Fanfic: 💓 O ANJO - em minha Vida 💓 terminada | Tema: ponny
Alfonso
Aquela mulher de um forma estava me deixando mais animado com animo e vontade de reviver coisas que eu já tinha esquecido estranha sensação que ela me traz e como se ela tivesse chegado pra me trazer vida,coisas que somente o famoso Deus poderia explicar mais que eu não acreditava mais nesta altura da minha vida.
Poncho: Não sei exatamente, mas sei que você deve ser muito feliz, porque ta sempre sorrindo.
Any: E porque você não sabe da minha vida.
Poncho: Então me conta...
Any: Minha Vida sempre foi muito complicada, eu nunca tive um pai e muito menos uma mãe, eles me abandonaram...[falando naturalmente]...Vivi com uma tia minha, mas agora ela tem sua filha e não pode me levar pra onde vai.
Poncho: Então você mora sozinha?
Any: Não, moro com a minha amiga Dulce, aquela Ruiva que viu...
Poncho: Ah, sim...Eu vivo sozinho, perdi minha mãe a pouco tempo, mas ainda não me acostumei com essa idéia...
Any: Minha mãe morreu de tumor no cérebro...Sofri muito, mas isso me fez ver que a vida vale a pena ser vivida...Eu quero conhecer o mundo, curti essa natureza perfeita, e poder alegrar a vida daqueles que já não sabem mais sorrir. Ela respirou fundo. — Ajuda quem precisar ser ajudado e quer.
Meus pensamentos estava embaralhados e eu me perdi em sua voz doce e só me veio a cabeça como eu era um egoísta e nossa como pode existir uma pessoa assim, que perde sua família, e ainda sabe sorrir, tem vontade de viver...Se ela soubesse o quanto ela me faz bem...E uma pessoa perfeita por fora e por dentro...Ela me fascina...Nossa e to ficando maluco só pode né...Porque não paro de pensar nela e eu olhava ela falava sorrindo esta mulher não existe.
Poncho: Quer mais vinho?
Any: Não obrigado, e também acho que não deveria beber mais...
Poncho: Eu to bem...
Any: Então tá...Eu vou ao banheiro.
Ela saiu em direção ao banheiro, e eu virei dois copos de Whisky...Nossa eu já tinha bebido muito e ainda fui misturar, já tava vendo tudo rodando...Acabei me sentando no gramado...
Quando ela voltou, ficou desesperada, me pegou pelo braço, arrancou as chaves da minha mãe e me levou até o carro...Me deu o maior sermão, enquanto ela brigava comigo eu observava as curvas dela, estava linda naquele vestido preto com uma faixa rosa na cintura...
Any: Eu disse pra você não beber...
Poncho: Eu to bem...
Any: Vou ter que dirigir. Ela tentava me ajuda a levantar e mal respirou.— E você vai pra minha casa,bem não tenho outra escolha...
Depois que ela me tirou do carro, e me colocou em uma cama eu não vi mais nada...No outro dia acordei com uma tremenda dor de cabeça, me levantei assustado por não saber aonde estava e a vi na cozinha sentada, tomando café,falava sozinha e a casa tão pequena e estranha.
Any: Bom Dia...
Poncho: O que faz eu faço aqui?
Any: Bebeu demais na festa ontem, e depois não agüentou parar em pé. ela me deu uma xícara de café e falava. — Trouxe você pra cá e acabou dormindo na cama...
Poncho: Nossa, desculpa devo ter dado muito trabalho.
Any: Que isso, senta ai toma o café e depois vai ficar melhor.
Poncho: Obrigada por tudo,estou sem graça eu ando perdendo a cabeça.
Any: Não tem que agradecer. Ela sorriu e me olhou nos olhos. — Faria de novo se preciso..
Ela falou com tanta vontade que cheguei a me arrepiar, a vontade que tinha era de beijar aqueles lábios , ai com eu queria...Mas me controlei, apenas tomei aquele café bem forte, que ela tinha feito pra curar minha ressaca...Após terminar o café, ela me convidou pra passar o dia com ela, não tive como recusar eu precisar saber mais desta mulher que me da paz.
Poncho: Obrigada por tudo, você tem me ajudado muito...
Any: Já disse não tem que agradecer...
Poncho: Você é muito linda sabia [segurando o queixo dela]
Any: Obrigada... [sorrindo timidamente]
Poncho: Você é tão...[se aproximando]
Estávamos tão perto que não resisti, encostei meus lábios no dela, e juntos fechamos nossos olhos e nos beijamos...Foi um beijo tão puro,tão angelical que me sentir flutuar sair do chão na hora e me sentir outra pessoa, nunca tinha beijado alguém assim...Foi algo maravilhosos, mas como dizem tudo que é bom dura pouco...Na hora que o beijo tava ficando ainda melhor Dulce desceu.
Dul: Any, e desculpa...
Any: Que isso Dul, vai sair?
Dul: Vou sim, estou indo pra casa de Christopher e vou dormi lá...
Any: Sim, se cuida amiga...
Dul: Você também, te amo...
Any: Eu também te amo...
Poncho: Desculpa, não pude me controlar...
Any: Está tudo bem...Agora vamos?
Poncho: Aonde vamos?
Any: Primeiro podemos passar na sua casa, pra você trocar de roupa. Ela descia tao manso as escadas e me olhou. — o que acha?
Poncho: Sim e depois?
Any: Vou te levar a um lugar que amo.
Fomos até minha casa, me arrumei enquanto ela ficou vendo uma revista que tinha em cima do meu sofá...Estava um sábado perfeito, ela me levou até um enorme jardim, parecia até aqueles jardins de conto de fadas sabe...Me encantei...Sentamos no chão, e ficamos olhando para o céu, que estava lindo, o sol brilhava e o pouco vento batia em seus cabelos claros e o brilho de seus olhos me deixou mais calmo como um anjo,não sei se foi Deus que me mandou esta mulher mais estava dando certo.
Any: Gostou?
Poncho: Sim, parece um conto de fadas...
Any: Eu também pensei isso a primeira vez que vi, mas é tão real como nossas vidas.
Poncho: Você tem sido muito especial pra mim sabia?
Any: Fico feliz por isso. Ela suspirou e passou as mãos no meu rosto. — E algo que nãos ei explicar eu preciso estar ao seu lado só não sei porque. Ela sorriu leve. — Queria entender o porque você fica assim sempre tão triste, poxa nos conhecemos a um bom tempo e nunca te vi sorrindo.
Poncho: Eu te disse que não tinha motivos, você que não acreditou.
Any: garanto que eu tenho muito mais do que você, e não fico assim...
Poncho: Eu é quem duvido...
Any: Desde que nasci fui abandonada pelos meus pais, eles me rejeitaram, minha tia foi quem cuidou de mim, mas ela se casou com um homem que não gostava de mim, tiveram uma filha tive que seguir sozinha, eu tinha apenas treze anos, quando fui parar naquele bar que você me viu, entrei pra pedir um copo de água e quem me viu lá foi Dulce, ela então me ajudou, me levou para morar com ela, no inicio não conseguia arrumar um trabalho, depois consegui um emprego de ajudante no restaurante, e ali fui me virando, depois descobri que meu pai antes de morrer me deixou uma divida, eu tinha que trabalhar para o bar onde me conheceu, pois ele tinha feito contas lá e não pagou e me ofereceu como pagamento, e claro aceitaram, no inicio eles me usaram para limpar o local, fui crescendo e servi pra ajudar a cozinhar, um tempo depois me colocaram para dançar pros clientes, e agora sou a garçonete como a Dulce, e como lá não me pagam trabalho de baba para suprir minhas despesas... Não tenho tempo pra mim durante a semana, mas sei que vou conseguir superar tudo isso, e serei feliz...
Poncho: Caramba, não sei nem o que falar...
Any: Eu te disse, mas você não acreditou...
Poncho: Cada vez te admiro mais e mais, como consegue falar tudo isso naturalmente, sem derrubar nenhuma lagrima?
Any: Um dia eu chorei muito, mas as lágrimas secaram, de tanto cair, foi em tão que percebi que não tenho porque chorar, pois a maior da felicidade e eu estar aqui viva, podendo desfrutar desse mundo e da vida que DEUS me deu, mesmo ela não sendo como queria, eu faço dela a melhor porque sei que vou conseguir. Ela amarrou os cabelos e me deu uma pequena bala.— Eu acredito em mim.
Poncho: Eu também acredito em você...[abraçando ela]
Any: Viu só, como você deve sorrir?
Poncho: E, verdade. Eu sorri mesmo depois de tanto tempo. — Você e um anjo. Ela me bateu no ombro. — Mas como seu pai descobriu aonde estava?
Any: Através do meu antigo emprego.
Poncho: Que coisa...
Any: E! sim, mas vamos comer? Estou ficando com fome!
Poncho: Claro.
Seguimos para o restaurante e comemo juntos...Depois ficamos conversando por mais um bom tempo ela falava sem para e sua voz me acalmava e confesso já não conseguia ficar longe dela era como um imã que me puxava ela tinha uma áurea boa e me trazia a paz que eu precisava,passei um ano da minha vida bebendo e sofrendo.
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Autor(a): mamychris
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