Fanfics Brasil - Meus bebês O Duque e Eu 🔞 - Evansson - 2° Temporada

Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson - 2° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans, Evansson


Capítulo: Meus bebês

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20 de fevereiro de 1815
Inglaterra, Windsor
Jeremy


O que Jeremy poderia dizer? Ele era humano, tinha seus limites.
Faziam alguns dias que ele estava em uma estalagem Londres, longe da família, das irmãs e daquele pequeno caos que tinha se tornado sua vida.
Amava as irmãs, mas as duas estavam vivendo coisas totalmente opostas e loucas, tudo causado pela mesma pessoa. Christopher. Nunca imaginou que uma pessoa pudesse gerar tanta confusão como o excelentíssimo Duque de Somerset estava causando.
Finalmente se satisfazendo da folga das irmãs e da família, ele traçava seu caminho de volta a Windsor, voltando para Scarlett, de quem estava longe a alguns dias.
Vislumbrando a fachada da casa, ele sorriu sentindo a saudade o alcançar. Durante a viagem com Hayley e os dias sozinho, ele não percebeu o quanto estava com saudade da irmã e do sobrinho.
Chegando em casa, ele foi recepcionado pelo mordomo, como sempre, e reparou que a casa estava levemente vazia, não fosse pelos empregados andado para cima e para baixo em seus afazeres. O dia, como todos os outro na Inglaterra, estava frio e o chão estava úmido pela neve do dia anterior. Scarlett também não deveria sair muito, a gravidez avançada limitava seu tempo em pé e movimentos, assim, passava mais tempo dentro de casa.


— Vitor, sabe onde minha irmã está? — Curioso para saber em que canto a irmã tinha se metido, ele perguntou ao mordomo.


— A senhorita Scarlett, assim como Simon, estão nos estábulos com Vossa Graça, o Duque de Somerset — Informou o criado com seu tom e olhar inabalável.


— Obrigado —Agradecendo pela informação, Jeremy voltou a colocar as luvas e o casaco para se proteger do vento frio e marchou para os fundos da residência em direção aos estábulos.


O que diabos Christopher estava fazendo ali? Ele não deveria estar em Londres preocupado demais com o fato de a irmã ter desaparecido de suas vistas? Se lamentando pelo filho não estar mais em sua casa e essas coisas? Como ele havia os achado?


Chegando na área aonde os animais da casa costumavam ficar, Jeremy se deparou com a cena familiar que sabia que um dia Scarlett sonhava em realizar. Christopher segurava Simon próximo a crina do cavalo com uma escova em mãos, enquanto o menino “escovava” a pelugem do animal. Scarlett sorria e incentivava o menino, trocando alguns olhares com o duque vez ou outra.


— Bom dia, pessoas felizes — Se aproximando o suficiente para ser ouvido, Jeremy cumprimentou os dois que levaram um pequeno susto.


— Jeremy! — Scarlett exclamou animada ao ver o irmão, indo a seu encontro. — Você demorou dessa vez — Reclamou, quando finalmente conseguiu se aproximar o suficiente para “abraçá-lo”, foi algo um pouco desajeitado pela barriga, mas ainda assim, um abraço.


— Hayley estava de mudança para Somerset e tive que ajudá-la, você deve saber — Contou a sondando, para saber o que Christopher tinha ou não contato a irmã.


— Ah, sim. Eu sei. Christopher me disse — Comentou em um tom triste. — Como ela está?


— Bem. Melhor agora que está sozinha. — E de fato era verdade, Hayley estava muito melhor desde que se separara. — E você como está?


— Muito grávida, cansada e... — Fazendo uma pausa, ela pensou no que diria em seguida — com fome! — Acrescentou divertida. Jeremy riu, imaginando que fosse exatamente aquilo.


— Vamos providenciar algo para você comer — Garantiu, apertando de leve o nariz dela. — O que ele faz aqui? — Questionou de mau-humor, apontando para Evans. — Como ele achou vocês?


— O que acha que ele faz aqui? — Retrucou irônica. — E eu não sei como ele me achou, provavelmente um dos detetives que você me disse que ele tinha contratado foi muito bom — Deduziu, agora pensativa sobre como ele havia a achado.


— E vocês estão vivendo como um casal feliz desde quando? — Exigiu saber.


— Vivendo como? — Perguntou incrédula — Não somos um casal feliz!


— Ah, não? — Arqueando uma sobrancelha, ele apontou para Christopher que estava com Simon no colo, o jogando para cima e para baixo, o menino gargalhava da brincadeira e, involuntariamente, os dois sorriram. — E então, o que me diz? — Voltando do transe, ele chamou a atenção dela para si.


— Ele se desculpou e está tentando fazer com que fique tudo bem entre a gente de novo — Explicou.


— E você aceitou?!!! — A indignação em seu rosto era clara. Como ela o aceitava de volta depois de tudo o que aconteceu?



— Não. — Com aquela resposta Jeremy conseguiu respirar aliviado, pena que foram alguns segundos. — Ainda. — Acrescentou e ele arregalou os olhos.


— Como assim, “ainda”?


— Jeremy, ele mudou. Não posso dizer até que ponto, mas nos últimos dias ele tem se esforçado — Considerou.


Nos últimos dias, Christopher estava se comportando como um “marido” e pai exemplar, mesmo ainda morando na estalagem que ficava a alguns minutos da casa de Jeremy. Ele aparecia depois do almoço, como ainda estava a cortejando seria contra o decoro ele aparecer antes, a via, conversavam brevemente e ele se dedicava a Simon, em mostrar ao filho como ser um cavalheiro, sobre o ducado e todas as coisas que um pai deveria ensinar ao filho.


— É, Scarlett. Mudou até quanto? — ele sabia que aquilo iria doer, mas antes ele que causasse a dor. Doeria menos e por bem menos tempo. — Até outra Hayley aparecer na vida dele e você se machucar de novo? E dessa vez não será só você, eu só vi cinco minutos, mas dá para perceber que Simon está mais apegado a ele.


Scarlett não respondeu. Sabia que ele estava certo, seu coração se apertava a cada vez que pensava naquilo, em cada vez que pensava em como seria para Simon, como seria para ela lidar com a dor do filho e a própria. Entretanto, Christopher parecia mesmo dedicado a ter a família consigo de novo, ser o pai que os filhos precisavam e o homem que ela queria. Eram duas semanas, os erros de mais de dois anos claramente não podiam ser apagados nesse tempo, mas ela podia jurar que estavam vivendo meses naqueles dias.


— Eu sei — Ela respondeu baixinho e Jeremy percebeu a voz de choro, como sempre naquela gestação. Olhando por um momento para o céu, como se suplicasse por paciência, ele envolveu a irmã nos braços, a consolando. — Eu sei que ele foi um idiota, mas...


— Você o ama — Imaginando que ela completaria a frase com aquilo, ele disse por ela, sorrindo próximo aos cabelos dela. — Eu sei e ele também sabe disso, por isso você não pode se deixar levar por qualquer atuação dele. — Explicou o mais gentil possível, a irmã estava sensível e com aquele assunto ela deveria ficar ainda mais. — Tem que deixar claro que, se ele tiver mais uma chance, será a última.


— Eu sei. — Concordou, fungando. Era tão difícil aquela parte. Por que tudo não poderia ser como nas histórias que ouvia quando pequena que tudo se resolvia com um beijo. Enfim, a vida não era um conto de fadas e ela tinha que pensar em muitas coisas antes de tomar decisões como aquela, e era bom ter o irmão próximo mais uma vez para ajudá-la e trazê-la a realidade. — Senti sua falta.


— Também senti a sua. — Ele a apertou um pouco mais em seus braços e alisou levemente a pele coberta. — Está muito frio, não deveriam estar aqui fora — Repreendeu.


— Simon estava querendo ver os bichinhos, Christopher cedeu e eu vim junto — Justificou.


— Falando em Simon — Murmurou ele ao ver o sobrinho correndo em sua direção. Assim que o menino conseguiu ver o tio abraçado a mãe, ele ficou um tanto quanto impaciente, fazia dias que não o via. Jeremy largou a irmã e se abaixou para pegar o pequeno. — Ei garoto.


— Tio Remy!


— Arrumou alguém novo para fazer bagunça com você é?! — Ajeitando o menino em seu colo, Jeremy fazia cosquinhas em sua barriga fazendo com que ele se contorcesse. — Não foge, não, hein!


— Mamãe! — Chamou, pedindo por socorro, que obviamente não veio.


— A mamãe não vai te salvar dessa vez, senhorzinho — Com uma voz malvada, ele se afastou da irmã e do duque, que tinha se juntado aos dois, e foi caminhando para dentro da casa. Scarlett percebeu que o irmão estava andando mais devagar que o normal, provavelmente para observar, mesmo que de longe, Evans e ela.


— Acho que ele não gostou muito de eu ter aparecido, não é? — Deduziu Christopher, com um sorriso enviesado.


— Você não tem um histórico muito confiável, não é, Vossa Graça? — Argumentou com malicia, começando a andar em direção a casa.


— Estou tentando melhorar — Considerou a acompanhando — Está com frio? — Percebendo que ela estava tremendo levemente. Prontamente, ele retirou o casaco que vestia e envolveu os ombros dele com o grosso tecido.


— Não precisava, estamos chegando — Eles não estavam tão afastados do calor da residência, estava frio e escurecia mais cedo, assim eles não se afastaram muito da casa para explorar a área em busca dos bichinhos que Simon queria ver, mas óbvio que com os passos lentos que ela dava demorariam um tempo a mais para chegar. — E tem duas semanas que o senhor mudou seu comportamento, ainda não tem muito a seu favor — Relembrou ela.


— E em quanto tempo eu terei a confiança de vocês? — Ele tinha perguntado de forma divertida, sem compromisso, mas a cabeça de Scarlett, que estava fervilhando desde que tinha saído de Londres, parou pensando naquilo. Quanto tempo eles ficariam naquele quadro. Quanto tempo levaria para ela ter plena certeza de que podia confiar seu coração totalmente nele mais uma vez? Ela esperava que fosse logo, muito em breve. Mas a pequena demora a deixava apreensiva sobre como sua vida se seguiria.


Sentindo que ela tinha parado a poucos passos de distância dele, Christopher também parou e se virou para ela.


— E-eu não sei — Respondeu ela finalmente, em certeza do que queria fazer naquele momento, mas sentia uma grande vontade de abraçá-lo.



10 de março de 1815
Londres, Windsor
Aniversário de Simon


Apesar da trégua do tempo em alguns dias, o aniversário de Simon sempre se anunciava em manhãs frias e naquele ano não era diferente. Estava frio e nevando, como no dia em que ele nascerá. Scarlett se lembrou disso ao abrir as cortinas de seu quarto e olhar todo o gramado coberto por uma fina camada de neve.
Na noite anterior, Scarlett tinha deixado Simon acordado até mais tarde, assim ele dormiria mais no dia seguinte a deixando com tempo para os preparativos do dia.
Os presentes que tinham chego na semana anterior e estavam guardados em um dos quartos vazios. O bolo de chocolate com geleia de morango, o favorito dele, tinha sido feito e estava apenas aguardando a cobertura de creme de manteiga. A sala de jogos, tinha sido reorganizada para todas as brincadeiras e o que mais Simon quisesse fazer. O dia era para ele e Scarlett faria de tudo para que o filho tivesse o melhor dia de todos.
Eram três anos que Simon tinha chego no seu mundo e mudado tudo completamente, mostrado que ela era mais forte do que imaginava, que o amor que sentia era maior do que imaginava e que ele deixaria tudo ainda mais feliz, mesmo nos dias mais sombrios.


— Já começamos com os preparativos? — Jeremy apareceu na sala de jogos, onde ela organizava uma mesa para colocar comidas e bebidas. — Bom dia, mamãe — Ele se aproximou dela, bando um beijo em sua bochecha e acariciou sua barriga.


— Bom dia — Respondeu animada — Quando ele acordar tem que estar tudo pronto.


— É, eu sei como você ama mimá-lo no aniversário. — Comentou olhando o que ela ia tinha feito, percebendo que alguns móveis estavam fora do lugar — Você mexeu nessas coisas sozinha? — Com um olhar repreendedor ele esperava que a resposta fosse “não”, ela estava grávida, quase tendo o bebê, e não podia fazer aquele tipo de esforço.


— Ah, é claro! Eu mal consigo me manter de pé! É claro que sai empurrando todos esses móveis pesadíssimos pela sala — Ironizou e ela ouviu um suspiro aliviado vindo do irmão.


— Ótimo — Ele sorriu forçado e observou ela terminar de organizar a mesa.


— Todos já acordaram? — A casa ainda não tinha começado com os barulhos, os falatórios.


— Ainda estão em seus quartos — Avisou, se sentando no sofá, um pouco afastado dela — Quer que eu peça a Poppy que acorde Simon?!


— Não, não precisa. — Recusando a proposta, ela se afastou da mesa analisando o que tinha preparado, só faltava colocar as comidas favoritas do filho nas travessas — Ele dormiu tarde ontem e deve estar bem cansado.


— Bom dia — Christopher surgiu na sala, indo até a loura e dando um beijo em sua testa. Jeremy arqueou a sobrancelha, ainda em dúvida sobre o que sentia em relação aos dois. Sabia que a irmã estava cedendo, mesmo que com certo receio, e Christopher estava se mostrando mais carinhoso e próximo, cada dia mais dedicado a família que queria construir com a irmã. Aquilo era bom, mas também podia ser um pesadelo e ele sabia disso.


— Bom dia — A loura respondeu e Jeremy preferiria que ela tivesse ficado de boca fechada, porque ela tinha respondido com o tom de voz doce e apaixonado.


— Dormiu bem? — Jeremy inclinou um pouco a cabeça se perguntando se ele tinha mesmo ouvido o mesmo tom meloso e apaixonado vir da voz de Evans. E se fosse isso, por que ele não deveria jogar a mesinha de canto, que estava ao seu lado, na cabeça do duque naquele momento?


— Dormi sim. — E lá estava o tom apaixonado de novo — Estava tão cansada que só notei que dormi assim que acordei — Comentou rindo e ele a acompanhou.


— Algum criado não deveria estar fazendo isso, e não você? — Interrogou o Duque, indo ajudá-la com o que quer que ela tivesse fazendo.


— Gosto de fazer as coisas para o Simon, você sabe, principalmente no aniversário dele — Ela fez uma pausa, olhando em volta e se dando por satisfeita no momento. Ou só precisava de uma pausa, estava ficando sem ar e com dores nas costas.


— Precisa se sentar, não é? — Deduziu Christopher. Na primeira vez ele não tinha passado muito tempo da gravidez com ela, e a maior parte do tempo Scarlett estava cansada de ficar sentada ou deitada, mas não em pé. Porém, com o convívio daquele último mês, ele estava memorizando novos comportamentos dela. Scarlett não precisou confirmar muita coisa, ela penas sentiu o calor da mão dele em suas costas, a guiando na direção de um dos sofás.

Jeremy, que observava atentamente o casal, tentava não se convencer de que Christopher tinha realmente mudado, mas já via algo de diferente do homem que conhecera a meses atrás. O que era bom, mas até que ponto aquela mudança tinha ido. Assim que Scarlett se sentou, Evans se dedicou a deixá-la o mais confortável possível, fazer com que os desconfortos daquele estágio da gestação menores.


▶ ♔ ◀


Depois de quase uma hora deixando tudo pronto para que Simon tivesse um dia mais que especial, o menino acordou procurando pela mãe, a quem se agarrou boa parte da manhã. Depois de ser muito mimado pela loura, paparicado pelo tio e pelo pai, ele se soltou e passou a ser o grande furação de energia de sempre, divertindo a todos com as brincadeiras e perguntas, correndo pela casa e enlouquecendo a todos.


— Me diga que esse próximo bebê vai ser duas vezes mais calmo — Implorou, Poppy, tentando segurar Simon, enquanto ele tentava pular em um conjunto de sofás, do outro lado da grande sala.


— Espero que seja uma menina, acho que será mais tranquilo — Christopher falou empolgado com a ideia de ter uma filha daquela vez, seria totalmente diferente do que estava acostumado, além do que ele adoraria ter uma miniatura de Scarlett, assim como Simon era a sua miniatura.


— Uma menina, é? — Scarlet perguntou feliz com a ideia e por ele gostar de ter uma menina também.


— Uma mini Scarlett seria ótimo — Ponderou com um sorriso fofo, beijando o topo da cabeça dela. Os dois estavam sentados no chão, Scarlett entre as penas dele, encostados em um sofá para brincarem com Simon, Scarlett tinha insistido na verdade e Christopher não iria deixá-la ali, sabendo que ela ficaria com dor nas costas depois. —Tem algum palpite, Jeremy?


— Acho que vai ser outro menino — Opinou, olhando a barriga da irmã. — Scarlett está praticamente a mesma da última vez, com a diferença de que ela não precisa ficar mais em uma cama.


— Graças a Deus! Acho que nunca mais engravidaria se isso acontecesse — Comentou decidida.


— Não?! — Se surpreendeu Christopher.


— Tente você passar nove meses em uma cama! É horrível — Reclamou.


— Mas a recompensa é ótima — Considerou com um sorriso amável, apontando para Simon logo a frente, que tinha desistido de matar a babá de cansaço e estava entretido em passar os dedinhos pela cobertura de um bolinho, lambuzando todo o rosto.


— É claro — Ela assentiu admirando o filho.— Simon se virou para os pais, indo para Scarlett que o recebeu em um grande abraço, apertando e beijando o menino. — É um doce! — Brincou, mordendo a bochechinha do filho toda melada com o creme do bolinho.


Christopher sorriu também com a brincadeira, notando como estavam. Eram, de fato, uma família daquela forma. Constatar isso fez seu coração bater de duas formas diferentes. Uma pro ter Scarlett e Simon perto, aquecia o coração, mas ao mesmo tempo lhe doía por saber que ela simplesmente não o aceitaria de volta pelos acontecimentos passados.


Afastando esses pensamentos, ele decidiu por aproveitar o momento, aproveitar que ela estava com ele, que permitia uma proximidade e que o filho estava junto.


Simon aproveitou seu dia, como Scarlett esperava, tinha feito tudo e mais um pouco, terminando por dormir em um dos sofás depois de se satisfazer com dois grandes pedaços de seu bolo favorito.



21 de março de 1815
Inglaterra, Windsor
Scarlett e Christopher


Os dias passaram tão rápido que Scarlett só conseguiu perceber porque sua barriga parecia cada dia maior, mais um pouco e ela tinha certeza que as perninhas do bebê sairiam para fora e elas andariam penduradas com seu corpo.
Simon estava a cada dia mais grudado com Christopher e, ao mesmo tempo que acalentava o coração de Scarlett, a assustava na mesma medida. Tinha medo que o filho se apegasse demais ao pai e Christopher fizesse o mesmo que fizera com ela. Entretanto, Evans parecia longe de querer ir embora da vida deles, tinha alguns dias que ele estava morando com eles na casa de Jeremy que estava prestes a matar um duque.


Estava indo tudo bem, até os últimos três dias. Scarlett parecia mais distante e Christopher não fazia ideia do porquê, estava se dedicando ao máximo para ser o homem que ela queria que estivesse ao seu lado e criasse os filhos.
A conversa que ele ouvirá, entre de Scarlett e Anne, ainda o assombrava. Ainda lembrava o tom de voz apreensivo que ela usava, que mais uma vez via a dor em seus olhos e sabia que era o motivo daquela dor.
Não sabia se ela já tinha achado a resposta as perguntas que Anne tinha feito, só esperava que caso já tivesse elas fossem positivas para si. Que em um dia, ela dissesse que ele teria mais uma chance para fazê-la feliz. Mas, levando os últimos dias em consideração, ele achava que a viagem que estava pendente para a América, finalmente iria acontecer.


Já era noite e os dois estavam sozinhos na sala, Simon já tinha ido dormir, assim como Jeremy. Christopher estava lendo o jornal daquela manhã, não tinha tido a oportunidade de ler porque estava ocupado consertando uma cerca da estalagem dos cavalos que tinha quebrado com um coice de um cavalo. Scarlett estava no sofá em frente ao dele, tricotando sapatinhos para o bebê.

— Scarlett, o que houve?! — Interrogou ao vê-la deixar o tricô de lado e franzir o cenho e olhar para a barriga.


— Nada. — Respondeu sem dar muita importância, guardando as coisas que usava em uma cestinha. — Anne — Chamou a loura e a moça foi prontamente ao seu lado. — Chame Jeremy, por favor — Pediu — Ele deve estar dormindo, acorde-o a qualquer custo — Orientou. Anne assentiu e saiu da sala, indo até o quarto de Jeremy.


— Scarlett, o que diabos está acontecendo?! — Perguntou mais uma vez, se levantando da poltrona em que estava sentando e indo até ela no sofá. — Petit, por favor — Suplicou.


Aqueles últimos dias estavam sendo frustrantes! Scarlett o mantinha afastado, qualquer tentativa de aproximação ela se afastava mais e mais. Não sabia o porquê e estava se chateando com isso, ele estava realmente tentando e parecia que Scarlett não queria que eles se entendessem.


— Vai ficar tudo bem, Christopher — Garantiu.


— Não é o que parece — Retrucou sentido. Ela estava passando por alguma coisa e não queria falar com ele, não o queria por perto e aquilo o deixava triste. — Me diz, o que há?!


— E-eu acho que... O bebê vai nascer. — Avisou, prendendo a respiração e soltando aos poucos sentindo uma forte dor na lombar.


Christopher não sabia se sentia-se aliviado por ser aquilo no momento ou se entrava em desespero por não saber exatamente como agir. A única coisa que sabia é que Scarlett precisava ir para o quarto.


— Quer ir para o quarto?! — Perguntou um pouco perdido. — Vem, eu te ajudo — Passando os braços por debaixo dos dela e a ajudou a de levantar. — Por isso mandou chamar Jeremy?! — Surpreso. Scarlett assentiu, sentindo a barriga endurecer mais uma vez. Outra contração. — Por que?


— Não sei — Disse com sinceridade — Ele estava da última vez — Lembrou. Christopher assentiu, sentindo um pouco de culpa consumi-lo.


— Desculpe por isso — Lamentou, a ajudando a subir as escadas em direção a seu quarto.


— Isso já passou — Relevou, dispensando o assunto com um aceno de mão.


— Não! — Ele a parou no meio da escada e ficou de frente para ela — E-eu fui um péssimo pai para Simon, não estive presente nos primeiros anos da vida dele, não te apoiei quando devia e eu não quero cometer os mesmos erros com esse bebê, não de novo com você! — O tom de exasperado dele faria Scarlett rir senão estivesse sentindo o bebê querer sair de dentro de si a base do chute. Ao invés disso, ela apenas sorriu e o encarou com olhos carinhosos.


— Christopher, fico feliz que esteja mudando, revendo os pontos que ficaram soltos, mas pode ser DEPOIS que o seu filho nascer?! — Observou segurando mais forte nos braços dele. Ela sabia que ele estava tentando se redimir de seus erros, tentar reatar aquele relacionamento, fazê-la feliz e ter os filhos felizes. Estava funcionando, ela só precisava de um pouco mais de tempo e que não estivesse em trabalho de parto, é claro.


— É melhor, não é?! — Concordou, voltando a ampara-la.


— Com certeza sim — Garantiu, ansiando por deitar em sua cama.


— Scarlett?! — Jeremy chamou sonolento, ainda no corredor, vendo a irmã no topo da escada sendo amparada por Christopher.


— O bebê. Vai nascer — Avisou Scarlett, com um leve sorriso.


— Obrigado pelo aviso. E como disse da última vez, vou me certificar de ficar bem longe de você até essa criança sair — Disse ele, apertando o roupão em seu corpo e seguindo para o lado oposto ao que a irmã ia.


— Jeremy! — Repreendeu a loura.


— Nah, essa eu passo, a última vez foi o suficiente — Garantiu, voltando para seu quarto — Quando nascer, faço questão de vê-lo, por enquanto eu vou estar no quarto do outro lado da casa.


Scarlett não respondeu, a forte dor nas costas a fez parar e respirar, se apoiando em Christopher para sentir a contração.


— Anne, chame a parteira — Evans pediu mesmo sem saber aonde a mulher estava exatamente, a expressão de Scarlett o assustava e tudo em relação a aquele parto que o deixava absorto — Não seria mais fácil se eu a levasse? — Perguntou já fazendo menção de pegá-la nos braços.


— Não! Eu consigo! — Afastando as mãos dele, ela continuou a andar, fazendo pausas entre uma contração e outra, até o quarto. Christopher a acompanhava com um olhar preocupado, com medo de cada arfada que Scarlett dava. — Me ajuda a deitar? — Pediu, sem conseguir se sentar, as dores estavam piorando, aquilo era bom: o bebê estava chegando. Com cuidado Evans a ajudou a se sentar e em seguida se deitar.


— Anne não deve demorar — Disse ajeitando as coisas no quarto, procurando por toalhas e cobertores, sem saber se aquilo serviria para algo ou não.


Ela já tinha passado pelo trabalho de parto uma vez, mas parecia que tudo era novo. E de certa forma era, ter Christopher consigo era diferente.


— Christopher — Chamou com dificuldade, apertando os lençóis para dissipar um pouco da dor.


— O que? — Se aproximou nervosamente. Sempre ficava do lado de fora do parto.


— Vo-você pode ficar? — Pediu receosa. Tudo bem que ele estava diferente desde que chegará, mas não queria dizer que ele gostaria de participar do parto. Pelo que sabia do relacionamento dele com Emily, ele tinha ficado de fora todas as vezes.


— Tem certeza? — Duvidou o duque.


— Você é o pai do bebê, queria você desde a primeira vez — Admitiu e Christopher não sabia o que sentir além de mais culpa.


— Eu fico — Se sentando ao lado dela na cama, ele ainda estava muito nervoso e ela percebeu.


— É diferente estar do outro lado? — Perguntou sorrindo divertida.


— Com certeza. — Quando estava do outro lado, só chegavam os gritos, de dor e de incentivo, depois um momento de calmaria e o chorinho do bebê. Ali, com Scarlett, ele saberia o que acontecia antes do grito, o que vinha antes do choro e talvez fosse um pouco apavorante.


— Christopher, preciso que fique... — Mais uma contração e ela podia jurar que o bebê tinha chutado impaciente para sair, piorando a dor. — que fique atrás de mim — Orientou e ela precisava daquele apoio, que ele a amparasse.


Um pouco assustado ele fez o que ela pediu, sem jeito.


— Assim?! — Perguntou ao se acomodar entre os travesseiros e ela. Scarlett assentiu, enquanto sentia ele delicadamente afastar seus cabelos da testa que começava a verter pequenas gotículas de suor. — Melhor?


— Muito — Garantiu, deixando o corpo relaxar por um instante nos braços dele — Onde está Anne com a parteira?! — Questionou, sentindo mais uma forte contração. Dessa vez, os pobres lençóis ficaram em paz, mas a mão de Evans sofreu com o doloroso aperto que ela deu.


— Espero que cheguem logo — Replicou ele com a voz estrangulada. De onde ela tinha tirado tanta força?


Ao contrário do que Scarlett e Christopher queriam, Anne levou um longo tempo para trazer a parteira e o médico local. Os dois estavam em um outro parto, que acabou demorando mais que o esperado.


Assim que chegaram, Scarlett tinha certeza de que aquele bebê daria trabalho. Ela estava com dores horríveis. Christopher já tinha plena confirmação de que a mão direita tinha perdido a circulação e logo iria gangrenar e cair.
Apesar de tudo isso, o parto não tinha avançado muito, o bebê ainda estava alto e longe de coroar, sem contar que a bolsa ainda não tinha estourado.


— Eu te odeio tanto — Scarlett resmungou a Christopher, quando uma outra contração a atingiu forte.


— A culpa não é minha — Disse em tom do desculpa.


— Ah, não?! — Disse ela irônica, cravando as unhas na palma da mão dele sentindo mais uma enorme contração e em seguida a cama se molhar com um líquido quente.


— Acho que agora teremos um progresso maior — A parteira sorriu ao ver que, finalmente, a bolsa tinha estourado.


— A-assim... Eu espero — Desejou a loura, com o rosto suado e o corpo molhado.


A parteira ergueu mais uma vez o lençol que estava fazendo uma cortininha e analisou a situação, o bebê ainda não estava na posição que deveria, mas o fato de a bolsa ter estourado já tinha feito com que a criança descesse um pouco e fosse possível ver a cabecinha próxima da saída.


— Agora falta pouco — Garantiu a mulher, saindo atrás de alguma coisa.


— Só mais um pouco, petit — Encorajou, beijando a têmpora dela que sorriu de leve com o gesto.


Ter tido Jeremy consigo no primeiro parto tinha sido bom, mas estar com Christopher daquela vez a fazia se sentir diferente. Ela não sabia dizer como, mas sentia-se mais segura com ele ali, em ouvir o coração dele tão acelerado quanto o seu, a ansiedade como a sua para ver o bebê.


— Acha que vai demorar para nascer?! — Questionou Evans, ansioso para acabar com o sofrimento da amada e também ver o bebê.


— Agora ela precisa fazer força — Orientou o médico, vendo que o bebê estava a poucos minutos de vir ao mundo.


Scarlett respirou fundo sabendo que aquela seria a pior parte, mas a que passaria mais rápido. O médico contou até três e ela fez força e nada. Uma pausa, a loura tentou relaxar e guardar um pouco de energia para a próxima vez que precisasse fazer força. Outra contração veio e mais uma força, ela sentiu o bebê descer mais e uma vontade maior de fazer força aumentando. A cada força que a loura fazia, a mão de Christopher era apertada na mesma medida, ele não se importava desde que ela parasse com os gemidos de dor.


— Juro que esse vai... Ser meu último filho! — Garantiu Scarlett, respirando entre as pausas das contrações.


— Claro que sim — Concordou Christopher, sem saber o que ela falava de fato, estava mais ansioso para que terminasse logo.


Scarlett projetou o corpo mais uma vez e começou a fazer força mais uma vez. Ela sentiu o corpinho quente do filho ou filha saindo e a dor finalmente passado. Seu peso caindo sobre o de Christopher, ouvindo o chorinho do bebê invadir todo o ambiente.


— Você conseguiu, Petit — Elogiou, beijando a bochecha dela.


— É um menino! — Anunciou a parteira após a inspeção do médico. A mulher, enrolou um bebê em um lençol branco e o entregou nos braços da mãe ansiosa por ver o bebê.


— Olá bebê — Scarlett disse ao filho, que se acalmava ao seu toque e ao som da sua voz. Christopher olhava admirado a criança ainda levemente suja com sangue e com o verniz que cobria o corpinho gordinho do filho.


— Ele tem seu nariz — Observou o duque, analisando a bolinha que ficava acima da boquinha do filho e se assemelhava ao de Scarlett.


— E sua boca — Acrescentou, se virando para ele com um sorriso — Obrigada por estar aqui dessa vez —Os olhos cintilando em um brilho que ia um pouco além de felicidade, fazendo o coração dele explodir em alegria. Ela poderia não ter batido o martelo em relação aos dois, mas ele tinha grandes chances.


— Sempre vou estar aqui por vocês — Garantiu e, em um impulso, ele a beijou. Foi um beijo rápido, um selinho, Scarlett correspondeu tímida e voltou a atenção ao filho que buscava desesperadamente o seio da mãe atrás de seu alimento. — Já tem um nome?


— Scott James Evans-Johansson — Anunciou feliz, segurando a mãozinha do bebê. Outro menino. Evans tinha gostado dos dois nomes juntos.


— Evans-Johansson? Sério?! — Perguntou fechado a cara.


— Uhum — Confirmou sabendo que ele queria o nome Dade solteira dela fora, mas para isso ele precisava pedi-la em casamento primeiro. — Ele é bem mais gordinho que o Simon. — Reparou.


— Mesmo?!


— Simon era um pouco maior. — Acrescentou e ele analisou um pouco mais o filho. Ele tinha os cabelos escuros, parecidos com o seu, o nariz e as orelhas da mãe e ele esperava que os olhos também – Scott ainda não tinha os aberto. As bochechas, a boca e o queixo lembravam muito os seus.


Simon era a sua cópia e Scott era a perfeita combinação dos dois.



▶♔◀


O dia tinha amanhecido, o parto tinha se estendido por toda a madrugada, e Scarlett tinha trocado de quarto até limparem toda a sujeira de seu quarto, além de ter de esperar o colchão secar.


Estava no quarto ao lado do seu dormindo, aproveitando que Simon também dormia e Scott estava tão cansado quanto a mãe e dormia serenamente no bercinho no quarto da mãe.


Christopher estava sentando em uma poltrona no canto do quarto, onde tinha ampla visão do ambiente, velando o sono dos dois. Um sorriso bobo.


Ele também estava quase dormindo, quando a porta d quarto se abriu de vagar, primeiro ele viu um menininho apressado querer correr até a mãe, mas as mãos grandes de Jeremy o impediram, pedindo que ele ficasse quieto. O que seria um grande desafio.


Jeremy já tinha ido ver o sobrinho, a irmã ainda estava acordada e ele a parabenizou, depositando um beijo em sua testa, deixando o casal sozinho mais uma vez. Agora Simon tinha acordado e foi atrás da mãe, como não achou, acabou tomando café com o tio que prometeu levá-lo até a loura, dizendo que ela tinha uma surpresa para ele. Assim que terminou o desjejum, ele pedia impaciente para ver a mãe. Rindo, Jeremy subiu as escadas com o menino e o levou para o quarto da mãe.


— Shh — Evans se levantou de onde estava e foi até o filho que sorriu. Assim que viu Evans, Jeremy deixou o menino e saiu do quarto — Veio ver a mamãe ?! — O menino assentiu com o cenho franzido, a mãe estava logo a frente e ele podia ver que dormia.


— Cadê a barriga? — Perguntou estranhando, estava menor do que ele se lembrava.


— A mamãe teve o bebê — Anunciou e ele olhou o quarto em busca do bebê, identificando o bercinho, ele se esticou o corpinho no colo do pai procurando uma melhor visão. — Quer ver?! — Simon fez que sim e Christopher fez as apresentações, colocando um banquinho quentinha no canto do quarto próximo ao berço para que ele conseguisse ver o bebê. — Ele é seu irmão.


— Meu imão? — Repetiu com um ar confuso e Jeremy assentiu — Por que?!


— Porque ele também é filho do papai e da mamãe — Explicou sem pensar. Eles ainda não tinham tido uma conversa sobre renomear, resignificar, o que ele seria dali para frente.


— Ele tem papai?! — A vozinha confusa de Simon só aumentava a apreensão de Christopher que teria que explicar tudo o que falava ao menino. — E eu?!


— Vocês tem o mesmo papai, meu amor — A voz rouca de Scarlett assustou Evans que estava imaginando o que teria de responder ao filho.


— Quem? — Nos três anos de sua existência, Simon nunca tinha ouvido a palavra “pai” ou “papai”, não que Scarlett evitasse dizer, mas não tinha para quem dizer. As pessoas ao seu redor tinham seu papel definido e Christopher era o tio.


Christopher olhou a loura em busca de uma norte sobre responder ou não e ela apenas assentiu, confirmando que ele deveria continuar.


— Eu — Anunciou o duque, ansioso pela reação de Simon.


— E papai dele também?! — Questionou ainda desconfiado, olhando aquele menininho embrulhado em uma mantinha laranja. Christopher assentiu e esperou, mas Simon não disse mais nada.


Scarlett, da cama, olhava os três homens a sua frente um pouco ansiosa para saber o que aquilo daria. Estava dando um passo em direção ao futuro que achava ser o melhor, o futuro que queira.


— Ele tá se mexendo — Reparou Simon, quando o pequeno Scott começou a resmungar. Queria o calor da mãe e não o berço.


— Vamos levá-lo a sua mãe — Ajudando Simon a descer do banquinho, Christopher pegou o recém-nascido no colo e o levou para Scarlett, que recebia um pouco dos cuidados de Simon. — Pacotinho — Modulando a voz para ficar parecida como a do carteiro, ele entregou Scott a ela.


— Ele tem nome? — Quis saber Simon.


— Scott — Respondeu Scarlett, ajeitando o bebê nos braços e acariciando os finos cabelinhos. — Gostou?


— Aham! — Ele não sabia bem se tinha gostado, mas o bebê era fofinho e ele gostou.


.— As iniciais vão ser sempre S? — Reclamou o duque, voltando a se sentar, dessa vez na cama de Scarlett, aos pés. — Simon, Scott... Tudo com S de Scarlett. — Explicou ao ver a expressão confusa dela.


— Eu só pensei nesses nomes enquanto estava grávida, assim que eles nasceram pareceu combinar e, eu não pensei se começava com C ou S — Justificou, corando um pouco, sem saber exatamente porquê.


— Só estou implicando com você — Relevou ele e a loura assentiu, voltando a dar atenção para os filhos.


Christopher observou a interação deles por quase uma hora, sentindo o coração se encher e esquentar.
Tudo o que ele precisava estava bem ali. Q



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Autor(a): lety_atwell

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Olaá 🌻 Como estão nessa madrugada? Eu tô chorando pq é o penúltimo capítulo! E da próxima vez que aparecer por aqui será o dizer tchau 😭💔 Enfim, choremos depois, vamos aproveitar que tem capítulo novo e ver se esses dois continuam numa boa!   Boa leitura 📖✨ ___ ...


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