acho que podemos procurar algum lugar para comer — Sugeriu. 


 


— Eu vou ficar de vela? 


 


— Chama a Yelena. 


 


— Acho que ela está ocupada — A loira tinha dito que visitaria alguns amigos que tinha ali por perto. 


 


— Humm, é acho que o que resta é você ficar de vela. — Concluiu. 


 


— É o que tem pra hoje, né. — Dias confirmado, pegando mais um punhado de amendoim, esperando que Natasha entrasse.


 


 


Risadas foram ouvidas do lado de fora, avisando que Natasha não estava sozinha. 


 


Steve já imaginava quem poderia ser e o provável "problema" que aquilo daria, mas continuo a conversa da forma que estava. 


 


Como estavam na sala e o clima estava quente a porta estava aberta, dessa forma, uma pessoazinha invadia a sala animada, sendo seguida por Nat e Wanda. 


 


— Papai! — Bella gritou, indo até Bucky, que estava estático, assim como Wanda que via a cena, sentindo os bracinhos envolverem seu pescoço. 


 


 


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Levou um tempo para convencer Bella de soltar Bucky e ir com Steve e Natasha ao shopping ou qualquer outro lugar para deixar os pais a sós para a conversa que estava sendo postergada a tanto tempo.  


 


Depois de terem se esbarrado no mercado, James esperou e esperou e esperou pela ligação de Wanda, mas nunca aconteceu. Apesar de ela estar sempre pensando em ligar, acabava desistindo no último segundo e a ligação foi adiada, adiada e adiada… 


 


Então, mesmo depois de enrolar ela precisaria encará-lo, ainda mais depois de Bella o ter reconhecido como pai. Como não reconhecer, não é? Wanda nunca escondeu que Bella tinha um pai, nunca escondeu Bucky dela e ela vivia rodeada de fotos do pai na casa dos tios e até em casa mesmo.


 


Agora sozinhos, Wanda não conseguia se manter de pé, quanto mais falar.


 


— Estava esperando que me ligasse — Quebrando o silêncio, Bucky disse um pouco chateado por aquilo não ter acontecido. 


 


— Estava ocupada — Respondeu sem encará-lo. 


 


— Deu para perceber — Alfinetou, se referindo à filha — Por seis anos, né? — Wanda não respondeu, deixou os olhos correrem pela sala em qualquer coisa que não fosse Bucky. Ela ainda o amava e o olhar acusador dele estava a matando. — Bella, é? 


 


— É sua princesa favorita, não é? — Lembrou com um sorriso fraco. 


 


Dos únicos filmes de princesas que Bucky concordava em assistir "A Bela e a Fera" era um dos favoritos, e ele sempre a comparava a protagonista, já que, na época, Wanda tinha o mesmo tom de cabelo e vivia com um livro embaixo do braço. 


 


— Por isso escolheu? — Perguntou surpreso. 


 


— É a sua princesa favorita, e eu sabia que, assim que vocês se conhecessem, ela seria a princesinha do papai, então… — Explicou. 


 


— Quando você iria me contar? — Questionou agora sem muita paciência. Eles tinham uma filha e nem um simples e-mail avisando sobre o fato Wanda tinha mandado. — Ou melhor, você iria me contar um dia? 


 


— É claro que iria — Respondeu ultrajada pela dúvida. — Só estava esperando o momento certo. — Argumentou. 


 


— Que seria quando? Quando ela estivesse na faculdade? No meu leito de morte ou coisa parecida? — Disse em um tom acusatório.  


 


Wanda sabia que seria daquele jeito, por mais pacífico que Bucky fosse, ter escondido Bella por todos esses anos dele era a pior coisa que ela poderia ter feito. Durante os anos em que namoraram, nos planejamentos que tinham de um futuro, sempre falaram em ter filhos e ela sabia que ele seria um pai excelente pelo brilho apaixonado que via nos olhos dele ao imaginar os futuros bebês, os planos do que fariam… e Wanda tinha ocultado os seis primeiros anos da primogênita dele. 


 


— Eu sabia que você voltaria da Europa ano que vem e estava planejando te contar assim que chegasse — Explicou um pouco tensa, aquele era o plano mesmo, mas ela estava se escondendo dele desde que soube de que Barnes estava nos Estados Unidos definitivamente, o que ia contra ao que acabará de dizer. 


 


— E por que não me contou quando soube que estava grávida? — Parecendo um pouco mais calmo, Bucky se sentou na mesinha em frente a ela, a encarando profundamente. — Talvez eu não voltassem assim que desligasse o telefone, mas eu queria ter sabido. 


 


— Não queria que desistisse da bolsa. Eu vi o quando você tinha se dedicado para chegar em Oxford, não podia simplesmente fazer você voltar. Porque eu sei que você voltaria independente do que estivesse acontecendo...


 


— Voltar para comprimir minhas obrigações de pai? Uma coisa que eu queira? — A interrompeu, sentido. Obviamente não seria a melhor hora para terem um filho, mas já que tinha acontecido não podia fugir da responsabilidade. — Você não tinha o direito de decidir isso por mim, Wanda. 


 


— Eu sei — Concordou, fungando. Estava prestes a chorar. — E-eu não deveria ter feito isso, eu sei, mas… os hormônios a mil, estava insegura e… 


 


— E…? O que mais Wanda — Perguntou sabendo que ela estava escondendo um detalhe importante. 


 


— Bem, eu meio que tentei te contar quando eu descobri que teríamos um bebê, mas… 


 


— Não aconteceu, né? Senão eu saberia que tivemos uma filha. — Lembrou irônico. 


 


— Eu fui até Oxford, cheguei ao seu dormitório e tudo mais, mas você estava… estava com a Yelena…


 


 


— Ela é minha amiga — Disse sem entender o que aquilo tinha a ver com o assunto. 


 


— É claro que eu pensei exatamente isso quando vi a sua língua na goela dela — disse irritada, se lembrando do dia. 


 


Tinha sido uma viagem longa e cansativa, mas ela estava animada para contar a ele sobre a gravidez, mostrar o teste positivo. Assim que conseguiu fazer o check-in no hotel e convencer a mãe, que a estava acompanhando, de que precisava contar naquele dia, elas foram até a faculdade e Wanda conseguiu chegar até o dormitório dele, e encontrar a fatídica cena.


 


— Yelena e eu tínhamos perdido um concurso de um projeto que estávamos fazendo. Saímos para beber e, depois de vários shots, acabamos nos beijando. Sempre disseram que nos faríamos um ótimo casal, testamos e deu errado. Me arrependi no segundo seguinte em que a beijei — Esclareceu ele. — E, de qualquer forma, nós tínhamos dado um tempo. 


 


— E você acha que eu não sabia disso?e senti horrível por ter pedido um tempo, por saber que você estava no direito de procurar pessoas novas de me esquecer a quisesse. — As lágrimas saiam como se tivesse sido aberta uma torneira e ela não tinha nenhum controle. 


 


Bucky até queria deixá-la chorando, ela merecia depois de ter escondido a filha, mas ele odiava vê-la daquele jeito. Ele se sentou ao lado dela e a puxou para seus braços, a consolando. 


 


— Ainda não entendi porque você pediu aquele tempo? Não precisamos daquilo. — Durante anos ele se perguntou o que pdoeria ter levado Wanda a pedir pelo tempo, mas nada era claro em sua cabeça. 


 


— Eu tinha lido uma revista sobre relacionamentos a distância e, em uma das matérias, dizia que caso o casal já vivesse um relacionamento próximo e estava migrando para a distância seria bom dar um tempo para novas experiências que poderiam surgir sem a culpa da traição — revelou indignada com a própria ingenuidade e imaturidade. — Eu sei que parece idiota, mas eu tinha dezesseis, dezessete anos e pareceu coerente. 


 


— Não podeira ter sido pior e mais errado, não conseguia ficar com ninguém. O beijo, o fatídico beijo, na Yel foi o único que dei naqueles seis anos. Eu sempre pensava em você e não conseguia avançar — Comentou ele, e parecia uma confissão. Ela o olhou espantada, desacreditada. — É sério! Chegou um tempo que acharam que eu era gay por simplesmente recusar fodas as garotas. E quando comecei a recusar os meninos só me acharam estranho mesmo. 


 


— Eu quase namorei um cara — Assim que ela terminou a frase, Bucky a afastou um pouco para identificar se era verdade. — É sério, mas não foi pra frente. Eu não conseguia deixar que ele me conhecesse de verdade e terminou antes que ele pudesse fazer o pedido. 


 


— Nunca apresentou Bella a ele? — Perguntou enciumado. Já era o suficiente saber que Wanda tinha esse namorado, a filha não precisava fazer parte dessa relacionamento. 


 


— Bella nunca teve padrasto ou qualquer outra figura paterna além de você — Contou e o deixando surpreso. — Ela teria que te conhecer um dia. Eu sabia que você iria voltar. Só achei que fosse melhor ela ser apresentada a alguém que ela ja conhecesse do que para um completo estranho que ela deveria ver como pai.


 


— Por isso ela já me chamou de papai? 


 


— Para ela, você estava trabalhando em um lugar bem longe, mas logo voltaria pra ficar com ela. O que não era complemente mentira. 


 


— Por isso ela me chamou de papai? — Agora um pouco menos atônito e se recordando do momento, um sorriso tímido nascia nele. Ele era pai. Tinha um filha. 


 


— É — Confirmou sorrindo também, por finalmente poder falar aquilo para ele. — Tem várias fotos suas em casa. 


 


— E como ela é? 


 


— Uma cópia sua! — Rindo, Wanda explicou como era a personalidade da filja, as manias, muitas das quais ela já tinha reconhecido sendo de Bucky. 


 


— Posso ficar com ela esse fim de semana? — Pediu ansioso, queria fortalecer aquele vínculo que Wanda já tinha criado entre ele e a filha. 


 


— Acho que eu não estou no direito de negar. — Lembrou. 


 


Então seria aquilo, ele passaria o próximo fim de semana com a filha.


 


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— Papai! — Bella gritou, correndo em direção do moreno e o abraçando as pernas. 


 


— Oi baixinha — Cumprimentou a pegando no colo — Como foi o dia? 


 


— Eu fui ajudante e ganhei uma estrela — Contou, mostrando a figurinha dourada colada no uniforme. 


 


— Parabéns, meu anjinho — Elogiou, dando um beijo na bochecha da menina.


 


Desde que soube que tinha uma filha, Bucky estava se fazendo presente em todos os quesitos. Ia buscá-la na escola, a levava para os lugares que costumava ir quando criança, às vezes Wanda ia junto, e faziam tudo o que ele sempre imaginou fazer quando tivesse seus filhos. 


 


— Papai, podemos ir no zoológico? — Fazendo uma cara pidona super fofa, Bucky admirou a filha por alguns segundos, lembrando-se de quem ela tinha copiado a expressão. 


 


— Se a mamãe não se incomodar, podemos ir esse fim de semana — Concordando com o pedido, ele viu Bella se agir em seu assento em comemoração. — Mas só se a mamãe deixar, hein! — Advertiu, se divertindo com a expressão contrariada que ela fez. — O que houve, baixinha? — Era incrível que em tão pouco tempo ele já sabia distinguir quando ela estava incomodada com algo, quando estava feliz, quando queria alguma coisa… 


 


— Mamãe tá braba comigo — Contou tristinha, mexendo os dedinhos. 


 


— O que aconteceu? 


 


— Eu desobedeci — Contou envergonhada — Ouvi a conversa da mamãe com a tia Nat, mas foi sem querer eu juro! Eu só queria saber se… se eu podia pegar um bolinho e acabei escutando — Dizendo tudo de uma vez, Bella deixou o pai um pouco perdido, mas ele tinha entendido. 


 


— Já se desculpou com a senhora mamãe? 


 


— Já, mas ela ainda tá braba — Explicou, olhando pela janela e percebendo que já estavam chegando. 


 


— E o que você estava escutando para a Wanda ficar tão brava? — Apesar de saber que não deveria usar a filha para espionar Wanda, mas sentia que eles ainda tinham futuro. 


 


— A tia Nat disse que a mamãe deveria deixar de bobeira e falar com você — Contou sem nem se preocupar com as consequências. 


 


— Foi, é? — O sorriso de orelha a orelha seria difícil de esconder, e ele nem queria, aquilo era tudo o que ele precisava saber, já tinha percebido alguns olhares e comportamentos de Wanda, mas não estava certo se deveria tentar alguma coisa. 


 


★☆★


 


— Chegaram! — Largando o livro de receitas que estava estudando, Wanda foi até a filha e a abraçou. 


 


— Quanta saudade — Brincou ele, indo para a cozinha atrás de um copo d'água. Eles já tinham voltado a ter uma certa intimidade e ele esperava que conseguisse avançar ainda mais. 


 


— Ela fica longe o dia todo. — Argumentou, deixando que Bella seguisse para seu quarto. A menina já tinha certa independência e se trocava sozinha, pelo menos roupas mais simples como o vestido que Wanda tinha separado. — E você não é nada folgado, né? 


 


— O que? Vai me negar um copinho da água, Maximoff?? — Disse dramático, se fazendo de pobre coitado. Wanda revirou os olhos e seguiu para a geladeira, passando por ele e pegando uma latinha de refrigerante.


 


— Veio só deixar a Bella aqui, ou vai ficar para o jantar? — Nos últimos dias, Bucky acabava ficando com elas para jantar, colocar Bella para dormir e eles faziam alguns programas a dois, como sessão de cinema. 


 


— Se você quiser, posso ficar — Deixando a escolha com ela, Barnes se retirou e foi para a sala atrás de Bella. 


 


 


Wanda organizou a mesa para três, chamando os dois para o jantar logo em seguida. O jantar ocorreu animado pela conversa de Bucky e Bella, Wanda apenas observava os dois mergulhada em seus pensamentos. 


 


 


 


— Ela dormiu — Comentou, voltando à cozinha onde Wanda tinha voltado a ler seu livro, encostada na bancada com alguns ingredientes para testar a receita, apenas sorriu. — Bella disse que quer ir ao zoológico, acho que podemos ir esse fim de semana. O que acha? 


 


— Se quiser levá-la — Deu de ombros, sem olhá-lo.


 


— Queria que você fosse junto — Comentou, um pouco tristinho, se aproximando dela. 


 


— Podemos ir na próxima semana? Eu tenho uma encomenda gigante para entregar — 


 


— Como quiser — Ele concordou, se apoiando na mesa, a deixando entre ele e a bancada. 


 


— O que foi? — Ela sentia o olhar dele sobre ela por longos minutos. 


 


— Você está linda hoje — Elogiou, se desencostando da mesa, a encurralando. 


 


— Bucky… 


 


— Eu — Disse com um sorriso de canto, a vendo sem resistência, ele colou os corpos a colocando em cima da bancada. Os rostos próximos, os cheiros se misturando, o calor dos corpos se misturando. Bucky continuou a olhando por longos segundos, esperando que ela tomasse a iniciativa dali. 


 


Um pouco hesitante, ela se inclinou o beijando com saudade, deixando que se recordasse de tudo o que tinham sido. Bucky retribuía o beijo com fervor, se perdendo no sabor dela, apertando em seus braços para que entendesse que ela era real e não apenas mais um sonho.


 


— Maximoff…? — Chamou depois de um tempo, quando os beijos já estavam mais quentes e os toques passando a serem mais ousados. 


 


— Eu ainda amo você — A fala saiu mais rápido do que ela queria, como se precisasse falar o quanto antes, antes que perdesse a coragem, mas era aquilo mesmo. 


 


— Eu também amo você. Sempre amei — O brilho nos olhos entregavam o sentimento. 


 


Wanda sorriu por finalmente ter tirado aquilo do peito. Ela ainda o amava como no dia em que entendeu aquele sentimento. 


 


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— Mamãe, a gente pode comer agora? — Pediu pela décima vez desde que tinham chego ao zoológico. Bella tinha ajudado a organizar as coisas para o piquenique e estava sonhando com os morangos com chocolates que estavam na cesta. 


 


— É mamãe, podemos comer agora? — Imitando a menina, Bucky se aproximou de Wanda, a envolvendo pela cintura com a mão livre e dando um beijo no pescoço dela. 


 


— Meu Deus, como vocês são terríveis! — Disse exasperada. 


 


Depois de terem, finalmente, dito o que sentiam, os dois estavam passando muito mais tempo juntos, praticamente casados. James passava muito mais tempo na casa de Wanda, do que no apartamento que alugaram com Yelena. Bella estava radiante por ver a mãe de tão bom humor e de ter o pai perto. 


 


— Podemos comer agora, seus comilões — Permitiu, rindo da pequena comemoração que eles tinham feito. 


 


O zoológico tinha uma área para piqueniques no chão ou em mesas, eles acharam um canto com árvores, dando uma boa sombra, estendendo uma toalha para se sentarem. 


 


— Eu queria só um moranguinho, sabe — Lamentou Wanda, brincando, vendo a filha se acabar na fruta coberta. Bella pareceu pensativa por um momento e entregou um morango ao pai e outro a mãe. — Literalmente um. 


 


— Ah, eu bem me lembro de alguém que também não compartilhava comida — Comentou se fazendo, enquanto comia seu morango. 


 


— Eu compartilho comida. Eu só não compartilho chocolate quando estou naqueles dias — Pontuou, chegando bem perto dele com o morango e dando uma mordida em seguida. 


 


— Bom saber que você tem três períodos por mês — Desdenhou, roubando um selinho dela. Era tão bom tê-la de volta daquele jeito. Poder beijá-la, abraçá-la, ligar em um horário muito aleatório do dia só para ouvir a voz dela… 


 


— Papai, tem um negócio aqui no meu morando — Fazendo uma careta, a menina estendeu a fruta que foi interceptada por Wanda. 


 


Bucky apenas observava, enquanto Wanda puxava um pedaço de algo plástico que tirava todo o chocolate do morango mostrando uma tira dourada. Bucky fingia uma expressão neutra enquanto a ruiva "desembrulhava" o morango, revelando anel rose com uma pedra de diamante. 


 


Dando uma mordida no morango para retirar o anel, Wanda o pegou e segurou em frente a Bucky com uma sobrancelha erguida em um questionamento mudo. 


 


— Sim ou não? — Perguntou ele. 


 


— Sim ou não, o quê, James? — Retrucou ela esperando o pedido completo. 


 


— Wanda Maximoff, depois de seis anos, uma filha e de eu te amar loucamente mesmo longe. Você aceita ser minha esposa? 


 


— Como é romântico, né? — Debochou, ficando mais perto dele — Eu aceito ser sua esposa Bucky Barnes. 


 


Bucky pegou a mão dela e deu um beijo, colocando o anel em seguida, admirando o anel na mão de Wanda. 


 


 


ⓦⓘⓝⓣⓔⓡⓦⓘⓣⓒⓗ


 


 


— Cansou?! — Zombou a ruiva, se sentando ao lado do noivo no sofá. 


 


Tinha sido um dia cheio, em comemoração ao aniversário de Bella e Bucky – que eram próximos – em um misto de festa infantil e algo minimamente adulto. 


 


Bella quis aproveitar ao máximo o primeiro aniversário com o pai e arrastou Bucky por todos os cantos do salão de festas, o levando para todos os brinquedos, o obrigando a ir junto com ela. E, ao chegar em casa, estava exausto. 


 


— De onde ela tira tanta energia? — Questionou, a puxando para o seu colo. 


 


— Eu me pergunto isso desde o dia em que ela aprendeu a andar — Desdenhou, dando um beijo no queixo dele. Os dois ficaram ali por alguns minutos em silêncio — Tenho mais um presente para você — Quebrando o silêncio, Wanda deixou o corpo relaxar ainda mais sob o dele.


 


— Mais? — Disse surpreso. A festa já tinha sido algo que ela havia insistido como presente e o relógio daquela manhã já tinham sido presentes mais que suficientes. — O que é?! 


 


— Bom, ele não vai chegar exatamente agora, mas você já pode se acostumar com a ideia de ter — Contou misteriosa, mordendo a parte interna da bochecha. Estava mais que ansiosa para entregar o presente. 


 


— É alguma coisa de pré-venda? — Chutou tentando imaginar o que seria. — Wanda, eu tô ficando sem opções — Soltou indignado — Quer me contar logo o que é? 


 


Sorrindo da impaciência dele, Wanda pegou as mãos dele que estavam em sua cintura e as levou um pouco mais acima, no ventre. 


 


— Eu sei que fui egoísta há seis anos atrás quando estava esperando Bella, mas dessa vez eu não conseguiria esconder por tanto tempo — Disse finalmente, esperando que ele entendesse. — E eu acho que, nesse bebê, eu posso me dar uma folga. 


 


 


— Wanda, você está…? 


 


— Grávida — Completou saindo do colo dele e o encarando. 


 


— Você está falando sério? — Ela assentiu, mordendo o lábio, esperando alguma reação dele. — Sua folga só será durante o dia, a noite ele é todo seu — Brincou a abraçando em seguida — Acho que não posso me surpreender mais esse ano, estou ficando velho para tanta surpresa — Soltou divertido, a fazendo rir — E eu te amo. — Declarou a puxando para um beijo. 


 


A família que eles queriam construir não tinha começado exatamente do jeito que deveria, ou era o comum, mas estava se encaminhando para o futuro que desejava. 


 


 



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Autor(a): lety_atwell

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