Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson - 2° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans, Evansson
22 de outubro de 1814
Inglaterra, Londres
Mansão Somerset
Hayley não era dada a gritaria, mas foi mais forte que ela quando ela entendeu que sua irmã tinha desaparecido. Fugido, na verdade.
Scarlett não era burra, não faria aquilo sem motivo muito bom. Estava para casar com um homem perfeito para ela, que gostava dela e de seu filho, tinha uma boa posição social e um título. Ela não seria idiota de simplesmente dizer tchau a tudo isso sem ter um motivador.
— Eu não sei — Respondeu Christopher cansado. — Ela apenas deixou essa carta — Entregando uma das cartas a ela, Hayley pegou o pedaço de papel e passou a examiná-lo minuciosamente.
Era frio demais para ser Scarlett. Quando escrevia, a irmã comentava cada detalhe que seria irrelevante, mas se tornava encantador pela vista da loura.
— Tem certeza de que ela não foi raptada? — Argumentou devolvendo a carta para ele — Gretna Green só fica a dois dias de viagem — Lembrou a morena. A famosa cidade escocesa ficava a dois dias de Londres, tempo esse que Scarlett estava sumida.
— Não acredito que Samuel seja desse tipo, muito menos Scarlett com o casamento marcado para daqui poucos dias. — Opinou. — E todas as coisas dela e de Simon não estão mais nos quartos, pouco provável que ela tenha sido raptada.
Na antessala
— Lorde Claffin, em que posso ajudá-lo — Perguntou o mordomo com uma cara impassível, apesar de também ouvido o grito de Hayley.
— Eu deveria perguntar por Scarlett, mas pelo visto ela não está. — Murmurou o conde, mostrando as coisas que tinha em mãos. — Nesse caso, poderia falar com Vossa Graça? — Pediu.
— Me acompanhe — Pediu o homem, o guiando entre os vários homens ali presentes, levando-o até a porta do escritório de Christopher. — Vossa Graça, o Lorde Clafinn deseja vê-lo.
— É, eu posso vê-lo — Dando um sorriso forçado, ele dispensou o mordomo. A última pessoa que desejava ver naquele momento, e em qualquer outro, era Samuel Clafinn.
Não era novidade que não simpatizava com o Conde – com ele e com todos os outros que tiveram o prazer de desfrutar da atenção de Scarlett durante a temporada –, ele seria o futuro marido da mulher que amava. Ainda não haviam se casado, mas era o suficiente para Christopher saber que um dia eles poderiam fazer tudo o que ele tinha aberto mão em um momento de cega luxúria e isso já era o suficiente para seu ciúme desenfreado para fazê-lo odiá-lo.
E não ajudava nada o fato da loira ter sumido. Se Scarlett e Samuel não estivessem noivos, ela ainda estaria ali, Simon também e ele poderia acompanhar a gestação desse novo bebê.
Christopher sabia que estava acusando a pessoa errada, mas não podia evitar, metade de seus problemas não existiriam se ele não estivesse ali. (Sabia que isso também não era verdade, mas...)
— Vossa Graça — Cumprimentou Clafinn fazendo uma rápida reverencia, repetindo o gesto com Hayley que lhe sorriu rapidamente.
— Lorde Clafinn — Retribuiu Evans, sem se levantar da cadeira. — O que devemos a visita? — Perguntou — Ah, Scarlett, presumo eu.
— É. — Confirmou o Conde um pouco sem jeito pelo olhar penetrante do Duque. — Chegou um recado em minha residência em que ela rompia o noivado... — Evans evitou dar pulinhos na cadeira visto que aquilo seria muito indelicado de sua parte.
— Ela dizia o motivo? — Perguntou Hayley, ansiosa por pistas.
— Não. — Lamentou — Disse que não poderia dizer o motivo no momento, mas que quando retornasse ela me diria — Relatou o lido na carta.
— Pelo menos sabemos que ela pretende voltar — Murmurou Hayley, talvez aliviada. Por outro lado, sabia que a irmã não faria aquilo sem mais nem menos, algo muito, muito grave e irreparável tinha acontecido e ela não conseguia imaginar o que Scarlett poderia ter feito. —Imagino que tudo isso fosse para convencê-la — Observou com um sorriso encantado, pelas flores que ele trazia.
— Pensei que ela tinha desistido do casamento por algo que eu tinha feito ou dito, mas aparentemente é mais que isso já que ela não está aqui — Disse desapontado, com um leve sorrisinho de lamento no rosto. — Há algo em que possa ajudar?
— Receio que não — Apressou-se em dizer o Duque — Mas caso haja algo em que possa ser útil não hesitarei em chamá-lo — Atalhou ele, finalmente se levantando de sua cadeira e indo em direção a porta, para acompanhar Samuel.
Hayley observou a pressa com a maior das curiosidades, não imaginava que os desafetos que Christopher nutria por Samuel fossem tão grandes a ponto de quere-lo longe o mais rápido possível.
— Não importa a hora, o dia, nada... Me chame sem hesitar —Repetiu Samuel.
— Claro! — Afirmou Christopher com pressa — Assim que tivermos notícias o avisaremos — Avisou já a porta. — Como pode ver, temos muita ajuda, então assim que a acharmos, lhe daremos notícias, Clafinn — Considerou, parando a porta e esperando que ele dissesse mais alguma coisa, ao mesmo tempo torcendo para que não.
Por um momento, Clafinn pareceu pensar sobre o que falaria em seguida.
— Na... na carta que ela me deixou, Srta. Dauriac, observou que eu deveria propor a Lady Clarke. Acha que eu deveria...?
— Se ela lhe aconselhou, imagino que sim — Concordou Evans, sem saber o que deveria de fato dizer. Se confirmasse ele seria um problema a menos em seu caminho. — De qualquer forma, penso que deveria fazer o que sua intuição mandar — Por fim, um conselho genérico funcionaria muito bem. Samuel assentiu e saiu pensativo pela mesma porta que tinha entrado.
26 de outubro de 1814
Londres, Windsor
Scarlett
— Você VAI sim! — Enfatizou Scarlett, levantando o olhar rapidamente para ele, tentando não voltar a vomitar.
— Com você desse jeito?! — Disse retoricamente — Nem pensar! — Decidiu se sentando na cama dela.
Tinha dois dias que Scarlett não segurava o café da manhã e o almoço no estômago. Era terminar e correr para um urinou para vomitar.
— Eu vou ficar bem! — Garantiu — Anne está aqui, Poppy também. Qualquer coisa o avisaremos, mas acho que não será preciso — Ela fez uma pausa respirando fundo esperando que assim a sensação de enjoo passasse. — Sem contar que era para você ter voltado na semana passada!
— Só que você passou mal a semana toda! — Recordou com a cara fechada. Porque ela tinha de ser tão teimosa?!
Nos dias anteriores tinha dado mais trabalho que Simon, a loura tinha tomado um banho de chuva com o filho e ficado resfriada, ainda estava um pouco gripada, mas estava bem melhor que os dias anteriores, depois disso ela começou a reclamar de leves dores pelo corpo, além das fortes crises de enjoo que a levavam direto para o urinol.
— Jeremy, você vai! Se ficar mais tempo aqui vão desconfiar de que está me ajudando, apesar de eu ter observado que você não me ajudou com isso — Observou com impaciência. Respirando fundo algumas vezes, Jeremy encarou a irmã, que voltava do lavabo depois de ter ido lavar a boca.
— Não quer que ele te ache mesmo, não é? — Disse indo até ela e a envolvendo em seus braços, ela apenas movimentou a cabeça em negativa.
— Eu não posso voltar a Londres, você sabe — Comentou com a voz abafada. — Acho que o melhor será me mudar para a América — Aquilo estava na cabeça dela havia alguns dias, não poderia voltar mesmo para Londres, os comentários sobre a gravidez repentina de uma viúva não seriam nada bons e tinha certeza que o bebê seria parecido com Evans, independentemente de ser menino ou menina, ela sabia que os filhos que tivesse com ele – não que ela esperasse que depois daquele bebê haveriam outros dele, afinal eles nunca mais se veriam – seriam a cópia do pai.
— Você não precisa ir para tão longe. — A afastando um pouco para olhá-la nos olhos, ele esperava que a irmã não decidisse em atravessar o oceano, mataria Christopher se ela fosse de fato para o outro lado do oceano com os sobrinhos. — O que acha da Itália? Grécia? — Sugeriu como lugares longe o suficiente para que Christopher não a perseguisse e ela mantivesse contato rápido com a família.
— Quente demais — Reclamou rindo e ele a acompanhou. — Mas podemos pensar em algo.
— Até decidirmos um lugar, vai continuar aqui — Declarou sério e ela assentiu, não tinha planos de sair da Inglaterra antes do bebê nascer, então não tinha mesmo para onde ir e continuaria ali.
— Agora você tem que ir ou chegara tarde — Advertiu, fungando e secando uma lágrima solitária que insistia em cair.
— Deus amado! Você só me usa, não é? — A segurando pela cintura com um braço, ele passou a fazer cocegas nela com a mão livre — Eu te ajudo em tudo, faço todas as suas vontades e você só pensa em se livrar de mim! — A risada dela o contagiava e ele também estava rindo, fazia um tempo que ele não ouvia a irmã rir daquela forma.
— Mamain! — O rostinho sapeca de Simon apareceu no batente da porta.
— Ah, ai está você!! — Jeremy exclamou, largando Scarlett e pegando o lourinho no colo. — Por onde esteve? Poppy deve estar exausta por cuidar de você — Brincou, o atacando também, fazendo cosquinhas no pequeno, o fazendo gargalhar enquanto o tio o jogava para cima e o atacava com cocegas.
Scarlett apenas sorria observando os dois.
◆ ♔ ◆
Londres, Inglaterra
Mansão Somerset
Christopher
Christopher tinha medo de que se o pai ficasse mais vermelho ele poderia explodir de raiva. O grã-duque tinha ido passar dois dias na casa de um amigo próximo e retornado com a casa cheia de desconhecidos e com o neto, assim como a mãe dele desaparecidos.
— Pode me dizer como uma mulher conseguiu sair levando tudo o que tinha em casa, sem ser percebida? — Perguntou tentando conter a raiva.
— Provavelmente de madrugada, estávamos dormindo — Explicou, virando mais um copo de conhaque, desejando desesperadamente um de whiskey.
— O que aconteceu? Ela estava com casamento marcado para daqui alguns dias, porque fazer essa loucura? — Questionou observando cuidadosamente o filho. — Sabe que eu vou descobrir uma hora ou outra, então se sabe de algo desembuche logo — Atalhou o senhor, pegando um copo de conhaque para si. Christopher pensou um pouco sobre aquilo e sabia que o pai estava certo, mas estava em dúvida se queria ouvir as repreensões do pai naquele momento, já tinha muita coisa em sua cabeça com Scarlett grávida e Simon desaparecidos e Hayley que estava estranha nos últimos dias. Por fim, ele suspirou pesadamente, bebeu o resto da bebida que tinha no seu copo e o colocou sob a mesa com um baque surdo.
— Ela está grávida. Teremos outro filho — Contou por fim, fazendo o pai engasgar com a bebida.
— Você e ela? — Tentando recuperar a voz, o senhor perguntou ainda assustado. — Quando?
— Depois do baile dos Deinerts — Relatou com a memória ainda muito fresca na cabeça, apesar do baile ter ocorrido a quase cinco meses.
— E-eu não sei o que te dizer. Achei que tinha feito sua escolha com Hayley, todos achamos, mas você anda atrás da Scarlett como cachorro corre atrás do osso, isso não é saudável, para você ou para ela. — O tom não era mais bravo ou acusador, era calmo e Evans se sentiu com sete anos novamente, quando o pai tinha que repreende-lo. — Você já é adulto, tem trinta e cinco anos, deve pensar antes de agir. Saber escolher com clareza. Dessa forma você está apenas se machucando e machucando as duas. — Aconselhou.
— Eu já não sei mais o que fazer — Confessou se jogando no sofá, cansado de tudo. Se achasse Scarlett naquele minuto, com certeza ele fugiria com ela para qualquer lugar que ela desejasse, para o fim do mundo se fosse necessário.
— Você está casado apenas com uma mulher, dedique-se a ela. — Foi a última coisa que o pai disse antes de sair do escritório, atrás da mulher que estava inconsolável por não ter o neto ali, ele já imaginava qual seria a reação dela quando soubesse que Scarlett estava grávida mais uma vez.
— Pai — Chamou antes que ele fechasse a porta, o grã-duque colocou apenas a cabeça para dentro do cômodo esperando que o filho falar o que queria — Se comentar com a mamãe que Scarlett está grávida, lembre-se de pedir que ela não conte aos pais dela, nem a Hayley. Ninguém mais sabe. — Arqueando uma sobrancelha em surpresa, ele assentiu e saiu de vez pelo corredor.
Ao ouvir o clique de que a porta tinha se fechado, Christopher ficou pesando no que acabara de ouvir do pai. “Se dedique a ela”. Como ele conseguiria se dedicar a Hayley sendo que seu cérebro só conseguia pensar em Scarlett, em como ela estava, se ela e Simon estavam bem, seguros. Logo entrariam no inverno e o inverno inglês era bastante rigoroso, esperava que conseguisse encontrá-los antes que a nevasca atingisse a Inglaterra e isso dificultasse as buscas.
Voltando a Hayley, ela também estava grávida, eles também teriam um filho e, obvio, ele não poderia se manter indiferente a isso. Ela dava poucos sinais de que estava grávida, não tinha enjoos, sonolência ou nada que pudesse indicar gravidez além de não ter mais as regras mensais. Ele se perguntava se aquilo estava certo, já que em todas as vezes que Emily engravidara ela teve todos os tipos de sintomas possíveis, Scarlett também, com seu apetite voraz, um sono incalculável e os enjoos.
Bem, ele já tinha ouvido histórias de mulheres que não tiveram esses sintomas ou tiveram de forma mais branda. Quem sabe ela não era um desses casos.
◆ ♔ ◆
Widsor, Londres
Scarlett e Jeremy
— Por que está arrumando minhas coisas? — Jeremy se assustou ao entrar em seu quarto e dar de cara com a irmã colocando algumas camisas e meias em uma valise média. Arrumando para uma viagem.
— Como já discutimos mais cedo, o senhor vai pegar a estrada para Londres hoje e eu percebi que suas coisas ainda não estavam arrumadas, assim eu tomei a liberdade, e tive a gentileza, de arrumar tudo para você — Justificou, forçando um sorriso de orelha a orelha.
— Se eu soubesse que você estava tão ansiosa para se livrar de mim, teria ido antes — Resmungou indo até a cama aonde ela organizava as coisas e analisava as roupas que ela tinha colocado dentro de sua valise.
— Ah, e mandei a cozinheira fazer alguns lanches para você levar na viagem também — Avisou prestativa, se recostando no balaústre da cama. Jeremy observou a irmã, tão empenhada em seu plano maluco que parecia se esquecer de que ela precisava de cuidados. A barriga de quatro meses começava a aparecer e ele entedia a preocupação de sair de Londres o quanto antes, não era algo que desse para se esconder por muito tempo.
— Obrigado — Em um gesto de gratidão e proteção, ele foi até ela dando um beijo na testa dela — Mas ainda acho que vou te colocar na cama antes de ir — Brincou indo fechar a valise.
— Nessa hora eu espero que o senhor já esteja na estrada, não preocupado em me colocar para dormir.
— De qualquer forma vou estar preocupado com você — Murmurou a encarando.
— Eu já disse que vou ficar bem — Garantiu e ele assentiu. — Quando chegar, me escreva. E conte sobre todos — Pediu e ele assentiu.
— Pediu que a cozinheira fizesse algum jantar especial ou comeremos uma refeição comum?
— Porque eu pediria um jantar incrementado sendo que eu quero me livrar de você? E te conhecendo sei que você ficaria mais dois dias para acabar com a comida — O olhar zombeteiro dela o fez arquear uma sobrancelha. Assim como Scarlett era aficionada por doces, Jeremy tinha a mesma paixão pelos jantares sofisticados, as comidas pareciam duas vezes melhores e era um dos únicos motivos que o faziam comparecer aos bailes, soirées e todos os eventos sociais, a comida era fantástica.
— Sabe que eu poderia simplesmente dizer para ele onde você está, né? — Comentou casualmente, em um tom de ameaça.
— Ah, claro, porque você nem o odeia — Ironizou a loura. Outra coisa que sabia sobre o irmão era que ele tinha muitos poucos desafetos, mas com Christopher era uma coisa totalmente diferente, ele tinha conseguido fazer mal as duas únicas pessoas no mundo que ele se importava de verdade.
— Não diria que o odeie, mas se uma manda de cavalos estivesse prestes a atacá-lo, eu não moveria um dedo para ajudá-lo — Exemplificou calmo e Scarlett riu da explicação, era totalmente ao contrário do início da frase.
— Isso, com certeza, é uma clara demonstração de amor — Ironizou, seguindo para a porta do quarto. — De qualquer forma, obrigada por me apoiar — Disse sincera, Jeremy era um ótimo irmão sempre entrando em todas as brigas por ela. Ele apenas sorriu e assentiu, a vendo sair pelo corredor.
Pelo resto do dia, Jeremy organizou as coisas que Scarlett não podia organizar para a sua volta a Inglaterra. Cuido do cavalariço que o acompanharia, os cavalos e a carruagem. Não era uma viagem muito longa, mas não queria dizer que ele não podia aproveitar de algum conforto.
◆ ♔ ◆
Londres, Inglaterra
Hayley
Não era novidade nenhuma para Hayley que os sogros sempre amaram Scarlett, mas ela achava que, em parte, aquela adoração toda era por Simon, ele era o primeiro neto depois de anos de tentativas que continuava ali e eles podiam mimar e agradar. Porém, depois de vê-los receber a notícia de que a loura havia desaparecido ela teve certeza de que não era apenas pelo sobrinho e que eles gostavam de verdade da irmã.
Aquilo não a incomodava, afinal Scarlett não soube aproveitar a oportunidade que teve e ela era a duquesa.
O que a estava a incomodando de verdade, era os esforços sobre-humanos de Christopher atrás da irmã. Por um lado, ela estava grata, era sua irmã e a queria o quanto antes, mas o lado esposa, o lado mulher, aquilo a estava deixando maluca, com certeza tinha algo a mais ali – por todo o histórico dos dois – e ela ainda não tinha percebido mais iria descobrir o que era.
— Quer ajuda em algo mais, senhora? — Mary a ajudava a pentear os cabelos, a aprontando para dormir.
— Não, Mary, já fez o suficiente por hoje. Pode se retirar — Dispensando a criada, ela foi para a cama. Apesar de tentar dormir, o cérebro a mil pensando no que Christopher tanto queria com Scarlett.
Algo dentro dela não se dava por satisfeita em pensar que era apenas por Simon, tinha algo a mais, algo que ela ainda precisava pensar sobre.
Depois de quase uma hora revirando na cama, Hayley finalmente conseguiu pegar no sono que também foi agitado, o sonho a levando de volta ao baile em que Scarlett fora com aquele vestido vermelho que chamou a atenção dos homens e mulheres presentes. O olhar insistente de Christopher sobre a irmã, a fez seguir para a mesa de bebidas se servindo de mais uma taça de vinho. Quando voltou a seu lugar não viu Scarlett, uma varredura rápida pelo salão e também não encontrou Christopher.
E de repente, foi como se os detalhes daquela noite se fizessem presentes. Se lembrava de Scarlett ter ido mais cedo para casa, se lembrava de ter se despedido dela e, cerca de dez minutos depois Christopher desapareceu e ela não o viu quando chegou em casa.
Eles estavam juntos. Poderia não ser um relacionamento, mas naquela noite. Eles tinham ficado juntos.
A taça de vinho continuava em sua mão, parecia cada vez mais vermelha, o liquido subindo a cada minuto no copo e iria trasbordar e não parecia certo tomá-lo. A bebida molhou sua mão, seu vestido e passou a inundar o chão, tudo estava vermelho e molhado. O vestido que usava já estava todo embebido pelo vinho.
Hayley acordou assustada, com o sonho e com o vinho que lhe lembrava sangue, muito sangue, ela olhou na direção da janela e viu que já estava de manhã, os barulhos vindos de fora do quarto também anunciavam que a casa já estava acordada.
Afastando as cobertas, ela se levantou calçou os chinelos felpudos e se afastou da cama por um momento. Resmungando consigo mesma por não ter tocado o sino para chamar Mary para ajudá-la a fazer sua rotina matinal, ela voltou para perto da cama e foi quando ela finalmente viu.
Autor(a): lety_atwell
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Olaá 🌻✨ E então, Hayley perdeu ou não esse bebê?! Christopher vai encontrar Scarlett e Simon?! Veremos! E avisando q já estamos na reta final da história 💔 Vem terceira temporada?! Boa leitura 📖 ____________________________________ 27 de outubro de 1814 Inglaterra, Londres Man ...
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