Fanfics Brasil - Cap. 19 Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada)

Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY


Capítulo: Cap. 19

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 Não conseguia me mover na cadeira, olhando-a embasbacada. Malu Ruschel fez minha vida um tormento durante um ano inteiro e estava dizendo que eu era como ela? Eu trabalhei horas a mais todos os dias, aprendi o trabalho de todo mundo do setor, porque ela me infernizava com perguntas, voltei para o curso de inglês – parado havia anos –, porque ela me colocava para falar com seus contatos fora do país. Eu xinguei aquela mulher, chamei-a de mal-amada e por ai vai, principalmente quando me mandava e-mail de madrugada e aos finais de semana com providências a serem tomadas.


— Vilma, minha assistente, vai sair da empresa no final do ano... — ela voltou a falar, e eu parei de respirar em expectativa. — Solicitei ao CEO que você continue comigo e seja efetivada após a conclusão de seu curso, e ele aceitou.  


 Ninguém nunca vai poder ter ideia do que senti naquele momento! Eu morava em uma república que iria acabar após a formatura. Tinha conseguido vaga com duas outras colegas que já estavam empregadas, e elas me tinham dado um prazo de dois meses para ficar no apartamento sem pagar nada, até que eu conseguisse uma colocação no mercado. Já estava pensando em voltar a trabalhar em loja, coisa que tinha feito por anos, para manter o aluguel e bancar um curso ou, se conseguisse bolsa, uma pós-graduação.


 Então, do nada, a bruxa Malu Ruschel se transformou em minha fada madrinha.


— Obrigada, Malu, eu prometo que não vou decepcioná-la e...


— Não! Você não promete nada para mim. Não entendeu o que eu falei com você antes? Não estou te fazendo um favor, Dulce, é mérito seu; não seja subserviente com as pessoas, porque, senão, você não chega a lugar algum. — Assenti sorrindo mesmo depois desse pequeno esporro. — A primeira coisa que você tem que ter em mente é isso: seu mérito. Quando você se reconhece, os outros também o fazem. Não estou falando de soberba ou arrogância, mas sim de saber quem você é, de autoconhecimento e, claro, segurança.


 As palavras dela chegaram fundo dentro de mim naquele momento. Malu enxergava em mim algo que nem eu via, mas que, a partir daquele dia, passei a valorizar.


 Foi por isso que pedi demissão no mês passado! Não podia admitir que um arrogante qualquer, sem a mínima noção do trabalho que minha equipe e eu desenvolvíamos, interferisse, e ficasse por isso mesmo! Não dava, eu não estava no jardim de infância, mas sim dentro de uma empresa conceituada na qual lutei muito e me esforcei demais para estar.


 Eu cresci na Uckermann's, não só profissionalmente, também como pessoa. Os anos de convivência com a Malu me ajudaram a perceber que tudo o que ela me disse naquele dia era verdade. Vibrei quando ela foi indicada para a diretoria e, embora saiba que hoje ela está feliz e montando algo próprio, me senti frustrada ao ver outro homem tomar posse do cargo.


 Não podia permitir que Christopher von Uckermann continuasse a me tratar sem o respeito com o qual trata os outros gerentes. Eu sou mulher, me orgulho disso, sou uma profissional de peso, e a prova disso foram todos os contatos que recebi para trabalhar na concorrência. Não fui porque não tive tempo de avaliar as propostas, pois logo Mikk entrou em contato comigo solicitando que eu voltasse atrás e retornasse ao trabalho.


 Termino minha bebida, deixando de lado todo o sentimentalismo que me atacou há pouco, jogo o copo no lixo e entro no saguão da empresa. Já era hora de voltar! Fiquei um mês afastada, pude me dedicar aos meus trabalhos extras durante o final do ano e agora é hora de retomar o controle do meu destino!


Seu sorriso é capaz de iluminar qualquer escuridão!  


— Bem-vinda de volta, Dulce! — Celina, uma das recepcionistas, diz acenando para mim de longe.


— Ei, Dulce, vamos almoçar hoje? — Ana Flávia vem correndo até onde estou e entrega minha chave de acesso de volta. — Fiquei tão feliz quando soube que ia voltar! — Abraça-me. — Essa empresa parecia um cemitério sem você!


— Oi, Ana, vamos, sim! Como estão seus filhos? Conseguiu tirar a chupeta do mais novo? 


 Ela sorri e começa a me contar as aventuras da maternidade até o elevador chegar. Assim que as portas se abrem, ela se despede, e eu coloco satisfeita o meu crachá no leitor para liberar a catraca e poder subir, junto aos outros executivos, a fim de começar mais um dia de trabalho.


 Cumprimento cada um dentro do elevador, recebo algumas palavras de congratulação por ter voltado e sigo satisfeita, acompanhando o display do número dos andares avançar até chegar ao que trabalho.


 Respiro fundo antes de sair e, mal piso fora do elevador, começo a receber saudações de boas vindas de alguns advogados e assistentes que trabalham com o detestável Christopher von Uckermann. Infelizmente o sexto andar é conhecido na empresa como “Faixa de Gaza” por conta das brigas épicas que o diretor jurídico e eu já tivemos.


 Como eu queria que ele fosse lá para cima, junto aos outros diretores, e deixasse só sua equipe aqui! Seria sem dúvida uma maravilha, mas a diretoria jurídica é a única que não possui gerente. O andar é praticamente deles, e minha gerência, conhecida como hunter – ou seja, caçador –, ocupa apenas três salas: a minha – que foi dividida com uma antessala –, a dos projetos – onde ficam todos os hunters – e uma pequena sala de reunião de equipe, pois para coisas maiores usamos ou a do jurídico, ou a da diretoria executiva.


 A convivência entre esses dois setores no mesmo andar sempre foi tranquila, até uns meses atrás, quando eu assumi interinamente a gerência enquanto Malu passava férias – forçadas – no Pantanal. O CEO da Uckermann's obrigou minha amiga a se afastar do trabalho por um tempo, e eu, conhecendo-a como conheço, decidi bolar um plano para que ela efetivamente descansasse: enviei-a ao Pantanal sem que ela soubesse e a deixei sem celular ou qualquer outro aparelho com o qual ela ainda pudesse trabalhar.


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Autor(a): marirbdforever ღ

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  Juro a vocês que nunca pensei que ela iria conhecer alguém lá. Malu Ruschel e um peão? Nunca! Porém, aconteceu, e isso acabou por possibilitar que eu assumisse seu lugar na empresa. A princípio tive muito medo de que pudesse ser interpretada erroneamente sobre tê-la mandado para longe, mas não, apenas o babaca ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 206



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  • isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36

    Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!

  • anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56

    Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3

  • binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12

    Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..

  • nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12

    Holaaaa cuando vuelves????

  • binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04

    Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!

  • nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03

    Volta

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15

    eu quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06

    quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58

    voltaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44

    nao esquece daqui


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