Fanfics Brasil - Capítulo - II Mayores

Fanfic: Mayores | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo - II

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Na semana seguinte não vi Alfonso e nem tive nenhuma notícia dele, até que no domingo meu corpo sentiu falta de ser tocado e eu fui até uma famosa balada com alguns dos meus amigos, a qual por coincidência ficava localizada próxima do prédio onde Alfonso morava.


Depois de algumas doses e de muito escolher, decidi que meu corpo seria saciado por um moreno, com o braço direito cheio de tatuagens e que não parara de me olhar desde que cheguei com os meus amigos.


Sai da balada sem me despedir de ninguém, quase não aguentando ficar de pé, assim como sempre acontecia, havia ingerido mais álcool do que aguentava, mas isso não impedia o moreno tatuado de me prensar contra a parede e beijar meu pescoço enquanto suas mãos deslizavam pelo meu corpo.


Quando ele já estava familiarizado com o meu corpo, caminhamos até o carro dele e novamente ele prensara meu corpo contra o dele e voltara a me beijar percorrendo meu corpo com toques firmes.


– Gostosa – ele disse quando nossos lábios se separaram.


– Vamos logo, não quero perder tempo aqui – eu disse, antes de agarrar em sua camisa o puxando para mais perto e voltar a beijá-lo.


Estávamos nos agarrando no estacionamento deserto, pensando que éramos os únicos ali, quando mesmo bêbada reconheci aquela voz vindo de algum lugar próximo, então achei seu carro, o Mustang conversível e o vi, junto a Cibelli, que estava com as costas encostada ao carro dele, enquanto Alfonso colava seu corpo ao dela, a beijando.


– No cariño, vamos a mi casa – escutei aquele sotaque espanhol que sempre me excitava.


– No hay nadie aquí – ela disse, levando suas mãos ao fecho da calça dele.


E antes que ela conseguisse abrir o fecho da calça de Alfonso, o moreno tatuado que havia parado de me beijar apertara o alarme do seu carro, fazendo Alfonso se afastar de Cibelli e olhar na nossa direção.


Eu não poderia estar menos apresentável, cabelos bagunçados, vestido erguido, alças caídas no ombro, mesmo assim sorri maliciosa quando o olhar dele se encontrou ao meu.


Alfonso olhou para mim e para o moreno tatuado com desconfiança, em seguida se afastou de Cibelli que começara a reclamar e viera em minha direção, sério, demonstrando que não havia gostado de me ver com outro.


– Pirralha – ele disse e eu sorri como uma idiota, demonstrando a quão bêbada eu estava e esse foi meu grande erro. – Eu vou te levar para casa.


– Cara, vai cuidar da sua garota...


– Se você não quiser que eu quebre a sua cara é melhor você calar a boca – disse, sem nem ao menos se virar para encarar o moreno tatuado, que ficara quieto, sabendo que não teria como ganhar uma briga contra Alfonso. – Você vem comigo Anahí – disse me puxando pelo braço.


– Você vai me levar para sua cama? – perguntei antes de morder meu lábio inferior, já nem me lembrava mais do moreno tatuado.


– Não, eu vou te levar para a sua casa – disse, tentando me manter em pé.


– Me estás jodiendo – disse Cibelli quando Alfonso se aproximou comigo.


– Ella está borracha – ele disse e eu bêbada como estava, comecei a repetir, já que havia gostado do som daquela palavra.


– Borracha – repeti e Cibelli saiu bufando.


Alfonso tentara segurar Cibelli pelo braço, mas assim que ela o encarou ele a soltou, provavelmente pela cara que ela fizera ao me olhar.


– Você devia levá-la para cama logo, assim você poupa o meu tempo, o seu e o dela – ela disse antes de se virar para deixar Alfonso. – Espero que você se satisfaça com uma foda rápida e sem graça.


– Acredite, eu não sou nenhum pouco rápida ou sem graça na cama – provoquei antes da Cibelli ir embora e ela se virou me encarando.


– Você é só uma criança, não deveria nem estar falando sobre isso – ela rebateu.


– Claro, porque imagino que você na minha idade era virgem – disse ironicamente.


– Provavelmente não, mas eu sabia me pôr no meu lugar e procurava por homens da minha idade, não ficava obcecada por homens mais velhos.


– Garanto que é por isso que você fode mal – provoquei e se não fosse por Alfonso ter entrado na minha frente, Cibelli teria partido para a agressão.


– Já chega, você não vai brigar com uma menina...


– Eu não posso brigar com uma menina, mas você pode foder com ela? – Cibelli perguntou furiosa.


– Eu não estou fazendo nada, vá para sua casa e depois nós conversamos, agora eu preciso levar a Anahí para casa – Alfonso disse calmamente, como se Cibelli não estivesse furiosa a sua frente.


– Essa é a segunda vez Alfonso, eu não vou perdoar uma terceira vez – disse antes de se afastar de vez.


Assim que Cibelli se afastou Alfonso respirou fundo e passou a mão em seu cabelo, o bagunçando, como se soubesse o que lhe esperava no dia seguinte, uma longa e desgastante conversa com Cibelli.


– Estraguei sua noite de novo – eu sorri encostada no carro de Alfonso, onde minutos antes ele prensava Cibelli e a beijava.


– Você lembra a regra, eu te levo, mas nós iremos em silêncio, você não pode abrir a boca durante o caminho. – Ele disse destravando seu carro.


– Sou boa com a boca – eu sorri maliciosamente


– Você está bêbada – disse o obvio.


– Eu te desejo Alfonso – eu agarrei em sua camisa.


– Pirralha, nós já conversamos sobre isso...


– Eu sei, eu sei – eu o interrompi. – Eu sou irmã do seu melhor amigo e blá, blá, blá – disse revirando os olhos.


– Você é irmã do meu melhor amigo, é bem mais nova do que eu e está bêbada, então entre no carro que eu vou te levar para casa – disse abrindo a porta para que eu entrasse.


– Sua namoradinha tem razão – disse pensativa assim que Alfonso entrou no carro.


– Tem razão sobre o que? – perguntou, sabendo que eu o tiraria do sério com a resposta daquela pergunta.


– Você devia me levar para cama logo, assim você poupa o seu tempo, o meu e o da Cibelli que sempre fica na mão.


– Será uma longa viagem – ele disse antes de sair do estacionamento.


Durante o caminho eu estava tão bêbada que acabei cochilando, por isso não o provoquei tanto quanto desejava ter feito e posso garantir que ele deve ter se sentido aliviado no momento em que eu parei de falar e cai no sono, para ser acordada minutos depois, por ele que tentava me tirar do carro.


– Acorda pirralha, já chegamos – disse Alfonso enquanto me ajudava a sair do carro. – Você tem a chave da sua casa ou terei que tocar a campainha? – perguntou preocupado.


– Eu tenho a chave – ele pareceu aliviado quando eu disse isso, provavelmente porque não queria que meus pais o vissem. – Mas eu não sei onde está – disse, ainda apoiada a ele.


– Maravilha – disse ironicamente, me puxando com cuidado e tocando a campainha de casa.


Como eu morava em uma casa de dois andares, com uma sacada no segundo andar, meus pais sempre olhavam pela sacada quem havia tocado a campainha para depois descer e abrir o portão.


– Suas mãos são firmes – eu disse e o vi corar, provavelmente com medo de que meus pais me escutassem dizendo isso. – Você é tão cheiroso – disse após cheirar seu pescoço e em seguida pude escutar minha mãe gritando que já estava descendo, no susto Alfonso se afastara rapidamente de mim e quase me derrubara.


– Fique quieta, por favor – pediu desesperado quando a porta se abriu.


Minha mãe olhara para Alfonso feliz por vê-lo, com um sorriso maternal no rosto, em seguida olhara para mim e a expressão em seu rosto se transformara, preocupada e ao mesmo tempo brava por me ver bêbada novamente.


Não que beber fosse uma rotina na minha vida, o que acontece é que eu sempre tive tendência a exageros, por isso sempre que bebia acabava extrapolando.


– Onde você a encontrou? – minha mãe perguntou saindo de frente da porta para que eu e Alfonso pudéssemos passar.


– No estacionamento de uma balada – respondeu entrando em minha casa e caminhando em direção a sala.


– Ainda bem que você a encontrou, eu sempre falo para ela que qualquer dia desses ela pode acabar encontrando algum homem mal-intencionado, a gente nunca sabe o que pode acontecer.


– Alfonso podia ser um homem mal-intencionado – eu disse o fazendo corar, o deixando sem reação. – Eu ia gostar disso.


– Me desculpe, ela não sabe o que está dizendo – minha mãe se desculpou por mim.


– Não tem problema – disse Alfonso bagunçando seu cabelo. – Agora que ela já está segura eu vou embora.


– Obrigada por ter trazido ela – minha mãe sorria agradecida, acompanhando Alfonso até a porta.



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Autor(a): alinerodriguez

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Depois do que acontecera no último final de semana, eu acabei decidindo que seria melhor me afastar um pouco de Alfonso e não procurá-lo ou segui-lo como eu estava acostumada a fazer, por isso, no final de semana seguinte decidi ir a uma balada nova e ficar com qualquer cara que me fizesse esquecer do pedaço de mau caminho que era Alfonso. Logo q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • keka785 Postado em 28/08/2021 - 14:19:17

    Voltaaaa.....

  • aptj_ Postado em 12/12/2020 - 11:32:12

    Voltaaaaaaaa por favorrrrrrrrr.

  • keka785 Postado em 17/11/2020 - 21:55:25

    Posta mais....

  • mileponnyforever Postado em 22/10/2020 - 08:32:38

    Cada capitulo novo, uma emoção!!!

  • ponnyyvida Postado em 15/10/2020 - 11:33:56

    Aí que amor, eles se acertaram *_* *_* Posta maissss ;)

  • ponnyyvida Postado em 09/10/2020 - 01:57:54

    Ihhh, será que é só TPM mesmo ?!?! hmmm, continuaaa <3

  • keka785 Postado em 03/10/2020 - 22:28:40

    Posta maiss <3 <3

  • ponnyyvida Postado em 27/09/2020 - 04:11:44

    O Poncho defendendo o William mesmo eles brigados = tudo pra mim <3 Continuaaaa

  • ponnyyvida Postado em 19/09/2020 - 17:50:45

    Ainda bem que o meu casal voltou <3 <3 Posta maiss

  • ponnyyvida Postado em 09/09/2020 - 21:28:32

    Anahí sendo uma mula de teimosa, só faz besteira :/ :/ Continuaaa

    • alinerodriguez Postado em 16/09/2020 - 17:03:26

      Esse orgulho dela não leva a nada


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