Fanfics Brasil - Cap. 71 Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada)

Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY


Capítulo: Cap. 71

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 Dessa vez chegamos até a cama. Eu me sentia um gigante perto dela, mas não tive nenhuma sensação ruim por isso, porque, mesmo com a diferença, nosso encaixe foi perfeito. Minha mão, grande e morena, cobria todo seu rosto, seus peitos cabiam em minhas palmas, eu conseguia escondê-la toda dentro dos meus braços.


 Isso, de alguma forma, fez com que o sexo fosse mais lento do que eu costumava fazer. Senti uma enorme vontade de idolatrá-la toda e fiz de seu corpo um templo de adoração, utilizando boca, língua e mãos em cada canto dele sem nunca me fartar. Foi uma experiência exótica, sexy pra caralho e que deixou meu pau tão quente que poderia a qualquer momento começar a apitar como uma chaleira.


 Nunca pude me dedicar assim a uma parceira, pois sempre estava com profissionais do sexo, e a coisa era mais superficial. Entretanto, com Dulce, eu desejei passar horas apenas degustando sua pele e seus sabores. Foi sensacional!


 Depois, quando fui em busca de uma camisinha para me enterrar nela e acabar com a agonia que estava sentindo, ela me deteve e começou a retribuir os beijos lentamente. O boquete começou tímido, devagar. Notei que ela estava provando, conhecendo meu corpo e, então, achei melhor demonstrar que estava no caminho certo.


 Nunca fui um homem de gemer com sexo oral, mas me soltei e permiti que meus sons exprimissem todo o prazer que sua língua e boca estavam me proporcionando, a princípio para que ela soubesse que estava fazendo a coisa certa, mas depois apenas porque estava deliciosamente perverso e prazeroso. Em alguns momentos tive vontade de guiá-la apenas para aumentar o ritmo, mas descobri que não era necessário.


 Sem que pudesse me controlar, talvez por ter me posto todo em suas mãos, gozei como um louco, o prazer me fazendo suar e aumentando à medida a que ela assistia, deslumbrada, meu prazer jorrando para longe.


— Isso foi delicioso! — comentei depois que o entorpecimento do orgasmo passou.


 Não costumava gozar com boquetes, a não ser que eu estivesse segurando a cabeça da mulher e socando em sua garganta. Eu precisava estar ativo para gozar, estar no controle da situação para não me sentir... Interrompi os pensamentos rapidamente e a olhei, pois ela estava rindo. 


— O que foi? — perguntei intrigado.


— Foi meu primeiro boquete de verdade.


— De verdade? — Abri um sorriso safado, imaginando minha Cabritinha treinando boquetes.


— Sim. — Ela se levantou e foi na direção do banheiro. — Treinei com alguns brinquedos.


 Me sentei na cama, pensando nos ovinhos que eu comprei por causa dela e nos vibradores que ela me mandava em fotos.


— Você tem esses brinquedos ainda?


 Ela apareceu na porta do banheiro escovando os dentes e assentiu.


 Puta merda!, pensei, me jogando contra o colchão com a mente repleta de imagens em que eu a penetrava utilizando vibradores, plugs, algemas e todos os petrechos que comentamos em nossas conversas online.


 Volto a sentir a língua quentinha e molhada dela no meu corpo, agora no rosto, e deixo as lembranças da noite anterior para trás. Abro os olhos preparado para abraçá-la, prendê-la debaixo de mim e começar uma transa matinal para aliviar um pouco o tesão logo cedo.


— Cacete!


 Tomo um susto ao ver um rosto peludo, com orelhas pontudas e depiladas e enormes olhos castanhos. O bicho volta a me lamber, agora no nariz, e eu o seguro com força, afastando-o de mim.


 De onde surgiu essa criatura?!


 Ele balança o rabo, parecendo feliz ao me ver. Sento-me na cama, confuso, olho tudo ao redor e percebo que Dulce María não gosta só de usar roupas diferentes e chamativas, sua decoração é assim também. 


 Me levanto, a cueca toda esticada por causa da ereção que nem essa criatura peluda derrubou, e caminho na direção do som e do aroma de café.


— Bom dia! — cumprimento-a, com o cachorro preso debaixo do braço, e ela se engasga ao me ver.  


 Ergo a sobrancelha, sem entender o susto que ela tomou, afinal de contas sabia que eu passei a noite aqui, nada mais óbvio do que me encontrar de manhã.


— Ele te acordou? — Dulce caminha até mim e pega o cãozinho. — Você é um menino travesso! — ela o repreende e o leva para a varanda. — Não fez xixi em você, não foi?


 Fico sério ao pensar no diabinho me cobrindo de mijo.


— Isso é seu? — Aponto para a criatura com as patas dianteiras apoiadas no vidro, olhando para nós dois como se pedisse sua liberdade de volta. — Não estava aqui ontem à noite.


 Ela ri e passa por mim, voltando a se sentar em uma das banquetas de sua cozinha.


— Ele é meu, sim, estava na casa de uma amiga, que o deixou aqui mais cedo. — Ergo a sobrancelha, notando que ela não gostou de como me referi ao bicho, pois deu ênfase ao pronome. — Você pode ficar confuso às vezes, porque sei que viveu pelo mundo, mas em português não usamos it (isso) para os bichinhos.


 Ela pisca o olho para mim, sorrindo malvada, e eu cruzo os braços, achando engraçado estar tomando meu primeiro sermão antes mesmo de tomar um café e continuar de bom humor.


 Olho-a detalhadamente, suas pernas lindas à mostra, a camisa larga e antiga que usa como pijama, os bicos dos peitos marcando o tecido fino, e ela lá, sentada alheia ao quanto está totalmente atraente e o quanto já estou louco para estar dentro dela novamente.


— Meu castigo por ter me confundido é ficar sem café? — provoco, testando o terreno. Vai que ela é uma das que acordam de mau humor de manhã!


— Claro que não! — Sorri. — Eu não seria tão malvada assim com você.  


 Dulce se levanta e vai até o armário, esticando-se toda para pegar uma xícara, permitindo que eu vislumbre a popa de sua bunda quando a camisa levanta. 


Dane-se o café!


 Agarro-a pela cintura, e sua risada enche o ambiente, me animando também, enquanto a apoio sobre o balcão que separa a pequena cozinha da sala.


— Bom dia! — cumprimento-a novamente, e, dessa vez, ela sorri.


— Bom dia! — Seus olhos brilham. Dulce não usa nenhuma maquiagem, noto leves olheiras pela noite praticamente sem dormir que passamos, as sardas espalhadas pelo nariz em um rosto ainda um pouco inchado por ter acabado de acordar, e eu a acho ainda mais linda pela manhã. — Não quer mais seu café?


 Não preciso responder à pergunta, apenas beijo-a, esfregando meus lábios nos dela, olhos abertos, fixos nos seus, enquanto levanto devagar a camisa que veste, roçando os dedos por sua pele por todo o caminho até seus ombros.


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Autor(a): marirbdforever ღ

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 206



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  • isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36

    Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!

  • anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56

    Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3

  • binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12

    Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..

  • nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12

    Holaaaa cuando vuelves????

  • binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04

    Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!

  • nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03

    Volta

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15

    eu quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06

    quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58

    voltaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44

    nao esquece daqui


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