Fanfics Brasil - Sim, eu aceito! O Duque e Eu 🔞 - Evansson - 2° Temporada

Fanfic: O Duque e Eu 🔞 - Evansson - 2° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Hayley Atwell e Chris Evans, Evansson


Capítulo: Sim, eu aceito!

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16 de Julho de 1814
Londres, Mayfair
Scarlett



A luz do sol entrava pela pequena fresta da cortina, avisando que o dia já havia começado e Scarlett já deveria se levantar. Mesmo que não estivesse com a menor vontade de sair da cama. De qualquer forma, poderia dormir mais alguns minutinhos, ninguém esperava que ela se levantasse tão cedo e ela não tinha nada muito importante para fazer antes do meio da tarde.
Com um grande suspiro e se virando para o lado oposto da janela, para o centro da cama, ela fechou os olhos e deixou seu corpo relaxar. A loura estava quase pegando no sono quando o barulho estrondoso da porta se abrindo a fez se levantar para ver o que acontecia. Mas, antes que ela pudesse reclamar de quem quer que fosse o invasor, dois bracinhos gorduchos rodearam seu pescoço.


— Mamain! — Simon disse em um tom assustado.


— Bom dia, mocinho, o que houve? — Questionou preocupada.


— A Poppy disse que vai me jogar no poço! — Contou, tentando se esconder debaixo das cobertas. Scarlett soltou um riso abafado ao ouvir o que apavorava o filho.


— E por que a Poppy disse que vai te jogar no poço, meu bebê? — Alisando a grande bola que Simon fazia na cama, Scarlett tentava entender o que o filho poderia ter feito para esgotar a paciência da babá, que era bem grande.


— Nada! — Soltou indignado e Scarlett riu e olhou em direção a porta onde Poppy estava com uma cara nada feliz.


— Nada, senhorzinho? — Questionou a moça, entrando no quarto.


— Vem cá, senhor Simon — Em um tom sério, Scarlett tirou o filho de debaixo das cobertas e o sentou em seu colo. — O que andou aprontando?! — Apesar de tentar manter o olhar severo, ela estava quase esmagando o filho de tão fofo que estava, aqueles olhinhos esverdeados brilhantes e as mãozinhas na boca de apreensão.


— Queblei a clistaleila da vovó Lisa — Contou com voz de choro.


— Ele quebrou mesmo? — Se virando para Poppy, Scarlett torcia para que o filho não tivesse feito aquela travessura. Sabia que Lisa não ligaria, mas Scarlett ligaria. Ficaria muito, mais muito envergonhada.


— Não. — Negou com um leve sorriso, acalmando o coração de Scarlett —Mas, já disse um milhão de vezes para ele não correr pela casa, principalmente na sala das louças, ainda mais quando estão limpando. — Advertiu se aproximando. — Se se machucar eu vou ficar muito triste, sabia? — Se sentando na cama. — Não iria me perdoar e a mamãe ficaria muito chateada com a Poppy.


— Depulpa — Pediu, tentando se esconder no abraço da mãe.


— Não fará mais isso? —Questionou Scarlett. O pequeno negou com veemência e Poppy e Scarlett se olharam de forma cumplices.


— Pronta para o dia de hoje? — Poppy perguntou com um grande sorriso.


— Estou. Sam é um ótimo homem e tenho certeza de que não vou ter problemas com ele — Respondeu Scarlett.


— Humm, não foi o que eu esperava de resposta, mas tá bem — A babá se levantou da cama, dando uma olhada em volta. — Aquele é seu vestido? — Apontando para um cabide pendurado no biombo de madeira, ela se aproximou do tecido tom de marfim, com perolas e cristais espalhados pelo vestido, o decorando lindamente.


— Uhum. — Confirmou despreocupada, enquanto alisava os cabelinhos de Simon que ainda estava agarrada a ela. — O que achou?


— É lindo. E em você vai ficar ainda mais lindo — Elogiou, o decote V do vestido.


— Acho que vou contratar essa modista para morar comigo, todos os vestidos que ela faz são perfeitos — Comentou Scarlett.


— Também acho — Concordou. — Quais os planos para o dia de hoje?


— Por enquanto, te dar folga até a hora do almoço e ficar aqui com meu bebê travesso — Esmagando o filho nos braços, Scarlett dispensou a babá por hora e passou ela toda com o filho.


No período da tarde, ela se dedicou a ficar ponta e relaxada para o jantar que aconteceria na casa dos Clafin para seu jantar de noivado.
Por um lado, ela estava feliz e satisfeita com o enlace matrimonial que tinha conseguido. Sam era um bom homem, decente, a tratava muito bem e gostava dela, assim como de Simon e era o suficiente.
Teriam filhos e os amaria da mesma forma que amava Simon. Os dois envelheceriam e chegariam ao fim daquela jornada juntos.
Seria uma boa vida.



***


— Está nervosa? — Anne perguntou do reflexo do espelho, enquanto finalizava os cachinhos que ficariam soltos do penteado.


— Não. Apenas ansiosa — Concluiu.


— Estou ansiosa para ajudar a Condessa com suas arrumações — Comentou animada


— Em alguns meses estaremos na casa Clafin e ajudando a condessa de Clafin — Falou na mesma animação.


Do lado de fora, uma pessoa passava pela porta e se enfurecia com os comentários e a animação na voz. Pisando duro e com um olhar enfurecido, a pessoa seguiu seu caminho para o terceiro andar.


Por volta das oito da noite, Scarlett dava um beijo de boa noite no filho e saiu junto com a família em direção a casa Clafin.



Jantar na casa dos Clafin


Chegar à casa de Samuel não foi a coisa mais difícil, afinal o conde morava em uma das casas mais luxuosas de Mayfair na rua principal. Os grandes muros de pedras guardavam uma enorme construção pintada de branca com alguns pequenos detalhes em cinza. A estrada da entrada até a porta para que as carruagens deixassem os convidados, era de grandes pedras cinzas, intermediadas por pedras coloridas que Scarlett achou bem bonitas. Entrando na casa, a antessala tinha um tom de rosa claro e um grande lustre cristal. Os moveis eram muito bem organizados de forma a deixar o ambiente claro e espaçoso.

— Boa noite — Samuel cumprimentou todos, assim que o mordomo anunciou a família, não que fosse necessário, mas a formalidade e a experiencia do mordomo não deixavam de fazê-lo.


— Boa noite — Todos retribuíram de forma simpática e cordial.


— Estamos muito felizes em recebê-los — Sue, a mãe de Samuel, deu um passo à frente do filho.


— Estamos igualmente felizes, Senhora Clafin — A mãe de Scarlett devolveu a formalidade.


— Podemos iniciar uma conversa na sala de visitas ou vamos conversas aqui mesmo — Mark, pai de Samuel, brincou se colocando ao lado da esposa. — Vamos conversar em um lugar mais apropriado. — Sugeriu em tom risonho.


— Por aqui, por favor — O mordomo pediu, seguindo na direção de um grande corredor. Todos os seguiram, deixando Scarlett e Samuel para trás.


— Eu deveria te dizer que estou um pouco nervoso? — Confessou Samuel, oferecendo seu braço para que Scarlett o enlaçasse.


— Acho que não. Deveria me passar confiança — Brincou — Mas também estou um pouco nervosa. — Contou.


— Isso deve ser um bom sinal. — Analisou ele — Seremos um ótimo casal.


— É, seremos — Concordou.


Os dois seguiram a passos lentos com uma conversa descontraída sobre a casa, que Samuel disse ter sido de seu trisavô e que, desde ele, todos os sucessores do título o condado tinham nascido naquela casa, incluindo, é obvio, ele. As pinturas e esculturas espalhadas pelas salas, corredores e quartos tinham cada uma sua própria história peculiar, que ele prometera contar a Scarlett assim que eles se cassassem.


Finalmente chegando à sala de estar, Scarlett sentiu olhos furiosos em sua direção, mas ignorou com maestria como aprendera a fazer. Samuel guiou Scarlett até uma das poltronas da sala e ele se sentou na poltrona ao seu lado.


— Então, senhorita Johansson, como está? — Sue perguntou a futura nora, já lançando um olhar analítico sobre ela. Scarlett se remexeu um pouco desconfortável, não tinha passado por aquele olhar julgador a sociedade quando se casou com Romain, afinal aquele casamento já tinha sido arranjado e os pais dele moravam em Paris. — Meus pêsames pelo seu marido


— Estou muito bem, obrigada — Respondeu com um sorriso neutro — Obrigada pelas condolências. Fazem dois anos, ainda sinto por sua partida — Tentando acertar na resposta, a loura torcia para que a futura sogra achasse a retorica adequada.


— Entendo. A falta de uma pessoa amada, como um marido, parece nunca ser superada — Considerou e Scarlett concordou. — Soube que vocês tiveram um filho — Acrescentou e o olhar de Scarlett, mesmo sem querer, se cruzou com o de Christopher, que, pela primeira vez, ela reparou estar com um olhar vago até triste talvez.


— É, temos. Simon. — Com um sorriso se abrindo um pouco mais um pouco. — Fará três anos no mês de março.


— Imagino que ele seja muito espoleta. Lembro-me de Samuel nessa idade e só faltava colocar a casa a baixo — Rememorou com uma leve risada, fazendo com que todos na sala a seguissem.


— Hoje quase matou a pobre babá do coração e a mim também. Sempre dizemos que ele não pode sair correndo pela casa, mas teimoso como é, nem dá ouvidos. Acabou que hoje era dia de limpar as cristaleiras e, provavelmente ele esbarrou em algum empregado que limpava a cristaria. — Contou.


— E então? — Perguntou Sue em um tom curioso, querendo mais detalhes daquela pequena travessura.


— Simon correu até mim apavorado porque Poppy, a babá, disse que iria jogá-lo no poço — Com o fim do relato, todos queriam se manter sérios, mas foi impossível, a sala se rompeu em um grande uníssono de gargalhadas.


— Pobre garoto — Mack comentou enxugando uma lágrima de riso de seu olho. — E qual foi o desfecho dessa terrível história?


— Ele entendeu que não deve correr pela casa, principalmente em dias de limpeza. — Relatou — Claro, depois de Poppy terminar de assustá-lo um pouco mais.


— Aprendeu a lição, então — Concluiu o futuro sogro e Scarlett assentiu.


— Sabe, Samuel fez algo parecido com seis anos — Relembrou Sue.


— De novo essa história, mamãe? — Protestou Samuel, mantendo um olhar divertido.


— Essa história já foi contada mais vezes, então? — Concluiu Melanie, dessa vez.


— Mamãe adora contar isso a todos que conhecem — Esclareceu Samuel;


— Agora fiquei curiosa, o que aconteceu? — Hayley pediu, entrando na conversa.


— Faça as honras, mais uma vez, mãe — Requisitou o conde.


— Simon também tinha essa mania de correr pela casa, em todos os cômodos, em todos os momentos, não importava o que estivesse acontecendo. — Começou a senhora de cabelos ruivos. — Em um belo dia ensolarado — Comentou irônica e Samuel revirou os olhos rindo.


— Ela quer dizer que não era um belo dia e que estava chovendo de forma torrencial como sempre acontece em Londres e seus arredores. — Interveio Samuel.


— Continuando... Ele não podia correr do lado de fora e ele achou uma ótima ideia correr pela casa, um dia depois de terem encerado o chão e de meias — Acrescentou a mulher.


— Era um plano suicida? — Scarlett resolveu perguntar e Samuel deu de ombros.


— Resumindo, ele escorregou e levou consigo ao chão um dos meus conjuntos de louça chinesa que ficava exposto no corredor do segundo andar e ganhou uma bela cicatriz no braço — Concluiu.


— E agora é a hora em que faço a minha incrível aparição e mostro a cicatriz — Se levantando de onde estava sentado, Samuel tirou o paletó e suspendeu a manga direita de sua camisa mostrando uma cicatriz média no antebraço.

— Espero que depois disso tenha aprendido a lição — Falou Hayley.


— Pior que não, ele ainda quebrou um vaso e uma prateleira de livros — Somou Mark


As duas famílias continuaram a dar relatos dos filhos quando menores e suas travessuras que deixavam todos os adultos de cabelos em pé. Depois que quase uma hora de conversas, a governanta da casa surgiu na sala anunciando que o jantar já estava servido e que todos deveriam seguir para a sala de jantar ao sul. Como as tradições de etiqueta londrina, todos se levantaram e os homens ofereceram seus braços as mulheres para seguirem em uma procissão até a sala de jantar.


Christopher observava atentamente cada movimento que Scarlett e Samuel faziam. A conversa particular descontraída dos dois com risadas e a forma com que ela tocava delicadamente o braço dele. A forma como ele a ajudava a arrumar a barra das saias do vestido e... enfim, em uma intimidade impressionante ou nem tanto, afinal, estavam ali para oficializar o noivado.


— Querido, tudo bem? — Hayley perguntou o tirando de seu transe.


— Sim, sim. Tudo — Confirmou, focando o seu olhar nela. — Vamos? — Enlaçando seu braço no dela, ele não esperou que Hayley respondesse, apenas continuou a andar fazendo a morena o acompanhá-lo.


— Está mais calado que o normal, Christopher — Comentou ela, esperando um diálogo.


— Só, problemas no parlamento — Dando qualquer desculpa, ele esperava que aquilo servisse para que a esposa ficasse quieta e se desse por satisfeita. Não queria conversar aquela noite, principalmente com Hayley. Tinha percebido algumas mudanças na mulher, como o fato de seu espartilho estar mais folgado na cintura e o decote parecia mais cheio ou mais apertado. Somando um mais um, ele estava contando dois ou no caso, três. Pareciam sinais de gravidez, uma vez que ele viu os mesmos comportamentos quando Scarlett estava grávida de Simon. Mas, ele torcia para que aquilo fosse apenas um desconforto pelo aperto na cintura e o desejo de atrair mais olhares para o busto.


— Logo voltaremos para Somerset — Consolou a Duquesa.


Seguindo pelos corredores daquela imponente mansão, todos chegaram à sala de jantar sul, que tinha uma decoração em azul marinho e dourado, os lustres reluziam no dourado da decoração, dando mais brilho a sala.


— Essa sala é linda! — Exclamou Scarlett hipnotizada com tudo a sua volta.


— Ela te um ótimo gosto — Elogiou Sue, se sentando em seu lugar a mesa.


— Mamãe gostou de você — Samuel comentou, puxando a cadeira para que Scarlett se sentasse.


— Também gostei dela. — A loura deu um sorriso amarelo e se sentou em seu lugar, sentindo um grande frio na barriga, não esperava ter aquele tipo de reação logo de cara, geralmente aquelas reações vindas dos sogros não era tão comum.


O jantar foi servido e a refeição foi feita com uma conversa leve e agradável, entre uma entrada de sopa de tartaruga e a sobremesa de torta de cereja, Scarlett não conteve a vontade de repetir a sobremesa e todos os acompanhamentos doces.


— Vejo que alguém gostou dos doces da senhora Marple — Observou Mark em um tom de aprovação.


— Eu amo doces, é meu ponto fraco — Scarlett justificou, limpando o canto da boca com o guardanapo de pano.


— Já sabe como dobrá-la, meu filho — Alertou o ex-conde, com um sorriso relaxado. Tinha gostado do comportamento de Scarlett durante a temporada, tirando o episódio com o vestido vermelho, e estava gostando de conhecer uma outra parte dela.


— Temo que não seja tão fácil assim, meus caros — Carsten, observou. — Quando quer Scarlett pode ser muito teimosa.


— Ultimamente não ando tão teimosa, papai — Ressaltou.


— O importante é que, doces são o ponto fraco — Frisou Samuel.


— Já que gostou da sobremesa, tenho certeza de que vai adorar os biscoitos de nata que Marple prepara. — Falou a senhora. — Acho que estaremos bem abastecidos deles na sala de chá, a sala ao lado, e pedirei que preparem um pote para você levá-los. — Sugeriu — Faço questão! — Acrescentou incisiva, vendo que a loura se preparava para negar.


Mais alguns minutos na sala de jantar e a governanta voltou dizendo que poderiam se acomodar na sala ao lado para o chá. Mais uma vez, uma pequena procissão se formou e seguiram para a sala ao lado, em tons de rosa e dourado, que Scarlett mais uma vez achou linda ganhando mais o coração da sogra.
Enquanto eles se acomodavam nos sofás em tons de rose, uma equipe de funcionários trazia carrinho de chá e um grande pote de vidro com biscoitos de nata. Ao olhar o vidro, os olhos de Scarlett brilharam e sua boca salivou de vontade.
Christopher observava Scarlett o jantar inteiro e estranhou quando ela viu o olhar vidrado dela para os biscoitos. Sabia que ela amava doces, se deixassem Scarlett comeria o pote de açúcar, mas sempre se controlava e não tinha aquela necessidade em que os olhos brilhavam. Quer dizer, a última vez que ele a virá com aquela vontade toda, tinha sido a mais ou menos três anos e...
Antes que ele pudesse concluir seu pensamento, Samuel se levantou tirando sua atenção. Ele viu o homem se ajoelhar em frente a Scarlett que tinha os olhos rasos d’água. Christopher não conseguiu se concentrar no que Samuel dizia, estava concentrado nas reações da loura que recebia as palavras emocionada. Quando Christopher voltou a ouvir, desejou nunca ter escutado aquelas palavras.


— Sim, eu aceito! — Scarlett respondeu, recebendo um anel de diamantes em seu dedo anelar.



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Autor(a): lety_atwell

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