Fanfics Brasil - Planos O Duque e Eu 🔞 - Evansson

Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans


Capítulo: Planos

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01 de Novembro de 1811


Inglaterra, Somerset


Christopher e Robert


 


— E eu achei que meus cabelos brancos só fossem começar quando Pepper e eu começássemos a ter filhos — Robert comentou largado em sua cadeira de couro, rodando um copo de whiskey na mão. — Por que você beijou a Hayley?


 


— E-eu não sei. Ela me atrai e é misteriosa... — Começou a explicar — e eu senti uma vontade inexplicável.


 


— Vamos recapitular tudo isso, ok? — Robert propôs parando a cadeira e se debruçando sobre a mesa. — A Hayley foi a primeira a ser apresentada a você e, pelo que eu soube, ofertada em bandeja de prata. Scarlett, só chegou até você porque a irmã estava machucada e você precisava de cuidados. Em nenhum momento foi deixada a ideia de que ela seria apresentada a você como pretendente, certo? — Fazendo uma pausa, ele olhou com deboche para Evans que estava com uma expressão fechada aos argumentos que não poderiam ser refutados. — Você foi até Scarlett, você a quis, você a seduziu e agora...voltamos a Hayley? Por que?


 


— Porque Scarlett parecia a pessoa certa quando a conheci e assim foi até agora. Quando Hayley voltou da França e começamos a passar algum tempo juntos, alguma coisa... Ela tem alguma coisa que me instiga, está mais misteriosa e Hayley é mais velha que Scarlett, tem experiencias, além de ter passado esse período na França — Argumentou, mas não pareceu convincente.


 


— Evans, nem você está se convencendo do que está dizendo — Robert comentou virando o copo de bebida para enche-lo novamente em seguida.


 


 


 


***


 


 


— Senhorita, a carruagem está pronta — Mary avisou entrando no quarto de Hayley. A morena estava terminando de se aprontar, se analisando em sua penteadeira.


 


— A carruagem é de aluguel? — Quis ter certeza de que a criada faria o certo. Mary assentiu, analisando os movimentos da morena que terminava de colocar algumas joias de pérolas.


 


— Acha mesmo que pérolas são adequadas para onde quer ir? — Duvidou a criada, fechando a porta do quarto.


 


— Claro que não, mas uma dama não pode sair sem joias, não é? — Sorriu abrindo um potinho, passando o dedo no potinho ela passou um pouco na boca. Não chegava a ser um batom, mas dava um brilho aos lábios.


 


— É claro — Sorriu concordando.


 


— Estou pronta. — Anunciou se levantando da penteadeira. Hayley usava um vestido discreto de dia em um azul bem clarinho com detalhes mínimos, quase liso. O lugar que iria era perigoso e não poderia se dar ao luxo de chamar atenção, descrição era bastante necessário.


 


 


— Vai sair? — Lisa, a mãe de Christopher, perguntou a sondando.


 


— Apenas um passeio com Mary, nada de mais — Respondeu de forma casual, apontando Mary que sorriu amarelo. A grã-duquesa assentiu um pouco desconfiada, mas deixou que ela seguisse seu caminho.


 


 


Hayley e Mary saíram da mansão até a carruagem que as esperava no portão da frente. Hayley deu um papel ao cocheiro com um dos endereços que deveriam ir naquele dia, um lado não tão bonito de Somerset.


Conforme se aproximavam do lado leste do ducado o cheiro de coisas apodrecidas, se misturava com o de urina e o de terra molhada, apesar de não ter chovido naquele dia. As casas mal acabadas e caindo aos pedaços se faziam presentes no cenário daquele lugar deixando Mary horrorizada, Hayley nem tanto esperava por aquilo.


Em um dado momento, a carruagem parou em frente a uma casa azul e branca, a mais conservada do lugar, se assim podia-se dizer, tinha grandes janelas brancas e era a mais convidativa a entrar.


 


 


— Mary, não precisa ir comigo, será rápido — avisou se preparando para sair da carruagem.


 


— Certeza senhorita? — Perguntou insegura. O lugar tinha deveria ter grande tendência a assaltos e a criada estava com medo.


 


— Certeza. — Confirmou já do lado de fora. Hayley subiu a pequena escadaria que levava a porta e deu algumas batidas na porta e não demorou muito para uma senhora, baixinha de cabelos grisalhos e sorriso sombrio, atender a porta. — Bom dia — Desejou cordial. — A senhora é Amélia Dyer? — questionou no mesmo tom. A senhora arqueou uma sobrancelha antes de responder.


 


— Por que quer saber? — Perguntou rude.


 


— Eu poderia entrar? Será rápido. — Se apressou em dizer — Prometo pagar bem pelo que eu quero — Instigou com um sorriso largo para convencer. A senhora pareceu pensar por um instante e avaliar Hayley, depois de alguns segundos, deu um passo para o lado, dando passagem para a morena.


 


 


Assim que entrou na residência Hayley se deparou com uma sala com vários berços onde vários bebês dormiam, ou assim parecia, calmamente. Sorrindo de forma realmente gentil, Hayley se aproximou de um dos bercinhos e olhou um dos bebês por alguns segundos, se lembrando de que dali alguns meses teria um daqueles em sua casa.


 


 


— Então, o que quer? — Amélia a chamou, tirando de seu transe. Ainda com o sorriso, Hayley se virou para senhora e começou a explicar o que queria. Ao ouvir o que teria que fazer e o quanto receberia, os olhos da mulher brilharam de uma forma que Hayley sabia que tinha ganhado aquele jogo. — Quando eu devo aparecer? — Questionou animada.


 


— Viu a moça na carruagem? — Perguntou chegando próximo da janela que dava para a rua, abrindo um pouco a cortina, podia-se ver Mary impaciente na carruagem. Amélia fez que sim. — Quando for a hora, ela virá buscá-la — orientou. — Temos um acordo? — Perguntou estendendo a mão a mulher.


 


— Temos! — Apertando com veemência a mão de Hayley a senhora concordou.


 


— Até breve, então — Sorriu satisfeita.


 


 


 


 


***


 


 


03 de Novembro de 1811


Inglaterra, Somerset


Scarlett e Jeremy


 


 


— Como está se sentindo, senhorita Johansson? — O médico, que fazia visitas periódicas por insistências de Josh, para ter certeza que Scarlett continuaria com aquele bebê no ventre por nove meses.


 


— Entediada — Respondeu cansada. Realmente estava entediada, não aguentava mais ficar deitada naquela cama.


 


— Vamos fazer os mesmos procedimentos e ver como você está. Se estiver tudo bem, a deixarei livre dessa cama — Anunciou animado e Scarlett sorriu feliz.


 


— Aleluia! — Agradeceu.


 


— Mas calma, estará liberada apenas para sair da cama. Nada de descer ou subir escadas — Advertiu começando a examiná-la. Jeremy riu e Anne sorriu da cara de frustração que Scarlett fez. Mas sair da cama já estava bom. Depois das checagens de rotina, o dr. Stefan terminou e se virou para a loura que o olhava ansioso — Com cuidado, de vagar, não faça muito esforço — Recomendou — Mas está livre dessa cama.


 


— Ah, doutor, a deixe mais algumas semanas acamada — pediu Jeremy implicante, ajudando Scarlett a sair da cama de vagar.


 


— Tenha dó dela, senhor Johansson, não acha que ela já passou tempo suficiente de cama? — Brincou o médico guardando seus instrumentos.


 


— Não, não acho — riu.


 


— Espere esse bebê nascer para ver o que vai acontecer com você — Scarlett ameaçou, sentando-se na poltrona ao lado da lareira que estava ligada. Novembro começava e com ele o frio.


 


— Estou vendo que vocês têm muito o que conversar — O doutor disse rindo da cumplicidade dos dois. — Já vou indo. Até a próxima consulta senhorita.


 


— Até doutor. Muito obrigada — Agradeceu. — Anne, pode acompanhar o doutor até a porta? — Pediu e a outra assentiu — E você pode me trazer biscoitos amanteigados, por favor — Acrescentou com uma carinha fofa, fazendo a outra rir e assentir.


 


— Então, quais são seus desejos agora que está livre daquela cama? — Questionou Jeremy, se apoiando na moldura da lareira.


 


— Qualquer coisa! Eu amo meu bebê mas ficar presa naquela cama estava me matando! — Reclamou acariciando a barriga que crescia um pouquinho cada dia mais. — Anne, eu amo muito você! — Anunciou assim que viu a moça passar pela porta do quarto com uma bandeja com os biscoitos amanteigados, geleia e suco. — Adivinhou tudo o que esse neném queria. — Suspirou satisfeita vendo a bandeja ser colocada na mesinha entre as poltronas do quarto


 


— Ou a mãe gulosa dele. — Observou o irmão baixinho, mas Scarlett ouviu e atirou uma almofada na direção dele, quase acertando dentro da lareira acesa


 


— Assim vai colocar fogo na casa — A voz masculina invadiu o quarto, mas não era Jeremy. Os três se viraram para a porta do quarto e deram de cara com Christopher apoiado no batente. — Não deveria estar na cama, Scarlett? — Repreendeu ele entrando no quarto.


 


— Stefan acabou de me liberar — Respondeu a loura direta — Errou o caminho hoje? — Alfinetou


 


— Não. Vim vê-la. — Informou, se sentando na poltrona em frente a ela. — Se vocês puderem sair — Pediu se virando para Anne e Jeremy, que olharam para Scarlett em dúvida. A jovem assentiu e os dois saíram.


 


— Então?


 


— Como disse, vim ver como está. — Reforçou. Antes de responder, Scarlett pegou um dos biscoitos amanteigados, passou geleia e o comeu calmamente. Estava adorando comer aquilo nos últimos dias. Se deliciando com cada mastigada, ela não se preocupou em responder Christopher de forma rápida, apenas continuo com seu lanche da tarde. Ele também não estava muito preocupado com a demora dela, estava gostando de observá-la.


 


— Como pode ver, estou ótima — Sorriu por fim. — Se for só isso, pode ir, vossa graça.  


 


— Acha que é menino, então? — Desviando do corte dela, ele observou uma cesta com alguns bordados que ela estava fazendo e os tons azuis indicavam a intuição para menino.


 


— É o esperado, não?! — Retrucou, indo mais uma vez em direção a bandeja para pegar o suco.


 


— Por que está tão arisca hoje, petit? — Relaxando um pouco mais na poltrona.


 


— Apenas impressão sua — Deu de ombros. Christopher sorriu e continuou a observá-la, as mudanças da gravidez já eram aparente, o rosto um pouco mais inchado, os seios maiores, a barriga crescendo e as pernas e pés estava um pouco inchados, mas ela estava linda. — O que foi?


 


— Como disse, apenas me certificando que você está bem — Repetiu se levantando. — E como você me mostrou e disse que está ótima, acho que vou indo — Anunciou, se inclinando para pegar um dos biscoitos dela mas recebeu um tapa na mão — Ai! — Reclamou.


 


— São meus e do bebê — Repreendeu. Christopher sorriu revirando os olhos e, em um rápido movimento, conseguiu roubar um biscoito dela.


 


— Obrigado — Agradeceu rindo — Até — Involuntariamente, ele se aproximou dela e acariciou a barriga dela. — Até Scarlett — Repetiu tirando a mão da barriga dela e saindo do quarto.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


— Christopher?! —Hayley chamou ao ouvir um barulho vir da porta de entrada se abrir. Ela estava na sala de estar bordando uma toalha.


 


— Oi Hayley — Entrando na sala ele se apoiou no batente da porta. — Tudo bem?


 


— Ótima — Sorriu o fazendo sorrir — E você? Onde estava?


 


— Estava com Scarlett. Para saber como ela estava, pelo bebê — Justificou.


 


— E como ela está? — Perguntou um pouco sem vontade.


 


— Bem. O médico a liberou do repouso absoluto — Informou arrumando um lugar para se sentar na sala também.


 


— Que ótima notícia — Respondeu com uma animação um pouco menor. — Mas ela deve ter algumas restrições, não? — Argumentou preocupada.


 


— Não cheguei a perguntar, mas acho que sim — Disse pensativo. — De qualquer forma, amanhã pergunto a ela ou a Stefan — Informou se levantando da poltrona — Vou voltar para o escritório, caso precise de algo mande chamar — Avisou saindo.


 


 


 


Hayley assentiu, mesmo que ele não pudesse vê-la, pensativa sobre as novidades sobre a irmã.



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Autor(a): lety_atwell

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