Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans

16 de junho de 1811
Chalé Somerset
Scarlett e Jeremy

— VOCÊ O QUÊ?! — Jeremy gritou assim que Scarlett contou sobre a gravidez. Ele não estava presente quando anunciaram, tinha ido em uma pequena viajem.

— Você vai ser titio, Jeremy — Repetiu animada.

— Quando você diz tio, é de um bebê ou daquele cachorrinho que você viu outro dia na feira? — Perguntou analisando a frase.

— Jeremy, estou grávida — Repetiu pegando as mãos dele e levando até a sua barriga. — Então...?

— Eu vou matar ele — Esbravejou brincando e a puxando para um abraço — Como você está?

— Enjoada, ansiosa e feliz — Comentou com um ar apaixonado.

— Eu deveria tomar isso como um alerta? — Observou Jeremy pelo sorriso e tom dela. Aquilo não era bom

— Tá tudo bem, Remy, eu juro — Declarou ela passando sua melhor cara de confiança.

— Eu só não quero que você se machuque — Explicou apertando ainda mais o abraço. — Já sabe o que vai acontecer quando esse bebê nascer? — Scarlett fez que não. — Temos que ver o que fazer com você pelo menos.

— Podemos pensar nisso outra hora? — Pediu não querendo tocar naquele assunto, sabia que teria de fazê-lo cedo ou tarde, então preferiria que fosse tarde.

— Tá bem, conversamos sobre isso depois — Concordou a soltando. — O que acha de irmos até a cozinha? Estou com fome.

— Claro, vamos! — Concordou já o puxando em direção a cozinha.

Na cozinha, Jeremy atacou quase toda a comida que a cozinheira tinha feito para o chá das cinco, Scarlett ficou apenas observando tentando, mais uma vez, não colocar até as entranhas para fora.

— Enjoada? — Jeremy constatou a encarando.
— Uhum — Murmurou fechando os olhos — estão cada vez mais frequentes — reclamou.

— Faz parte, mamãe — comentou divertido — Tem alguma coisa que eu possa fazer?

— Comer mais rápido? O cheiro sempre me enjoa — explicou.

— De quanto tempo você está grávida? — Perguntou franzindo o cenho, enquanto enfiava mais uma garfada de o linguiça.

— Hummm...um mês mais ou menos — respondeu pensativa.

— Você está ótima — elogiou.

— Obrigada...?! — Agradeceu em dúvida — Isso foi um elogio?

— Foi um elogio — Afirmou por trás do copo de suco que ele bebia.

— Jeremy, eu vou te ensinar como se elogia mulheres — Observou ela rindo. — Me passa essa cestinha de muffin — Pediu esticando o braço para a cesta sem alcançá-la.

— Você não estava enjoada? — Com uma expressão confusa ele passou a cesta de muffin a ela que pegou um passando um pouco de geleia de uva e enfiando o bolinho na boca. — Não era você que odiava geleia de uva porque achava doce demais?

— Sim, eu estou enjoada e eu nunca disse que odeio geleia de uva, só não era a minha geleia favorita. — explicou comendo mais um muffin.

— E desde quando você gosta tanto de muffin? Achei que os achasse sem graça — comentou ainda estranhando.

— Jeremy, quer parar de implicar com o que eu como! — Resmungou impaciente.

— Sabe que eu amo implicar com você, irmãzinha — disse brincalhão.

— Vai ficar aqui me enchendo por muito tempo ou o que? — perguntou fingindo irritação.

— Vou ficar alguns dias, vossa graça — Respondeu debochado e Scarlett revirou os olhos.

— Me contento com o tradicional senhorita, senhor Johansson — Se levantando da mesa, ela pegou um paninho e jogou na cara do irmão que riu.

— O que tem programado pra hoje? — A seguindo, Jeremy pretendia ficar com ela aquele dia.

— Modistas — Disse segurando o riso — E você vai me acompanhar, querido irmãozinho — Pegando o braço dele, ela o forçou a segui-la até a sala de estar.

— Que dia divertido — Ele se jogou em uma das poltronas para esperar que ela ficasse pronta.

*** Christopher ***

—Deixa eu ver se eu entendi, você quer comprar uma casa em Kent para a Scarlett. Outra casa? — Robert perguntou ainda sem acreditar — Você não acha que esse caso está indo longe demais?

— Não, não acho! — Disse calmo, rodando em seu cadeira no escritório. — Enfim, você pode ver as propriedades para mim? — Pediu mais uma vez.

— Daqui dois dias eu te mando a relação de propriedades — com um suspiro derrotado, Robert se deu por vencido.

Christopher sorriu animado com a ideia da casa em Kent.
Robert achava absurdo, tudo bem, ela estava grávida, eles teriam um filho mas ele precisava dar outra casa para ela? Mas, enfim, Christopher estava decidido aquilo então... Não tinha muito o que ser feito.

— Vem cá, minha função agora vai ser secretário da Scarlett? — Robert perguntou colocando alguns documentos em sua mesa.

— Só por uns dias — explicou tentando não rir, sabia que Robert odiava fazer aquele tipo de serviço mas só confiaria nele para fazer alguma coisa para Scarlett. — Por favor, eu não tô pedindo muito — tentou sua melhor cara de bom moço.

— Sua sorte é que você é meu melhor amigo! — Resmungou emburrado começando a ler os documentos de propriedade. — onde vai? — perguntou o vendo pegar o paletó e chapéu.

— A parte boa de ser o duque e o dono disso tudo é que eu posso sair daqui quando quiser. — Se gabou — também encomendei alguns doces para Scarlett e quero levar pessoalmente para ela — Explicou. — Vou indo — se despediu — até amanhã, Robert.

— Até amanhã — respondeu sabendo que ele não ouviria por já ter passado pela porta.

Christopher seguiu pela rua principal onde se localizavam os melhores comércios da região, eram poucos mas era ótimos, parando em frente a joalheria, observando um cola de rubis e diamantes e pensou em Scarlett o usando. Não precisou pensar muito antes de entrar na loja e levar, não só o colar mas, um parte de brincos também.

— Mas o que? — Passando por uma loja de costura e viu Scarlett junto com Jeremy. Deixando o colar para que o seu camareiro para que levasse de volta a carruagem, ele enfiou o embrulho dos brincos na . Ele entrou na loja e Scarlett estava de costas, apenas Jeremy e a modista viram que ele tinha entrado, ele pediu que os outros fizessem silêncio. — Que bonito, Scarlett! — disse ele em Tom alto atrás dela que se sobressaltou, levanta a mão a boca para abafar o grito.

— Christopher, eu vou matar você — Ela se virou lentamente para ele.

— Me matar? Então acho que não vai ganhar presente — Despreocupadamente e sem se importar se tinham plateia, ele passou os braços pela cintura dela, a trazendo para mais perto. — Vai querer o presente?

— É, acho que vou querer sim — Disse um pouco sem jeito, ele nunca tinha feito aquilo antes. — O que é? — Perguntou curiosa.

— Que tal olhar nos meus bolsos — Sugeriu. Descendo as mãos que estavam pousadas no peito dele e passou a vasculhar timidamente os bolsos internos do paletó dele.

Jeremy observava tudo tentando saber se queria interferiria ou não, esperava que Scarlett não se machucasse no final de tudo aquilo.

A modista, por outro lado, estava achando tudo aquilo maravilhoso, lindo! Um marido que surpreende a esposa assim? Deixava o dia de qualquer uma melhor.

Ainda vasculhando os bolsos do duque, Scarlett achou uma caixinha, a retirando do bolso o sorriso de seu rosto aumentou ao ver o brasão da joalheria ali perto.

— São lindos — Sorriu ao ver os brincos de rubi. — Obrigada! — O brilho dos olhos dela o fez sorrir.

— O que faz aqui?! — Jeremy finalmente perguntou.

— Trabalho aqui, se esqueceu — Christopher lembrou sinalizando com a cabeça o outro lado da rua, onde seu escritório ficava, só um pouco a frente.

— Tinha me esquecido desse detalhe — Resmungou Jeremy em resposta.

— Me acompanha até a confeitaria? — Convidou Christopher, ignorando o comentário de Jeremy. Scarlett fez que sim, se soltando do abraço.

— Couson, acerte os gastos — pediu já guiando Scarlett para a saída — Pode ir conosco se quiser, Jeremy — chamou.

— Eu vou dar uma volta — Dispensou o convite. — Vai ficar bem? — perguntou a irmã, ela fez que sim.

Scarlett e Christopher seguiram para a confeitaria ao final da rua, enquanto Jeremy saia para algum lugar.

— O que vamos fazer na confeitaria? — se deu conta pela primeira vez.

— Surpresa — disse misterioso, continuando a caminhar com ela.

Scarlett não disse mais nada, apenas aproveitou aquele pequeno momento de felicidade por estar andando com ele publicamente, aquilo podia ser um bom sinal. Claro que sabia que sabia que ele não poderia colocá-la no lugar de Emily, não oficialmente, mas aquilo já significava alguma coisa.

Chegando a confeitaria, Christopher foi direto ao balcão pega o pedido enquanto Scarlett se sentava em uma das mesinhas dispostas em parte do salão.

— O que tem aí? — Ele voltava para a mesa com uma caixa média.

— Quer descobrir? — Instigou.

— Rosquinhas? — tentou

— Não, acho que é melhor que isso — Continuou misterioso, se sentando se frente a ela. — Bolinhos de creme. — Contou abrindo a caixa e colocando em frente a ela.

Imediatamente os olhos dela brilharam e a boca encheu de água, desejando aquilo como se precisasse para viver, ela atacou o primeiro bolinho e o segundo, um terceiro e...

— Eu posso chegar perto de algum? — Pediu divertido a vendo comer o quinto bolinho.

— Pode, é claro que pode — Disse envergonhada, corando violentamente.

— Calma petit, foi por isso que comprei. Só não achei que você fosse comer tudo de uma vez. — Explicou ainda rindo.

— Acho que é por conta da gravidez — explicou ainda sem graça.

— Imaginei que sim — concordou.

Aquela tarde foi um sonho no dia de Scarlett. Depois da confeitaria, eles foram para uma praça e ficaram boa parte da tarde. No caminho de volta, mais uma vez eles foram pela rua principal e ela acabou parando em frente a uma vitrine de loja de criança.

— Quer comprar alguma coisa? — Christopher incentivou e bem, ela não negou. Ela teve que se controlar, não podiam comprar muita coisa, só saberiam o sexo quando o bebê nascesse mas mesmo assim, compraram muitas coisas.

Nos dias que se seguiram, Scarlett precisou se beliscar varias vezes para não se deixar levar demais pelo sonho que estava vivendo. Estava grávida, tinha um homem que estava fazendo seus desejos realidade e, cada dia era um suspiro de felicidade.

10 de Agosto de 1811
Kent, Inglaterra

— Para onde está me levando? — Perguntou entre curiosa e preocupada.

— Surpresa — Disse misterioso e foi a única coisa que ele disse nos minutos seguintes.

Depois de algum tempo em um trem os dois chegaram em Kent, e aquilo era toda a informação que Scarlett tinha sobre aquela viagem repentina. No caminho, Christopher colocou uma venda nos olhos dela e naquele momento, definitivamente, ela não saberia de mais nada. Em determinado momento a carruagem parou e ela sentiu um frio na barriga familiar nos últimos dias, ela sorriu ao ouvir o som da porta se abrindo e Christopher saindo primeiro.

— Vem chegamos — Chamou esticando o braço para que ela se amparasse.

— Não vai me deixar cair — Pediu com um leve medo de acontecer.

— Eu não vou — Garantiu, passando um braço pela cintura dela, a amparando. — Só anda comigo. Andando um pouquinho por um caminho de pedras, seguindo por uma pequena escadaria e enfim, ouviu uma porta se abrindo mais alguns passos, ele parou, parando atrás dela. — Quer abrir os olhos, petit? — provocou mais um pouco, colocando as mãos na venda.

— Por que está me torturando tanto hoje? — Reclamou.

— Porque é divertido — Respondeu risonho. — Mas isso acabou. — anunciou tirando a venda e mostrando o que era.

Abrindo os olhos finalmente, Scarlett se deparou com um hall de entrada de uma casa maravilhosa, com mogno por toda a parte. Uma escadaria para o segundo andar coberto por um tapete vermelho com detalhes em dourado, acompanhando toda a tapeçaria do primeiro andar. A sala era repleta de janelas que deixavam uma excelente luz natural.

— Christopher... — ela simplesmente não sabia o que dizer.

— Então, o que achou? — Perguntou ansioso.

— E-eu adorei. — Ela se virou para ele o beijando. — Eu amei, de verdade. — Sorriu. — Vamos passar a semana aqui? — Perguntou animada com a ideia, olhando em volta, a casa era realmente linda.

— Se você quiser — Se fez de desentendido. — A casa é sua mesmo — Contou sorrindo.

— Jura? — Ele assentiu — Minha?

— Não exatamente sua por conta da lei mas é sua — afirmou a beijando mais uma vez.

Scarlett passou o dia admirando a casa, arrastando Christopher para todos os lados, olhando cada cantinho da casa, do jardim, quintal, a casa tinha até um lago dentro da propriedade! Era incrível!

23 de agosto de 1811
Chalé Somerset

Scarlett não estava muito afim de levantar da cama, odiava aquela sensação mas sabia que era por conta da gravidez mas aquela parte era uma das piores até aquele momento. Se forçando a sair da cama, a loura se sentou colocando as pernas para fora. Ela se espreguiçou um pouco apoiando a mão na cama em seguida.

— Mas o que...? — Sentindo a cama molhada, ela olhou para ver o que era e se assustou ao ver uma pequena mancha de sangue. O desespero invadiu seu peito, e um vazio. — Não, não, não — Sussurrou para si mesma desesperada. — ANNE!!! — Gritou ela chamando a criada.

— O que foi? — Perguntou ofegante, Scarlett nunca tinha a chamado daquela forma.

— Um médico, urgente. Christopher também — Pediu desesperada.

Rapidamente Anne foi fazer o que Scarlett tinha pedido. Christopher foi o primeiro a chegar e passou a consolar Scarlett por mais assustado que estivesse naquele momento. O médico chegou em seguida, a examinando e constatando que tinha sido apenas um sangramento leve e eles não deveriam se preocupar mas ela precisaria ficar de repouso até segunda ordem.

— O que vamos fazer agora? — Karsten perguntou um pouco perdido a Brolin. Os dois tinham sido chamados assim que o médico chegou, já que eram “parte” da relação.

— Mandem chamar Hayley — Brolin ordenou saindo dali.