Fanfics Brasil - Rendezvous 🔞 - Romanogers One-Shots: Romanogers & WinterWitch

Fanfic: One-Shots: Romanogers & WinterWitch | Tema: Vingadores


Capítulo: Rendezvous 🔞 - Romanogers

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Rendezvous • Date • Encontro 


 


Encontro com local e hora marcada geralmente entre duas pessoas ;)


 


 


 


 


 


 


 


— Vai ficar bem o tempo que eu ficar fora? —Sharon perguntou carinhosa, se sentando no colo de Steve, que estava passando os canais da TV sem se interessar por nenhum. 


 


 


 


— A casa vai ficar mais triste sem você aqui — Respondeu no mesmo tom carinhoso, passando um braço pela cintura dela a puxando para mais perto — Mas vou tentar sobreviver a essa semana — Brincou e ela riu do drama na voz dele. 


 


 


 


— Não coloque fogo na casa — Advertiu ainda rindo. 


 


 


 


— Que eu me lembre, quem quase botou fogo na cozinha foi a senhora — Corrigiu, se lembrando do fatídico dia em que o pano de prato fora esquecido ao lado da pia muito, muito próximo do fogão e acabou incendiando o pano e quase a cozinha toda. 


 


 


 


 — Aquilo foi um acidente — Disse enfática, aproximando seu rosto do dele. — Tem certeza de que não quer ir comigo? — A respiração quente dela sobre seu rosto, a fala sedutora revelando as intenções dela para aquela noite. Steve sorriu e aceitou o beijo dela, colocando a mão no pescoço dela e aprofundando o beijo. Sharon se ajeitou melhor no colo de Steve. — Vamos para o quarto? — Sussurrou interrompendo o beijo, retomando o fôlego. 


 


 


 


Em resposta, ele a pegou no colo e a levou para o quarto dos dois no fim do corredor, depositando a loura no colchão macio, ele voltou para a porta a fechando, aquilo já era um costume mesmo não tendo outras pessoas na casa, eles sempre fechavam a porta.


 


Retornando para a mulher em sua cama, ele teve que piscar algumas vezes para se concentrar na loura a sua frente, as lembranças que vinham a sua mente viajando rapidamente para outro lugar que não deveria. Se forçando a voltar a realidade, Steve deu um sorriso nervoso e caminho em direção a esposa, retirando sua camisa.


 


 


 


★☆★ 


 


 


 


Complexo Vingadores 


 


 


 


A arma fora engatilhada e o olhar fixo de Natasha não se afastava do alvo a sua frente, apesar de ser um simples alvo preto a figura que a ruiva visualizava não era nada parecido com o alvo que Clint e Yelena, que era a nova agregada da equipe vingadores, também tinham para treinar o tiro. 


 


 


 


Natasha não era dada a desviar a atenção durante os treinos, mas naqueles últimos meses estava um tanto quanto difícil de manter a concentração e não se perder em pensamentos; 


 


 


 


— Natasha! — Yelena a parou, quando ela já estava tão próxima do alvo que os restos dos projéteis da bala poderiam atingi-la. 


 


 


 


— Acho que me distraí — Ofegante, ela tirou os protetores do ouvido e olhou para as mãos trêmulas. 


 


 


 


— Já deu por hoje, não é, Romanoff? — Deduziu a loura, retirando a arma das mãos dela. 


 


 


 


— Temos reunião em dez minutos — Tony avisou pelo sistema integrado do complexo. 


 


 


 


— O que houve? Você não se distraí assim? — Clint perguntou a ela, enquanto eles guardavam os equipamentos usados. 


 


 


 


— Acho que só estou... cansada — Justificou sem dar muita importância ao assunto. — Será que seremos escalados juntos para a próxima missão? — Mudando de assunto, ela deixou a expressão cansada por uma mais alegre com a possibilidade. 


 


 


 


— Acho difícil, Fury disse que estamos ficando muito relaxados — Lembrou a bronca que o chefe tinha dado nos dois pela missão anterior que tinha sido um sucesso, é claro, mas eles acabaram fazendo mais estrago que o normal por uma aposta que tinham feito. 


 


 


 


— A culpa foi sua — acusou rindo. 


 


 


 


— É mais provável que a Yel seja a minha parceira — Concluiu distraído, colocando as coisas no lugar. Natasha continuava a observá-lo sem que ele percebesse seu olhar de curiosidade.


 


 


 


— Yel? — Repetiu em tom debochado, Clint se virou para ela com um olhar divertido. — Pelo que eu me lembre, ela se chama Yelena. Yelena Belova. 


 


 


 


— Eu te chamo de Nat — Lembrou arqueando uma sobrancelha. 


 


 


 


— Sim, mas porque nós nos conhecemos a tempos. — Considerou. — Você gosta dela?


 


 


 


— Natasha! —Exclamou surpreso com a acusação. 


 


 


 


— Isso não é uma resposta — Argumento ela. Clint ia retrucar quando ouviram Stark chamá-los para o briefing daquele dia, de mais uma vez eles se apressaram em guardar as coisas e seguirem para a sala de reuniões — Terminamos essa conversa depois — sussurrou a ruiva para ele, quando a loura passou pelos dois e se acomodou ao lado de Steve. 


 


 


 


Steve. 


 


As grandes janelas do complexo deixavam a luz do sol entrar no ambiente e iluminavam o lugar, deixando os do cabelo dele ainda mais brilhosos, o olhar concentrado na pauta do dia, uma mão encostada na boca, enquanto a outra tamborilava na mesa distraidamente. 


 


 


 


—Natasha! — Stark a chamou com impaciência, o que indicava que não era a primeira vez que o fazia. — Você está na Terra, Romanoff? — Perguntou vendo que tinha a atenção dela. 


 


 


 


— O que é Stark? — Ignorando a pergunta, ela o retrucou com o mau humor de sempre que era direcionado a ele. 


 


 


 


— Rogers e você estão escalados para a próxima missão de reconhecimento na Malásia — Disse passando para ela, pela mesa, o tablet com as informações. Steve e ela trocaram olhares rapidamente. — Vocês têm dois dias para irem — Avisou. 


 


 


 


Eles já tinham feito muitas missões daquelas juntos, não deveria ter aquela tensão e ansiedade que ficaram naquele momento. Ninguém, além deles, tinha percebido aquilo, que se encaravam com a pulsação acelerada, relembrando como a última missão de reconhecimento tinha acabado. 


 


 


 


Voltar à Rússia foi uma experiência até interessante. Natasha achava que teria algum ressentimento, algum sentimento ruim, mas aparentemente ela tinha deixado isso no passado e após a missão de reconhecimento, Steve dirigia o quinjet de volta para Nova York. 


 


 


 


Chegando ao complexo, eles passaram as informações para Hill, trocaram de roupa e decidiram ir para um bar próximo do complexo. A música e a bebida, os deixando relaxados, não só da missão, mas de todo o resto.


 


 


 


Natasha puxou Steve para a pista de dança e eles começaram a dançar desajeitadamente, inventando passos e brincando entre um movimento e outro. Em determinado movimento, Natasha se desequilibrou e Steve a ajudou, a puxando pela cintura de encontro a seu peito para que ela não caísse. Ela se amparou no peito dele e o encarou, os rostos muito próximos, as respirações aceleradas.


 


O beijo foi inevitável.


 


 


 


O caminho para a casa dele também. 


 


As roupas sendo jogadas pela casa, os corpos se conectando de uma forma mágica. 


 


 


 


Era errado, ele era casado. Mas estava sendo mais forte que eles, a conexão era mais forte do que eles podiam controlar.


 


 


 


Um mês tinha se passado desde o ocorrido e eles estavam tentando manter a relação na calmaria que sempre fora, mas ali tinha mais e eles tinham medo de ficar mais que cinco minutos sozinhos. 


 


 


 


ⓡⓞⓜⓐⓝⓞⓖⓔⓡⓢ


 


 


 


— Fugindo de mim? — Surpreendendo Steve que trabalhava em um lugar mais reservado do complexo, Natasha surgiu atrás do capitão, que, no susto, deixou cair alguns papéis. 


 


 


 


— Ah! O-oi, Nat — Respondeu um pouco sem graça pelo susto e pela observação. Sim, estava fugindo de Natasha Romanoff e não era uma coisa que ele se orgulhasse. 


 


 


 


— Estava te procurando — Apoiando o corpo contra a mesa, a russa ficou de frente para Steve, que evitava seu olhar a todo custo. — Precisamos conversar sobre… o outro dia — Das coisas inéditas que Steve tinha experienciado na vida, Natasha Romanoff sem jeito era uma curiosidade e tanto. Talvez fosse o jeito que ela mexia nervosamente os dedos contra a madeira da mesa ou a forma que ela tentava não deixar transparecer o nervosismo. Era estranho ver aquilo, porque ele conhecia a mulher à sua frente, cada detalhe, cada olhar… ele saberia decifrar a perfeição. 


 


 


 


— O outro dia? — Perguntou se fazendo de desentendido. 


 


 


 


— Sem joguinhos, Rogers — Pediu cansada, já estava sendo uma luta e tanto para conseguir falar com ele. — Eu só quero que esse clima estranho que está entre nós desapareça — Disse sincera, deixando um grande silêncio em seguida. 


 


 


 


— Tem ideia do que podemos fazer? Porquê eu estou na mesma — Deixando os papéis finalmente de lado, ele se concentrou na mulher a sua frente.


 


 


 


— Já ouviu falar de Rendezvous? — Sugeriu. 


 


 


 


— Um encontro?! — Respondeu arqueando uma sobrancelha — Você está sugerindo resolver um problema que começou com um encontro, com outro?


 


 


 


— Relaxa, eu não estou tentando me apaixonar por você — Usando sua expressão mais relaxada, Natasha disse com uma leve risadinha nervosa. — Nós vamos sair como antes e provar que podemos ser amigos como antes. — Justificou o motivo do "encontro". 


 


 


 


Steve analisou a proposta. Um rendezvous seria algo equivalente a chamá-los de amantes, já que a expressão francesa era usada para encontros de amantes, em sua maioria das vezes.


 


 


 


Porém, um rendezvous poderia funcionar. Natasha e ele já tinham saído muitas vezes sozinhos sem o medo de acabarem nus em um quarto ou coisa parecida. 


 


 


 


— É, acho que podemos tentar — Aceitando o plano, os dois acertaram alguns pontos e tinham um rendezvous. 


 


 


 


ⓡⓞⓜⓐⓝⓞⓖⓔⓡⓢ


 


 


 


 


 


"Já sabe a hora e o lugar, né, Steve?" 


 


 


 


"Sim, senhora!" 


 


 


 


"Precisa de uma carona?"


 


 


 


"Não, estou com a moto. E você?"


 


 


 


"É perto de casa, consigo ir andando :)" 


 


 


 


"Ok" 


 


 


 


"Até daqui a pouco" 


 


 


 


"Até ;)" 


 


 


 


Depois de acertarem o tal do rendezvous, os dois, aparentemente, voltaram a ter a relação antiga que tinham: mesmas brincadeiras, piadas, encheções… e também uma ansiedade maior para terem tempo juntos, além do tal "encontro". 


 


 


 


 


 


— Vai sair? — Surgindo atrás de Natasha no espelho, Wanda perguntou analisando a roupa da amiga. 


 


 


 


— Você não deveria ter ido embora? — Rebateu, a russa, enquanto ajeitava a alça do vestido. 


 


 


 


— Bucky se atrasou um pouco — Explicando o motivo de ainda estar no apartamento de Natasha, Wanda seguia a encarando pelo espelho desconfiada. — Fury não te passou nenhuma missão e se tivesse passado, você estaria se arrumando no complexo — Argumentou querendo saber mais sobre o fato curioso de Natasha Romanoff estar toda produzida em uma sexta-feira a noite. 


 


 


 


— Eu não posso simplesmente sair para curtir a noite, Maximoff? — Tentando não dar mais atenção a feiticeira que o necessário, Natasha se concentrou em terminar de se arrumar. Nada muito chamativo, afinal, só iria sair para tomar alguns drinks e conversar com um amigo de longa data. 


 


 


 


— Vou esperar o Bucky na sala, qualquer coisa, me chama — Avisou, saindo do quarto da ruiva que suspirou aliviada. Se Wanda descobrisse sobre Steve estaria encrencada com certeza. 


 


 


 


Concentrada em fazer o delineado no olho, Natasha olhava fixamente para o espelho desenhando a fina linha com precisão em ambos os olhos. Assim que terminou, viu seu celular vibrar com uma mensagem de Steve. 


 


 


 


"Estou chegando em dois minutos"


 


 


 


Ao ler a mensagem um sorriso se abriu no rosto dela. Aquilo não podia ser bom sinal, não junto com o frio na barriga que acompanhou o sorriso, enquanto ela terminava de borrifar um pouco do perfume. 


 


 


 


— Tô indo, Nat! Tchau — Da sala Wanda se despediu, saindo para o seu encontro com Bucky. A ruiva gritou uma despedida de volta e direcionou seu olhar para o espelho mais uma vez.


 


 


 


Estava pronta. 


 


 


 


★☆★


 


 


 


Chegando no bar onde seria o encontro ou melhor dizendo, onde seria o rendezvous, Steve escolheu uma mesa um pouco mais afastada para terem certa privacidade, já que não estariam exatamente disponíveis para serem os Vingadores naquele momento. Seriam apenas Natasha e Steve, dois amigos que saíram para curtir a noite.


 


 


 


"Cheguei. Cadê você"


 


 


 


Lendo a mensagem de Natasha, Steve levantou o olhar da tela, procurando pela ruiva. Não foi tão difícil focalizar a mulher a alguns metros de distância. Romanoff estava linda em um vestido preto. 


 


 


 


"Em uma mesa mais no fundo. Vou até você" 


 


 


 


Assim que Steve ia se levantar, Natasha o viu e foi até ele. 


 


 


 


— Oi — Um pouco sem jeito, ela o cumprimentou, se sentando à frente dele. 


 


 


 


— Oi — Também um pouco sem jeito, Steve retribuiu o cumprimento. 


 


 


 


— Já pediu alguma coisa? 


 


 


 


— Só água. — Apontando o copo com gelo — Estava esperando você chegar. 


 


 


 


— Sempre cavalheiro — Brincou a ruiva enquanto analisava o cardápio. Alguns minutos decidindo o que iriam pedir, Steve chamou o garçom, fazendo o pedido.


 


 


 


 


 


A comida, junto com a bebida e a música deixou o clima mais leve, os dois relaxados… a conversa fluía, assim como as brincadeiras e piadas como antes. 


 


 


 


No final, aquele rendezvous não tinha sido má ideia.


 


 


 


 How`d you feel about a rendezvous? (Rendezvous)


 


Rendezvous (time for two), time for two


 


I ain`t tryna fall in love with you


 


Just tryna do a rendezvous 


 


 


 


★☆★


 


 


 


— Ora, ora parece que você está, literalmente, em uma sinuca de bico — Provocou Natasha, se apoiando em seu taco, enquanto Steve analisava a próxima jogada. Não teria saída, ele teria que sacrificar sua vez para aproximar a bola branca das coloridas e, com muita sorte, ele conseguiria acertar uma colorida para próximo da caçapa.


 


 


 


Ignorando as provocações e olhares convencidos de Natasha, Steve acertou a bola com o taco a fazendo rolar pelo carpete verde e acertando uma bola colorida fracamente. 


 


 


 


— Qual será meu prêmio, capitão? — Andando pela mesa para ficar mais próxima das bolas que deveria acertar, Natasha perguntou com aquele tom levemente malicioso e divertido. — Mais uma rodada de bebidas? Um mês de roupas lavadas ou um mês de você indo nas missões no meu lugar? — Disse pensativa.


 


 


 


— Claro que vai funcionar me colocarem na próxima missão quando eu precisar seduzir alguém para conseguir códigos nucleares — Zombou, se apoiando no taco. 


 


 


 


 


 


— Ia ser divertido de assistir — Imaginando a cena, Natasha não pode evitar rir — Ah, ou melhor, uma carona para casa! 


 


 


 


— Vamos rainha da noite, faz essa jogada e podemos ir, já está ficando tarde — Checando as horas no relógio, Steve notou que faltavam alguns minutos para as duas da manhã. 


 


 


 


Natasha sentiu uma pontada de tristeza ao saber que aquela noite estava acabando. Mas, tudo o que é bom dura pouco. E, quando se trata de Natasha Romanoff, durava menos ainda.


 


 


 


— Vamos lá, então — Se posicionando na mesa, ela mirou na bola a acertando em cheio — É, eu ganhei! — Disse vitoriosa, se virando para ele. — Minha carona, Senhor Rogers. 


 


 


 


— Vamos campeã. 


 


 


 


Deixando os tacos sobre a mesa e pagando a conta, eles seguiram para o carro de Steve que estava estacionado na rua ao lado. O clima estava agradável e o silêncio não era incômodo. 


 


 


 


Natasha andava olhando distraída para alguns outros bares ao redor, que não viu um desnível na calçada enganchando seu salto e fazendo com que a ruiva tropeçasse. Por instinto Steve se adiantou para ampará-la, mas acabou indo junto para o chão. 


 


 


 


— Se toda vez que formos sair eu acabar caindo, teremos que parar com isso — Disse divertida, o encarando, se perguntando porque estavam tão próximos. — Steve — Sussurrou em alerta sabendo que a proximidade os levaria para um caminho que eles tinham prometido não voltar a andar. 


 


 


 


Porém, eles voltariam a traçar aquela linha. Steve a levantou e a colocou contra o carro. 


 


 


 


— Não deveríamos continuar, não é? — Steve interrompeu o momento que seguiria em um beijo, tentando evitar que o desastre acontecesse. 


 


 


 


— Então me solta — Natasha pediu em um fio de voz, sentindo os dedos dele a segurarem com mais firmeza ao invés de soltar. 


 


 


 


A ruiva analisava a expressão indecisa do rosto do loiro com ansiedade. A língua umedeceu os lábios rosados e secos, chamando a atenção do capitão e aquilo foi o suficiente para que Steve mandasse tudo pelos ares. 


 


 


 


Take it like an invitation


 


To new elevations


 


 


 


 


 


O beijo começou tímido, mas assim que o gosto de Natasha invadiu seus sentidos, Steve a pressionou ainda mais contra a lataria do veículo. Sem perder tempo, a russa procurava pela chave do carro para destravá-lo. 


 


 


 


As portas foram abertas e Steve colocado no banco traseiro, enquanto Natasha procurava se sentar no colo dele com uma perna de cada lado. 


 


 


 


Tempo, get to like crescendo


 


Pick the bass and go slow


 


Clouding up the window


 


 


 


Natasha estava prestes a abrir os botões da camisa de Steve, quando vozes foram ouvidas do lado de fora do carro. Um grupo passava por eles, os fazendo parar e pensar sobre onde estavam.


 


 


 


 


 


— Precisamos de um pouco mais de privacidade — Pensou a ruiva, pulando rapidamente para o banco da frente. O lugar em que o carro estava estacionado era muito movimentado pela quantidade de bares e pubs que tinham na região.


 


 


 


Com o desejo inflamando em cada célula dos dois, Natasha pegou as chaves e ligou o carro, levando-os para algumas ruas mais a frente que eram menos movimentadas e mais escuras. Ela desligou o carro e afastou o banco do motorista o máximo que conseguiu, sinalizando que Steve deveria ir para frente. 


 


 


 


— Acha que aq… — Antes que ele pudesse terminar a frase, ela o beijou com toda a vontade que tinha. O ar começava a faltar quando os dois se separam em busca de ar. 


 


 


 


O rádio foi ligado e o som inconfundível de "Don`t Cha", das Pussycat Dolls, invadiu o carro fazendo com que Natasha se sentasse no colo de Steve sussurrando ao ouvido dele os primeiros versos da música. 


 


 


 


— I know you like me, I know you do — Repetiu ela, beijando o pescoço dele, em direção da orelha —


 


And I know you want it, it`s easy to see, and in the back of your mind I know you should be fuckin` with me — A forma cantarolada que antes Natasha usava tinha sido substituída por uma voz ainda mais sensual e o beijo foi substituído por uma leve mordida em seu lóbulo, o arrepiando inteiramente. 


 


 


 


— Natasha — O nome dela saiu mais como uma súplica do que qualquer coisa, enquanto ele tentava se situar com toda aquela atmosfera que surgiu entre os dois. — Que tal irmos para sua casa? — Sugeriu um pouco tenso por estarem na rua. 


 


 


 


— Ah, nós vamos — Garantiu, baixando os beijos pelo pescoço dele — Mas antes temos que terminar o que começamos aqui. — Chegando a fivela do cinto dele, a russa sentia o membro dele pelo fino tecido da cueca. 


 


 


 


Rindo da decisão dela, ele voltou a se deixar levar pelo que estava sentindo. Não foi difícil para Steve achar o zíper do vestido, o deixando mais fácil para abaixar as alças, deixando o tecido todo em um amontado na barriga dela, expondo o corpo dela. Steve parou um segundo para admirar a imagem de Natasha semi nua em seu colo, sentindo um grande incômodo pelo aperto do seu membro contra o tecido da cueca. 


 


 


 


— Você é impossível — Sorriu, a beijando no pescoço e descendo para o colo e chegando nos seios. 


 


 


 


Natasha se inclinou para trás, ficando ainda mais acessível a ele, se esquecendo de que estavam no carro e atrás de si estava o volante e o som da buzina invadiu o ambiente. Os dois pararam por um segundo, esperando que alguém batesse no vidro embaçado, mas nada aconteceu além das expressões de riso no rosto dos dois. 


 


 


 


— Desse jeito vamos acabar sendo descobertos — Brincou a ruiva, se afastando um pouco do volante. 


 


 


 


— Vamos ter que ser rápidos para que isso não aconteça — Ele provocou, voltando a beijá-la, buscando o tecido da calcinha dela, mas Natasha foi mais rápida em abaixar a cueca dele com facilidade e afastando a calcinha para se encaixar no membro ereto. 


 


 


 


Quando ele estava completamente dentro, Natasha ficou alguns minutos deixando o corpo acomodá-lo, dando leves reboladas antes de começar o sobe e desce como podia pelo espaço reduzido, apesar de estarem sentindo o máximo de prazer. 


 


 


 


 O sobe e desce acelerado fazia uma gostosa fricção entre os corpos. Não eram necessários grandes incentivos além dos gemidos desesperados e ansiosos pelo orgasmo. 


 


 


 


Os vidros embaçados delatavam o que acontecia dentro daquele carro, assim como os movimentos do carro e os sons claros de gemidos. 


 


 


 


 


 


Baby, I don`t wanna wait for you to


 


Come and take my breath away, want you to


 


Let me hear you say my name, like you do


 


 


 


 


 


ⓡⓞⓜⓐⓝⓞⓖⓔⓡⓢ


 


 


 


 


 


Na manhã seguinte, Steve acordou sentindo o peso de Natasha em seu peito e os cabelos ruivos roçando em seu queixo, o familiar cheiro adocicado vindo dela. 


 


 


 


Eles tinham feito de novo. E fariam mais uma vez e novamente. 


 


 


 


Porque, no fundo, eles sabiam que os sentimentos que tinham eram muito mais fortes do que podiam controlar. 


 


 


 


— Nós fizemos de novo? — A voz rouca de Natasha interrompeu os pensamentos de Steve que, apesar de tudo, sorriu e beijou o topo da cabeça dela — Isso não é bom. É? 


 


 


 


— Depende do ponto de vista — Considerou e Natasha riu, se virando para ele. 


 


 


 


— E do nosso ponto de vista? — Argumentou 


 


 


 


— É bom, mas vai ser difícil — Analisando a situação, era bem complicado.


 


 


 


— E desde quando alguma coisa é fácil quando estamos envolvidos? — Ponderou, apoiando o queixo no peito dele — Mas toda essa conversa está nos levando para um outro lado… você quer isso, Steve? — Estavam falando sobre começar um relacionamento e, apesar dela querer, não queria que Steve se sentisse obrigado a qualquer coisa. 


 


 


 


— Você quer, Romanoff? — O tom desafiador e sedutor se pareceu muito com o que ela usava. Natasha riu, o beijando. 


 


 


 


Talvez aquele pequeno caos fosse o início de algo que estava sendo cultivado a alguns anos. 


 


 



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Autor(a): lety_atwell

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