Fanfic: Que Sorte a Minha Ter Você 🍀 VONDY (Adaptada) | Tema: VONDY
DULCE
Paro de tremer, espero alguns minutos se passarem depois que Ucker saiu da sala e retorno a ligação insistente que quase me tirou do prumo.
— Até que enfim! Já estava me preparando para ir até a Uckermann's!
Sinto meu corpo todo gelar.
— Você não faria isso, tem tanto a perder quanto eu! — Sua risada rouca e cheia de pigarros arrepia minha pele. — Maldita hora em que procurei você! Eu não sou de me arrepender do que faço, mas disso eu me arrependo muito!
— Você estava perdida, sem emprego, decepcionada; eu só te dei uma chance.
Rio, percebendo que temos visões muito diferentes do que houve.
— E então? Alguma novidade para mim?
Respiro fundo.
— Cobrei de novo, mas ainda não está pronto. Não vai ser tão fácil...
— Tenho certeza de que dará um jeito! — interrompe-me. — Quero ver você pessoalmente.
— Não! — Me levanto indignada. — Não temos nada a tratar pessoalmente!
— Amanhã, no seu horário de almoço, no estacionamento do supermercado no final da Brigadeiro. Não se atrase!
A ligação é cortada, e eu volto a me sentar, trêmula demais para me manter de pé. A todo momento o arrependimento me consome, e eu questiono a decisão de ter voltado para a Uckermann's e dado toda a munição que precisava para me ter em suas mãos!
Eu não tenho escolha! Vou ferrar minha vida e minha carreira de qualquer forma, pois sei que nunca me deixará em paz, nunca!
Fico mais algumas horas trabalhando, mas levo o dobro do tempo que levaria caso não estivesse com a mente tão dispersa, preocupada com o encontro de amanhã e o que mais pode me acontecer, já que não faço ideia do motivo de nos encontrarmos pessoalmente.
Já passa das 8h da noite quando desligo tudo e vou para casa. Me sinto esgotada, não pelo trabalho, mas, emocionalmente, estou em frangalhos. Odeio viver assim, essa não sou eu. No entanto, não tenho ninguém a quem recorrer! Fiz a burrada e preciso a consertar e tentar viver normalmente com isso depois.
— Boa noite, sumida! — Vinícius cumprimenta-me no saguão do prédio. — Acabei de perguntar ao porteiro sobre você. — Sorri. — Jantar? — Ele levanta sacolas de uma famosa – e cara – lanchonete em Perdizes e sorri animado. — Eu nunca compro meia-porção, então tem o bastante para dois.
Nego com um sorriso agradecido e entro com ele no elevador.
— Hoje não, obrigada. Estou um pouco cansada e só quero chegar em casa e relaxar.
— Entendo. — Ele se aproxima mais. — Não nos vemos desde aquele dia em que saí correndo do nosso encontro. Preciso fazer algo para compensar aquele dia!
— Vinícius, eu estou...
— Armaria, você chegou! — Verinha me espera à porta do elevador, toda nervosa. — Eu acabei trancando minhas chaves dentro do seu apartamento.
Vinícius e eu rimos dela, um tanto descabelada e agitada.
— Vamos resgatar! — Olho para meu vizinho. — Outro dia conversamos!
— Vou cobrar! — Ele dá um de seus sorrisos matadores.
— Boa noite!
Respondemos juntas ao cumprimento dele, e, só depois que Vinícius entra, é que ela pergunta:
— Ainda tem interesse nele?
Eu a encaro e nego.
— Acho que nunca tive de verdade, mas o acho um cara muito legal. — Sorrio e pisco para ela. — Você deveria tentar!
— Não é minha praia! — Ri. — Eu prefiro viver com os bichinhos! — Pega Kaká no colo e o beija. — Achei que o bonitão vinha para cá com você hoje.
Suspiro ao pensar no Ucker e no quanto eu gostaria que ele estivesse comigo, pois iria me concentrar apenas nele e nas sensações que me causa, iria relaxar e dormir bem.
— Não. — Pego a chave dela em cima do balcão. — Eu achei que seria melhor não.
Ela abre um enorme sorriso.
— Ah, mas ele queria! — Dou de ombros. — Você deixou o gigante de quatro, minha amiga! — Ela brinca com Kaká. — Viu só? Em breve você terá um papai e será oficialmente o Uckermann Júnior!
O cachorro late ao ouvir o nome, e eu caio na gargalha só de imaginar. Verinha se despede, eu coloco uma caneca de água no micro-ondas para esquentar a fim de fazer uma sopa de pacote – a preguiça está hard – e entro no banho.
Confiro meu celular assim que saio e noto a bateria baixa, além de não ter nenhuma ligação de Kostas. Alcanço minha bolsa para pegar o carregador e estranho ao encontrar uma caixinha com post-it fluorescente pregado nela.
Use-o e, se gostar, me ligue.
Uckermann.
Gargalho ao ver a assinatura dele, mas logo abro a caixa, desfazendo o belo laço nela e encontro outra caixa, dessa vez de veludo azul intenso.
Fico nervosa, pois geralmente caixas de veludo abrigam coisas de valor, como joias, relógios etc. Levanto a tampa devagar e franzo a testa ao ver o que ele comprou para mim. Não pode ser! Rio nervosa ao pegar a – grande – joia anal em aço cirúrgico e com uma pedra do mesmo tom de azul em cima. Um cristal de verdade, nada de plástico como umas que eu vi em sex shops por aí.
Me sento na cama, ainda de toalha, e começo a sentir meu corpo excitado com a possibilidade de usar o presente e fazermos sexo por telefone – um plus, reconheço –, como fazíamos antes.
Abro o navegador da internet e pesquiso sobre como usar e, principalmente, se o tamanho que ele escolheu foi adequado. Na minha concepção, deveríamos começar com um tamanho P, mas depois de ler alguns comentários sobre o assunto, descobri que é perigoso começar com um pequeno e o objeto acabar entrando todo.
Faço careta ao me imaginar procurando a joia dentro de mim e, como sou azarada com essas coisas, ter que acabar indo para o hospital para resgatá-la. Leio algumas instruções de preparação, acho-as pertinentes e volto para o banheiro – esquecendo a sopa – a fim de testar as dicas para usar tal brinquedo sem o risco de acidentes nojentos.
Faço toda a higienização necessária e depois procuro na caixa de produtos eróticos um gel que ganhei em uma brincadeira de amigo oculto da sacanagem, ainda quando morava com as meninas, antes de me mudar para cá.
— Achei! — Leio e confirmo que ele tem um leve grau de anestésico e lambuzo o metal da joia.
Me deito na cama, nua e excitada apenas com essa preparação, imaginando que Ucker quer – além de me penetrar sem camisinha – provar essa área ainda virgem do meu corpo.
Ligo para ele, mas não atende.
Começo a me tocar, uso um vibrador portátil para entrar no clima e vou inserindo devagar a joia, sempre usando muito lubrificante, até que a encaixo. Confesso que estou tensa, morrendo de medo de sugá-la sem querer, mas, aparentemente, Ucker acertou na escolha, e ela está bem firme.
Me lembro de que ele comprou o ovo para masturbação e imagino se hoje poderei vê-lo usando-o através de uma vídeochamada. O telefone toca, e o atendo rapidamente.
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Autor(a): marirbdforever ღ
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 206
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isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:25:36
Cadê você menina, ama essa história, ansiosa pela sua volta!!!
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anne_mx Postado em 08/08/2021 - 16:17:56
Cadê a continuaçãoooo...Uma das únicas fanfics que eu AMO ler <3
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binha1207 Postado em 11/06/2021 - 12:39:12
Você não tem noção da minha ansiedade da sua volta! Tô feliz pra caramba.... Continua vai..
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nathalia_muoz Postado em 03/02/2021 - 00:21:12
Holaaaa cuando vuelves????
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binha1207 Postado em 07/11/2020 - 19:45:04
Ansiosa por sua volta! Estava amando essa fanfic!
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nathalia_muoz Postado em 30/10/2020 - 00:59:03
Volta
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:15
eu quero mais
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:42:06
quero mais
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:41:58
voltaaaaaa
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taianetcn1992 Postado em 21/10/2020 - 04:40:44
nao esquece daqui