Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans
10 de novembro de 1811
Mansão Somerset
Christopher e Hayley
— Você me prometeu que eu seria a única — Reclamou a morena em mais uma vez que pegara Christopher saindo desacompanhado do chalé.
— E você é, Hayley! — Insistiu ele cansado. — Já disse que as visitas a Scarlett são por conta do bebê e nada mais — Explicou baixinho, evitando que os demais escutassem. Os dois, assim como todos os outros membros da família, exceto por Jeremy e Scarlett, estavam aproveitando um momento juntos após o jantar.
— Humm — Resmungou ainda desconfiada. — E Emily? — A duquesa, ainda no exercício de seu posto, tinha ido passar alguns dias em Londres para uma reunião das damas da sociedade.
— Isso já está sendo resolvido. — E estava mesmo, Robert estava vendo alguns trametes para anular o casamento. Uma das justificativas era o fato de a atual duquesa nunca ter dado herdeiros a Christopher e aquele argumento seria bem aceito. — E quanto a sua parte, senhorita? — Quis saber ele. Hayley se ajeitou na cadeira e arqueou uma sobrancelha em uma pergunta muda. — Quando verei seus esforços?
— Me faça a única mulher da sua vida e poderá ver todos os meus esforços, vossa graça — Afirmou sedutora e Christopher sorriu de canto.
— Bom. Muito bom — ele balançou a cabeça — Entretanto eu preciso de bem mais que isso.
— Como o que? — Se debruçando levemente sobre a mesa, ela fez uma cara curiosa a espera do que ele pediria. Daquela forma, parte do busto de Hayley ficava apoiado na mesa, deixando os seios, parcialmente expostos pelo discreto decote do vestido que era coberto com um musseline verde claro, a vista dos olhos curiosos de Christopher.
— Aceite meus presentes — Pediu com um sorriso galanteador, retirando uma caixinha do bolso de seu colete, estava sem paletó e entregando a ela. A morena pegou a pequena caixa e a abriu. Dentro um delicado anel de outro branco trançado, com pequenos diamantes entre a trança, com uma esmeralda perfeitamente lapidada.
— Quer fazer as honras? — Virando a caixinha aberta para ele, ela estendeu a mão esquerda para que ele colocasse o anel. Christopher soltou um riso nasalado e pegou a caixinha retirando o anel e colocando no dedo dela — Muito obrigada. — Agradeceu satisfeita analisando a joia.
17 de novembro de 1811
Chalé Somerset
Scarlett e Christopher
Distraída em seu quarto no chalé, Scarlett se observava no espelho após o banho. Como estava apenas com o "top", por não poder usar espatilho pela barriga, e as ceroulas, ela ficou observando as mudanças de seu corpo em tão pouco tempo. Com seis meses, quase sete, a barriga estava saliente e conseguia sentir o bebê se mexer em seu ventre.
— Olá bebê — Sentindo aquele pequeno ser se movimentar, ela passou a falar com bebê que chutava em resposta. — Não terei um segundo de sossego a partir de agora, não é? — Era sempre assim o bebê começava a se mexer e não parava mais, não até a hora que fosse dormir. Se virando para pegar a roupa que vestiria, Scarlett deu de cara com Christopher a observando na porta do quarto. — Quer me matar de susto?
— Sabe que não é minha intensão — Com um leve sorriso no rosto, ele entrou no quarto e se aproximou dela. — Posso? — Estendendo a mão para tocar a barriga dela, ele parou alguns centímetros antes, pedindo a autorização dela. Scarlett fez que sim e deixou que ele a tocasse.
— Aqui — Puxando a mão dele um pouco mais para a lateral da barriga, ela mostrou onde o bebê mexia — É bem forte — Observou sorrindo e Christopher concordou hipnotizado por aquilo. — Como o pai — ela observou baixinho sem perceber, as palavras simplesmente saíram de sua boca. Christopher sorriu com a declaração e nada disse. Ao perceber o que tinha dito, Scarlett ganhou um belo tom vermelho.
— Ele tem se mexido muito? — Christopher perguntou curioso, sentindo os chutes fortes do bebê na palma de sua mão, erguendo o olhar para ela.
— Não me dá um segundo de sossego — Comentou com um sorriso calmo que balançou o coração dele. Estava se acostumando com os sorrisos maliciosos e instigantes de Hayley e aquele sorriso calmo e apaziguador de Scarlett, o fez sentir-se diferente. — E-eu tenho que me vestir. — Avisou ao ver Anne entrar no quarto, para ajudá-la.
— Pode ir, Anne, eu a ajudo — Dispensou — Eu insisto — Pressionou vendo que Scarlett se preparava para negar.
— Pode ir, Anne — Autorizou e a outra desapareceu no corredor. Scarlett viu o loiro pegar o pedaço de tecido que formava o vestido que ela vestiria e se aproximar para ajudar a vestir.
Assim que as mãos dele esbarraram na pele do pescoço e costas dela, a loura sentiu seu corpo estremecer em resposta. Quando ele a tocará na barriga não era nada demais, era apenas um toque para sentir o bebê mas, as mãos quentes dele no seu pescoço e as lembranças das noite em que passavam juntos a fizeram estremecer. Christopher percebeu e sorriu, arriscando ser expulso do quarto no segundo seguinte, ele terminou de ajustar o vestido nela, começando a abotoar as casas dos botões, ele chegou um pouco mais perto dela e beijou-lhe o pescoço.
— Christopher... — O que era para ser uma repreensão saiu como um sussurro, quase gemido. Vendo isso como algo ao seu favor, ele repetiu o gesto e ela se derretia envolvida pelo toque. — Vossa graça, não se pode ter tudo nessa vida — Observou saindo do transe e se afastando dele.
— Não? — Perguntou com curiosidade, aceitando a distância.
— Não, não pode — Repetiu. Ainda se vestindo. — Agora você tem um compromisso com Hayley e deve honrá-lo e isso não incluiu seduzir sua irmã mais nova — Explicou enquanto se sentava em sua penteadeira para escovar os cabelos.
— Mesmo que sua irmã mais nova carregue meu filho, senhorita? — E lá estava ele a importunando mais uma vez, era sempre assim, ele a visitava e a importunava. Scarlett revirou os olhos com aquilo, sabia que o ignorar não funcionaria — E ainda não temos um compromisso.
— Nem assim, vossa graça. — Disse em um falso tom de lamento. — Mas você está a cortejando, então... — Disse óbvia. — Vai ficar para o jantar? — Perguntou se virando rapidamente para ele, algumas vezes ele costumava fazer companhia para ela durante algumas refeições. — Vou pedir para que coloquem a mesa na sala de jantar. — Observou ela, mudando de assunto.
— Vai me fazer companhia? — Questionou animado com a ideia.
— Não, ainda não estou permitida a descer escadas mas, mesmo que estivesse apta a descer, não lhe faria companhia. — Disse divertida vendo a cara de frustração dele.
— E seus modos? As regras de etiqueta da sociedade londrina? — Provocou ele.
— Acho que nenhum empregado se incomodaria com isso — Retrucou rindo. Ela pegou a escova de cabelos e passou a escovar seus cabelos e por fim os prendeu em uma trança de lado.
— Mas, como eu quero fazer companhia a você, vou pedir para servirem o jantar na sala de estar aqui de cima — Avisou saindo do quarto, não dando chance para ela negar.
— Ele ainda me enlouquece — Scarlett resmungou voltando a sua atenção para o espelho para colocar seus brincos, pensativa sobre toda aquela situação. Teria sido tão mais fácil se Hayley não tivesse descumprido a ordem de seu pai de não ir pelas montanhas, assim, Christopher nunca a teria notado e nada aquilo teria acontecido, a irmã estaria grávida e não ela.
Claro Scarlett não se arrependeria de ter aquele bebê, mas não era da forma que ela tinha imaginado. Seu casamento com Romain tinha ido pelos ares, seu relacionamento com Christopher, apesar do bebê, também estava por um fio e, a amizade que tinha com a irmã, já não existia. Essa última ainda tinha alguma forma de resolver, ela só precisaria descobrir como.
Romain ainda estava nos Estados Unidos e, quase certeza, não voltaria mais. Christopher dera um jeito de que ele ficasse por lá e mesmo que voltasse, ela duvidava muito que ele quisesse reatar qualquer relação com ela.
E Christopher... Bem, eles teriam um filho, e aquilo não era garantia de muita coisa mas ainda assim, teriam um bebê dali alguns meses. Se fosse um menino ela até poderia alimentar a esperança de algum tipo de retomada no relacionamento que tinham. Se fosse uma menina, a única certeza que ela tinha é que desamparada elas não ficariam.
— Sabia que é falta de educação ler durante o jantar — Scarlett repreendeu, enquanto ele lia o jornal daquela manhã. — Uma das regras de etiquetas Londrina — lembrou ela, zombando com ele, como ele tinha feito minutos atrás.
— Desculpa, não li hoje de manhã — Dobrando as folhas do jornal ele o colocou no canto e ficou concentrado em seu prato.
— O que foi? — Perguntou preocupada. — Está se sentindo bem?
— Sim, estou — Confirmou colocando uma garfada cheia na boca e mastigou lentamente, irritando Scarlett.
— Foi algo que leu no jornal, não é?! — Deduziu, ensaiando se levantar para pegar o papel.
— Foi. — Confirmou — Mas não acho que seja algo bom para uma mulher grávida ler — opinou pegando o jornal para que ela não o fizesse.
— Já que não é adequado para ler, que tal me contar? — Solucionou meiga, se recostando na cadeira. — Eu vou acabar lendo por mim mesma depois — Argumentou e Christopher se deu por vencido.
— Uma senhora, Amélia Dyer, foi presa por maus tratos a bebês. Os deixando com fome e as dopava dando ópio — contou com cautela, vendo o horror crescer nos olhos de Scarlett.
— Ah! — Exclamou ela. — E os bebês?
— Dos que sobreviveram foram levados a um orfanato — Continuou — Eu disse que não deveria ouvir uma coisa dessas em seu estado — Repreendeu vendo olhar perdido da loura.
— Eu vou ficar bem — Afirmou voltando a sua atenção a sua comida.
Aquela noite Christopher quase a enlouqueceu perguntando se ela estava realmente bem e só saiu do chalé quando ela caiu no sono. Voltando para casa, quem quase o enlouqueceu fora Hayley com as cobranças sobre deixar Scarlett em uma casa no campo e sobre as visitas constantes a loura, o que quase causou uma pequena briga entre os dois mas, a morena se recompôs antes que isso acontecesse, não poderiam haver atritos entre os dois quando seus planos estavam indo tão bem.
— Não vai dormir? — Christopher perguntou por fim, subindo os degraus para o segundo andar.
— Vou tomar um copo d’água antes — respondeu sem olhá-lo, seguindo para a cozinha. Na cozinha ela tentou se acalmar, tomando a água e em seguida ficou à espera de Mary, que não demorou a aparecer. — E então?
— A fiança foi um pouco mais alta do que a senhorita imaginava mas consegui retirá-la — Respondeu a outra.
— Ótimo. Algo deu certo hoje — Disse aliviada, se apoiando na mesa.
22 Novembro 1811
Chalé Somerset
Aniversário de Scarlett
Com um longo suspiro Scarlett se espreguiçou na cama e se virou para o lado oposto a janela onde o sol batia, para o centro da cama, abrindo os olhos em seguida, sentindo as mãos baterem em algo grande e gelado. Dois embrulhos de presente.
— O que é isso? — Se sentando na cama, ela puxou os embrulhos para seu colo, se maravilhando com os presentes. Como ela tinha esquecido? Era seu aniversário! Os pais quiseram ser os primeiros a presenteá-la, provavelmente tinha sido aquilo. Procurando desesperadamente pelo cartão que deveria acompanhar o presente.
Depois de muito procurar, ela achou.
“Que esse e todos os aniversários sejam inesquecíveis, parabéns petit
Tenha um feliz aniversário.
C.E & Bebê”
Ela deveria ter amassado o cartão e pedido para devolver os presentes, mas além de não ser assim, demostrava que ele ainda se importava com ela, e que poderia haver alguma esperança.
Se sentando na cama, ela pegou o pacote que era uma grande caixa retangular. Retirando o papel de presente, ela retirou a tampa e se deparou com um lindo par de botas de couro pretas, os cadarços tinham pequenos detalhes em fios de ouro, a bota era de cano curto indo até um pouco acima da panturrilha.
Do que ela conhecera de Christopher, tinha certeza que ele tinha feito a escolha do sapato. Deixando aquela caixa de lado e lamentando que não poderia usar o calçado naquele momento por estar com as pernas do tamanho de toneis de leite, ela pegou a outra caixa, que era um pouco menor. Uma joia. Deduziu ela e acertou. Ao abrir a caixa havia um colar dublo de ouro branco, revestido de diamantes e destacando três safiras em forma de gota. Era lindo.
— Bom dia! — Erguendo o olhar para a porta, Scarlett se deparou com Jeremy e uma caixinha de presentes. — Queria ser o primeiro mas acho que cheguei tarde. — Lamentou, entrando no quarto e se sentando ao lado dela — Parabéns pequena — Desejou a abraçando.
— Obrigada — Agradeceu retribuindo. — Acho que a Anne colocou aqui, não é possível que ele tenha vindo tão cedo — Deu de ombros, colocando as coisas de lado. — Mas e você, o que tem pra mim? — Perguntou animada estendendo as mãos para o presente dele.
— Interesseira — Acusou brincando — Toma. — Entregando a ela o presente, Scarlett tirou a tampa e sorriu ao ver o que era.
— Acho que vou abrir uma joalheria — Comentou rindo ao ver o bracelete de ouro branco e diamantes — O que acha?
— A julgar pela quantidade de joias que ganhará hoje, ficará rica — Opinou.
— Eu adorei. Obrigada — Agradeceu mais uma vez.
O dia foi cheio de mimos a aniversariante do dia, como se nos outros Scarlett já não fosse por estar grávida, da comida preferida a massagem nos pés a cada cinco segundos. Como Jeremy previu, ou já sabia, a loura ganhou mais joias durante o dia.
Os pais tinham lhe dado uma tiara em forma de folhas de louro em diamantes. Lisa e Robert, deram um anel, um solitário lindo de safira, provavelmente tinham comprado junto com Christopher porque cominava com o colar, assim como o par de brincos que Hayley lhe dera e eram lindos. Enfim, o vestuário completo para aquela noite.
Depois de algumas horas se arrumando e das pessoas arrumando a sala de estar do andar de cima, a pequena reunião para o aniversário estava pronta.
— O aniversário é meu mas as atenções são apenas para a minha barriga — Scarlett reclamou após a mãe passar a mão em sua barriga pela décima vez na última meia hora.
— Quem manda ser uma grávida tão fofa — Hayley retrucou levemente irônica.
— Hayley — Karsten a repreendeu e ela revirou os olhos — Como está esse bebê — mudou o assunto?
— Querendo que eu sente. Minha coluna está me matando — Já sentando em um dos sofás. — E eu preciso de um copo de limonada — pediu fofa, Christopher foi super prestativo em ir até a mesa onde estavam dispostos comidas e bebidas para pegar um copo de suco para ela. — Obrigada.
— Já escolheu algum nome, Scarlett? — Robert quis saber
— Pensando em alguns mas não decidi nada — Suspirou.
— Poderíamos dar algumas sugestões — Considerou Hayley.
Entre nomes que Scarlett nunca tinha ouvido e outros que ela jamais colocaria, ela decidiu que já tinha sido o suficiente e estava na hora de cortarem o bolo. Ela estava ficando cansada, o que ela já estava se acostumando, já era seu estado comum.
Os meses foram normais, na medida do possível para aquela família.
Hayley e Christopher estavam a um passo do matrimonio, mesmo que ainda em segredo. Lisa e Robert não era nada a favor do que o filho estava fazendo, viam a proximidade dos dois e sabiam que poderia acontecer, mas se fosse para trocar a exemplar Emily, que fosse por Scarlett.
Scarlett estava cada dia maior, o bebê crescia e parecia estar cada dia mais saudável e a mamãe estava pronta para pari-lo, o quanto antes de preferência. Ela contava com a ajuda da mãe, Anne, Jeremy e algumas outras criadas para a aquele final da gravidez mas ainda estava sendo difícil, respirar e andar com aquela barriga enorme.
Christopher, apesar das pressões de Hayley, passava alguns dias ou noites com Scarlett que vivia reclamando de dor nas costas e pernas e de certa forma ele ficava preocupado. A loura até ficava confusa com as oscilações de preocupação dele. Um dia ele aparecia e dedicava um dia inteiro de sua atenção a ela e passava a semana seguinte sem visitá-la.
Por fim, um novo ano começava e logo o bebê nasceria. Era apenas isso que todos esperavam.
Chalé Somerset
10 de março de 1812
Jeremy e Scarlett
A manhã se anunciava fria, assim como os outros dias, a neve caia e se acumulava nos peitorais da janela. A fria luz do sol entrava pelas fendas das cortinas, incomodando Scarlett que se mexeu na cama tentando voltar a dormir, mas sentiu uma forte dor no pé da barriga e soltou um gemido, um tanto quanto baixo, entretanto alto o suficiente para acordar Jeremy.
— Tudo bem? — perguntou com voz de sono. Na noite anterior Jeremy tinha ido ao quarto da irmã apenas ver com a estava mas como Scarlett acabou reclamando, mais uma vez, de dores nas pernas e ele se preocupou e acabou ficando mais um pouco e caiu no sono.
— E-eu acho que sim — Respondeu com o cenho franzido tentando entender o que estava sentindo. Saindo da cama, Scarlett sentiu uma forte pressão na região intima e logo em seguida um líquido quente descendo por suas pernas
— Scarlett, o que foi? — Perguntou agora sério. Ele se levantou da cama fazendo a volta e indo até ela. — Por que o chão está molhado, Scarlett? — Perguntou assustado
— O bebê... vai nascer! — Afirmou com os olhos igualmente assustados.
Autor(a): lety_atwell
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Chalé Somerset 10 de março de 1812 Scarlett e Jeremy — Scarlett, o que foi? — Perguntou agora sério. Ele se levantou da cama fazendo a volta e indo até ela. — Por que o chão está molhado, Scarlett? — O bebê... vai nascer! — Afirmou com os olhos ainda mais assustados. Jeremy fez tudo no ...
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