Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson - 2° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans, Evansson
Olaá 🌻
Como estão nessa madrugada?
Eu tô chorando pq é o penúltimo capítulo! E da próxima vez que aparecer por aqui será o dizer tchau 😭💔
Enfim, choremos depois, vamos aproveitar que tem capítulo novo e ver se esses dois continuam numa boa!
Boa leitura 📖✨
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25 de março de 1815
Inglaterra, Londres
Elizabeth e Sebastian
A gravidez com certeza não tinha sido a coisa mais fácil, mas nada teria preparado Elizabeth para as surpresas do parto. As dores começaram em uma manhã e foram até a manhã seguinte. O primeiro bebê tinha sido fácil, após a terceira força tinha saído muito rápido e Thomas Henry Stan, estava chorando a plenos pulmões nos braços da mamãe, com um papai babão ao lado. Alguns minutos depois a dor voltou ainda mais forte, fazendo com que Elizabeth entregasse o filho a Sebastian e tentasse entender o que estava acontecendo. O médico que anotava algumas coisas em um caderninho no canto do quarto, se aproximou da condessa e a examinou mais uma vez apertando a barriga ainda bem inchada, quando a tocou sentiu algo se mexer e instruiu a mulher a fazer força. Quase trinta minutos depois, ela dava à luz a mais um bebê, uma menina dessa vez. Melina Rose Stan
Gêmeos.
Dois bebês.
Os nove meses sua barriga não tinha ficado muito grande e de repente eram dois!
Sebastian estava encantado com os filhos. Tinha os dois nos braços enquanto Elizabeth repousava na cama observando aquelas pessoas que não tinham nem um dia de vida e já eram as coisas mais importantes do mundo para a condessa.
Com aquela cena, o coração dela pode se acalmar. Ver como Sebastian olhava com o maior amor e dedicação aos bebês em seus braços a fez sentir que estava tudo certo.
Desde que conheceram Hayley, uma insegurança rondava a cabeça de Elizabeth. Sebastian tinha um leve brilho nostálgico nos olhos quando reencontrou a morena e isso a preocupou. Ele sentia saudades de quando eram um casal? Ele as comparava? Será que ele nutria algum sentimento, algo que o pudesse querer buscar por Hayley e tomá-la como amante?
Essas perguntas a consumiam todos os dias enquanto a gravidez avançava e ela se tornava maior e maior, o medo de que ele a substituísse de qualquer forma estava a matando. Entretanto ver o olhar apaixonado que Sebastian tinha pelos filhos a deixava calma. Porque era assim que seu pai a olhava e, como ele fazia questão de dizer, ele a amava mais que tudo e era apaixonado pela filha porque ela tinha vindo da pessoa que ele mais amava no mundo. Se ele os olhava assim, queria dizer que ele nutria os mesmos sentimentos e se sentia da mesma forma. E Elizabeth voltava a se sentir segura e amada.
31 de março de 1815
Inglaterra, Windsor
Christopher e Robert
— Resolveu dar o ar da graça? — Perguntou Robert, sem se levantar da sua mesa na taberna.
Depois dos meses longe, sem nenhuma comunicação com Londres, Christopher precisava ser informado sobre a situação na cidade. Como os negócios como o ducado estavam, como os pais estavam.... Enfim, notícias sobre o que importava.
Dessa forma, ele enviou uma mensagem a Robert para que o encontrasse em uma taberna no meio do caminho entre Londres e Windsor.
— Sabe como é, Scarlett, as crianças... — Justificou casualmente, se sentando a frente do amigo.
— Crianças?! — Arqueando as sobrancelhas, ele questionou o plural da palavra. — Ela estava grávida mesmo, então?!
— Estava — Confirmou mais que feliz. Scott tinha apenas dez dias de vida, mas pareciam dez meses de tão intensos. — Nasceu a alguns dias.
— Como se chama? — Disse interessado. Tinha mais um sobrinho.
— Scott — Contou feliz.
— E quando vou conhecê-lo?
— Assim que as coisas com a Scarlett estiverem melhores — Disse um pouco cabisbaixo. Eles estavam melhor do que quando ele chegou, fato. Mas ainda faltava muito para voltar a serem o que foram um dia.
— Como vocês estão?!
— É complicado. — Resumiu e Robert riu.
— Essa parte eu sei. Eu quero saber o porquê — Explicou.
— Estamos muito melhor que antes, conversamos mais, entretanto ela ainda não me deixa me aproximar muito dela. — Contou. — Simon já me chama de pai.
— Isso já é um enorme passo — Considerou. — Quer dizer que ela está disposta a seguir com você de alguma forma.
— É — Concordou. — Mas ela me deixa confuso. Uma hora está toda carinhosa, como se nada tivesse acontecido e no segundo seguinte mal olha na minha cara — Relatou emburrado.
— Não acha que ela está no direito? — Argumentou — Você a deixou no momento mais frágil da vida e resolve voltar no mesmo momento. Não acha que ela ficará mais desconfiada? — Dando um outro ponto de vista, Robert argumentou.
— Eu sei e tenho tentado ao máximo para demonstrar que eu a amo, que realmente quero ser para ela tudo o que ela precisa — Reiterou.
— Christopher, foram dois anos. Ela não vai te perdoar por isso em dois meses — Rebateu e Evans revirou os olhos. Sabia de tudo isso. — Vai ter que ter paciência, amigo. — Declarou e Christopher sabia que ele estava certo.
Os dois mudaram a conversa para o que de fato deveria ser, saber sobre o que acontecia em Londres e sobre as coisas que estavam na responsabilidade do administrador naqueles dias em que estava em Windsor. Eles ficaram ali por uma quatro horas, se perdendo em assuntos, até Christopher ter noção das horas e voltar para a casa de Jeremy. Se aproximava da hora do jantar e ele gostava de fazer a refeição em família, Scarlett, Simon e ele.
10 de abril de 1815
Inglaterra, Windsor
Scarlett
O dia tinha sido agitado. Simon tinha pedido por atenção o dia todo, estava com um pouco de ciúmes do irmãozinho e não podia ver a mãe cinco minutos longe que já ensaiava sua voz de choro e a procurava.
E no final do dia, depois de ter se desdobrado entre os dois filhos, estava exausta!
Bem, ela podia estar mais cansada, entretanto, Christopher estava sendo um ótimo pai. Na verdade, comparado com os outros pais e com os pais aristocratas, ele poderia ser considerado o pai do ano pelos próximos cem anos.
Deixando Simon em seu quarto, já apagado. Scarlett seguiu para o quarto de Scott, Poppy estava com ele, mas Scarlett fazia questão de fazer os filhos dormirem. Christopher tinha ido resolver algumas coisas em Londres, eram burocracias que só ele podia resolver, então se encontrou mais uma vez com Robert em uma área mais afastada, ainda não queria voltar estava tão bom em Windsor com Scarlett que ele não tinha nenhuma vontade.
Ele tinha ficado de voltar ainda naquele dia.
Christopher ainda estava em fase de “testes”, vamos dizer assim, e estava fazendo de tudo para que Scarlett entendesse que ele nunca amaria outra além dela, nunca havia outra.
Ela já tinha entendido o recado, só estava mantendo um pé atrás até ter certeza de que poderia dar aquele passo sem sentir que estava sendo idiota.
— Pode ir Poppy — Autorizou a loura, entrando no quarto do bebê e o retirando dos braços da moça.
— Boa noite — Desejou baixinho, saindo. Scott estava quase dormindo, mas para garantir que dormisse era melhor evitar barulhos.
— Dormir, meu amor — Disse carinhosa ao bebê, que tinha os olhos bem abertos. — Não vai dormir tão cedo, não é? — Deduziu com um sorriso cansado. Scott resmungou um pouco, sorrindo em seguida e derretendo o coração da mãe. — O que acha de uma canção de ninar, hein? — Questionou balançando o corpo para embala-lo em seu sono. — I'm lying on the moon/ My dear, I'll be there soon/ It's a quiet starry place/ Time's we're swallowed up/ In space we're here a million miles away (Estou deitada na lua/ Meu querido, eu estarei lá em breve/ É um lugar estrelado quieto/ O tempo é engolido/ No espaço estamos aqui a um milhão de milhas de distância) — Scarlett cantava aquela música para Simon quando ele não queria dormir e sempre o punha no décimo sono em segundos. Era a música que a mãe também lhe cantava quando era pequena e ela amava. E não era só ela que amava, uma pessoa tinha parado a porta do quarto e observava a loura andando pelo quarto e cantando — There's things I wish I knew/ There's no thing I keep from you/ It's a dark and shiny place/ But with you my dear/ I'm safe and we're a million miles away (Tem coisas que eu gostaria de saber/ Não há nada que eu guarde de você/ É um lugar escuro e brilhante/ Mas com você meu querido/ Estou segura e estamos a um milhão de milhas de distância)
— Senão fosse tão inapropriado para uma futura Duquesa, você seria uma ótima cantora — Christopher se manifestou pela primeira vez desde que chegará ao quarto. Scarlett apenas sorriu, ainda concentrada no bebê em seu colo— Quer companhia? — ofereceu entrando no quarto.
— Não precisa senão quiser, acho que ele vai demorar para dormir — Dispensou voltando a cantar para Scott que parecia hipnotizado pela voz da mãe. Meia hora depois, Scott era colocado em seu berço completamente apagado. — Não tinha a necessidade de ter ficado — Considerou, saindo do quarto com ele.
— Eu quis ficar — Reafirmou, fechando a porta atrás de si..— Gosto de estar nesses momentos — Revelou e Scarlett assentiu.
— Agora que os dois estão dormindo, eu vou dormir e você deveria fazer o mesmo — Aconselhou, se virando para o caminho até seu quarto. Só que antes de conseguir andar de fato, Christopher a chamou — Oi?
— Podemos conversar? — Pediu, recebendo a resposta positiva.
— Sobre? — Se virando de volta para ele, ela o acompanhou até a sala do terceiro andar, onde ficava a ala infantil.
— Scarlett, o que somos? O que seremos daqui para frente? — Aquilo estava o afligindo a alguns dias de novo. Scarlett estava um pouco mais próxima do que ele gostaria de seu cavalariço. A loura tinha voltado a ter aulas de equitação – ela não tinha aulas desde que tinha quinze anos –, ele nem sabia se ela podia, tinha acabado de parir. E é claro que todas as sensações que teve quando Samuel a cortejava voltaram a tona e não era nada bom.
— E voltamos de novo ao mesmo assunto — Debochou ela, cruzando os braços. — Você só é o pai dos meus filhos e é isso o que sei por enquanto.
— Claro que voltamos ao mesmo assunto, desde que cheguei não chegamos a um ponto sobre isso — Reclamou — Acho que eu e você sabemos que sou mais que pai do Simon e do Scott — Corrigiu de forma severa.
— Tudo o que eu sei, Vossa Graça, é que eu ainda não decidi se eu posso entregar mais uma vez a você algo tão delicado como meu amor já que na primeira vez você nem se importou com isso — Esbravejou. Quando estava indo tudo bem, ele tinha que pressioná-la daquela forma?
— Sabe? As vezes eu acho que você ignora tudo o que eu falo — Resmungou ele, impaciente.
— Eu bem que gostaria de ignorar tudo o que você diz — Murmurou ela. — Mas já que estamos repetitivos hoje, pode desembuchar.
— Sabe que quando tudo aconteceu, eu estava assustada com o que sentia por você. Sempre foi intenso de mais, forte demais e eu não sabia como lidar — Rememorou impaciente, da mesma forma que ela estava.
— Christopher, eu não sei porque estamos tendo essa conversa pela quinquagésima vez, mas se você estava assustado com o que sentia, como acha que eu me sentia? — Retrucou. — Eu estava sozinha, com um bebê, completamente assustada e com o coração partido e, ironicamente, a única pessoa que podia me ajudar era a mesma que tinha me quebrado tanto. — Desabafou. — Então, Evans, se eu ainda não me joguei em seus braços, louca de amor, é porque eu ainda tenho medo que algo aconteça e você queria outra.
Ela saiu da sala sem olhar para trás, deixando Evans com seus pensamentos mais uma vez.
11 de abril de 1815
Inglaterra, Windsor
Christopher
O Duque mal tinha dormido aquela noite, as palavras de Scarlett passando pelo seus pensamos a cada cinco segundos. Imaginando tudo o que ela tinha falado, como ela tinha ficado.
Assim que os primeiros raios de sol começaram a surgir no céu, Christopher saiu da cama e se vestiu para cavalgar pelos arredores. Precisava espairecer e andar a cavalo poderia ajudar.
Ele sabia que tinha errado feio com Scarlett, sabia que ela estava magoada, chateada e tinha todo o direito disso. Mas será que isso nunca teria fim. Eles viveriam juntos, sem oficializar a reação, daquela forma se amando e se odiando ao mesmo tempo?
De certa forma eles estavam indo muito bem, porém, toda vez que ele tocava no assunto de nomear o que tinham acabava em uma briga. Ele deveria parar de perguntar e deixar com que o tempo dissesse. Mas levaria muito mais tempo?
Christopher estava tão absorto em seus pensamentos que não percebeu o desnível e o buraco a frente e o cavalo acabou tropeçando e o desequilibrando, por reflexo, Evans usou as mãos para se proteger da queda e acabou machucando o pulso e, de alguma forma que ele não iria saber como, o tornozelo.
— Ótimo. Era o que me faltava — Reclamou o duque se sentando na grama e olhando o cavalo que parecia retribuir o olhar.
Tudo doía e ele não sabia se conseguiria voltar cavalgando para a casa, provavelmente também tinha batido o quadril, já tinha se afastado muito da propriedade e agora era esperar a sorte de alguém aparecer.
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E a felicidade durou apenas um capítulo, eles voltaram a der o casal de sempre kkkkring.
E esse acidente do Chris? Seria o Karma?
Até o próximo capítulo 💕
Espero que tenham gostado 🤗
Votem/Comentem 🥰
Autor(a): lety_atwell
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