Fanfic: Enquanto Ela Desaparece - Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, drama, romance

DULCE

Depois do funeral, Christopher decidiu ficar na fazenda por alguns dias e ajudar o casal mais velho que ele havia contratado a cuidar das coisas. Eles poderiam viver sem pagar aluguel e ganhariam 20% do lucro com Gado bovino, porcos, galinhas e horta do tio D.

A cidade divulgou que Christopher estava procurando ajuda, e que ele recebia em poucos dias. Essa tinha sido uma preocupação da cabeça dele. Meu pai também o ajudou um pouco, até poder voltar para a faculdade.

Uma semana depois, Christopher entrou na cafeteria às oito da manhã de sábado. Ele sorriu para mim quando nossos olhos se encontraram e, embora estivéssemos mandando mensagens diariamente, era bom vê-lo. Senti falta dele.

"Ei." Eu disse, querendo correr ao redor do balcão para abraçá-lo, mas sentindo como se esse tempo tivesse acabado. Abraçá-lo quando seu tio acabou de morrer estava bem, mas agora parecia... Diferente. Então eu fiquei atrás do balcão.

"Manhã. Acabei de voltar e preciso de um café preto com um muffin de chocolate.”

"Chegando logo." Eu disse, levantando minha mão para impedi-lo de ganhar dinheiro. “Isso é por minha conta. Um café da manhã de boas-vindas de volta. Não sei cozinhar como minha mãe, mas posso comprar seu café e muffin."

"Com certeza vou sentir falta da culinária da sua mãe." Disse ele. "E obrigado."

“Você pode voltar para casa conosco a qualquer momento. E de nada."

Isla saiu pelas costas e parou quando viu Christopher. Ela sabia sobre o tio dele agora e não estava tão focada no jeito dele de prostituta. "Ei." Disse ela, corando enquanto falava com ele.

"Olá. Isla, não é?” Ele disse, sorrindo para ela. Eu me perguntei se ele estava ciente do que aquele sorriso fazia com as mulheres. Provavelmente.

"Sim... Uh, como você está?" Ela perguntou, inclinando-se no balcão em sua direção.

Comecei a fazer o café dele e a aquecer o bolinho, porque não parecia que Isla iria me ajudar.

"Ficando por. Obrigado.” Ele respondeu.

“Você ou, se precisar de alguma coisa. Eu ficaria feliz em ajudar." Disse ela.

Não era a Isla que eu estava acostumada. Para começar, seu flerte normalmente era muito melhor que isso. Eu queria rir, mas não o fiz. Eu entendi que Christopher era lindo. Era difícil não perceber.

"Uh, obrigado." Ele disse sem jeito.

Ela riu. Ela realmente riu. "Certo. A qualquer momento."

Aqueci o bolinho e corri de volta para ele antes que ela se envergonhasse mais. Ela ia repetir isso várias vezes o dia todo e dar um tapa na testa por causa disso. E eu teria que ouvir.

Andando atrás dela, sorri para Christopher e entreguei a ele sua ordem. Ele parecia como se estivesse me estudando. Procurando por algo. Eu não tinha certeza do que era, mas então ele se voltou para Isla e sua expressão mudou.

"Então o que você vai fazer esta noite?"

O que?

"Uh, nada." Ela disse rapidamente. "Nada mesmo."

O que ele estava fazendo? O flerte de Isla era engraçado, mas aparentemente ele gostou. Ele iria usá-la como os outros?

"Há uma festa na Sigma Kappa. Quer vir?"

Uma festa na casa da fraternidade? O que?

"Sim!" ela disse quase alto demais. "Eu adoraria!"

"Encontro você lá às sete." Respondeu ele, depois piscou antes de pegar suas coisas e ir embora.

O que diabos tinha acontecido?

“Oh. Minhas. Deus.” Ela respirou quando se virou para olhar para mim. "Acho que vocês realmente são apenas amigos como você disse. Eu não tinha certeza se acreditava em você, mas acredito agora. Oh meu Deus! Vou sair com a Christopher Uckermann.”

Quem era aquele agora? O cara que eu conheci não era o que acabei de testemunhar. Eu tinha ouvido falar da reputação dele, mas realmente não acreditei. O Christopher que eu conhecia tinha um grande coração. Ele não tinha visto como Isla estava nervosa e quão inocente o flerte tinha sido?

"Você não parece feliz com isso. Você está louca? Você gosta dele?"

Eu estava franzindo a testa para a forma de retirada de Christopher enquanto ele descia a rua e fora da vista. "Não. Eu não gosto dele Na verdade, acho que não o conheço." Então me virei e perguntei ao próximo cliente o que eu poderia conseguir.

Eu estava no trabalho. Eu tenho um emprego. Eu focaria nisso. Crawford já havia feito planos para nós esta noite. Eu relutava em ir, mas disse que sim.

Eu não conhecia Christopher Uckermann. Mas eu conhecia Crawford. Era seguro confiar no que você sabia. Crawford estava se esforçando bastante para entender sobre Christopher e apoiá-lo enquanto ligava e mandava uma mensagem de texto tentando me dar tempo. A culpa do meu comportamento desde que cheguei à escola agora afundou.

Meus sentimentos por Christopher ficaram confusos. Envolvido nele, precisando de mim e sabendo que havia um cara legal por trás de tudo isso. Ele só seria um amigo. Ou seria, se ele não usasse Isla. Se ele a respeitasse esta noite.

Ainda assim, meu peito doía um pouco. Eu pensei que ele era diferente. Que ele mudou. Eu queria estar certo.