Fanfics Brasil - Cap. 32 Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada)

Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY


Capítulo: Cap. 32

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 “Estou atrapalhando algo?”


 


 Assim que a pergunta vem, respondo:


 


“O que você estaria atrapalhando?”


 


Ele demora um pouco mais para retrucar:


 


“Um encontro, por exemplo.”


 


 Rio ao imaginar que ele possa estar com ciúmes. Está aí algo que eu nunca pensei que Portnoy fosse sentir, afinal, não temos nada um com o outro. No entanto, pode ser que ele sinta algum tipo de sentimento ruim por eu não querer encontrá-lo, mas sair com outros homens.


 


“Está tranquilo, Kaká não tem ciúmes!”


 


“Kaká? Isso é apelido de homem ou de mulher?”


 


 Olho para o meu lindo yorkshire, comendo sua ração num cantinho, e sorrio.


 


“Faz diferença para você?”


 


“Depende! Se você for mulher, nenhuma. Mas, se for homem...”


 


 Gargalho ao me lembrar de uma vez na qual ele cismou que eu tinha que provar ser mulher. Portnoy separou algumas perguntas-testes e as fez de supetão, e eu tinha que responder de bate-pronto. Achei que, na época, eu tivesse conseguido convencê-lo, mas, ao que parece, ainda persiste uma dúvida.


 


“Sou mulher, pode acreditar. Tenho um chefe boçal que reforça isso a cada vez que quer questionar minha capacidade profissional, como se eu fosse menos eficiente apenas por ter um útero.”


 


“Hum, é o mesmo que te fez ser mandada embora do emprego?”


 


 Faço careta para o celular ao ler isso, pois não fui mandada embora, pedi demissão, e acho que já contei isso a ele.


 


“É, sim, o mesmo que fez com que eu pedisse demissão. Hoje tivemos uma reunião, e o CEO da empresa gostou de uma proposta que fiz e nos colocou para trabalhar juntos, e ele, como sempre, discutiu por não querer.” 


 


“Hum.”


 


 Hum?!


 Nunca estive com um Portnoy monossilábico antes, e isso me intriga. Será que ele é mais um CEO sexista? Eu odiaria descobrir que ele pensa igual ao seboso, perderia boa parte – ou quase todo – do tesão que sinto por ele.


 


“Hum? Espero que você não ache a mesma coisa, porque, senão, vou ser obrigada a te tratar como trato aquele advogado misógino! Hoje não deixei dúvidas para ele de quem eu sou!”


 


“É, aposto que não. Eu preciso ir.”


 


 Fico um tempo olhando para a tela do celular, sem entender o que foi essa conversa louca entre nós. O homem parece que saiu correndo por algum motivo que eu desconheço, pois, mal mandou essa última mensagem, e seu status mudou para offline.


— Kaká, quanto mais eu conheço, menos entendo os homens! — O cachorro late. — Pois é, meu amigo, você é o único dessa espécie que está se salvando dessa loucura.  


 Dou de ombros e volto a me concentrar no suculento frango deixado pelo meu vizinho prestativo.


 


---


  A primeira semana de volta ao trabalho passou sem que eu me desse conta. Percebi que hoje era sexta-feira apenas quando as meninas do setor me chamaram para nossa tradicional happy hour, dessa vez em um pub da Vila Madalena.


 Deixamos a sede da Uckermann's perto das 19h e seguimos de Uber para o local onde todas queríamos ir havia algum tempo, mas que se tornou um tabu por conta da infindável briga entre a empresa na qual trabalhamos e a proprietária do local.


 A verdade é que estávamos transgredindo regras indo ao local proibido, à casa do inimigo, mas estávamos nos divertindo muito com isso.


— Nós podíamos tomar vários dos drinques mais caros da casa e ainda deixar uma boa gorjeta para ajudá-la a nunca ter que vender o bar! — Rosi sugeriu dentro do carro.


— Ou, então, do jeito que gastamos nessas saidinhas, podíamos eleger o Hill como o único lugar para irmos. Tenho certeza de que só a cachaça da Vivian é capaz de sustentar o lugar! — Lene sacaneou uma das nossas colegas de trabalho, que não foi conosco, e todas concordamos.


— É certo que deveríamos estar pensando em soltar ratos na cozinha de Maria Eduarda Hill, afinal, com o pub interditado, ela não faturaria, e a Uckermann's poderia finalmente comprar. — Olhamos boquiabertas para a Carol, a mais nova estagiária da gerência, e ela suspirou. — Mas até eu, que cheguei ontem, já admiro essa mulher! Que resistência do caramba!


— Esta noite, então, é um tributo a todas as mulheres resilientes, que não têm medo de estar de pé mesmo diante de uma “ameaça” aparentemente mais forte e masculina — propus o brinde mesmo sem bebida, arrancando risadas do motorista do Uber. Olhei-o pelo retrovisor, a sobrancelha erguida, e ele se limitou a dirigir. — Temos muitas Dudas Hill por aí, que só querem viver sem depender de um homem, que querem receber de acordo com seu trabalho, que querem receber promoções sem ouvir piadinhas e que são suficientes para si mesmas. 


— É isso aí, irmã! — Lene se empolgou. — A todas nós, que sabemos o que é viver em uma cidade grande e violenta como São Paulo e que compreendemos o risco de que somos as primeiras a serem escolhidas como alvo apenas por sermos mulheres!  


 Todas as meninas riram e gritaram “amém” dentro do carro, em uma festa totalmente feminina, descontraída, mas cheia de significados que falavam fundo dentro de cada uma de nós.


 Descemos do carro em frente ao bar – que, mesmo estando cedo, já tinha alguma fila na porta –, recebemos senha, cartão de consumo e a promessa de que não demoraria para que entrássemos.


 Demorou, sim, pouco mais de meia hora, mas, quando acessamos o famoso e proibido Hill Wings Pub, pudemos entender o motivo pelo qual o “boteco” ainda não tinha sucumbido ao poder de fogo da Uckermann's.


 A decoração era ótima, bem-feita, descontraída e cheia de estilo. As paredes eram cheias de quadros de grandes artistas – nacionais e internacionais, carros clássicos e motos. O bar era enorme, cheio de banquetas altas e giratórias, muitas bebidas e uma equipe grande de bartenders que trabalhavam em drinques de encher a boca e os olhos. 


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Autor(a): marirbdforever ღ

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 Apontei para cima e mostrei à Carol a decoração em um canto do bar, feita por lustres pendentes de canecas de chopp com lâmpadas de filamento de cobre que conferiam uma luminosidade diferente e charmosa a uma mesinha discreta, de apenas dois lugares, ideal para uns amassos. — Caramba, a banda é muito boa! — Rosi berrou no ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 206



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  • isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36

    Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!

  • anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56

    Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3

  • binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12

    Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..

  • nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12

    Holaaaa cuando vuelves????

  • binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04

    Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!

  • nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03

    Volta

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15

    eu quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06

    quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58

    voltaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44

    nao esquece daqui


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