Fanfics Brasil - Cap. 74 Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada)

Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY


Capítulo: Cap. 74

506 visualizações Denunciar


 Todavia, depois da noite de sexta-feira e do sábado de manhã, eu tive a certeza de que tomei a decisão certa ao não negar essa atração, vivê-la até o máximo que poderia chegar, sem medo de nada.


 Parece temerário isso, não é? Afinal, é um caso baseado em sexo, e eu nunca tive notícias de Ucker envolvido com alguém seriamente, então deveria me resguardar mais, mas não quero. Não sou dessas que vivem se restringindo a passar por experiências boas ou ruins. Não tenho medo de sofrer no futuro, porque isso não está nas minhas mãos; nada nessa vida é garantido, muito menos a felicidade. Então eu acredito no “feliz enquanto dure” e não consigo ficar controlando – ou tentando controlar – o que sinto ou deixo de sentir.


 Conversei isso com a Jane no sábado à tarde, depois que Ucker foi embora. Contei a ela tudo o que havia acontecido, as impressões que tive sobre ele e o que eu decidi fazer acerca dessa história.


 Ela concordou comigo que nem mesmo um relacionamento fixo, consolidado e antigo tem garantias de ser eterno e, principalmente, feliz. O coração é terra onde ninguém pisa, ninguém manda no que sentir e por quem sentir, então, para que ficar brigando?


— Mas você espera que essa relação evolua? — ela me perguntou.


— Ainda não sei — respondi sinceramente. — Hoje eu posso dizer que sim, pois quero mais dele. Às vezes consigo enxergar algo de mim mesma nele; por baixo de todo seu verniz de autoconfiança e deboche, eu vislumbro alguma vulnerabilidade. — Dei de ombros. — Sei que pode ser algo que eu queira enxergar, mas, de alguma forma, isso me conecta a ele. 


 Ela me pediu para me explicar melhor, e eu tentei, me lembrando de vários momentos em que tive a sensação de que, assim como eu, ele estava se permitindo sentir coisas novas. Às vezes o senti travado, como se não estivesse à vontade com certas coisas, mas, mesmo nesses momentos, vi que ele estava se permitindo fazer.


 No domingo, mandei uma mensagem para Portnoy, pois estávamos havia muito tempo sem saber um do outro, embora tenha recebido a notificação de que ele reativou o perfil para os outros membros do Fantasy, como eu mesma tinha feito.


 


“Oi, tudo bem? Quando puder aparecer, me chama.”


 


 Foi assim, seca a mensagem, porém, fiz questão de conversar com ele antes de cancelar de vez minha conta no aplicativo. Não vou encontrá-lo, a decisão de mantê-lo apenas na lembrança das fantasias que compartilhamos e das conversas que tivemos já está tomada.


 Meu envolvimento com Ucker teve a ver com isso? Provavelmente, principalmente pelo que ele me disse no sábado antes de ir embora.


— Eu sei que trabalhamos juntos e — riu — nem nos damos bem na maioria das vezes, mas não vou negar essa atração e nem vou fingir que essa noite e essa manhã nos satisfizeram. — Ele me abraçou, e eu quase tive uma distenção no pescoço para olhá-lo. — Eu quero mais, Dulce.


 Sorri, porque eu também queria.


— Eu também, Ucker.


 Ele me ergueu para beijá-lo, e eu gargalhei.


 Foi por isso que me esmerei na roupa na segunda-feira, porque tive uma enorme vontade de provocá-lo, dessa vez sem briga ou deboche, e levá-lo à loucura. Descobri que adoro essa sensação de poder que sinto por saber que, só ao me olhar, ele enlouquece, fica excitado e desesperado. Gosto disso demais!


Porém, como era previsto, fui queimada pelo meu próprio fogo e acabei sentada na privada do banheiro da
gerência, no final do expediente, com o membro ele na boca, pois Ucker ainda tinha reuniões a participar, e não iríamos dormir juntos naquela noite.


 Ontem a provocada fui eu, e ele me levou à loucura com cada toque, cada beijo, cada insinuação. A sensação que eu tinha era de que estava vivendo, na prática, as coisas que escrevia com Portnoy, e isso era incrível!


 Por falar nele, respondeu minha mensagem na terça-feira de manhã, e eu marquei de nos encontrarmos no chat na hora do almoço. Saí para uma reunião e almocei em um restaurante, junto ao Leo e à Vivi. Estávamos tomando um café quando o celular apitou mensagem.


 


“Oi! Já pode falar? Estou curioso!”


 


 Respirei fundo, pois sentia como se estivesse terminando um relacionamento e escrevi:


 


“Oi! Eu queria me despedir de você antes de cancelar a conta.”


 


Ele não tardou a perguntar:


 


“Por que vai cancelar?”  


 


 Resolvi ser sincera:  


 


“Estou saindo com alguém, e, mesmo não sendo nada sério, eu não me sentiria bem ao continuar aqui. Eu sei que insisti nesses últimos dias em termos um encontro, mas acho melhor deixar assim, nessa fantasia boa.”


 


Ele começou a digitar, mas parava e voltava, sinal de que estava escrevendo e apagando.


 


“Eu também vou cancelar, já estava pensando nisso há algum tempo. Foi ótimo estar aqui, mas acho que você merece alguém para realizar suas fantasias, não só criá-las com você. Pode ter certeza de que esse cara com quem está saindo está se sentindo muito sortudo!”


 


Sorri para o celular, achando meu amigo virtual um fofo por dizer isso.


 


“Obrigada por tudo, Portnoy! Você me ajudou de formas que nunca poderá compreender. Espero que seja muito feliz!”


 


“Eu também digo o mesmo a você, Cabritinha! Espero que a realidade seja mais intensa e prazerosa que a fantasia. Adeus!”


 


 Me senti com os dedos trêmulos ao escrever a última mensagem para um homem que foi tão importante para mim.


 


“Adeus!”


 


 Depois disso, me senti tão aliviada e confiante de que tudo ia dar certo na minha vida que, ao chegar à minha sala e encontrar Ucker trabalhando em seu computador, me sentei no colo dele e disparei um convite:


— Quer jantar comigo lá em casa hoje?


 Ele abriu um baita sorriso.


— Você vai cozinhar para mim?


 Gargalhei e neguei.


— Eu até gostaria, mas infelizmente não tenho esse dom! Vou pedir algo em algum...


— Não precisa — ele me interrompeu, e eu achei que ia negar o convite. — Vou levar alguma coisa.


— Tem certeza? — perguntei empolgada, achando que ele ia comprar comida de algum local que gostava.


— Tenho. Mesmo que o que eu queira comer já esteja lá me esperando, prontinha, eu vou levar a comida.


-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


 


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): marirbdforever ღ

Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

 Foi aí que quase fomos pegos, porque eu estava sentada em seu colo, começamos a nos beijar, ele segurou meus quadris e os movia com força contra seu membro, enquanto sua mão invadia a saia do meu vestido de tamanho mid em busca do meu sexo.  Foi uma delícia irresponsável, pois estávamos em horário de expedie ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 206



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36

    Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!

  • anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56

    Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3

  • binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12

    Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..

  • nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12

    Holaaaa cuando vuelves????

  • binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04

    Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!

  • nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03

    Volta

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15

    eu quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06

    quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58

    voltaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44

    nao esquece daqui


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais