Fanfics Brasil - Capítulo - I Mayores

Fanfic: Mayores | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo - I

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Não me levem a mal, mas acredito que há apenas dois tipos de mulheres no mundo, aquelas que escondem o que realmente desejam e vivem como a sociedade julga ser correto e aquelas que como eu, fazem o que sentem vontade sem se preocupar em como a sociedade irá julgá-las.


É por isso que aos 23 anos de idade coleciono uma imensa lista de homens que já passaram pela minha cama, e não, eu não me envergonho nenhum pouco disso, se homens podem se orgulhar de suas extensas listas de mulheres, por que é que eu não posso me orgulhar da minha?


Estou sentada em frente ao balcão do bar de um Pub badalado em Nova York, um Pub que eu escolhi a dedo frequentar, porque sei que sexta-feira à noite não há outro lugar além desse que Alfonso Herrera deseje frequentar, afinal, esse Pub fica há duas quadras do seu trabalho e é onde ele sempre vem com o meu irmão mais velho, William, que é também o motivo de Alfonso não ter me levado para cama até agora.


Explicando um pouco da nossa história, eu sou obcecada pelo Alfonso desde que eu comecei a me interessar por sexo, no entanto, Alfonso por mais que demonstre sentir atração por mim, sempre me ignora, vindo com uma conversa de que eu sou nova demais para ele, sendo que nossa diferença de idade é de apenas 8 anos.


Já tentei de tudo o que você possa imaginar para ter pelo menos uma noite com Alfonso, até mesmo aparecer de calcinha e sutiã de madrugada na sala nas vezes em que ele havia dormido em casa, mas isso só servira para afastá-lo ainda mais.


Sei reconhecer quando uma batalha é perdida e o cara não está mesmo afim, mas Alfonso Herrera me queria, isso era nítido na forma como ele me olhava, como se estivesse me comendo com os olhos e me imaginando nua.


Olhei no relógio mais uma vez me perguntando se Alfonso já não deveria estar aqui, mas ainda faltavam dez minutos para o final do expediente dele e diferente do meu irmão, que trabalhava junto com Alfonso, ele era um cara pontual.


Pedi mais uma bebida no bar e comecei a observar o movimento, alguns homens me olhavam e eu sorria, apenas em caso do Alfonso me ignorar novamente e eu precisar escolher outro cara para sair acompanhada do bar, porque não pense que quando Alfonso me esnoba, eu não saio com mais ninguém, tenho sempre uma lista de homens aguardando para passar a noite comigo.


Longos trinta minutos depois eu o vi entrando no pub e chamando não só a minha atenção como a de outras mulheres no local, Alfonso era um homem que se destacava dos demais, moreno com a pele bronzeada, olhos verdes, barba por fazer, braços fortes, alto, e um charme latino, o que não lhe faltava eram mulheres aos seus pés.


Alfonso Herrera nascera no México, mais precisamente em Puebla, filho de pai estadunidense e mãe mexicana, Alfonso viera para os Estados Unidos quando ainda era um bebê, mesmo assim seu lado latino falava mais alto.


Para minha sorte, dessa vez meu irmão não acompanhara Alfonso, provavelmente porque iria sair com sua mais nova conquista, Maite, sua nova vizinha, no entanto, como eu já esperava, Alfonso não viera sozinho, já que sua “amiga de transa” como William carinhosamente a havia apelidado, chegara com ele no Pub e logo eles se juntaram a mais algumas pessoas que já estavam em uma mesa bebendo.


Depois de cumprimentar a todos, Alfonso se afastara e viera direto até o bar, pediu um uísque puro e um martini, tão entretido em seus pensamentos que não havia me visto, apenas quando se virou, depois de pegar as bebidas é que ele me viu e travou, como sempre acontecia quando eu tentava seduzi-lo.


Eu vestia um vestido vermelho extremamente curto e decotado, colado ao corpo para ressaltar minhas curvas, meu cabelo estava solto e eu aproveitei que ele havia parado para me aproximar dele, sorrindo maliciosamente, como se eu não estivesse ali somente para vê-lo.


– Poncho, que surpresa te ver aqui – disse antes de lhe dar um beijo no canto da boca.


– Pirralha – ele me chamou pelo apelido irritante que ele e meu irmão haviam colocado em mim e eu desconfiava que ele me chamava assim apenas para mentir para si mesmo, fingindo que não tinha nenhum interesse em mim.


– Poncho querido, acho que precisamos concordar que eu não sou mais nenhuma pirralha, já sou uma mulher crescida, além disso, sou bem gostosa – provoquei.


– Eu te vi crescer, para mim você sempre será a pirralha – disse.


– Tem certeza? Porque eu poderia ser bem mais do que isso se você quisesse – perguntei, me aproximando dele que deu um passo para trás.


– Você sabe que eu sou bem mais velho que você, não sabe? – perguntou o mesmo que sempre perguntava quando eu demonstrava algum interesse.


– Oito anos não é tanta diferença, sem contar que eu gosto de homens mais experientes, eles sabem o que fazer com uma mulher na cama.


– Céus Anahí, seu irmão vai me matar se você continuar com isso – disse já sem saber como reagir.


– Meu irmão não precisa ficar sabendo de nada, seremos só você e eu, não seja covarde Alfonso. – disse, passando a ponta do meu dedo indicador no peitoral de Alfonso.


– Pequena, eu realmente estou tentando ser gentil, eu já disse que não tenho interesse...


– Não minta para mim Alfonso – eu o interrompi. – Sei quando um homem quer me levar para cama, e você me deseja, você olha para mim como se estivesse me comendo com os olhos.


– Esse assunto acabou aqui Anahí, desista ou vá procurar alguém da sua idade – disse antes de virar as costas e se afastar me deixando frustrada.


Pedi mais uma bebida, disposta a desistir de Alfonso apenas por aquela noite e partir para outro, fiquei observando o movimento e às vezes conversando com alguns homens que se aproximavam, até que uma voz feminina chamou meu nome.


– Anahí – disse se sentando ao meu lado e eu logo a reconheci, ela era a mulher que chegara acompanhada de Alfonso.


– Nos conhecemos? – perguntei, algo naquela mulher dizia que ela viera apenas para arranjar problemas.


– Acredito que não, mas eu conheço o seu irmão, e conheço o Alfonso e eu sei quando algo o deixa desconfortável. – disse com seu sotaque latino e em seguida pediu uma bebida para o barman.


– E o que exatamente eu tenho a ver com isso? – perguntei, já que nunca tive paciência para esses joguinhos.


– Alfonso já é um homem adulto e você ainda é uma criança então porque não vai procurar alguém da sua idade que queira apenas andar de mãos dadas e o deixa em paz?


– E isso te incomoda exatamente por quê? – perguntei, começando a me irritar com ela, Alfonso não precisava de uma babá.


– Não me incomoda querida, isso incomoda o Alfonso, pelo jeito como ele fala de você, sei que essa não foi a primeira vez que você deu em cima dele assim, tão descaradamente – disse, após tomar um gole da sua bebida. – Anahí, você é só uma criança, Alfonso já é um homem feito, quando ele fica com uma mulher ele não quer apenas dar as mãos e ter alguns amassos no carro, então desista.


– E quem foi que disse que eu quero apenas alguns amassos? – perguntei sorrindo enquanto imaginava o que Alfonso seria capaz de fazer. – Eu quero bem mais do que isso querida, então não precisa se preocupar comigo.


– Você está brincando com fogo Anahí, você não sabe do que ele gosta, e é inexperiente demais para conseguir satisfazê-lo.


– Por quê? Ele por a caso gosta de espancar mulheres e deixá-las amarradas? – perguntei rindo ironicamente, aquela mulher era muito petulante em vir falar comigo sem nem me conhecer.


– Ele gosta de bem mais do que isso Anahí – ela me olhou nos olhos e de repente Alfonso ficou ainda mais interessante.


– Está tudo bem aqui? – perguntou Alfonso se aproximando, quando estranhou a demora de sua acompanhante e a viu conversando comigo.


– Está – ela sorriu falsamente. – Só vim conhecer a irmã do William.


– E me contar como você gosta de espancar e amarrar as mulheres na sua cama – eu sorri triunfante e Alfonso olhou assustado para a sua acompanhante, esperando uma resposta.


– Dios, eu não sei o que a Cibelli te disse, mas acredite, eu não espanco ninguém.


– Não? Nem mesmo se eu pedir? – sorri maliciosamente.


– Alfonso, eu não disse isso – Cibelli parecia nervosa, como se quisesse pular no meu pescoço.


– Quer saber, para mim já deu – ele respirou fundo. – Cibelli, eu estou indo embora, você quer que eu te leve para casa ou vai ficar um pouco mais? – perguntou frustrado e eu sorri, não era a minha intenção, mas eu havia arruinado a noite de sexta-feira de Alfonso.


– Acho que eu vou ficar um pouco mais, não pretendo acabar minha sexta sozinha na minha casa – respondeu esperançosa, provavelmente porque esperava que Alfonso encerrasse a noite com ela.


– Como quiser – respondeu e em seguida se virou para mim. – Você veio de carro?


– Não, vim de Uber, mas se você quiser me dar uma carona eu aceito – sorri provocativa.


– Eu vou me arrepender profundamente disso, mas vamos – disse e Cibelli ficou parada o olhando sem acreditar que ele a havia deixado e que me levaria para casa.


Segui Alfonso a passos largos, ele pagou nossa comanda – mesmo comigo protestando que poderia pagar pelo que havia bebido –, em seguida me puxou pelo braço e me levou até o estacionamento.


– Eu vou te levar para casa, mas nós iremos em silêncio, você não abrirá a boca durante o caminho – disse, destravando seu carro, um Mustang conversível.


– Tem certeza? Com a boca aberta posso ser muito útil – provoquei, sabendo que o tiraria do sério.


– Prefiro que mantenha a boca calada – disse após abrir a porta do carro para mim, que embora fosse uma mulher moderna e autossuficiente, gostava de pequenos gestos de cavalheirismo.


Esperei Alfonso dar a volta em seu carro e entrar no mesmo com a elegância que só ele tinha, então assim que ele me olhou, fiz um sinal com a mão, como se estivesse passando um zíper na minha boca.


Percebi quando o olhar de Alfonso fora diretamente para as minhas coxas, já que meu vestido estava erguido e a forma como ele respirara fundo antes de dar partida no carro, demonstrava que aquela seria uma longa viagem para ele.


– Desculpa por ter atrapalhado sua noite de sexta-feira – disse quando o silêncio começou a incomodar, embora eu não sentisse muito por isso.


– Tudo bem – ele se limitou a dizer, demonstrando que não queria conversar comigo, o que só servira para me atiçar ainda mais.


– Ainda dá tempo de não desperdiçar sua noite, para isso você só precisa me levar para o seu apartamento – provoquei.


– Eu mandei você ficar em silêncio – disse sério e sua voz rouca e firme só servira para que eu o imaginasse me dando ordens enquanto me possuía.


– Sou boa em obedecer a ordens Alfonso, principalmente na cama – eu adorava a cara que ele fazia quando eu o provocava.


– Se isso fosse ao contrário eu já teria sido preso por assédio – reclamou.


– Se fosse ao contrário eu já teria ido para a sua cama há muito tempo – respondi, mas ele decidiu me ignorar, talvez pensando que assim eu me calaria e desistiria dele pelo menos naquela noite. – Então o que essa tal de Cibelli disse é verdade? Você gosta de espancar e amarrar suas parceiras? – perguntei curiosa, retornando ao assunto que me interessava.


– Pareço gostar de espancar mulheres? – perguntou, tentando manter sua concentração no trânsito lento.


– Não estou falando de espancar de verdade, estou falando sobre algumas palmadas na cama, você gosta disso Alfonso? Gosta de deixar a marca da sua mão em uma pele clara como a minha?


– Porra Anahí – disse, olhando para mim pela primeira vez desde que dera partida no carro. – Você tem razão, você já não é mais uma criança – disse parando o carro no acostamento.


– Demorou tanto tempo para perceber isso? – perguntei, imaginando que finalmente receberia o que eu queria.


– Mira – seu sotaque espanhol ficava mais nítido quando ele estava nervoso. – Você cresceu e se tornou uma mulher muito atraente, eu não posso negar – disse e era visível que ele estava escolhendo as palavras que deveria usar. – No entanto eu sou amigo do seu irmão há quase 30 anos e eu não vou jogar essa amizade fora, eu adoro a sua família e o William é como se fosse meu irmão, então eu não faria nada que pudesse acabar com essa amizade.


– Ele não precisa ficar sabendo...


– Mas eu saberia, e isso bastaria para que eu me sentisse um filho da puta traidor – ele me interrompeu.


– Tudo bem, agora que conversamos como dois adultos, eu não vou mais insistir – disse, embora soubesse que não desistiria até ter o que eu queria.


– Ótimo – disse, mas antes de dar partida em seu carro, puxou a barra do meu vestido, talvez para tentar cobrir um pouco da minha coxa, a qual estava quase toda descoberta.


Alfonso me levou até a minha casa, em silêncio, mas eu pude notar que às vezes ele me observava, porque também me desejava, mas insistia com essa ideia de que assim estaria traindo sua amizade com o William.


– Obrigada pela carona – disse assim que sai do carro dele. – Novamente, me desculpe por ter arruinado sua noite.


– Boa noite Anahí – disse, deixando claro que queria ir embora, e eu me afastei do seu carro sem fazer nenhum comentário malicioso, embora tivesse várias respostas na ponta da língua.



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Autor(a): alinerodriguez

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • keka785 Postado em 28/08/2021 - 14:19:17

    Voltaaaa.....

  • aptj_ Postado em 12/12/2020 - 11:32:12

    Voltaaaaaaaa por favorrrrrrrrr.

  • keka785 Postado em 17/11/2020 - 21:55:25

    Posta mais....

  • mileponnyforever Postado em 22/10/2020 - 08:32:38

    Cada capitulo novo, uma emoção!!!

  • ponnyyvida Postado em 15/10/2020 - 11:33:56

    Aí que amor, eles se acertaram *_* *_* Posta maissss ;)

  • ponnyyvida Postado em 09/10/2020 - 01:57:54

    Ihhh, será que é só TPM mesmo ?!?! hmmm, continuaaa <3

  • keka785 Postado em 03/10/2020 - 22:28:40

    Posta maiss <3 <3

  • ponnyyvida Postado em 27/09/2020 - 04:11:44

    O Poncho defendendo o William mesmo eles brigados = tudo pra mim <3 Continuaaaa

  • ponnyyvida Postado em 19/09/2020 - 17:50:45

    Ainda bem que o meu casal voltou <3 <3 Posta maiss

  • ponnyyvida Postado em 09/09/2020 - 21:28:32

    Anahí sendo uma mula de teimosa, só faz besteira :/ :/ Continuaaa

    • alinerodriguez Postado em 16/09/2020 - 17:03:26

      Esse orgulho dela não leva a nada


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