Fanfics Brasil - Capítulo 34 Bodas de Fogo (Vondy - Adaptação) 1ª temporada

Fanfic: Bodas de Fogo (Vondy - Adaptação) 1ª temporada | Tema: Vondy, Romance


Capítulo: Capítulo 34

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Dulce: Por que o chamam de Cavaleiro Vermelho? - Dulce indagou baixinho, enroscada ao lado do marido na enorme cama de casal, o corpo e a mente saciados depois de haverem feito amor com selvageria.


Christopher suspirou fundo e por um momento ela achou que sua pergunta ficaria sem resposta. Mas então ele decidiu falar, a voz baixa embafonsodo-a dentro da escuridão.


Christopher: Foi há muito tempo atrás, quando lutei pela pri­meira vez ao lado de Edward nas Cruzadas. Devido a um sério incidente, fiquei coberto de sangue da cabeça aos pés, mais até do que é natural numa grande batalha. Embora pouco daquele sangue fosse o meu próprio, os inimigos ficaram impressionados como é que eu po­dia continuar lutando estando gravemente ferido e pas­saram a me chamar de o Sangrento ou de Cavaleiro Vermelho. Assim começaram os rumores sobre feitiça­ria também. Diziam que somente um mestre da magia negra poderia sobreviver a ferimentos tão sérios. Claro que Edward achou a situação toda muita divertida e resolveu me chamar de Cavaleiro Vermelho. No que foi imitado por todos.


Dulce: E você continuou lutando, sua reputação crescendo.


Christopher: Sim. - Christopher acariciou os cabelos da esposa com tanta delicadeza, que ela se aconchegou ainda mais ao peito forte. - Hoje percebo que não foi uma atitude sau­dável. Uma reputação construída sobre a crença da imor­talidade serve apenas para que outros decidam desafiá-lo.


Dulce: Quer dizer que muitos tentaram matá-lo?


Christopher: Sim, muitos tentaram me matar.


Dulce: Mas você continuou lutando até...


Christopher: Até que Edward me deu Dunmurrow - ele res­pondeu depois de uma breve hesitação.


Dulce esperou que o marido continuasse, porém Christopher permaneceu em silêncio, alisando os cabelos negros e macios.


Dulce: Então você veio para cá e se trancou, deixando o mundo do lado de fora.


Christopher: Aparentemente as fechaduras não eram fortes o suficiente - Uckermann murmurou, deslizando as mãos pelas pernas bem torneadas da mulher -, porque uma donzela linda e pequenina, a quem o Cavaleiro Ver­melho não metia o menor medo, entrou dentro do meu castelo e me tomou por marido.


Gentilmente, Christopher segurou um dos pés da esposa nas mãos.


Christopher: Seus pés são tão pequenos e delicados, minha que­rida. - Ele beijou-a perto dos dedos.


Dulce riu. Satisfeito com a reação feminina, Uckermann passou a acariciar a sola do pé em movimentos lentos e firmes. Ela ria descontroladamente enquanto tentava se desvencilhar dos braços que a prendiam.


Dulce: Pare! Pare! O que você está fazendo?


Christopher: Estou lhe fazendo cócegas, esposa - Christopher respon­deu surpreso. - Nunca ninguém lhe fez cócegas antes?


Dulce: Não.


Christopher: Seus irmãos não costumavam lhe fazer cócegas?


Dulce: Não. Nunca fomos muito íntimos - ela falou bai­xinho, tentando encontrar palavras capazes de explicar o relacionamento distante que sempre mantivera com a família. - Claro que eu os amava... - Só que eles jamais brincavam comigo, ou me faziam rir, ou me abraçavam... - Os dois eram bem mais velhos do que eu e ocupados demais com suas tarefas para darem importância a essas bobagens.


Christopher: Pois se eu tivesse uma irmã como você, tão bela e inteligente, aposto que a teria mimado terrivelmente.


Dulce sentiu um aperto no coração ao pensar que chegara a planejar a anulação de seu casamento sob a alegação de um parentesco entre ela e o marido.


Dulce: Fico feliz que você não seja meu irmão.


Christopher: Concordo plenamente. Não seria normal sentir esse desejo pela irmã. - Ele beijou-a no pescoço e acariciou os seios firmes com reverência. - Jamais experimentei um desejo assim, essa vontade incontrolável de possuí-la outra vez, outra vez e outra vez... Não tenho dúvidas de que você me enfeitiçou, esposa.


Dulce: Por favor, não brinque com essas coisas! - Antes que Dulce tivesse tempo de falar sobre as suspeitas que a atormentavam, envolvendo a escuridão constante dos aposentos principais e o comportamento misterioso de Cecil, os lábios de Christopher fecharam-se sobre os seus com avidez, a língua ardente explorando, sugando, lam­bendo...


Ao sentir seus seios de encontro ao peito largo, Dulce gemeu baixinho e abriu as pernas para receber o membro ereto e pulsante.


A cada nova investida, ela implorava por mais e mais... ansiando pelo alívio daquela pressão entre as coxas.


Quando pensou que já não conseguiria suportar tanto prazer, Christopher deslizou a mão entre os corpos de ambos e começou a massagear o ponto escondido da sua femi­nilidade num ritmo crescente. Enlouquecida de paixão, Dulce atirou a cabeça para trás e gritou alto, enterrando as unhas nas costas do marido enquanto espasmos vio­lentos a sacudiam de alto a baixo.


Christopher continuou as investidas, mais depressa e com mais força, até fazê-la atingir o orgasmo outra vez. Só então ele chegou ao clímax, o corpo musculoso estreme­cendo, a voz rouca cortando o silêncio do quarto numa doce agonia.


Christopher: Ah, querida, que amante selvagem você é. Quem teria suspeitado que minha castelã, tão delicada, e dedi­cada, pudesse ser passional assim?


Dulce abraçou-o com força, experimentando uma onda de sentimentos que jamais se julgara capaz de sen­tir. Tudo seria perfeito se não fosse pela confusão e es­tranheza que volta e meia a atormentavam. E essa in­quietação só desaparecia por completo quando as mãos do marido a tocavam...


Dulce: Christopher... - ela começou um tanto vacilante, ainda atordoada depois dos momentos de intensa paixão. ­- Os rumores sobre você ser um feiticeiro são mesmo in­fundados?


Imediatamente ele ficou tenso, como se percebesse alguma coisa escondida atrás daquelas palavras ino­fensivas.


Christopher: Por quê? Você quer que eu a enfeitice? Que lance um encantamento? Que prepare poções mágicas?


Dulce: Não, não é isso. É que eu... É que me sinto como se tivesse sido enfeitiçada!


Uckermann  atirou a cabeça para trás e riu com von­tade.


Christopher: Pelo amor de Deus, mulher. Pensei que você se recusasse a acreditar neste amontoado de bobagens!


Dulce: Claro que não acredito! - Dulce protestou com veemência, corando até a raiz dos cabelos. - Eu apenas imaginei... - Numa demonstração de coragem, resolveu abordar aquilo que a incomodava. - O que me diz de Cecil, então? Ou você não sabe que o homem pode estar em dois lugares ao mesmo tempo?


Christopher continuou a rir, desta vez ainda mais alto, até que Dulce, irritada com o comportamento inexplicável do marido, interveio.


Dulce: Não consegui entender qual é a graça - falou de mau humor, tentando afastar-se.


Christopher: Cecil! - Christopher chamou em voz alta, parecendo se divertir enormemente. Antes que o criado chegasse, ela cobriu a ambos com o lençol, mesmo sabendo que naquela escuridão seria impossível se tornarem visíveis. Porém não ficaria surpresa se os poderes de Cecil incluíssem a visão noturna, assim como os gatos que são capazes de enxergarem na mais total escuridão.


Cecil: Sim, meu lorde - o criado respondeu.


Oh, Deus, será que o homem estivera escutando a con­versa atrás da porta?


Christopher: Vá buscar seu irmão.


Cecil: Sim, meu lorde.


Christopher: Ponha seu vestido agora, esposa. Assim estará pron­ta, e decente, para receber meus servos.


Irritada com as risadinhas do marido, Dulce levan­tou-se depressa e começou a procurar as roupas espa­lhadas pelo chão. Não era tarefa fácil, devido à total falta de iluminação. Impaciente, acabou se esquecendo da presença dos cães. Mas Christopher não.


Christopher: Castor! Pollux! afastem-se - ele ordenou quando os animais começaram a rosnar ameaçadoramente. No mesmo instante as feras obedeceram e foram-se deitar no lado oposto do quarto.


Quando Cecil retornou, Dulce já estava vestida e sentada à mesa, aguardando-o.


Christopher: Fique de pé junto à lareira - Christopher mandou, sem sair da cama.


Surpresa, Dulce observou que dois homens se mo­viam ao mesmo tempo. Ambos eram baixos, de meia-ida­de, cabelos castanhos, rostos sérios e bastante parecidos. Aliás, muito mais do que isso. Idênticos, seria melhor.


Christopher: Digam à minha lady o nome de vocês.


Cecil: Cecil - os dois responderam juntos.


Dulce: Vocês são gêmeos - ela murmurou atônita.


Cecil: Sim, minha lady - um deles respondeu. O outro balançou a cabeça concordando.


Dulce: Mas e seus nomes? - Dulce insistiu confusa.


Cecil: Nossa mãe dizia que só havia escolhido um nome masculino quando ficara grávida, portanto teria que ser­vir a nós dois - um dos criados explicou.


Christopher: Podem sair agora, ambos - Christopher falou, e Dulce suspirou aliviada. Como pudera ser tão tola a ponto de se deixar influenciar pelas histórias absurdas de Alice? Não era à toa que Uckermann se rira às suas custas.


Christopher: Volte para minha cama, esposa.


A voz rouca do marido tinha o poder de deixá-la ar­repiada da cabeça aos pés. A única coisa que a angustiava era que ele não passava de uma voz sem corpo, uma voz dentro da escuridão, além do alcance da luz do fogo, uma forma escondida pelas sombras, um enigma... seu cava­leiro da noite.


Dulce: Mas eu... eu acabei de me vestir - ela murmurou, os seios arfando, a respiração ofegante. Oh, Deus, quem era este homem de fato? Como ele conseguira dominá-la tanto, a ..ponto de deixá-la quase sem vontade própria?


Christopher: Venha para minha cama e não tenha medo. Não vou possuí-la de novo esta noite, minha pobre esposa. Você está muito dolorida?


Com o rosto em chamas, Dulce concordou com um breve aceno de cabeça. Porém, por mais que sua mente tentasse encontrar desculpas que a fizessem desejar voltar para seu quarto, cheio de velas e claridade, seu coração queria apenas fazê-la voltar para os braços do marido, mesmo que isso significasse uma opção pelas sombras.


Dulce: Não, não estou dolorida.


Christopher: Então venha.


Atraída irresistivelmente pelo som daquela voz, Dulce caminhou até a cama protegida pela escuridão. Em­bora não fizesse mais um movimento sequer, sentiu a mão de Christopher se fechar ao redor de seu pulso e puxá-la com firmeza. Ao perceber o que o marido tinha em mente, tentou se afastar, ou pelo menos, obrigá-lo a parar.


Dulce: Christopher, não! - ela gritou. Porém suas palavras não tiveram o menor efeito. Decidido, Uckermann livrou-a das sapatilhas e começou a lhe fazer cócegas sem piedade. - Por favor! Por favor, pare! - Longos segundos se passaram antes que seu pedido fosse atendido. - Por que você me tortura tanto, seu malvado?


Christopher: Porque gosto de ouvi-la rir. Seu riso é cristalino como a água de um riacho. - Ainda ofegante e inspirando o ar aos borbotões, Dulce sentia-se muito fraca para protestar quando Christopher tirou seu vestido num movimento rápido e preciso. Aos sentir as mãos fortes de encontro à sua pele nua, ela ficou arrepiada, cada centímetro do corpo pulsando de vida e desejo.


Dulce: Por que você gosta de me ouvir rir?


Christopher: Porque seu riso me alivia, me conforta, me dá paz - Uckermann respondeu, aconchegando-a de encontro ao corpo. Respeitando a palavra empenhada, ele não ten­tou possuí-la outra vez. Simplesmente a manteve bem apertada de encontro ao peito, os braços musculosos como um ninho quente e protetor. Sem entender bem por que, Dulce experimentou uma felicidade tão grande que de­sejou ficar ali para sempre. Em silêncio, imóvel, apenas sentindo a presença do marido como uma extensão de seu próprio corpo.


Christopher: Você me reconforta, Dulce - Christopher falou baixinho, abraçando-a com tanta força que por um momento ela achou que não conseguia nem respirar.


 


Continua....



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Autor(a): delenavondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • anne_mx Postado em 26/07/2020 - 04:04:22

    Poxaaa, não acredito que já acabou, que fanfic incrível, amei a história de amor e superação do casal Vondy, que coisa mais linda eles terem tido uma filha e amei o Christopher vendo o veado branco, ainnn uma pena que já tenha chegado ao fim, obrigada por essa história tão linda, você nos conquistou através dela, te acompanharei não segunda temporada Delena com certeza, beijinhosss e parabéns, você arrasou <3

  • anne_mx Postado em 25/07/2020 - 02:05:29

    Não acredito no quanto esse Gilbert é covarde, amo os cachorrinhos protegendo a Dul, pô Glenna tinha que aparecer justo naquele momento? Tadinha da Dul, como será que ela vai sair dessa? Espero que o Christopher tenha previsto isso e salve-a, continuaaa, tô aqui angustiada, deveria ser pecado escrever esses capítulos e não ter a continuacão kkkkkkkk <3

    • delenavondy Postado em 25/07/2020 - 20:12:57

      Esse Gilbert é muito covarde...kkkkk Vc vai ver quando ele ficar frente a frente com o Cavaleiro Vermelho. Sobre a Dulce ela vai ter uma ajudinha de uma pessoa só lendo pra saber...kkkkk Continuando....

  • anne_mx Postado em 25/07/2020 - 02:03:32

    MEU DEUSSSS, A DUL TÁ GRÁVIDAAAA, eu sabia que ela ia estar gravidissima quando ele voltasse, amo a velhinha feiticeira, ela é até boazinha vai <3

  • anne_mx Postado em 25/07/2020 - 02:02:06

    Meu Deus, que angústia ver ele indo lutar por ela e Belvry e ela sem poder fazer nada tadinha, meu coracão chega ficou pequenininho de ver o sofrimento deles dois, continuaaa <3

  • anne_mx Postado em 24/07/2020 - 02:20:08

    ALELUIA, a visão dele voltou, achei tão fofo a Dul chorando, esses dois merecem ser tão felizes, essa se tornou sem dúvidas uma das minhas favoritas, continuaaa, amei o Poncho jurando que sabia de tudo mas não sabia de nada tadinho kkkkkkkkkkkk <3

    • delenavondy Postado em 24/07/2020 - 23:43:24

      O Poncho sabe de nada inocente...kkkkk Continuando....

  • anne_mx Postado em 24/07/2020 - 02:18:57

    MEU DEUSSSS, Alice vai casar com Pasquaaaa, que fofenhoooo, espero que eles facam uma boa viagem e tudo fique bem <3

    • delenavondy Postado em 24/07/2020 - 23:42:12

      Sim muito fofo os dois <3

  • anne_mx Postado em 23/07/2020 - 20:32:09

    Ai minha paciência viu? P esses machos que não aceitam um NÃO na cara, tenha a santa paciência Senhor! Quero só ver quando ele descobrir quem o Cavaleiro Vermelho é de verdade KKKKKKKK ai ai Gilbertizinho, eu contava os dias de vida pq ele morresse não ia ser nada estranho, continuaaa <3

  • anne_mx Postado em 23/07/2020 - 20:24:31

    Não acredito que ele tá voltando a enxergar AAAAAAAA que felicidade! Só quero que ele consiga ver ela, vai ser tão emocionante quando isso acontecer pela primeira vez cara! Quero ver eles dois juntinhosss e com um baby Saviñón Uckermann a caminho, continuaaa <3

  • anne_mx Postado em 23/07/2020 - 20:22:56

    Fiquei tão orgulhosa dele quando ele salvou ela <3 Esse veado branco realmente trouxe muuuitaaaa sorte pra eles dois <3

  • anne_mx Postado em 23/07/2020 - 20:22:25

    Ainnn que coisa mais linda, tô muito apaixonada neles dois! Dulce, meu Deus, QUE MULHER viu? Revolucionou a vida dele pra melhor claro <3


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