Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY
Nessa noite vi um homem mais solto, talvez o verdadeiro Christopher von Uckermann, e entendi que ele esteve se contendo por mim, com receio de me machucar de novo como na nossa primeira vez.
— Eu admito que ver você aí espalhada e nua nessa cama é uma visão tentadora... — Me sento com o susto que levo ao ouvi-lo e o vejo na porta do quarto. — Mas é um tanto surpreendente. Eu já corri até a praia e voltei, e você ainda está aí. Nunca imaginei que fosse do tipo preguiçosa.
Não retruco seu comentário, pois meu cérebro acaba de entrar em colapso. Meu Deus, como é possível tamanha perfeição?! Meus olhos passeiam pelo seu corpo moreno, grande, musculoso e suado enquanto ele tira a camisa e segue para o banheiro.
Ouço o barulho do chuveiro e me lembro da banheira de hidromassagem maravilhosa que vi quando tomei meu banho ontem à noite, pensando em como seria delicioso ficar um tempo ali com ele, massagear aqueles ombros gigantes e abraçálo com minhas pernas.
Ele reaparece no quarto, ainda sem ter tomado banho, mas já completamente nu. Não consigo parar de olhá-lo, mas sou obrigada a fechar os olhos com força quando ele abre as cortinas – enormes e pesadas – e se vira em minha direção.
Seu sorriso morre quando me vê fazendo careta.
— Você está quieta demais... — Arregala os olhos. — Se sente bem? Sente dor em algum lugar?
Gargalho.
— Não, calma, foi a luz repentina! — Aponto para a janela, já me adaptando à claridade. — Caramba, que lugar é este?
Dou um salto para fora da cama e encaro a visão magnífica de uma baía linda, com barquinhos e veleiros flutuando em um mar azul perfeito, cercada de rochedos e mata.
— Praia da Ferradura — Ucker responde sem perceber que minha pergunta foi retórica. — Disseram que era um belo lugar.
— Belo? — Sorrio animada, me espreguiçando. — É lindíssimo! — Me dou conta da altura em que estamos e olho para ele. — A casa está sobre um rochedo?
— E é cercada de mata atlântica! O caminho até a praia é íngreme, mas muito agradável e bonito. — Ucker se aproxima e acaricia meu corpo nu. — Tem estrada para carro também, se achar melhor. Vou para o banho. A esposa do caseiro estava preparando nosso café.
— Não sabia que eles iam ficar na casa, ainda bem que avisou! — Rio. — Vai que saio pelada por aí e dou de cara com um deles!
Ele fica sério.
— Vou dispensá-los depois do café — anuncia e segue para o banheiro.
A reação dele me surpreende, pois achei que ia entrar na brincadeira, mas parece que levou a sério.
— Ei, era brincadeira!
Ele entra e, dessa vez, fecha a porta do banheiro. Bufo, impaciente, pois têm momentos que não compreendo esse homem, que ele se fecha em copas, assume aquela poker face dele e não demonstra nada.
Atravesso o quarto – que deve ser quase do tamanho do meu apartamento –, abro uma porta que parece ser de um armário e entro no closet, onde minhas roupas estão penduradas.
— Que cena lamentável! — comento para mim mesma ao olhar a roupa com a qual vim para cá ontem, a roupa da viagem de São Paulo ao Rio e a da reunião. Sou tão prática e crédula que, mesmo viajando com Ucker, achei que seria uma viagem simples de negócios, e a única coisa fora do que estou acostumada a levar, é a camisola.
Dou de ombros, conformada com minha falta de opções, e pego o vestido que usei na viagem de avião.
— Você precisa de roupas. — Pulo novamente de susto ao ouvir a voz de Ucker. — Depois que tomarmos o café, vamos para o Centro. Dizem que é bem perto daqui.
Ele passa por mim – nu de novo – cheirando a sabonete, veste uma sunga e uma bermuda. Ucker pega um saquinho e tira um par de chinelos, e eu aperto os olhos de indignação.
— Se você tivesse me avisado que a viagem seria recreativa, também teria me programado melhor!
Sua risada enche o ambiente de armários vazios, causando um certo eco, e ele me abraça.
— Eu teria estragado a oportunidade de rever essa sua cara “enfezadinha”! — Curva-se para me beijar. — Além do mais, nunca mais vi o trabalho com você por perto como trabalho, é uma eterna recreação!
Tem como resistir a esse homem?
Agarro-o e o beijo, me sentindo sendo arrastada para dentro de um dos compartimentos do armário, ciente de que irei experimentar uma transa diferente: eu dentro de um armário, enquanto um armário está dentro de mim.
Sim, essa é a vantagem de ser pequena!
UCKER
Ela dá uma lambida devagar, saboreando. Lambe em volta, em movimentos circulares, chupando com fome, desce, vai ao topo, engole gostoso, saboreando o delicioso caldo que enche minha boca de água.
— Porra, Dulce María, se você continuar chupando esse sorvete assim, vou acabar escandalizando a todos ao te colocar de joelhos nessa rua de pedras e te mandar fazer o mesmo com o meu amiguinho aqui!
A safada dá uma lambida ainda mais provocativa, passa a língua pelos lábios sujos de chocolate e depois ri.
— Nunca chupei algo tão gostoso antes!
Paro em seco, me sentindo ofendido com isso, afinal, além do sorvete e dos brinquedos nos quais treinou boquetes, a única coisa que ela tem chupado ultimamente é meu pau.
Ela ri, parecendo uma fada saltitante com um maiô e uma saia esvoaçante em volta dos quadris. O gosto peculiar que ela tem para as roupas de trabalho se confirmou mais uma vez aqui na praia.
Depois do café, descemos para o Centro da cidade e andamos em algumas lojinhas. Aqui não é grande, mas tem boa variedade de trajes de banho e roupas para o verão à beira-mar. Ela se encantou com esse maiô todo colorido, com estampas e formas geométricas, um decote profundo e as costas todas de fora. Já saiu da loja vestindo-o, bem como a saia de um tecido fino, todo furado – parece renda, mas acho que não é – e com franjas.
Claro que ela não aceitou que eu pagasse pelas compras – nem mesmo pelos chinelos e o chapéu – e só aceitou o sorvete porque comprei para nós dois. O meu durou duas mordidas, enquanto o dela...
Gemo ao vê-la chupando-o lentamente de novo. Ela tem essa mania, já percebi, demora horas para comer alguma coisa, e me pergunto se faz isso porque gosta de saborear ou se para não engordar.
Lembro-me do seu corpo nu contra a luz do sol pela manhã, quando se levantou da cama para olhar a vista. Fiquei parado ali, adorando vê-la tão animada, deslumbrada com o cenário que escolhi sem querer, mas que me agradou muito também.
Ela é linda!
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Autor(a): marirbdforever ღ
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Observo-a andar sem preocupação, olhando para as vitrines das lojinhas, chapéu de abas largas na mão, sorvete na outra, seus cabelos curtos esvoaçando com o vento e o sorriso tão dela, que nunca deixa seu rosto. Olho em volta e percebo que não sou o único que noto o quanto ela é linda. Respiro fundo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 206
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isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36
Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!
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anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56
Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3
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binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12
Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..
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nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12
Holaaaa cuando vuelves????
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binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04
Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!
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nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03
Volta
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15
eu quero mais
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06
quero mais
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58
voltaaaaaa
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44
nao esquece daqui