Fanfics Brasil - Stay with us - P.2 - Romanogers One-Shots: Romanogers & WinterWitch

Fanfic: One-Shots: Romanogers & WinterWitch | Tema: Vingadores


Capítulo: Stay with us - P.2 - Romanogers

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***Seis meses depois***



Seis meses tinham se passado desde o acidente. Pela primeira vez Natasha não queria vestir roupas pretas, apesar de toda sua alma estar dessa cor, não queria usar a cor do luto quando o motivo dele era despedir-se de Steve. Mesmo com todos os esforços médicos para mantê-lo vivo, ele tinha partido.


Steve se foi sem saber que Natasha estava grávida, sem comemorar a notícia, sem ir as consultas, sem descobrir que teriam um menino. Ele tinha ido sem que Natasha pudesse dizer "eu te amo" uma ultima vez, sem um último abraço, sem um último beijo.


Viúva. Agora aquela palavra teria um outro significado em sua vida. Deixaria de ser apenas sobre trabalho, sobre um modos operantes comparado a de um aracnídeo, aquilo se tornaria seu status.


— Nat, separei algumas opções de roupa para você na sala — Wanda avisou em um tom gentil, entrando no quarto da ruiva. — Hill foi ao mercado e trouxe algumas coisas para você — disse animada tentando animar Natasha mas ela continou quieta olhando um ponto fixo na parede, como estava fazendo a horas. — estaremos na cozinha — sabendo que não adiantaria falar com ela, Wanda saiu do quarto fechando a porta. Ouvindo o click da porta, Natasha suspirou cansada  tentando achar uma posição confortável na cama que, parecia muito mais espaçosa e fria sem Steve nela.


Com oito meses de gravidez, achar uma posição confortável estava se tornando cada vez mais difícil, assim como todas as coisas em sua vida. Não achando nada confortável, ela se forçou a sair da cama e ir escolher as roupas que Wanda tinha separado para ela usar nas cerimônias. Teriam duas, uma seria mais íntima, apenas os vingadores e a segunda, como era de se esperar já que ele era o Capitão América, o governo americano faria uma cerimônia mais extravagante no dia seguinte.


Na sala, Natasha encontrou quatro vestidos diferentes, todos em um tecido maleável, por conta da barriga quase nada entrava nela. Ela escolheu um vestido com manga curta para a cerimônia mais íntima e outro com manga 3/4, essa era a única diferença entre eles.


— Sua mãe precisa comer, né bebê?! — Clint surgiu atrás dela, ainda na porta da sala, com um copo de suco de laranja. — Wanda e Maria estão fazendo macarrão com almôndegas para o almoço, e eu tenho certeza que você vai adorar — ele deu um leve sorriso, entregando o copo a ela.


— Obrigada — aceitando o suco, Natasha bebeu tudo rapidamente — Como estão os outros? — devolvendo o copo a Clint, ela voltou a olhar os vestidos.


— Ficarão bem — Disse a observando. — Você deveria descansar enquanto o almoço não fica pronto — Observou preocupado. Sabia que naquele estágio da gestação tudo ficava mais cansativo. Natasha concordou voltando para o quarto.


No dia seguinte, na cerimônia particular, Natasha não saiu de perto do caixão. Sem se preocupar com as lágrimas ela chorava copiosamente, quem a visse nunca imaginaria que tinha sido treinada para esconder as emoções. Clint, a tinha em seus braços tentando, em vão, consolá-la.


O dia tinha sido difícil, Natasha teve que ser praticamente arrancada de perto de Steve. A noite, ela acabou dormindo pelo cansaço de algumas noites em claro, embalada no seu choro que era reconfortado pelos movimentos tímidos do bebê.


A cerimônia pública reuniu milhares de pessoas, todas querendo prestar sua última homenagem ao "menino de ouro da América". Com todas aquelas pessoas, Natasha estava a ponto de explodir ali. Apesar de estarem ali para prestar uma última homenagem para Steve, muitos comentários caiam sobre ela e a gravidez. Prevendo que Natasha reagiria aos comentários, Tony e Wanda a levaram para uma sala reservada para que ela pudesse respirar e ficar longe de tudo aquilo.


Alguns minutos depois, Clint foi buscá-la para acompanhar o fechamento do caixão e a caminhada até onde Steve seria enterrado. Chegando próximos do caixão, Natasha, assim como os outros membros da equipe, recebeu uma rosa vermelha para colocar no caixão. Um a um, os vingadores foram colocando suas rosas, deixando Natasha por último. Assim que ela se aproximou do corpo inerte dele sentiu seu coração parar, parte dele estava indo com Steve, ali naquele caixão. Colocando a rosa entre as mãos frias dele, Natasha podia jurar que tinha escutado alguém chamá-la, olhando em volta não encontrou ninguém, todos estavam em silêncio. "Natasha". Ela ouviu novamente e parecia vir de... Steve?! Era só o que faltava, ela estava enlouquecendo! Ela fechou os olhos tentando se concentrar em outra coisa.


— Natasha, acorda! — Wanda pedia. Assustada, Natasha abriu os olhos. — Finalmente!


— O que houve? — Ela estava confusa, tudo não tinha passado de um pesadelo? — Steve?


— Você acabou desmaiando, segundo o médico foi pelo stress. Por isso que você está aqui — Explicou. Depois da parada cardíaca de Steve, a pressão de Natasha tinha caído e a ruiva acabou desmaiando, rapidamente uma enfermeira providenciou um quarto para que ela pudesse se recuperar. —  Steve está bem, conseguiram estabilizá-lo.


— O que é isso? — Ela de sentou na cama e ao puxar o braço direito, Natasha sentiu algo vir junto, uma mangueira fina ligada a uma bolsa de um líquido transparente.


— É só soro, pode ficar tranquila. Não vai prejudicar o bebê — a acalmou 


— alguém mais sabe? —


— Só o médico — Natasha a olhou confusa — manipulação mental ainda é uma das minhas especialidades, lembra?


— Verdade — Voltando a se deitar, ela tentou fechar os olhos mas flashes do seu sonho apareciam. — fiquei quanto tempo apagada?


— Duas horas — Concluiu consultando o relógio para confirmar. — Você estava bem agitada —  Observou —  Foi muito ruim —  Wanda sabia que tinha sido um pesadelo, ela mesma tinha vários.
— Péssimo! —  Sussurrou tentando bloquear os pensamentos sobre o que tinha sonhado. Depois de alguns minutos, um médico voltou para examinar Natasha, ela estava bem e no dia seguinte receberia alta.


*** Dois meses depois ***


—  Steven Gran Rogers, se você não acordar eu juro que te mato! — Natasha ameaçou, sentada ao lado da cama de Steve. Dois meses tinham se passado e Steve não tinha acordado do seu coma. Segundo os exames médicos, tudo estava bem, a ferida da bala estava quase cicatrizada e agora só restava esperar.


—  Se eu fosse ele, não brincaria com isso, já teria acordado. Você é assustadora. —  Sam brincou entrando no quarto. —  A Hope te mandou isso —  Ele entregou a ela uma caixinha com alguns remédios. Eram vitaminas gestacionais. —  São remédios? — Perguntou achando aquilo estranho, Natasha não precisava de medicamentos para nada. 


— Balinhas —  Ironizou tomando os remédios e devolveu a caixinha para ele.


— Vou na lanchonete, quer alguma coisa?


—  Não, obrigada Sam —  Dispensou se sentando na poltrona ao lado da cama, observando Steve. Ele precisava acordar.


A poltrona até que era espaçosa, se aproveitando disso ela se encolheu ali e acabou dormindo, pela primeira vez em dias, já que os enjoos e náuseas ou os pesadelos sobre Steve não a deixavam dormir por muito, mas naquela poltrona de hospital ela conseguiu dormir. Sem enjoos, sem pesadelos.


—  Nat, eu s...—  Sam voltou ao quarto para deixar um lanche, ela estava comendo muito pouco nos últimos dias. —   Todo mundo precisa de descanso —   Ele sorriu retirando sua jaqueta para cobri-la.


—  Sam...?


—  Finalmente —   Sam se virou para a cama e Steve tinha um olhar confuso.


—  O que aconteceu? —  Perguntou tentando se lembrar de alguma coisa.


—  Você levou um tiro, caiu do quinjet, bateu com a cabeça e pra ajudar uma caixa caiu em seguida —   Explicou.


—  Quanto eu passei aqui?


—  Um dois meses, para quem ficou setenta anos no gelo —   Brincou. —  Não sei se você ouviu mas já estava sendo ameaçado de morte por ela —  Steve olhava curioso a ruiva na poltrona. —   Ficou com medo da ameaça?


—  Não queria correr o risco —   Brincou.


—   Eu vou chamar o médico —  Avisou saindo do quarto.


Steve ficou ali observando Natasha. Ela estava diferente, ele não sabia o que mas só de observá-la podia ver que tinha algo de diferente na ruiva, Steve só não sabia o quê. Depois de alguns minutos, Sam voltou acompanhado de um médico que começou a fazer algumas checagens.


— Está indo muito bem, sr. Rogers —  O médico sorriu gentilmente, realizando mais um exame —  Mais alguns dias em observação e logo poderá ir para casa.


—  Espero que seja logo mesmo


—  Acordamos você? —   Steve sorriu para Natasha que tinha acabado de acordar.


—  Sim, vocês estavam falando muito alto —   ela se levantou da poltrona ficando próxima a Steve, o médico ainda o examinava então ela teria que esperar.


—  Acabamos aqui.  Até amanhã —  Anotando algumas coisas no prontuário, o médico saiu do quarto.


—  Eu vou chamar os outros —   Sam avisou também saindo do quarto.


—  Faça isso de novo e você não vai acordar. —   Ameaçou.


—  Esse é seu novo hobbie? Me ameaçar —    Perguntou curioso.


—  É, acho que sim —  O sorriso que ela exibia foi substituído por uma olhar sério. —   E-eu...


—  QUER DIZER QUE O CAPICOLÉ ACORDOU?! —  Tony, ignorando o fato de estarem em hospital, entrou gritando no quarto.


—  E pensar que eu passei dois meses sem isso — Steve riu vendo todos entrarem no quarto. Todos tentaram manter o volume baixo mas obviamente, se tratando de Vingadores, aquilo não deu muito certo.



—  Pronto para irmos, Rogers? —   Natasha entrou no quarto animada. Depois  de duas semanas, Steve finalmente iria para casa e Natasha estava encarregada de levá-lo de volta para o complexo.


—  Mais que pronto, já cansei de olhar para essas paredes brancas!


—  Então vamos, o médico já deu alta —   ela balançou um papel, a alta. —   Eu vou levar isso aqui para o carro, tá —   Pegando a mala com algumas roupas de Steve.


—  Já acabei aqui, eu vou com você — Como Natasha tinha ido na frente para chamar o elevador, ele ficou atrás a observando. Natasha estava diferente mas sempre que ele a confrontava sobre isso, ela dizia que estava tudo bem.
Natasha ainda não tinha contado para Steve sobre a gravidez, queria que ele estivesse em casa para contar a notícia, e finalmente ela poderia se livrar daquele segredo. Isso, depois da pequena recepção que tinham organizado para recebê-lo.


—  Surpresa! —  Wanda, Tony, Thor, Clint, Sam, Bruce e Bucky o esperavam com uma faixa de boas vindas.


—  Acho que vou me internar mais vezes —   Steve brincou


A pequena recepção aconteceu até tarde da noite, por conta da gravidez, Natasha acabou dormindo logo deixando para contar sobre o bebê no dia seguinte, com calma. Não muito depois de Natasha ter se retirado para dormir, Steve entrou no quarto, que eles dividiam, e se arrumou para dormir.


Passava das três da manhã e Steve não conseguia dormir, provavelmente por ter passado os últimos dois meses dormido. Ele se levantou da cama e ficou observando o céu pela janela do quarto. Pensando sobre ele e Natasha. Ela estava muito distante e, por algum estanho motivo, estava evitando que ele a tocasse. Alguma coisa deveria ter acontecido ao corpo dela, não era possível, além disso, ela estava usando roupas mais largas, não que ela não usasse antes mas não com aquela  frequência em dias seguidos. Ele estava tão distraido em seus pensamentos, que não percebeu a ruiva se aproximar e o abraçar pelas costas.


—  Deveria estar na cama, Capitão.


—  Posso dizer o mesmo, Romanoff. — 


—  Tenho uma coisa para você —  Ela ficou  a frente dele, entregando o teste que tinha feito


—  O que é isso? —  Ele pegou o teste sem entender. Quem estaria grávida?


—  Você vai ser pai —  Explicou sorrindo. —   Tô grávida.


—  Sério? —   Ela confirmou —  Como? Você era esteril.


—  Aparentemente, super soldado, seu super sérum reverteu o processo de esterilização e agora teremos um bebê!


—  Isso é sério? —   Aquilo era surreal, ele só podia estar sonhando —   Ai! —  ele alisou o braço em que ela tinha beliscado


—  É sério, Steve. Você não está sonhando.


—  É por isso que você está diferente? —   Ela assentiu


—  Eu queria te contar sem interrupções e com você em casa. E agora eu posso tirar isso, odeio dormir com muita roupa —   Ela tirou a blusa dele, ficando apenas de sutiã e com o um short de algodão, revelando um inicio de uma barriga.


—  De quantos meses você está?


—  Quatro e meio. Descobri no dia do acidente e estava com dois meses.


—  Por isso você estava passando mal? —   Agora tudo fazia sentido, ela não melhorava por nada e aquilo não era normal, bom as peças tinham se encaixado, era o bebê.


—  Agora eu estou melhor mas ainda tenho alguns enjoos matinais —  Ela fez uma cara contrariada, estava odiando aquela parte. —   Mas então, não vai dizer nada sobre a gravidez? —   Perguntou curiosa


—  Eu amo você, Natasha Romanoff —   Declarou com um sorriso de orelha a orelha. —   Eu amo vocês. —  Ele a puxou gentilmente, enlaçando seus braços na cintura dela a beijando. Natasha passou os braços pelo pescoço dele correspondendo apaixonada.


Finalmente ela teria a sua família.



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Autor(a): lety_atwell

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— Bucky, vamos? — Wanda o chamou entrando na sala de jogos, onde Bucky e Sam estavam jogando algum jogo de tiros. Para variar.— Quero chegar cedo para aproveitar o dia. — Cinco minutos, Bruxinha — ele pediu sem olhá-la, concentrado no jogo. Wanda resmungou alguma coisa se sentando em um dos puffs da sala. — Prontinho, vamos? &mda ...


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