Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY
Eu sei que ele reprova meu comportamento, principalmente em relação às prostitutas, mas, como também é tão enrolado quanto eu, não pode me julgar ou falar nada sobre o assunto. Eu tenho minhas defesas, e umas delas é não deixar ninguém se aproximar de mim o suficiente para ver o que tento esconder de todos.
É, sou uma espécie de Dorian Gray moderno. As pessoas me veem alto, malhado, bem-vestido e rico e pensam que sou lindo, mas não conhecem minha verdadeira face, a que escondo debaixo de todo o verniz brilhante. Como na obra de Oscar Wild, os demônios do meu verdadeiro eu me perseguem da mesma forma que a feiura do quadro persegue Dorian.
Terminamos de jantar sem entrar em assuntos desconfortáveis, basicamente comentando sobre o balanço anual da Uckermann's e o roteiro da viagem que ele iria começar em poucos dias.
Na véspera de Ano Novo, mandei mensagem desejando boa viagem, e ele aproveitou para reforçar o pedido para que eu agilizasse a questão dos aluguéis dos imóveis no entorno do pub da Vila Madalena.
Mais tarde, ainda nesse mesmo dia, me arrumei para o chatíssimo baile dos Villazzas. Contratei uma acompanhante e solicitei que estivesse vestida de branco, com um vestido sexy e moderno. Não esperava que viesse uma mulher tão perfeita como a que me mandaram e, por isso, me atrasei para o baile, pois parei em um motel qualquer para transar um pouco antes de enfrentar a noite maçante.
Baile de caridade! Que coisa mais sem graça!
Tive que render homenagens a Kyra pela decoração fabulosa que havia feito, bem como para o chef francês que assinou o menu da noite. Estava tudo perfeito, mesmo que comer à mesa com Theodoro e sua deslumbrante companhia fosse um tanto indigesto.
Ali estava uma coisa que me chamou atenção. Eu conhecia aquela mulher com ele, já a tinha visto havia poucos dias em companhia de Viviane, a “amiga” de Theodoro, em uma situação um tanto comprometedora. Acho que ela não me viu por lá, mesmo porque era difícil ver qualquer coisa com a língua de Viviane enfiada na sua garganta, por isso não me reconheceu.
Ela parecia querer agradar meu irmão de qualquer jeito, tocando-o, fazendo carícias em seus cabelos. No entanto, ele a repelia. A reação de Theodoro me deixou muito intrigado. Mesmo que a loira fosse um caso de Viviane, creio que ele não se importaria com isso, pelo contrário.
Minha intuição não estava errada, e bastou Maria Eduarda Hill aparecer no palco do baile para eu perceber a diferença em sua expressão de quando está interessado em alguém. Fiquei tentando me lembrar de onde já tinha ouvido falar dela, até que de repente arregalei os olhos e recordei:
— A dona do boteco! — Comecei a rir sem poder me conter, e Belinda – ou qualquer que fosse o nome verdadeiro da minha acompanhante – ficou me olhando como se eu fosse maluco. — Ora, ora...
Olhei para a expressão deslumbrada de Theodoro, olhos fixos na mulher como se estivesse comendo-a de verdade.
Muito interessante!
Fiquei mais algum tempo no evento, conversando com alguns conhecidos, encontrei Margareth Dubois, uma advogada carne de pescoço que já tive o prazer de enfrentar em uma audiência – prazer porque, além de linda, é uma mulher inteligentíssima –, e ela me provocou sobre o potro que eu tentei comprar no leilão.
— Onde você iria colocar um cavalo? — questionou rindo, pois sabia que eu morava no prédio de home office na Paulista.
— Para que eu iria querer a porra de um cavalo?! — Ri. — Entrei só para dificultar um pouco as coisas para você, já que, na última audiência, dificultou para mim.
— Você é um babaca, doutor Christopher! — ela xingou, mas ainda assim vi seu olhar divertido e interessado.
— Nunca disse que não era! — Pisquei para ela.
Margareth se aproximou de mim e disse em meus ouvidos:
— Que tal comemorarmos esse novo ano de forma mais privada?
Sim, meu membro ficou duro na hora, sua voz gostosa em meus ouvidos, a promessa de um sexo delicioso. Ela é mais velha que eu, segura do que quer, bem-sucedida, admirável. Tenho absoluta certeza de que comemoraríamos muito bem.
— Eu já tenho companhia! — Apontei para Belinda, que estava bebendo com uns homens no bar.
A advogada levantou uma sobrancelha.
— Sério? Uma acompanhante?
Dei de ombros.
— Gosto delas, são sinceras. — Bebi meu bourbon antes de continuar: — Vou passar o resto da noite transando, depois ela vai pegar o pagamento, virar as costas, e nunca mais vou vê-la de novo.
— Uau! Isso é bem cínico de sua parte. — Ela riu. — Já tinha ouvido falar que Christopher von Uckermann curtia putas, mas nunca entendi bem o motivo, afinal, você conseguiria uma mulher sem ter que pagar para ela gemer seu nome.
Fiquei sério. Minha expressão demonstrava todo o desprezo por essa conversa, acho até que fiz um biquinho debochado.
— Nada é de graça, doutora. Há sempre algum interesse por trás das ações dos seres humanos. — Coloquei o copo em uma das mesas altas colocadas próximas ao bar. — Não se iluda!
Ela deu de ombros sem rir, sem brincar e simplesmente afastou-se de mim.
Já estava pronto para deixar o local da festa, quando vi Theodoro adentrar ao salão como se estivesse sendo perseguido pelo diabo. Ele procurou alguém por algum tempo, depois foi até o Frank Villazza. Fiquei observando os dois conversarem, o irmão e o cunhado de Frank se afastarem, e então os dois saírem juntos por uma porta lateral.
Um garçom passou por mim e, antes de pegar mais bebida, questionei onde a porta iria dar.
— Cozinha, senhor — respondeu antes de sair.
Abri um sorriso, sabendo o que os dois tinham ido fazer nos bastidores do baile. Peguei meu celular e enviei uma mensagem.
“Seja lá o que você estiver planejando, não vai dar certo. Pergunte à sua namoradinha. Acho que é hora de conversarmos.”
Voltei a colocar o telefone no bolso sem ao menos esperar uma resposta. Me senti extremamente excitado pela possibilidade de a cena que presenciei ser mais uma pedra para atirar em Theodoro quando o crucificassem.
De repente, uma comoção chama minha atenção no salão dos advogados, e eu paro de me lembrar dos acontecimentos do final do ano, intrigado sobre o motivo pelo qual todos ficaram agitados de repente.
Saio da sala e me encontro com Murilo, o advogado em quem eu mais confio aqui dentro.
— O que houve?
Ele dá de ombros.
— Dulce está de volta.
Puta que pariu, mais essa!
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Autor(a): marirbdforever ღ
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 206
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isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36
Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!
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anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56
Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3
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binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12
Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..
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nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12
Holaaaa cuando vuelves????
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binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04
Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!
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nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03
Volta
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15
eu quero mais
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06
quero mais
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58
voltaaaaaa
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44
nao esquece daqui