Fanfics Brasil - Flores, flores e mais flores O Duque e Eu 🔞 - Evansson - 2° Temporada

Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson - 2° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans, Evansson


Capítulo: Flores, flores e mais flores

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21 de julho de 1814
Mayfair, Londres
Residência Somerset
Hayley


Hayley acordou sentindo a cama vazia, como sempre nos últimos meses. Christopher frequentava bem menos o quarto da Duquesa, não que ela se importasse muito com aquilo, mas as vezes ela o queria por perto, precisava da companhia de alguém mais que os criados e a irmã. E, também, a distância dele dificultava, e muito, a concepção de um herdeiro, que era o que ela mais estava preocupada no momento. Se tivesse mais um mês com Lisa em seu ouvido falando sobre ter o tal filho e que Simon era o menininho de seus olhos, ela mataria a sogra.


— Pode entrar — Ouvindo batidas na porta, ela imaginou que fosse Mary para ajudá-la a se vestir.


— Bom dia, senhora — Mary sorriu entrando no quarto com um grande vaso de flores. Ela deixou o vaso no aparador que tinha próximo a janela.


— Bom dia, são para mim?! — Perguntou animada, se sentando na cama.


— São de Scarlett — Contou cortando a animação de Hayley.


— Não deveria estar no quarto dela? — Questionou observando o lindo arranjo de tulipas.


— Não tem mais espaço. A casa inteira está cheia de flores — Explicou — Acho que ela recebeu flores de Londres toda.


— É, ela está cobiçada — Comentou e voltou a se deitar.


De certa forma Hayley estava ansiosa para saber com quem Scarlett se casaria, já que meia Londres estava atrás dela e as opções eram muitas. Tinham vários homens que Hayley escolheria com certeza, mas provavelmente Scarlett não acataria ou consideraria as opiniões dela.
A ansiedade também se dava pelo fato de que, desde que a irmã sairá do luto, Christopher não parava de vigiar a loura e aquilo estava a incomodando. Sabia que Scarlett não faria nada com o marido, justamente por estar casado com ela, mas com os últimos comportamentos de Evans tinha dúvidas do que ele poderia fazer.
Durante os eventos da temporada ele sempre mantinha os olhos focados na loura, assim como um copo de whisky na mão, e fuzilando quem a convidava para dançar ou conversar. Algumas noites ela tinha a impressão de que o marido arrancaria a irmã do meio do salão de baile e a esconderia.
Já Scarlett, parecia não estar ligando para o comportamento do duque durante a temporada, apenas o ignorava e seguia com as atividades dos eventos. As vezes parecia que ela estava fazendo algum tipo de provocação, pois a cada baile que ela fazia indiferença com ele, Christopher ficava ainda mais atento ao que ela fazia.
Christopher não tinha entendido, ou admitido, os sentimentos que nutria, mesmo inconscientemente, por Scarlett. Hayley esperava que ele se desse conta de tudo isso depois que a irmã estivesse casada e fora das propriedades de Somerset.


— Vai tomar seu banho?! — Interrompendo os pensamentos de Hayley, Mary perguntou prestativa já a porta do cômodo para preparar o banho.


— Pode preparar — Autorizou vendo a criada sair em seguida. — Vous me manquez chérie, Tom (Tradução: Sinto tanto sua falta, querido Tom) — O francês já não estava tão bom como o de alguns anos atrás, mas o sentimento que a preenchia era o mesmo. Naqueles momentos em que ela se sentia sozinha, lembrar da viagem forçada a ajudava.


Levantando-se da cama e indo para o seu quarto de vestir, ela foi até uma de suas valises com suas joias e retirou um saquinho de veludo, tirando de dentro uma correntinha de ouro com um pingente com a letra T.


— Ah, Tom — Suspirou aspirando o cheiro dele, fraco, que ainda tinha no pequeno tecido, se lembrando de uma das tardes em um dos jardins da casa da família Armand, grandes amigos de Brolin. Tom era um dos cavalariços da casa e bem, apenas aconteceu.


— Senhora?! — Mary voltava ao quarto com dois lacaios para ajudar com a água e a banheira.


— Um minuto — Pediu voltando a guardar a corrente.


Os motivos que a levaram para França não tinham sido tão bons, mas as memórias eram, com certeza.


☆☆☆


— Meu Deus, abrimos uma floricultura e eu não fiquei sabendo?! — Já pronta, Hayley descia as escadas e se deparava com a grande quantidade de arranjos das mais diversas flores com todas as cores possíveis.


— Scarlett e seus pretendentes — Melanie disse animada e satisfeita admirando um dos vasos com copos de leite.


— Estou vendo — Concordou passando pelo corredor de flores até a sala de jantar onde — Por que ainda estão com os bilhetes? — Notando que muitas flores ainda estavam com os envelopes.


— Ainda não tive tempo de ler todos e não quero colocar as flores erradas no irs agradecimentos — Justificou a loura, enquanto ajudava o filho a comer. Ao contrário das outras mães da alta sociedade, Scarlett quase não deixava tarefas a babá de Simon, ela gostava de estar com o filho, brincar, dar banho, trocar... Enfim, Scarlett era uma das poucas pessoas que adoravam ser mãe.


— Realmente são muitos — Respondeu a morena sentando-se em seu lugar na mesa, percebendo que Christopher ainda não tinha descido para o café. — Rhys, o duque ainda não acordou? — Perguntou ao mordomo.


— Acordou, mas ainda está em seus aposentos. — Informou e ela assentiu estranhando o fato de ele não ter descido ainda, geralmente ele sempre era o primeiro a estar na mesa. — Se quiser, posso chama-lo. — Ofereceu.


— Não, obrigada. Vou esperar ele descer — Dispensando os serviços do mordomo naquele momento, Hayley começou a se servir.

— Poppy, você pode levá-lo para um passeio no Hyde Park depois do café? — Scarlett pediu a babá, enquanto ajudava o filho a se limpar.


— Claro, vou adorar passear com ele — Com um sorriso animado, Poppy pegou Simon no colo, o levando para seu quarto de vestir.


— Algo programado para hoje? — Scarlett perguntou à irmã que tinha o olhar vago enquanto mexia seu chá na xícara.


— Hun?! — Voltando a atenção para a loura a sua frente.


— Você vai fazer alguma coisa hoje? — Repetiu a pergunta.


— Provavelmente vá a modista — Deu de ombros, levando um biscoito amanteigado a boca. — Por que?


— Posso usar seu escritório para responder aos bilhetes? — Pediu e Hayley assentiu autorizando.


O café continuou com conversas banais sobre o baile daquela noite, a temporada social estava chegando ao fim e todos estavam ansiosos para ver o que aconteceria depois, geralmente após o fim da temporada a alta sociedade continuava algum tempo na cidade para realizar todos os trametes de casamento, o cortejo seguia por dois meses antes de da cerimônia.
Scarlett estava um tanto quanto ansiosa para o final da temporada, a lista de pretendentes tinha ficado um tanto quanto menor desde que a temporada tinha começado. Apesar de ter vários candidatos a sua disposição, os critérios que ela tinha para escolher seu próximo marido a ajudaram a diminuir, e muito, a lista.


— Se precisarem de mim, estarei no escritório — Anunciou Scarlett, terminando seu café. Teria bastante trabalho em ver quem e o que tinha mandado e escrever os bilhetes para serem enviados ainda no início da tarde, talvez recebesse alguma visita naquela tarde mesmo.


As primeiras flores, Scarlett achou até fofos os bilhetes que as acompanhavam, mas os pretendentes não estavam nem na lista dos dez melhores para o matrimonio. Apesar de terem título, os boatos sobre os homens não eram os melhores. Respondendo educada e cordialmente, a loura deixou os bilhetes em uma bandejinha ao seu lado.


— Anne, pode me trazer mais algumas flores — Sem desviar os olhos do papel que assinava, Scarlett ouviu o barulho da porta e não se deu ao trabalho de verificar quem era, Anne a estava a ajudando com as flores e as respostas, por isso nem se preocupou.


— Vou avisar para que ela traga as flores — A voz masculina fez Scarlett estremecer, não esperava vê-lo por estar no escritório de Hayley e ele nunca ia lá. — Me disseram que você estaria aqui — Comentou, entrando no cômodo fechando a porta atrás de si.


— Algum problema? — Deixando a pena de lado, Scarlett se recostou na cadeira de coro e o encarou séria.


— Não, nenhum. — Negou, deixando o corpo se apoiar na porta e a olhando nos olhos profundamente. — Só vim ver como anda suas escolhas para essa temporada — Disse casualmente, tentando não demonstrar muito interesse.


— Considerando a situação e as opções, estão indo muito bem — Soltou de forma bem feliz. — Só espero que você e sua sutileza, vossa graça, não acabe com isso — Apesar do tom fofo, ela tinha um olhar ameaçador.


— Eu?! — Achando graça na entonação dela, Christopher se sentou na cadeira a frente dela de forma preguiçosa.


— É, seu olhar ameaçador está cada dia mais sútil — Explicou irônica — Dessa forma vão achar que temos algo.


— E não temos?! — Arqueando uma sobrancelha, ele pegou um dos bilhetes que ainda não estavam fechados e o lei fechando a cara em seguida. Scarlett sorriu com aquilo, sabia o que estava escrito em cada bilhete.


— Temos uma relação porque você é meu cunhado e nada além disso, Evans.


Christopher tinha a leve impressão de que aquela frase era a preferida de Scarlett, toda vez que se viam e começavam uma conversa, sempre acabavam naquela frase. As vezes ele até achava divertido, mas, em momentos como aquele, ele se incomodava um pouco.
Eles tinham um filho e aquilo significava mais do que qualquer coisa.


— Só isso, vossa graça?! — voltou a perguntar. Antes que Evans pudesse responder a porta se abriu.


— Scarlett, olha o que chegaram. São do Conde de Clafin — Distraída com o lindo arranjo de peônias rosas e amarelas, Anne não percebeu que Christopher estava no ambiente — Ah, eu não sabia que estavam conversando — Se desculpando, ela se deteve no meio do caminho entre a porta e a mesa.


— Tudo bem, Anne, pode entrar. — Autorizou. — Me dê, são lindas — Um belo sorriso iluminou o rosto da loura quando Anne se aproximou dando-lhe o vaso. — Acho que ainda não recebi nenhuma peônia, são realmente lindas — Cheirando as flores, ela as deixou ao seu lado retirando o cartão que as acompanhava — “Estas flores empalidecem se comparadas ao verde dos seus olhos” — Lendo em voz alta, ela abaixou o cartão e encarou Anne que a olhava de uma forma romântica, ignorando o olhar fuzilante de Christopher. — O que acha que devo responder — Pedindo auxilio da criada, em grande parte para provocar o duque.
Apesar de ela manter-se indiferente a Christopher, ele não estava nada indiferente a ela, e naquele momento estava bem evidente que ele estava mais que incomodado.


— Fale algo sobre os olhos dele também, são bem bonitos — Opinou sorrindo com uma discreta malicia, o que o fez pensar se deveria demiti-la por isso, porém ele não teve muito tempo para pensar sobre. — Qual a cor dos olhos dele?


— Os mesmo que os meus — Disse analítica, se lembrando dos olhos dele.
Samuel Clafin, ou Conde de Clafin, fora o último candidato a assinar seu cartão de baile, no baile dos Hopkins e eles tinham tido uma ótima noite juntos, ele fora divertido, respeitoso, manteve toda a sua atenção nela a fazendo se sentir especial e ela gostou bastante dele.


— Então, escreva logo — Incentivou Anne. — Vou ver se Simon já voltou — Avisou saindo do escritório e deixando os dois a sós mais uma vez.


— O que aconteceu com Michel? — Indagou ele se recordando de que no início de tudo eles estavam bem próximos.


— Somos apenas amigos, confesso que lamento isso, mas ele e lady Tessa combinam muito mais — Contou em tom de lamento.
Durante os eventos da temporada, Michel e Scarlett se tornaram mais amigos do que pretendentes, ela passou a ajudá-lo com as escolhas para esposa e ele a ela. Lady Tessa Thompson, filha de um importante Lorde, tinha um humor peculiar, em comparação a de outras garotas da temporada que combinava com o de Michel. Os dois formavam um belo casal e Scarlett não pode deixar de notar isso assim que eles tiveram seu primeiro encontro na mesa de bebidas no baile dos Watts.


— Amigos? — Questionou Christopher desconfiado, já que em todos os eventos em que eles participavam, ficavam um bom tempo juntos.


— É, amigos. — Confirmou mais uma vez. — Algo mais, Christopher? Eu realmente estou ocupada com esses cartões.


— Acho que é isso. Vou indo, então — Se levantando de sua cadeira, ele se projetou para sair do cômodo se detendo a porta, a analisando por alguns segundos antes de sair.


Quando ele finalmente saiu, Scarlett sentiu-se um pouco vazia. A presença dele enchia o ambiente e a distraia um pouco e a divertia, sem contar que ela adorava provocá-lo daquela forma. Mas era só, nada mais podia acontecer além daquilo.



Do outro lado de Mayfair
Residência Kilmarting
Elizabeth e Sebastian


— O que está fazendo, senhora Condessa? — Entrando na sala de pintura em que Elizabeth, Sebastian se posicionou atrás dela observando o que ela pintava.


— Uma cesta de frutas — Mantendo toda a sua concentração no que fazia, ela não se distraiu pelo marido ter entrado no ambiente


— Está bonito — elogiou. — Estava pensando em darmos um passeio pelo Hyde park, o que acha? — Convidou. — O dia tá lindo, o clima está ótimo... o que acha?


— Seria bom — Concordou. — Depois podemos passar na modista. — Sugeriu, mas Sebastian já sabia que não teria escolhas além de ir a modistas ver alguns vestidos.


— Daqui a uma hora?


— Uhum — Concordou sem se distrair. O conde sorriu com a concentração dela, se aproximando mais dela, ele deu um beijo estalado na bochecha dela — Sebastian! — Reclamou rindo do beijo surpresa. — Vá se aprontar.


— Não sou eu quem costuma demorar — Lembrou, saindo da sala e a deixando sozinha mais uma vez.


Residência Somerset
Scarlett


Depois de responder e enviar grande parte dos bilhetes que acompanhavam as flores, Scarlett fez uma pausa, a mão já diria de tanto escrever. Estranhamente a casa estava muito quieta, todos deveriam ter saído, os únicos barulhos vinham da cozinha com os preparativos para o almoço.
Seguindo para a sala de estar, ela percebeu que ainda teriam muitos cartões a serem respondidos, ainda tô muitas flores e, pelo que ela calculava, ainda chegariam mais.
Ela ouviu uma pequena movimentação dos criados no corredor e vozes a porta, sendo curiosa, ela se levantou e foi ver quem era antes mesmo de irem anunciar.


— Achei que só fosse aparecer depois da temporada — Brincou a loura, se aproximando da entrada. — O que veio fazer aqui, Remy?!


— Que bom te ver também irmãzinha, estava morrendo de saudades — Dramatizou Jeremy, adentrando a residência. — Terminei alguns trabalhos e resolvi vir — Justificou. — Mas me diz, vocês abriram uma floricultura? — Como era impossível não reparar na imensa quantidade de flores assim como o perfume que elas exalavam.


— Final de temporada, pretendentes a vista — Explicou e ele assentiu.


— Quais suas escolhas?


— Vamos para a sala de estar?! É melhor do que aqui para conversar — Convidou já se encaminhando para o cômodo. Jeremy a seguiu até a sala e se acomodou em uma das poltronas.


— Meu Deus, você realmente ganhou muitas propostas. Londres inteira te mandou flores?!


— Talvez...


— E quem será o escolhido?! — Voltou a perguntar.


— Estou decidindo ainda, mas o Conde de Clafin é um grande candidato.


— E quando vou conhecê-lo?!


— Se for no baile dos Taylor’s hoje a noite. Ele deve ir. — Deduziu e Jeremy assentiu.


Na casa vizinha
Christopher e Robert


— Por que tantas flores na sua casa?! — Robert questionou olhando pela janela de seu escritório que ficava na parte da frente do imóvel, permitindo que ele visualizasse tudo dali. Assim, ele via mais um entregador deixar um grande e pomposo arranjo de flores.


— Se esqueceu de que Scarlett está participando da temporada?! — Respondeu de mal-humor. — Acordei essa manhã e tinham flores saindo pela chaminé!


— Não é possível que ela tenha recebido tantas flores — Desacreditando do exagero do outro, ele se afastou da janela e se apoiou na grande mesa de mogno do escritório.


— Acredite, ela recebeu. — Afirmou a contra gosto.


Robert não disse nada, apenas deu um grande suspiro dramático, e passou a analisar as unhas de forma despreocupada e teatral.


— O que foi?! — Evans perguntou mesmo sabendo o que provavelmente viria.


— Nada. Só me acostumando com esse seu mal-humor — Respondeu de forma casual. Christopher não se deu ao trabalho de responder, eles ficariam naquele looping por muito tempo.



— Morgan?! — Se dando conta de que não ouvia a pequena gritando e correndo pela casa.


— Saiu com a babá — Deu de ombros. — Acabamos com as baboseiras. O que você veio fazer aqui tão cedo, além de fugir de Scarlett e sua floricultura de pretendentes?!


— Acho que você faz uma ideia.


☆☆☆



Elizabeth e Sebastian


O passeio por Hyde Park estava agradável, o parque estava cheio já que todos tiveram a mesma ideia naquele dia, e Sebastian já imaginava como estaria a modista que tanto Elizabeth insistia em ir.


— E se formos a confeitaria?! — Argumentou ele tentando convencer.


— E se fomos na modista?! — Retrucou sorrindo.


— Vamos ficar lá até a hora do baile — Resmungou contrariado.


— Que tal irmos agora e, talvez, consigamos sair mais rápido?! — Sugeriu animada.


— Digamos que eu não tenha muita escolha, então vamos — Concordando, ele desviou o caminho que faziam para a rua principal onde tinham os comércios, seguindo para o ateliê da madame Brunette, que era uma das melhores de Londres.


Os dois conversavam distraidamente enquanto se aproximavam do estabelecimento. Chegando a grande porta de vidro do comércio, Sebastian ouviu uma voz que parecia muito familiar, olhando na direção da voz, que se afastava a cada minuto, ele viu uma mulher com um vestido azul e cabelos escuros ao longe. Olhando por alguns segundos ele tentou se recordar de onde a reconhecia.



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Autor(a): lety_atwell

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