Fanfics Brasil - Nada dura para sempre O Duque e Eu 🔞 - Evansson

Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans


Capítulo: Nada dura para sempre

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31 de agosto de 1811 


Mansão Somerset 


Hayley 


 


— É, estou realmente de volta — Olhando pela janela da carruagem, Hayley podia ver a alguns metros de distância da mansão que rondava seus sonhos nos últimos meses.  


 


Foram quatro longos meses em um exílio que ela acabou gostando bastante, a França era um lugar incrível e tinha sido ótima para certos aprendizados.   


 


Mais alguns minutos e a carruagem parou a porta principal da mansão onde o mordomo já a esperava.  


 


— Senhorita Johansson — Cumprimentou o senhor fazendo uma leve reverência. — Seja bem vinda de volta. 


 


— Obrigada — Ela sorriu acenando com a cabeça de leve — onde estão todos? — Notando o incomum silêncio na casa, imaginava que Scarlett estivesse em seu “chalé”, Jeremy deveria estar em mais uma viagem sem sentido, o pai conversando com o tio e a mãe, provavelmente, conversando com a Gran-Duquesa, mãe de Christopher.  


 


— A maioria saiu, senhorita, mas seu pai e seu tio estão no escritório a sua espera. — avisou. 


 


Hayley não ficou surpresa com q informação, já imaginava que quisessem falar com ela de imediato, assim que chegasse de sua viagem.  


 


— Bem, irei falar com eles então — O sorriso forçado indicava que não estava muito a vontade em fazer aquilo — Sutton, pode pedir para que levem minhas coisas para os meus aposentou, sim?  


 


O senhor fez que sim e ela sorriu em agradecimento, o desfazendo assim que ele sumira de suas vistas. Respirando fundo algumas vezes, Hayley seguiu para o escritório onde encontraria seu pai e seu tio.  Com a porta fechada, a morena deu algumas batidas na porta ouvindo a autorização em seguida, ela entrou. 


 


— Olá Hayley — Brolin sorriu ao ver a sobrinha. 


 


— Olá tio Josh — Retribuiu forçando um sorriso — Papai — se virando para o outro senhor na sala, ela apenas maneou a cabeça.  


 


— Deve estar se perguntando por que andamos chamar você, não é? — Brolin perguntou seguindo para o carrinho de bebidas no canto do escritório, enchendo um copo com alguma coisa que ela deduziu ser whiskey.  


 


— Obviamente — Respondeu ela — Isso quer dizer que já consegui reconquistar o perdão de meu pai? — Perguntou irônica com um leve sorriso convencido encarando seu pai. 


 


— Quase — Respondeu da mesma forma — Mas também chamamos você porque sua irmã está grávida — contou dando um grande gole em sua bebida. A reação de Hayley foi apenas um arquear de sobrancelha. 


 


— Acho que eu poderia mandar uma carta da França mesmo para parabeniza-la, não acha? — Questionou confusa. 


 


— Ela está acamada e bem, o duque precisa de alguém para... entretê-lo enquanto o bebê não nasce — Explicou sério.  


 


— Entreter o duque? — Repetiu com um olhar sombrio e um sorriso confiante, os pensamentos com muitos planos. 


 


 


31 de outubro de 1811 


Chalé Somerset  


Hayley e Scarlett 


 


 


Provavelmente já era bem tarde e Scarlett já deveria ter acordado, mas, além da gravidez, a melancolia de seus dias a fazia não querer sair muito da cama e dormir o tempo todo. Porém, aquele não era o plano dos outros naquela casa. 


 


— Como você ainda tem coragem de vir aqui? —Scarlett perguntou com a voz rouca pelo sono, se sentando na cama. — Minha própria irmã. — Ela pareceu pensativa sobre o que diria em seguida. — Tome cuidado — Advertiu mais uma vez — Porque ele apenas fará com você o que fez comigo.  


 


— Você não deveria ter se entregado tão facilmente. Essas são as consequências — Considerou Hayley com um sorriso enviesado. 


 


— Eu me entreguei ao homem que eu amava. E ele me amou. — Rebateu a loura. 


 


— O amor de um homem não é digno. — Declarou ácida — Nossa mãe sucumbiu ao amor e olhe o que isso deu a ela, um marido fraco. — Sabia que falava do próprio pai, mas aquilo não era nenhuma mentira — Amor não tem valor se não vier acompanhado de poder e uma boa posição — Decretou. — Se eu der um filho ao Duque, ele não carregara o nome “bastardo” — Comentou feliz. 


 


— O que você está sugerindo é traição. Ele não pode se casar com você. Ele tem a Duquesa. — Lembrou como forma de traze-la a realidade. 


 


— Uma duquesa que não pode lhe dar um herdeiro homem. — retrucou calma.  


 


— Você está querendo demais. Sendo ambiciosa demais. Como sempre — Disse Scarlett assustada e a beira do choro. 


 


— O Duquesa irá fazer um acordo com Emily. Você vai ouvir sobre isso para onde eu lhe enviarei. Irá para Rochford, assim que esse bebê nascer. Não era isso o que você sempre quis? Uma vida no campo, sozinha com seu bebê — A narração nostálgica dessa última parte fez Scarlett se assustar. Aquilo era demais até mesmo para Hayley. 


 


Dois meses tinham se passado desde que Hayley tinha sido trazida de volta da França e o mundo de Scarlett tinha desmoronado, como um castelo de areia na beira da praia, a irmã chegou como uma onda para destruir tudo. 


Dois meses tinham se passado desde que Hayley tinha feito Christopher cair em sua teia de sedução e mistério, cheia de manipulações e com Scarlett acamada, era duas vezes mais fácil para Hayley chegar aonde queria. 


 


Dia após dia, Scarlett sentia que Christopher se distanciando, perdendo o contato, o afeto. Hayley estava cada vez mais próxima e mais intima do duque, recebendo mais atenção, presentes, que a morena insistia em recusar, enlouquecendo e instigando ainda mais o duque, passeios vigiados por Mary, a criada de Hayley, eram feitos quase que diariamente, mas nunca iam para um lugar mais íntimo na relação. Apesar de estar isolada, o que poderia se entender como imune de saber sobre esses acontecimentos, Scarlett pedia que Anne a atualizasse sobre os acontecidos na casa Somerset, mesmo que se arrependesse no segundo seguinte. 


 


O objetivo de Hayley era claro: Ser a nova duquesa de Somerset.  E ela estava quase conseguindo 


 


O que ela teria que fazer? Duas coisas, tirar Emily de sua posição e se livrar de Scarlett.  


 


Como fazer isso? Hayley parecia entender muito bem, visto que estava deixando Christopher cada vez mais cativado por sua pessoa apesar de todas as advertências do pai e mãe. 


 


Hayley mal aparecia no chalé, aquela visita tinha sido apenas para se certificar de como a irmã estava e se por ali ficaria até poder mandá-la para Rochford como planejado. O que, se dependesse do bebê, demoraria um tempo. 


 


— Como você está? — Jeremy perguntou preocupado entrando no quarto de Scarlett, tinha visto Hayley sair da casa e já esperava que a irmã não estivesse bem. 


 


— Bem, eu acho — Respondeu sem vontade — Vai ficar hoje? — perguntou carente, querendo companhia do irmão. 


 


— Fico — Confirmou sorrindo e se sentando ao lado dela. — E esse bebê? — Ele colocou a mão na barriga dela que estava começando a crescer, prova de que não tinha perdido o bebê no sangramento de meses atrás.  A loura deu um leve sorriso e colocou a mão sobre a do irmão.  


 


— Estamos bem, mas ficaríamos muito melhor se você trouxesse limonada — Pediu sorrindo de forma fofa. — Por favor 


 


— Agora eu entendi o porquê de você me querer aqui — Resmungou se levantando — Mais alguma coisa, milady? — Ele fez uma breve reverencia, esperando que ela pedisse algo mais. 


 


— Morango e mirtilos seriam ótimos — Acrescentou com um sorriso  


 


— Você não tem a Anne pra isso? — Lembrou já na porta do quarto.  


 


— Ela está ocupada agora, pedi que fosse até a modista pegar meus vestidos novos — Explicou ainda com um sorriso inocente. Jeremy revirou os olhos e seguiu para a cozinha para pegar o que a irmã tinha pedido. Scarlett olhou envolta se arrependendo de não ter pedido que ele trouxesse também um romance novo da biblioteca, já tinha lido o que a mãe lhe trouxera na semana anterior e precisava de um novo já que estava ficando muito tempo sozinha —  Depois peço — decidiu distraída com o bordado do lençol.  


 


“Resmungando sozinha como sempre”. Pensou Christopher a porta do quarto, Scarlett não conseguiria vê-lo de onde estava, mas ele conseguia ter uma ótima visão da loura repousada na cama. Ele não deveria estar ali, deveria estar se aprontando para sair com Hayley em uma caminhada pela propriedade, mas precisava, ao menos, olhar Scarlett. Não entraria no quarto, entretanto tinha a necessidade de vê-la e não entendia muito bem o porquê, estava encantado por Hayley e Scarlett não poderia ser sua companhia por alguns meses e, talvez, Hayley se mostrasse um pouco melhor que a irmã mais nova. 


Ouvindo passos vindos da escada, ele se apressou em sair do campo de visão da pessoa que subia.  Jeremy, terminava de subir as escadas distraído com uma bandeja de prata com a limonada que Scarlett havia pedido, além dos morangos e mirtilos e um bolo que a cozinheira tinha feito para ela.  


 


— Sua cozinheira fez um bolo para você — Informou entrando no quarto.  


 


— Berta é uma fofa — Scarlett sorriu recebendo a bandeja em seu colo  


 


— Acho que nenhum criado nunca quis te envenenar, né? — Considerou se lembrando que todos os empregados amavam a loira. 


 


— Ao contrário de você e Hayley, eu não tentava fazer da vida deles um inferno — Observou colocando um pedaço do bolo na boca.  


 


— Você acha que colocar aquele sapo na panela da senhora Mandy foi demais? — Perguntou fazendo uma careta de culpado.  


 


— Acho! — Respondeu de boca cheia.  


 


— Cadê as boas maneiras?! — A repreendeu. — Aí! — reclamou quando ela deu um tapinha em sua mão que ia em direção a um dos dois pedaços de bolo. 


 


— O bolo é pra mim, esfomeado — Repreendeu ela  


 


 


*** 


 


— Mary, você já pode ir — Hayley dispensou a companhia da outra quando estavam em uma distância razoável das casas. — Mande lembranças para o Benedict por mim. — Pediu sorrindo e a outra que se afastava.  


 


— Benedict? — Interrogou Christopher oferecendo o braço para que ela passasse o próprio.  


 


— É o capataz dos vizinhos — explicou sem dar muita importância. — Mas então, como está? Omo passou o dia? —  Perguntou cordial. 


 


— O de sempre para o advogado — Deu de ombros a guiando em direção a uma colina — E você?  


 


— Eu?! — Repetiu com um leve sorriso — Nada de muito importante ou interessante.  


 


— Nada mesmo? — Insistiu 


 


— O de sempre, treinar um pouco de música, costura e bordado — Respondeu de forma vaga. — Para onde está me levando, senhor Duque? — Perguntou reparando pela primeira vez o caminho que seguiam, era diferente do que sempre faziam.  


 


— Você não é a única com segredos, senhorita Johansson — Respondeu se sentindo um pouco estranho por usar “senhorita Johansson” por mais que soubesse que Hayley também era uma Johansson, sempre destinará aquele tratamento a Scarlett. 


 


Hayley sorriu e não disse mais nada, continuou a caminhada para o tal lugar misterioso de Christopher colina acima. 


 


— Deveria ter me dito que iriamos subir tanto — Reclamou ofegante, as botas se afundando no gramado já estavam destruídas. 


 


— Calma, já estamos chegando — tranquilizou continuando a caminhada. Mais alguns minutos, e eles chegaram a um coreto, um pouco velho, com algumas flores ao redor.  Como ficava no alto da colina, era possível ver a propriedade toda dali. — O que achou?  


 


— É lindo — Respondeu com um suspiro dramático e encantado. Já tinha visto paisagens mais bonitas em Paris. Hayley seguiu para frente do coreto e se apoiou ali para admirar a vista. — Vem muito aqui?  — Perguntou sem se virar para ele. 


 


— Costumava vir mais — Disse vagamente, se aproximando dela. — Mas algo tem me distraído muito sabia. — Hayley sorriu com a informação e pela proximidade dele. 


 


— E eu poderia saber o que é? — A voz dela tinha mudado, ficado mais arrastada e sensual e aquilo instigou os sentidos de Christopher. Ele a queria, sabia disso e, o mais importante, ela sabia e estava usando isso a seu favor.  


 


— Você — Contou a virando para ele. — Vamos mesmo continuar evitando isso Hayley? — Eles estavam a centímetros um do outro. Hayley parecia assustada e surpresa. Sem resistência da parte dela, o duque avançou sobre a morena, a beijando.  


 


Hayley começou um pouco assustada, só para continuar com a atuação, mas correspondeu ao beijo. Christopher estava ansioso, fazia dias que estava ansiando por aquilo e as expectativas dele para aquilo estavam altas. 


 


O beijo começou calmo, mas se tornou mais desesperado ao ponto que ele buscava algo mais naquele beijo. Não sabia o que mais ainda assim, faltava alguma coisa. O beijo continuou intenso e confuso, roubando os sentidos de Christopher, mas deixando Hayley atenta. 


 


— Isso não podia ter acontecido — Hayley disse ofegante ao final do beijo, se soltando dele e saiu correndo de volta para a casa.  


 


Christopher ficou ali observando o horizonte por algum tempo pensando. 



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Autor(a): lety_atwell

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