Fanfic: Enquanto Ela Desaparece - Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, drama, romance

O carro dos meus pais estava cheio de todas as decorações e necessidades do meu dormitório. Meu Honda Civic estava cheio de roupas e sapatos. O estacionamento do meu prédio não ficava muito longe da entrada principal do dormitório. Papai parou para descarregar e Knox estava ajudando. Knox havia embalado sua caminhonete com as poucas coisas que ele precisaria quando se mudasse para sua casa de fraternidade este ano. Apenas juniores e seniores moravam nas casas de fraternidade.

Eu pensei sobre Christopher então. Gostaria de saber se ele também estaria morando na casa da fraternidade. Se eu o visse. Depois do café naquele dia, ele recebeu meu número de telefone e disse que nós mandaríamos uma mensagem de texto e tomaríamos café. Mas ele ainda não havia enviado uma mensagem ou chamado.

"Seu quarto fica no terceiro andar. Vire à esquerda quando sair do elevador, é o último quarto à direita. A porta está aberta e seu colega de quarto já está lá." Knox fez uma pausa e sorriu. "Talvez eu tenha que dar uma passada e visitar minha irmãzinha com frequência."

Ótimo, meu irmão gostou da minha colega de quarto. Isso deve ser divertido.

Papai riu e tirou outra caixa do carro e foi para a entrada. Mamãe veio ao meu lado enquanto eu estava lá e olhou para o prédio alto de sete andares que seria minha casa este ano. Foi intimidador e não tinha certeza de que estava pronto para isso.

"Eu sei que não parece agora, mas você está prestes a ter os melhores dias da sua vida".

Eu sabia que minha mãe estava falando sério. Ela até acreditou. Mas como isso foi possível sem Crawford? Não pude responder a isso. Eu sabia que ela queria que eu concordasse ou até dissesse que esperava.

"Ele deveria estar aqui." Foi o que eu disse. "Descarregando suas próprias coisas e depois vindo ao meu quarto para me ajudar a desfazer as malas antes de sairmos juntos para explorar." Era assim que deveria ter sido.

"Mas ele não é." Disse ela. "A vida lança coisas que você não está esperando. Este não será o único grande obstáculo em sua vida. O que você precisa aprender é que você é forte o suficiente para viver de qualquer maneira. Apesar de sentir falta dele, você pode encontrar a felicidade novamente.”

Abaixei-me e peguei a mala que trouxe do meu carro. "Eu vou fazer o meu melhor." Disse a ela.

"Eu sei que você vai."

Ficar apenas uma hora longe de casa ajudou. Saber que eu poderia correr para casa quando precisasse do meu quarto e de um lugar para me esconder me dava uma sensação de paz sobre tudo isso. Até Crawford abrir os olhos e essa se tornar a vida que havíamos planejado. Não é o que eu estava tentando construir sozinha.

O interior do prédio era exatamente como eu imaginava. Sofás com mesas de café e velas acesas no meio deles faziam pequenas reuniões por todo o saguão principal. Havia uma lareira apagada como peça central contra a parede oposta. Fomos para os elevadores que já tinham uma linha se formando e me senti mais confortável vendo outras garotas que também eram novas com seus pais. Malas e caixas estavam por toda parte. As meninas que voltavam eram fáceis de identificar, porque quando se reuniram com os amigos, elas se abraçaram.

Foram necessárias três cargas de elevador antes de chegar a nossa vez.

“Assim todos os anos. Eu disse que não viria até domingo desta vez, mas quebrei e vim hoje como todo mundo. Tão pronto para fugir da minha cidade natal. Você sabe?" Uma ruiva com sardas atraentes no nariz e cabelos curtos e encaracolados disse enquanto sorria para mim.

Eu não sabia sobre querer sair de casa. Partir fora difícil, mas eu não disse isso. Eu apenas devolvi o sorriso dela e assenti. "Eu não estava preparado para o quão ocupado é. Acho que eu deveria ter pensado nisso.”

A menina assentiu e suspirou. “À medida que o dia avança, fica mais louco. Fique feliz por chegar cedo." Ela enfiou a caneca de viagem debaixo do braço esquerdo e depois estendeu a mão direita. "Mae." Disse ela. "Estou no segundo ano deste ano. Acho que você é um calouro."

Apertei a mão dela. "Sim. Eu sou o Dulce. Prazer em conhecê-la."

Seus grandes olhos expressivos pareciam brilhar. “Oh, eu amo esse nome. Eu tenho uma queda por nomes únicos. Eu até tenho um diário cheio deles. Estou adicionando a Dulce". Ela riu. "Eu juro que não sou um esquisito perseguidor. Eu nasci com um nome como Mae Rose, e isso é tão chato que é triste. Eu me recuso a selar meus filhos com o mesmo. Estou salvando nomes que gosto desde os sete anos."

Por mais estranho que parecesse, eu gostei dessa garota. Ela era muito real. E tagarela. Eu não precisaria falar muito com ela. Ela falava tudo.

"Faz todo sentido." Eu disse a ela, então lembrei que minha mãe estava ao meu lado. "Esta é minha mãe." Eu disse a ela.

Mais uma vez, ela enfiou o café embaixo do braço desde que ela estava segurando roupas penduradas e apertou a mão da minha mãe. "Prazer em conhecê-la. A Dulce vai adorar aqui.”

"Eu também acredito." Mamãe concordou.

O elevador abriu no terceiro andar e Knox e papai estavam lá esperando.

"Demorou o suficiente." Disse Knox.

“Oh, pare de resmungar. Você está flertando. Você está bem.” Papai disse, revirando os olhos.

"Aquele é seu irmão?" Mae perguntou, seus olhos se arregalando.

"Sim, e alguns dias fico feliz."

Ela sorriu e deu uma risadinha nervosa. Knox piscou para ela. Jesus. Em que tipo de ano eu participei?