Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY
Depois do almoço tive uma rápida reunião com o pessoal do Mikk, por quem fiquei encarregado, por isso não encontrei mais Dulce María na parte da tarde. Retornei à minha própria sala, chamei os coordenadores para conversar sobre alguns dos processos que mexemos nesta semana em que estou entocado na gerência de hunter e, quando anoiteceu, voltei para a sala que divido com ela.
Claro que a baixinha viciada em trabalho ainda estava à sua mesa, fazendo anotações em um caderno ao lado do teclado do computador, compenetrada em suas análises, a ponto de só erguer o olhar para confirmar que era eu por míseros segundos.
— Amanhã vou ajudar com a documentação que chegou — a informei, e ela apenas assentiu. — Não é a parte que me cabe, mas parece que você não vai dar conta.
— Vai para o inferno, Ucker — ela disse sem me olhar, e eu ri, gostando de ela não ter dito o “doutor” antes do meu apelido. — Veio para cá para isso, mas, se acha que vou ficar implorando ajuda, está muito enganado. Claro que dou conta!
— Imagino que sim! — Apoiei-me na beirada de sua mesa, e isso fez com que eu tivesse sua atenção. — Quantas páginas analisou hoje? — Não respondeu, apenas deu de ombros. — Já passa das 22h. Pretende ficar aí até quando?
Ela franziu a testa, uma coisa que percebo que faz muito, e se dignou a me olhar.
— Preocupado com meu bem-estar, doutor?
— Não, pelo sarcasmo na sua pergunta, sei que está ótima! — Ri, e ela me acompanhou. — Dividi melhor meus trabalhos com os outros advogados para poder me dedicar mais a essa nossa missão conjunta. Não quero que, depois de conseguirmos fechar a conta, você fique por aí se gabando de que fez tudo sozinha.
Dulce salvou o documento, desligou o computador e pegou seu caderno, colocando-o em sua bolsa.
— Está achando que eu sou você? — me provocou.
Olhei para o livro que ela tirou da bolsa para acomodar melhor as outras coisas, peguei-o e o folheei um pouco.
— Uma leitura interessante, porém, popular demais — analisei, e ela o tomou de minha mão sem a menor cerimônia. — Não sou eu quem diz isso, mas a crítica no geral.
— Não me importo com a crítica! — Gargalhei. — Eu entendo que toda arte tem seus entendidos, mas isso não significa que o que eles dizem seja verdade absoluta. Tudo o que faz muito sucesso, eles rotulam como “popular” ou “para o público em geral”, como se isso fosse ruim.
Levantei as mãos.
— Calma! Não sabia que estava lidando com uma fã. — Ela bufou. — Eu nunca li nada dele, mas cheguei a comprar os primeiros volumes.
Bingo! Quase aplaudi a mim mesmo ao ver a perplexidade em seu rosto. É claro que eu sabia que ela era fã do Gray, afinal, já me disse isso no aplicativo e ainda ficou puta quando fingi confundir o autor com o personagem de um romance, ressaltando que o outro era Grey.
Me questionei em como não pensei nisso antes. O melhor jeito de puxar um assunto era falando sobre livros. Eu conheço o gosto dela, sei o que gosta de ler, embora sejamos diferentes.
— Deveria ler e tirar suas próprias conclusões, então.
Ah, perfeição!
— Quando tiver tempo, quem sabe. Mas você poderia tentar me convencer também. — Apontei para sua bolsa. — Depois que terminar a trilogia, diga se vale a pena; senão, nem começo.
— Combinado, então. — Saí de onde estava para ela passar, mas vi um sorriso aparecer em seu rosto. — Boa noite, doutor.
— Boa noite, Dulce María.
Fiquei muito satisfeito com essa conversa, confesso. Senti uma boa camada do gelo entre nós derreter, e isso é algo bom.
Agora, quase à meia-noite, ainda estou na empresa e decido abrir o e-mail corporativo antes de ir para casa.
— Puta que pariu! — solto um berro com o xingamento.
Não posso acreditar no conteúdo do memorando que chegou da diretoria executiva. Hoje, quando fui até lá para falar com o pessoal do Mikk, fiquei sabendo que, na semana passada, Theo havia cancelado todos os seus compromissos do dia e que tinha viajado para algum lugar.
Imaginei logo com quem estaria, se com a bela e meiga Valentina ou com Maria Eduarda Hill.
— Claro que foi com a dona do boteco! — Rio ao ler o pedido de cancelamento da ação para a execução da promissória. — A mulher conseguiu domar o idiota do meu irmão, e ele, mais uma vez, está sendo dominado pelo que tem no meio das pernas e se esqueceu de tudo.
Não de novo!, penso já redigindo um e-mail para o detetive que coloquei para segui-lo. Dessa vez, antes de fazer uma merda fenomenal e só ferrar os outros, meu irmão vai sentir sozinho os efeitos de sua inconsequência.
Theodoro von Uckermann acabou de cavar a própria cova!
DULCE
Termino mais um capítulo do livro e solto um suspiro. Sim, eu sou fã demais desse autor, não tem como não ser. Mesmo que a crítica americana o detone lá fora, o sucesso dele e sua legião de fãs é inquestionável. O homem é fera!
Penso em Ucker e na conversa que tivemos há horas dentro do escritório. Pela primeira vez senti uma conexão boa com ele, além da inconveniente atração física.
Devo admitir que a convivência com ele não é fácil, mas não é tão difícil quanto imaginei que seria. Passamos esses cinco dias da semana juntos na mesma sala e ainda estamos vivos e sem nenhuma marca de mutilação! Soube que está rolando um bolão na empresa sobre em quanto tempo a ideia de trabalharmos juntos vai dar merda.
Rio ao pensar nos azarados que apostaram em menos de uma semana; já perderam o dinheiro, pois, contra todas as probabilidades, suportamos bem um ao outro e passamos no teste da primeira semana.
Meu amigo Leo é quem foi esperto, fez várias apostas diferentes, então ainda tem chance de levar a grana, que eu soube que já está em um valor considerável. Eu mesma quis apostar, mas lógico que ninguém quis aceitar meus palpites, afinal sou parte envolvida.
— Qual o menor e o maior período? — perguntei a Lene enquanto almoçávamos em um dia desses da semana.
— Uma hora e um mês. — Ela riu. — Ninguém ainda arriscou mais do que isso.
— Já fecharam as apostas? — Estava me sentindo curiosa e divertida.
— Já, mas, caso se passe o período máximo com vocês ainda juntos, vão ser abertas de novo. A verdade é que essa ida dele lá pro nosso setor mexeu com a cabeça de todos aqui na empresa, ninguém entendeu nada!
— Nem eu, mas, conhecendo-o o pouco que conheço, sei que não dá ponto sem nó, deve estar aprontando alguma.
Ela concordou comigo, e desviamos o assunto para uma festa de aniversário a que ela iria e, por isso, me pediu dicas de roupas.
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Autor(a): marirbdforever ღ
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 206
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isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36
Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!
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anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56
Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3
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binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12
Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..
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nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12
Holaaaa cuando vuelves????
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binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04
Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!
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nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03
Volta
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15
eu quero mais
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06
quero mais
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58
voltaaaaaa
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44
nao esquece daqui