Fanfics Brasil - Cap. 66 Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada)

Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY


Capítulo: Cap. 66

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 Pois bem, é por isso que estou aqui, neste momento, com uma puta dor de cabeça, parado em frente ao restaurante francês em que já estive antes com Mikk, recebendo olhares interrogativos do taxista, que deve pensar que sou um tarado ou um corno por ter seguido a mulher até aqui.


 Bem, não sei o motivo pelo qual vim para cá e nem de tê-la seguido, mas já estou aqui e não sou homem de recuar no que faço. Tiro o dinheiro da corrida da carteira e saio do carro, liberando o taxista.


— Boa noite! — uma recepcionista muito bem-vestida e linda me cumprimenta. — O senhor possui reserva?


— Não, mas posso ficar no bar?


— Claro! — Ela me pede um documento e depois o entrega junto a um cartão magnético com o nome do restaurante. — Seja bem-vindo! 


 Entro já esquadrinhando as mesas. Contudo, abro um sorriso ao ver Dulce sozinha, sentada em uma das banquetas do balcão do bar. Respiro fundo, pedindo meu autocontrole de volta e me sentando ao seu lado.


— Rare Breed, por favor — peço meu bourbon favorito, mas, pela expressão “é de comer ou de passar no cabelo?” que o bartender faz, já presumo que não tem a marca. — William Larue Wellen? — A expressão não muda. — Jim Beam? — Puta merda, o “bartender” acabou com minha entrada surpresa! O que foi que tomei quando vim aqui com Mikk? Jogo um olhar rápido à parede de bebidas à minha frente e vejo uma garrafa de Tennessee Whiskey. Quem não tem cão... — Jack Daniel’s Old 7, por favor.


 Me viro para Dulce María, que parece não acreditar que está me vendo ao seu lado. 


— O que você...


— Ora, ora, que coincidência! — Sorrio maliciosamente. — Se soubesse que estava vindo para cá, teria me oferecido para rachar o Uber com você.


 Ela demora um tempo para reagir, o bartender serve minha bebida e debita no cartão de consumo do bar, então ela parece despertar do choque e ri.


— Você me seguiu?


 Bebo calmamente, degustando a bebida, fico um tempo apreciando seu sabor amadeirado e então respondo:


— Por que eu faria isso?


 Me armo com minha expressão irônica, mas isso não a inibe, nem detém. Para meu total assombro, ela gargalha, um som rouco, vibrante e delicioso que me faz querer segurá-la pela nuca e saborear aquela música para dentro de mim.


— Qual é a sua, afinal, doutor? — ela é direta. — Qual é o jogo que estamos jogando, porque, infelizmente, desconheço as regras?  


 Dou de ombros.


— Não tem jogo! Estava com vontade de beber e vim até aqui. — A desculpa é tão esfarrapada, até para mim, que rio antes de beber mais um gole e olhá-la. — Fiquei curioso, só isso.


— Curioso?


— Para saber com quem você iria se encontrar. — Minha sinceridade a desarma. — Nós não conversamos desde aquela noite.


 Dulce puxa o ar lentamente e depois o solta.


— Eu estive na empresa todos os dias desde então, não sumi sem dizer nada e nem fui eu quem saiu correndo como se tivesse visto um fantasma.


 Concordo com ela e bebo de novo para aliviar o bolo que sinto em minha garganta.


— Me desculpe. — Olho dentro de seus olhos castanhos. — Eu não esperava que...


— Olá? — a voz de um homem me interrompe, e eu o encaro. — Desculpe a demora, Dulce, o trânsito estava um inferno!


 Ele a beija no rosto e a abraça quando ela desce da banqueta. Acompanho, sério e puto, sua mão acariciando as costas dela enquanto ele a abraça.


— Tudo bem, Vinícius, acabei encontrando um conhecido. — Ela dá um sorriso sem jeito em minha direção. — Nossa mesa já está pronta. Vamos? 


 Conhecido?! Tenho vontade de rir por ter sido chutado para escanteio descaradamente. O tipo, bem mais baixo que eu, com o cabelo cortado rente à cabeça e uma roupa colada no corpo de modo a ressaltar seus braços musculosos, me dá uma olhada rápida antes de encaminhá-la para a mesa onde irão jantar.


 Para minha diversão, é a mesa mais próxima do bar e, por esse motivo, posso ouvi-lo perguntar para ela:


— Ele estava te incomodando?


 Giro a banqueta e olho diretamente para Dulce, sentada de frente para mim, esperando sua resposta ao skinhead “bombadinho”. Nossos olhos se encontram por um breve momento, e ela, por fim, diz:


— Não, é um dos diretores da empresa onde trabalho.


 O garçom se aproxima para anotar os pedidos, e noto que é ele a definir a bebida da mesa. Depois comenta algo com Dulce, que assente e sorri, então voltam a conversar.


 Pego o celular, abro o e-mail que usamos para tratar da conta da siderúrgica e copio o número do celular dela, torcendo para que ele não seja corporativo e ela não o tenha deixado no trabalho.


 


“Achei que você iria reivindicar seu direito de escolher sua própria bebida. Estou decepcionado com sua falta de feminismo!”


 


 Disparo a mensagem, escuto o celular dela vibrar em cima da mesa, mas ela não o pega. Tento outra vez.


 


“Eu realmente segui você. A verdade é que aquela noite foi uma loucura, e ter descoberto sua virgindade daquela forma, machucando você, me desconsertou. Eu vim para me desculpar, estava fazendo isso quando sua companhia chegou e não ouvi se você aceita a desculpa ou não.”


 


 Leio a mensagem antes de a enviar, surpreso por estar me expondo demais para ela. Toda minha resolução de permanecer longe acabou quando pisei na Uckermann's. Tive consciência o tempo todo de que ela estava tão próxima de mim, mas não consegui me aproximar. Provoquei, chamei a atenção dela como um pirralho carente, pensando que ela estaria puta e que apareceria para brigar comigo, mas não. 


 Olho para o casal sentado à mesa à minha frente e pondero se não é melhor que ela se envolva com alguém menos ferrado do que eu. Então balanço a cabeça, achando a ideia absurdamente ridícula. Ainda estou cheio de tesão por ela e, pelo que aconteceu antes, sei que ela sente o mesmo por mim. Porra nenhuma que vou deixar um “mamãe, tô forte” se aproximar dela e me tirar da jogada! O cacete que eu vou!


 Ela é minha!


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Autor(a): marirbdforever ღ

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 Sinto uma coisa estranha em mim, um sentimento de posse sobre ela por ter sido o primeiro, por tê-la marcado para sempre, talvez não da forma como merecia – o que pretendo consertar em breve –, mas, ainda assim, ter sido eu o escolhido por ela para aquele momento.  Envio a mensagem, e, dessa vez, quando o celular dela vibra, Dulce confere ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 206



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  • isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36

    Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!

  • anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56

    Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3

  • binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12

    Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..

  • nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12

    Holaaaa cuando vuelves????

  • binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04

    Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!

  • nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03

    Volta

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15

    eu quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06

    quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58

    voltaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44

    nao esquece daqui


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